23.01.2015 Views

1985 - Sociedade Brasileira de Psicologia

1985 - Sociedade Brasileira de Psicologia

1985 - Sociedade Brasileira de Psicologia

SHOW MORE
SHOW LESS
  • No tags were found...

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

duzirem sons modificados. Anatomicamente . s;o incapazes <strong>de</strong> produzlr a gama<br />

I<br />

I<br />

'<br />

<strong>de</strong> sons necessgria para a rala. Enquanto no padrRo bgsico dosmxmfferos a I<br />

lartnge estg entre a primelra e a terceira vlrtebra cervical, no ser huma- !:<br />

no adulto a lartnge estg entre a quarta e a sgtima vlrtebra cervicat.Fica '<br />

portanto, nx-. poslçRo consi<strong>de</strong>ravelmente mals balx.. A vantagem <strong>de</strong>ste ar - '<br />

. ' .<br />

ranpo anatFotco g .uma cimara farfngea aumentada.Esta fartnge expandtda<br />

f.a cbave para a nossa capactda<strong>de</strong> <strong>de</strong> produztr uma fata plenamente artlculz<br />

da. os sons produzldos po<strong>de</strong>m ser modtficados num ltau que nRo G posslvel pa<br />

ra qualquer mamffero nzo-humano.<br />

Descobriu-se (Laltmxn, 1984) que a rorma da base d o cr Anlo egt: reta- !<br />

cionada com a poslçVo da laringe. Existem duas configuraç3es blsicas. Suma '<br />

.<br />

<strong>de</strong>las a base do cr:nlo apresenta-ge achatada e n2o flexionada . Isto ests l!<br />

'<br />

relactonado com uma postçso etevada da fatfngeno pescoço . Este : o padrRo j.<br />

encontradoconsistentementenosmamtferosn:o-huma nos.tmabse<strong>de</strong>cr:ntoz<br />

centuadamente arqueada estâ correlacionada com um. peslç3o baixa da taringe<br />

no pescoço. Este ; o padrzo encontrado no homem.<br />

A <strong>de</strong>scoberca <strong>de</strong>sta relaçso entre o formato da base do crlnto e a post<br />

ç7o da laringe forneceu um tnstrumento para recopstruir o nfvelaproximado<br />

da tarinxe e dasestruturas assoctadas em esppttes risseis. Laitman (1984)<br />

analisou a base do cr:nlo <strong>de</strong> australopttecfneos.hominf<strong>de</strong>o: f3sseis que vi<br />

veram no sut e no leste da xfr#ca,sg 4 - 1,5 otth3es <strong>de</strong> anos.Estes :ominf<strong>de</strong>os<br />

ttnham locox çRo ereta eos seus clrebros eram ligelramente maiores<br />

que os dos gran<strong>de</strong>s sfmios atuais.A base dos seus crîntos era essencialmea<br />

te n5o ftexlonada . como nos chlmpanzls atuafs.Provavelmente seu, tratos<br />

voea is<br />

tamb; p eram semelbantes e es squs repert3rio's vocats <strong>de</strong>vem ter sido<br />

muito restkltos.<br />

Po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>terwfnadas as conffgpraçJes dos diferentes tipos <strong>de</strong> trato<br />

vocat.examlnando-se as consequ ; nc : xs <strong>de</strong>stas conffguraç3es para a produçîo<br />

<strong>de</strong> sons.Lfberman (1975) fez'egte tlpo <strong>de</strong> anzlisey baseando-se ex simula -<br />

çJes por coo utador.Analfsou as vocallzaç3es <strong>de</strong> clzfw anzis, mostrando que<br />

elas cobrem apenas uma pequena porç3o do espaço <strong>de</strong> vogals caracterfstico <strong>de</strong><br />

seres humanos adultos. A simulaçso por computador revelou ,-= gama mator<br />

<strong>de</strong> posslbflida<strong>de</strong>s do que a observada na an:lise acûstfca <strong>de</strong> suas vocalizaçles.<br />

No entanto. ainda assim . n-ao houve sobrepostçVo com o padrio ht-nno .<br />

Foram construldos mo<strong>de</strong>loss atravis do mesmo mltodo y para os flssefs La Chz<br />

'<br />

4c<br />

l<br />

i

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!