comissão especial sobre municípios sem acesso asfáltico relatório

isso há a necessidade de contarmos com projetos bem elaborados. Disse que
os projetos passam por várias etapas e que existem as questões de impacto
ambiental e de indenização de famílias. Afirmou que os três grupos não foram
criados arbitrariamente, mas com critérios técnicos. Disse haver a expectativa
de se fazer uma segunda agenda de negociação com o BNDES e que o
governo vive uma fase de bom entendimento com a instituição.
As inscrições foram abertas e o primeiro a falar foi o Prefeito de
Centenário Luiz Alberto Pollom, que solicitou que o município de Centenário
fosse transferido para o segundo grupo. Já o prefeito de Garruchos João
Carlos Scotto disse sentir dificuldade em identificar os critérios do DAER, pois
seu município, por ter a maior distância sem asfalto, deveria ter prioridade.
Salientou a importância do asfalto para Garruchos o que melhoraria a vida das
crianças, das gestantes.
O Prefeito de Senador Salgado Filho Sedir Luis Wastowski salientou a
importância da VRS 867 no escoamento da produção de leite e de soja.
Lamentou o fato de haver tanta disparidade entre os municípios. Solicitou
antecipação de Senador Salgado Filho para o segundo lote.
O Deputado Alexandre Postal disse ser esta uma luta bonita, mas
desanimadora. Segundo o deputado o orçamento de DAER não é suficiente,
pois o órgão tem que construir, manter e fiscalizar as estradas com 250
milhões de reais por ano. Afirmou que não será este governo que irá concluir
todas as obras e que o dinheiro do BNDES não resolve nem a metade do
problema. Salientou o fato de o governador Tarso estar fazendo o máximo, e
que o secretário Beto é muito experiente. Advertiu para o fato de a verba
acabar sendo pulverizada. Segundo o Deputado, a saída são as autoridades
lutarem para conseguir um empréstimo junto ao Banco Internacional de
Desenvolvimento – BID, especial para infra-estrutura.
O Vereador de Garruchos Francisco Leal disse que não se pode admitir
que Garruchos tenha ficado para 2013 ou 2014, pois a população sofre demais
com a falta de acesso asfáltico.
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