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2.2.1.1 O Plano Diretor de 1953<<strong>br</strong> />
O Plano Diretor de Passo Fundo de 1953 (Lei n° 744 de 12/06/1957) foi um<<strong>br</strong> />
importante passo no sentido da organização urbana da cidade e porque não dizer um marco<<strong>br</strong> />
histórico em virtude da época em que este foi realizado e do número de municípios no Rio<<strong>br</strong> />
Grande do Sul e no Brasil que possuíam este tipo de documento. Este plano foi elaborado<<strong>br</strong> />
por uma equipe de urbanistas e arquitetos, entre os quais Edvaldo Paiva, Francisco<<strong>br</strong> />
Macedo, Demétrio Ribeiro e Edgar Graeff, além de uma equipe de colaboradores, que<<strong>br</strong> />
realizou numa primeira etapa a análise so<strong>br</strong>e o processo histórico de formação da cidade de<<strong>br</strong> />
Passo Fundo. As características econômicas, culturais, sociais e o potencial de<<strong>br</strong> />
desenvolvimento da cidade em relação à região desde o seu surgimento até o período<<strong>br</strong> />
anterior ao ano de 1953 ficam claros já naquele momento. A cidade é vista como um<<strong>br</strong> />
Centro Regional do Norte do Estado, tendo a sua origem intimamente relacionada com o<<strong>br</strong> />
transporte, desde a época do seu nascimento so<strong>br</strong>e o “Mato do Barão” como área de<<strong>br</strong> />
repouso dos tropeiros no caminho de São Paulo até o advento da ferrovia em 1910 e das<<strong>br</strong> />
rodovias estabelecendo a ligação com a capital do estado na década de 40.<<strong>br</strong> />
A partir desta análise, foi elaborado um pré-plano, elemento que procura dar uma<<strong>br</strong> />
interpretação real do meio, de modo a originar uma aplicação racional da proposta e não<<strong>br</strong> />
soluções utópicas ou demagógicas, sem desvincular o processo de desenvolvimento da<<strong>br</strong> />
cidade do processo de evolução da sua economia em geral e dos recursos públicos<<strong>br</strong> />
disponíveis. Cabe destacar neste pré-plano, a questão do zoneamento urbano, sendo<<strong>br</strong> />
proposta a subdivisão da cidade em quatro diferentes zonas de ocupação, basicamente com<<strong>br</strong> />
uma zona industrial e de depósitos, uma zona central, uma zona residencial e de serviços<<strong>br</strong> />
de utilidade pública em geral e outra zona destinada ao comércio, caracterizadas de forma<<strong>br</strong> />
geral na Figura 1.