CapÃtulo 4 - Nautilus
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nos tornou mais claras as dificuldades e nos facilitou a detecção de problemas. Após o tratamento<br />
dos dados relativos ao inquérito ( quadro 04 – página 130) procedemos, mais uma vez, à análise<br />
dos dados, após a qual fizemos as alterações necessárias ao protótipo. Obtivemos assim a versão<br />
2.<br />
A partir deste momento os professores intervenientes, cada um nas suas respectivas aulas, utilizaram<br />
o protótipo em toda a sua plenitude, ou seja, pondo em prática a metodologia de ensino/aprendizagem<br />
que tinha sido inicialmente estabelecida. Pedimos a cada um dos professores<br />
que registasse num diário de bordo criado para o efeito (anexo 05) os acontecimentos relevantes<br />
durante as suas aulas, no que diz respeito ao processo de interacção e articulação interdisciplinar.<br />
Versão final (após tratamento dos dados). Após a conclusão de todas as actividades previstas,<br />
realizamos entrevistas a dois dos alunos e aos professores intervenientes (anexo 10 e 11), no sentido<br />
de fazermos uma aferição final de todo o processo. Pedimos ainda aos alunos que preenchessem<br />
um inquérito onde se pedia que manifestassem a sua opinião no que diz respeito à<br />
metodologia de ensino/aprendizagem, conteúdos e articulação interdisciplinar (anexo 09). Da<br />
análise das entrevistas, do inquérito (quadro 05 – página 131) e das observações registadas pelos<br />
professores durante as aulas, surgiu a necessidade de proceder a mais algumas alterações no protótipo<br />
(muito poucas), de que resultou aquilo a que chamamos a versão 03 e que corresponde à<br />
versão final, ou seja, aquela que acompanha esta dissertação.<br />
4.3 AMBIENTE DE APRENDIZAGEM: SUA CARACTERIZAÇÃO<br />
Ao longo de todo o processo de desenvolvimento do protótipo que criámos, tivemos em<br />
conta o feedback de todos os intervenientes (professores e alunos), fizemos a natural revisão<br />
bibliográfica e tomámos contacto com plataformas tecnológicas de ensino de cariz construtivista,<br />
que nos proporcionaram uma visão geral do estado da arte relativamente a estas plataformas e aos<br />
constructos teóricos que as fundamentam. Neste processo fomo-nos dando conta de quão árdua<br />
poderia ser a tarefa de criar um sistema de raiz, como nos tínhamos proposto fazer. Não querendo<br />
desistir da ideia que nos pareceu extremamente pertinente e motivadora, mas ao mesmo tempo<br />
cientes da nossa relativa incapacidade para criar um sistema tão desenvolvido quanto alguns<br />
que já existem (de referir que a nossa área de formação não é tecnológica), resolvemos avançar,<br />
embora sabendo que a nossa aplicação seria apenas um ponto de partida para um desafio maior<br />
que resolvemos transferir para futuras investigações. Para isso, encetámos uma pesquisa de<br />
102<br />
Trajectórias Interdisciplinares. Uma Aplicação Multimédia sobre o Alto Douro