UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO - Ppgeng.upf.br - Universidade ...
UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO - Ppgeng.upf.br - Universidade ...
UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO - Ppgeng.upf.br - Universidade ...
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
35<<strong>br</strong> />
d) Externalidades<<strong>br</strong> />
Muitos dos benefícios (ou danos) gerados pela produção ou consumo dos bens e<<strong>br</strong> />
serviços permanecem dentro de uma determinada área; outros podem estender-se para<<strong>br</strong> />
outras regiões. Esses benefícios (ou danos) externos são exemplos de externalidades, que<<strong>br</strong> />
podem ser consideradas positivas (benefícios) ou negativas (custos) dependendo de sua<<strong>br</strong> />
atuação (DIXON & SHERMAN, 1990).<<strong>br</strong> />
e) Indeterminação<<strong>br</strong> />
Como decorrência de informações incompletas ou inadequadas, é bastante difícil<<strong>br</strong> />
estabelecer valores dos benefícios proporcionados à sociedade pelos bens e serviços<<strong>br</strong> />
ambientais, bem como uma demanda futura desses recursos/benefícios (DIXON &<<strong>br</strong> />
SHERMAN, 1990).<<strong>br</strong> />
f) Irreversibilidade<<strong>br</strong> />
Os sistemas naturais são bastante complexos e possuem um determinado limite de<<strong>br</strong> />
exploração. Quando são explorados até esse limite, tais sistemas são capazes de recomporse;<<strong>br</strong> />
contudo, quando a exploração é superior ao seu limite, o retorno às condições anteriores<<strong>br</strong> />
é bastante lento e, muitas vezes, até impossível.<<strong>br</strong> />
2.2.3 Métodos de valoração monetária<<strong>br</strong> />
Além da dificuldade de se atribuir valores a um recurso ou bem ambiental devido<<strong>br</strong> />
ao caráter subjetivo da valoração evidenciados nos fatores anteriormente citados, também<<strong>br</strong> />
não existe um padrão universal quando se trata de classificar os métodos de valoração<<strong>br</strong> />
existentes, o que por sua vez acaba por gerar dificuldades em se empregar os mesmos.<<strong>br</strong> />
O Manual de Valoração Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, por exemplo,<<strong>br</strong> />
classifica os métodos de valoração em métodos da função de produção (métodos da<<strong>br</strong> />
produtividade marginal e de mercados de bens substitutos) e métodos da função de<<strong>br</strong> />
demanda (métodos de mercado de bens complementares, preços hedônicos e do custo<<strong>br</strong> />
viagem; método da valoração contingente).<<strong>br</strong> />
Podemos, entretanto, distinguir de forma sintética duas categorias de métodos de<<strong>br</strong> />
valoração monetária do meio ambiente: os métodos indiretos e os métodos diretos de<<strong>br</strong> />
valoração, conforme evidenciado na Figura 4.