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Capítulo 4 - Nautilus

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ordem teórica que arvorasse não propriamente aquilo que foi possível fazer no actual protótipo<br />

mas que constituísse o arcaboiço teórico para uma futura evolução do mesmo.<br />

Tendo em conta as quatro perspectivas sobre os ambientes de aprendizagem construtivista<br />

propostas por BRANSFORD (1999) e que são referidas em 3.3.2, consideramos que o ambiente<br />

que criámos, responde claramente a duas delas, sendo que as outras duas se encontram algo subdesenvolvidas,<br />

não porque as achemos menos importantes, mas porque os nossos conhecimentos<br />

em informática não permitiram que elas fossem desenvolvidas de forma mais apurada no protótipo.<br />

No que se refere às duas primeiras perspectivas, que são respectivamente, os ambientes centrados<br />

no estudante e ambientes centrados no conhecimento, pensamos que foram alcançados, ou seja,<br />

criámos um ambiente de aprendizagem em que:<br />

• Prestámos especial atenção ao conhecimento que foi apresentado de forma aberta<br />

e permitindo trazer para o ambiente educacional habilidades, atitudes e crenças dos<br />

estudantes;<br />

• Prestámos atenção à transferência de saberes, ou seja, tivemos em atenção os<br />

conhecimentos que os alunos já possuíam, permitindo-lhes criar relações com o<br />

novo conhecimento;<br />

• Prestámos atenção às necessidades dos estudantes, fornecendo conteúdos que lhes<br />

permitissem o desenvolvimento de competências sociais e de resolução de problemas<br />

concretos;<br />

No que se refere às outras duas perspectivas, respectivamente, os ambientes centrados na avaliação<br />

e os ambientes centrados na comunidade, considerámos que apenas são proporcionados parcialmente<br />

pela aplicação. Embora tenha existido avaliação tanto formativa como sumativa, não foi<br />

possível criar ferramentas na própria aplicação que a proporcionassem. Também não foi possível<br />

elaborar o protótipo de forma a que pudesse “correr” online, pelo que a possibilidade de colaboração<br />

à distância não ocorreu. Toda a colaboração existente esteve relacionada com o próprio<br />

processo de trabalho cooperativo (em sala de aula) e claro as relações que os alunos estabeleceram<br />

directamente com o meio.<br />

Acreditámos que o nosso ambiente de aprendizagem apresenta, em muito boa medida, as<br />

características referidas em 3.3.2 por JONASSEN (2003), ou seja, um ambiente de aprendizagem<br />

activo, construtivo, intencional, autêntico, cooperativo, já, pelo contrário, tivemos mais dificuldade<br />

em implementar as ferramentas de aprendizagem que o mesmo autor sugere. Neste caso devido,<br />

como já referimos, às nossas limitações em termos de conhecimentos técnicos que as permi-<br />

Trajectórias Interdisciplinares. Uma Aplicação Multimédia sobre o Alto Douro<br />

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