1985 - Sociedade Brasileira de Psicologia

ç:o patotggtca.
pats e pacientes tendiam aprojetar nomgdico a angGstia causadapeta
cardlopatla. Achayam que o mgdfco transmitia mals ang;stia que a patotogia
copportava; lnterpretavam a necessidade de restriçRo da atlvidadeff
slca, da medlcaçRo ou a orientaçZo geral sobre a potgstia, como mera lm -
posiçQo domldico.0 prejufzo na qualfdade da comuntcaç:o com o mgdtcotea
dia a aumentar, proporcionalmente. com a idade do paciente e tipiftcava os
casos mais comprometidos pela cardlopatia.
Havla vgrlos casos de fnsatlsfaçRo com relaçio ao tratamento midico.
As razles eram mGltiplas. desde a negaçJo da necessidade de tratamento; a
percepçzo de que o tratamento era fmposlçzo do midtco; a Cnsegurança frel
te ao simples acoapanhamento clfnico e a ausência de medicaçJes; a suposḻ
çRo de inéxpertFncia do cardlologlsta e at; as expectatlvas onfpotentes .
frente ao tratamento e a lntolerlncia frente Rs limltaçBes dos recursos m;
dfcos. Havla, tamblm. vsrlos casos de negllgFncla com relaç:o po tratamea
to clfnlco.Pais e paclentes nZo compareciam Vs consultas prevfamente maE
cadas, recusavam-se R realfzaçRo de exames e desleixavam no uso da medfcz
ç-ao prescrita.Havia, afnda. pals e pacientes que haviam recusado a reall
zaç7o de cirurgfa. os dados demonstraram que a lnsattsfaç;o com o trata -
mento midtco tinha uma tnfluência decfsiva no comportom-nto de pafs e paclentes
com relaçso R orrientaç:o m:dtca recomendada. quer no tratamento
cllnico ou cirGrgfdo. os que nZo segutam a ortentaçzo mldica eram, pro -
porcionalmente, os mais ins attsfeitos. Observou-se. afnda. que os pafsacx
J*os filhos eram portadores de cardtopatfa, mais graves, eram os menos peE
sistentes com relaçso ao tratamento midico.
Foi observado, tambim. que a fndicaç:o de clrurgta conffgurava-se cz
Y Situaçso de ''stress'malximo ede împortVncla psicopatogFntca.A propoz
ta de um tratamento cfrûrgico era frequentemente recusada pela suposi'çRo
de que nRo sobrevîveriam.Neste perfodo agravavam-se os mecanfsaos defensivos
de negaçXo da exlstFncia da molistia. A cirurgfa era. fnfcialmente.
percebida couo envotvendo excessfvos rfscos e nenhum beneffcfo para o paciente.Havta
casos de pafs epaclentes que projetavam a angGstia no cardiologista.
supondo que a cirurgfa serfa realfzada em beneffcfo exclustvo
do midîco. A aceitaç-ao ou recusa lnfctal da cirurgfa n:o indicavam, necez
216