23.01.2015 Views

1985 - Sociedade Brasileira de Psicologia

1985 - Sociedade Brasileira de Psicologia

1985 - Sociedade Brasileira de Psicologia

SHOW MORE
SHOW LESS
  • No tags were found...

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Antes <strong>de</strong> continuar & preciso tembrar que uma i<strong>de</strong>ologia ao estar firmada<br />

em umn 'teorta' # constltul-se em novfda<strong>de</strong> teirtca extremnmente lntz<br />

ressante/Novida<strong>de</strong> porque est: dlzendo que a ilusVo que se tem vobre as<br />

relaçFes sociais partem ou t;m origem em outra fluszo. asgim a 'corpolatrfa'serla<br />

uma i<strong>de</strong>ologla <strong>de</strong>rivada.Mas. lsto n:o explfca quat l o/lgem<br />

da t<strong>de</strong>ologla.explfca, se 1 que exptlca, a <strong>de</strong>rîvaç3o, n3o as ravBes que<br />

produziram a inverszo do reat. Se ests fazendo 'f<strong>de</strong>ologla'no momentGmez<br />

mo em que a crltlca se faz sobre a <strong>de</strong>rlvaçâo, dfzendo melhor. ao colocarem<br />

as orfgens da corpolatria em uma teorla que teria sido sfstemattzada<br />

por Freud e que os As.estzo produzlndo ; uma crftica da aparncfa e p;o<br />

a elucldaçso do conteGdo mesmo da t<strong>de</strong>ologia. Algo gemelhante ao que foi<br />

fettopelos 'jovensbegelianos'que foram criticados por Marx e Engelsno<br />

ltvro 'A I<strong>de</strong>ologia AlemR#'.0 exerclcfo da crftfca'; neceesfrio.mas precisa<br />

<strong>de</strong>ixar claro os seus pressupostos. aquilo no qual se sustenta con -<br />

tra o outro.Mas.codo e senne apenas fazem uax crftica R Freud naqutlo<br />

que thes parece ser o prenincto da corpolatria. E neste movimento,<strong>de</strong>i-<br />

%>m <strong>de</strong> perceber as dfferenças que teria Freud em retaçlo com a 'i<strong>de</strong>olo -<br />

gta donarcislsmo <strong>de</strong> nossos dlas ', se ; que h: tal f<strong>de</strong>ologia.<br />

Por exemplo: a teoria freudtana do 'fnsttnto <strong>de</strong> morte' # 'compuls%o<br />

1) ara a morte' . 'Tanatos' . nîo G exatamente a compreensio f reudiana da nt<br />

'<br />

cessida<strong>de</strong> da coerçâo dos tmputsos <strong>de</strong> Eros nîo seri.a a somatfzaçxo .- inâ ,<br />

tinto - da repressxo o lugardo 'Kuper-egoFreud nXo indiea que a civitizaç3o<br />

s; sobreviveria com a represszo dos instintosEnt7o. como atrlbuir<br />

a e1e a paterntda<strong>de</strong> tegrtca para a corpolatrfaNVo ; em Treud 4ue<br />

os As. buscam caractertzar o parcisfsmg como patotogta que tetia tornado<br />

em i<strong>de</strong>ologia<br />

Freud s; # o pai da corpolatria para os As . porque sustentava-se so-<br />

.<br />

bre os pressupoetos que tm g por base a contraposfç go entre , an kma yoaox: a<br />

mem/homem-no-homem'. Se f asgfm toda a cultura oci<strong>de</strong>ntat dlkè ser posta<br />

como sendo antecessora e matriz da corpolatria. Este antagonlsmo 'homemnatureza'î;<br />

pensado por toda a cultura ocf<strong>de</strong>ntal <strong>de</strong> hf muito , <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os<br />

:L.':;. .<br />

atenfenses, pelo menos. Nem mesmo Karl Marx escapa <strong>de</strong> tafs pressuposto: ,<br />

affnal o prfmeiro pressuposto real para se edificar a compreensso hist3-<br />

rfca dos iomens; o <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rs-lo um animal , um ser antmal que precisa<br />

comer, bebery procriar-se para produzir-se e reproduzlr-se. 0 que os hs .<br />

140

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!