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UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO - Ppgeng.upf.br - Universidade ...

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sociedade. Então, conforme sugere Hufschimidt et al. (1983), a valoração dos bens e<<strong>br</strong> />

serviços ambientais deve ser incluída nas análises de benefício-custo das diferentes<<strong>br</strong> />

alternativas de uso dos mesmos, o que é perceptível em alguns artigos publicados por<<strong>br</strong> />

diversos autores, entre os quais destacamos Ortúza, Cifuentes & Williams (1999).<<strong>br</strong> />

Existem, entretanto, algumas dificuldades para se obter a adequada valoração<<strong>br</strong> />

ambiental, uma vez que em se tratando de recursos naturais ou ambientais, em geral, os<<strong>br</strong> />

mercados não são capazes de atingir a eficiência de mercado. Os preços praticados são na<<strong>br</strong> />

grande maioria sub-avaliados, não incorporando os custos de extração destes recursos<<strong>br</strong> />

renováveis, ou seja, eles não racionam os recursos entre os consumidores e não fornecem<<strong>br</strong> />

informações corretas so<strong>br</strong>e a escassez relativa dos mesmos. Este mercado a<strong>br</strong>ange tanto os<<strong>br</strong> />

ativos ambientais, fatores que visam a preservação ambiental, como os passivos<<strong>br</strong> />

ambientais, fatores que contribuíram para uma agressão ao meio ambiente e que<<strong>br</strong> />

demandam em investimentos necessários para reabilitação de determinada área. Alguns<<strong>br</strong> />

dos principais fatores que dificultam a atribuição de valores para os benefícios ou danos<<strong>br</strong> />

ambientais são descritos a seguir:<<strong>br</strong> />

a) Não-exclusividade<<strong>br</strong> />

A característica de não-exclusividade de um bem, serviço ou recurso natural,<<strong>br</strong> />

considera que não é possível excluir um indivíduo do consumo deste, seja ele o que for,<<strong>br</strong> />

uma vez que o custo de exclusão dele seria muito maior que o benefício recebido (DIXON<<strong>br</strong> />

& SHERMAN, 1990).<<strong>br</strong> />

b) Não-rivalidade<<strong>br</strong> />

Os bens não rivais são aqueles bens ou serviços que, uma vez produzidos, estão<<strong>br</strong> />

disponíveis a todos os consumidores sem rivalidade, ou seja, o consumo do bem ou serviço<<strong>br</strong> />

por um indivíduo não afeta a quantidade disponível desse mesmo bem ou serviço para os<<strong>br</strong> />

outros.<<strong>br</strong> />

c) Bens congestionáveis<<strong>br</strong> />

Existem alguns bens ou serviços que se comportam como bens não rivais até certo<<strong>br</strong> />

ponto, ou seja, até atingirem o ponto de sua capacidade máxima de carga; depois desse<<strong>br</strong> />

ponto, passam a se comportar como se fossem rivais (ex. cinemas, teatros, etc.). Os bens<<strong>br</strong> />

ou serviços que possuem essas características são chamados de bens que congestionam ou<<strong>br</strong> />

bens congestionáveis (DIXON & SHERMAN, 1990).

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