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Capítulo 4 - Nautilus

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Concepção, estruturação, design e selecção de conteúdos. Iniciámos a construção do protótipo<br />

após uma rigorosa planificação e tendo em particular atenção o problema que nos propusemos<br />

resolver com esta investigação, ou seja, construir um protótipo cuja estrutura, baseada em<br />

adequadas teorias educacionais, favorecesse a interdisciplinaridade e a aprendizagem de conteúdos<br />

curriculares, motivando ao mesmo tempo os alunos para o conhecimento e valorização do<br />

património regional.<br />

Começámos assim por fazer uma longa revisão bibliográfica sobre o assunto, não só no que concerne<br />

às teorias educacionais e metodologias instrucionais emergentes, como no que se refere às<br />

metodologias empregues na construção de aplicações multimédia educacionais.<br />

Após uma explicação prévia do projecto aos professores que participaram, reunimos várias<br />

vezes para estabelecermos as metodologias e a estrutura dos conteúdos da aplicação, tendo muito<br />

presente a ideia de que tudo deveria ser articulado interdisciplinarmente. Seguidamente procedemos<br />

à escolha do software que iríamos utilizar para a realização do protótipo, sendo que optamos<br />

pelo Macromedia Flash, primeiro porque nos pareceu adequado à concretização da tarefa que nos<br />

propusemos e segundo porque dominávamos esta tecnologia. Na secção 4.5 aprofundaremos este<br />

assunto. Com a estrutura de conteúdos realizada e escolhida a plataforma tecnológica, avançamos<br />

para a construção de uma maquete do interface gráfico. Neste sentido tivemos em atenção as<br />

regras inerentes ao processo de design, nomeadamente ao nível da organização da interface, do<br />

uso da cor e da facilidade de utilização. Estivemos relativamente à vontade neste campo, já que o<br />

autor tem bastante experiência nesta área (design), fazendo mesmo parte da sua formação de<br />

base. No final de todo este processo tínhamos aquilo a que chamamos de versão beta.<br />

Estudo de campo. Nesta fase fomos para o terreno e apresentamos a aplicação aos professores<br />

da escola onde o autor lecciona e em particular aos professores que participaram no projecto,<br />

pedindo-lhes que a analisassem. Para isso criámos um inquérito/guia de exploração que pedimos<br />

aos professores que preenchessem (anexo 03). Igualmente, sempre que possível, fomos observando<br />

o processo de interacção entre os professores e a aplicação, o que nos permitiu ter uma<br />

visão mais clara e in loco das dificuldades sentidas e das sugestões que foram sendo apresentadas.<br />

Após a análise dos inquéritos (quadro 06 – página 137) e da observação realizada, fizemos os<br />

melhoramentos necessários à aplicação, tendo obtido aquilo a que chamamos de versão 1.<br />

O próximo passo foi apresentar a aplicação aos alunos. Durante uma aula colocamos os alunos<br />

em interacção com a aplicação, tendo previamente elaborado um inquérito/guia de exploração<br />

(anexo 08) que pedimos igualmente que preenchessem. Durante essa aula observámos a dinâmica<br />

da aula e particularmente o processo de interacção com a aplicação que, tal como na fase anterior,<br />

Trajectórias Interdisciplinares. Uma Aplicação Multimédia sobre o Alto Douro<br />

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