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UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO - Ppgeng.upf.br - Universidade ...

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Com o avanço na legislação de ocupação do solo urbano, apesar da previsão de<<strong>br</strong> />

áreas verdes para implantação de novos loteamentos, a falta de mecanismos de controle e<<strong>br</strong> />

fiscalização também possibilitou o surgimento de ocupações irregulares nestas áreas<<strong>br</strong> />

críticas. Estas áreas acabam por concentrar principalmente adensamentos populacionais de<<strong>br</strong> />

pessoas de baixo poder aquisitivo e sub-habitações, muitas delas posteriormente<<strong>br</strong> />

regularizadas mediante intervenção do poder público apesar de constituírem área de risco,<<strong>br</strong> />

o que gera problemas freqüentes de alagamentos, poluição e falta de saneamento básico.<<strong>br</strong> />

Como exemplo característico desta situação, é possível citar a região mais baixa do<<strong>br</strong> />

Bairro Lucas Araújo, localizada em ponto intermediário entre a Avenida Brasil e a<<strong>br</strong> />

Avenida Presidente Vargas, principais eixos viários da cidade na atualidade, da Vila Entre-<<strong>br</strong> />

Rios e do Bairro José Alexandre Záchia, ambas localizadas próximas às margens do Rio<<strong>br</strong> />

Passo Fundo, sendo a primeira mais ao sul da cidade e a segunda mais ao norte. Também é<<strong>br</strong> />

importante citar a Vila Manoel Portella, localizada junto aos fundos da Prefeitura<<strong>br</strong> />

Municipal e as margens ao longo de todo percurso do Rio Passo Fundo, além de outras<<strong>br</strong> />

sangas e arroios existentes dentro do perímetro urbano.<<strong>br</strong> />

Com uma nova redistribuição do zoneamento urbano no plano de 1984, e o<<strong>br</strong> />

estabelecimento de usos específicos, índices de construção e ocupação do solo urbano<<strong>br</strong> />

diferenciados em cada zona residencial, comercial, industrial, de preservação ambiental e<<strong>br</strong> />

de mananciais proposta, foi permitido naquele momento um avanço no planejamento<<strong>br</strong> />

urbano, conforme Severo (2004), e um direcionamento no crescimento e no perfil desejado<<strong>br</strong> />

para a cidade, mas por outro lado, com o elevado índice de construção na região mais<<strong>br</strong> />

central, e a falta de expansão dos serviços de infra-estrutura, principalmente no que se<<strong>br</strong> />

refere à rede pública de esgoto doméstico, este modelo passou a ser motivo de discussão e<<strong>br</strong> />

também gerador de problemas, como o alto grau de impermeabilização do solo, a falta de<<strong>br</strong> />

qualidade de vida com edificações sem recuo lateral e a verticalização das construções,<<strong>br</strong> />

circulação viária deficiente, lançamento clandestino de esgoto sanitário na rede pública de<<strong>br</strong> />

águas pluviais e a inexistência de grandes áreas verdes de domínio público para lazer e<<strong>br</strong> />

recreação da população entre outros.

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