Jornal das Oficinas 073
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73<br />
DEZEMBRO<br />
2011<br />
ANO VIII<br />
JORNAL INDEPENDENTE DE MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DE AUTOMÓVEIS LIGEIROS E PESADOS<br />
WWW.JORNALDASOFICINAS. COM || WWW.APCOMUNICACAO.COM<br />
COLISÃOEM DEBATE<br />
|| Com o tema “Desafios e oportunidades no sector da colisão”, a 1ª Conferência de Repintura realizada pelo<br />
JORNAL DAS OFICINAS, foi um sucesso, quer pelo número de participantes (mais de 150 pessoas), quer pela<br />
qualidade <strong>das</strong> intervenções dos oradores presentes. Leia a reportagem completa do evento nesta edição<br />
PRIORIDADE<br />
À FORMAÇÃO<br />
|| PÁG. 06<br />
O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> elegeu<br />
2012 como o ano da Formação<br />
para Gestores de <strong>Oficinas</strong><br />
Automóvel e Distribuidores de<br />
Peças Auto<br />
MANUTENÇÃO<br />
DE VEÍCULOS HÍBRIDOS<br />
|| PÁG. 86<br />
Os primeiros modelos de<br />
veículos híbridos já<br />
ultrapassaram os seus períodos<br />
de garantia e têm de realizar a<br />
sua manutenção<br />
O PINTOR<br />
E SEU ESTÚDIO<br />
|| PÁG. 90<br />
Neste artigo, analisamos as<br />
principais características de<br />
construção e as novas tecnologias<br />
utiliza<strong>das</strong> no funcionamento <strong>das</strong><br />
cabinas de pintura<br />
O PÁRA-BRISAS<br />
E A SEGURANÇA<br />
|| PÁG. 93<br />
O pára-brisas é um elemento<br />
integrante da carroçaria <strong>das</strong><br />
viaturas e actua como<br />
componente no sistema de<br />
segurança <strong>das</strong> viaturas<br />
TODA A INFORMAÇÃO<br />
DO AFTERMARKET<br />
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JORNAL DASOFICINAS<br />
JORNAL INDEPENDENTE DE PEÇAS, ACESSÓRIOS E EQUIPAMENTOS<br />
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ANOS
25 anos ao seu dispor
02<br />
EDITORIAL<br />
GESTÃO DAS<br />
MARGENS<br />
Como em qualquer outro negócio, o<br />
serviço de manutenção e reparação<br />
automóvel é sempre um braço de ferro<br />
negocial entre o cliente e a oficina. Esta<br />
tenta repercutir os seus custos na factura<br />
que passa ao cliente, enquanto que por<br />
sua parte este está sempre a tentar obter<br />
qualquer tipo de vantagem.<br />
O cliente sabe que tem uma posição<br />
negocial mais forte, porque anda de carro<br />
e pode parar à porta de qualquer oficina,<br />
escolhendo a que mais lhe convém. As<br />
oficinas tentam enfrentar esta<br />
contingência estabelecendo preços fixos<br />
para determinados serviços mais<br />
procurados. Esta solução resulta para os<br />
clientes ditos ocasionais, mas no caso dos<br />
clientes de maior volume de facturação,<br />
como os que possuem frotas de veículos,<br />
essa solução não tem a mesma<br />
viabilidade, porque o volume de serviço<br />
pode permitir ajustamentos de custos que<br />
não são possíveis noutros casos. Se não<br />
efectuar esses ajustamentos, a oficina<br />
perde capacidade competitiva, em relação<br />
a outros concorrentes do mercado.<br />
Noutros tempos, a oficina podia oferecer<br />
os serviços de mão de obra, porque a<br />
margem do produto chegava aos 30% e os<br />
salários eram baixos. Nada disso é neste<br />
momento parecido com esses tempos,<br />
porque a extrema concorrência esmagou<br />
a margem do produto e os custos laborais<br />
dispararam em flecha.<br />
A única forma do empresário da oficina<br />
garantir uma margem de negócio<br />
atractiva nos tempos actuais é aperfeiçoar<br />
a gestão do seu negócio, tornando-o mais<br />
eficiente e produtivo. Diversificação,<br />
gestão de stocks, política de compras e<br />
maximização da taxa de ocupação da<br />
mão-de-obra são algumas <strong>das</strong><br />
ferramentas que poderá utilizar nesse<br />
sentido, sem esquecer o investimento em<br />
equipamentos de alta tecnologia e na<br />
formação do pessoal, porque a<br />
produtividade é um factor essencial de<br />
rentabilidade da mão-de-obra.<br />
Por outro lado, a diversificação do negócio<br />
pode elevar significativamente a margem<br />
média no negócio, ao introduzir produtos<br />
com maiores margens de comercialização.<br />
Para manter o controlo <strong>das</strong> margens do<br />
negócio, o empresário deve apostar nos<br />
indicadores económicos de rentabilidade.<br />
Através desses indicadores, poderá<br />
acompanhar o desempenho dos vários<br />
factores chave de rentabilidade do<br />
negócio, introduzindo oportunamente as<br />
correcções indispensáveis.<br />
DEZEMBRO 2011<br />
MERCADO JORNAL DAS OFICINAS<br />
04 AUMENTAR O MONTANTE DAS REPARAÇÕES www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
DESEJAR<br />
VENDER<br />
|| Se considerarmos que a tarefa mais difícil em todo o mundo da reparação<br />
automóvel é conseguir que os clientes se metam no carro e vão até à oficina,<br />
muitos dirão que a segunda mais difícil é conseguir aumentar a média dos<br />
montantes <strong>das</strong> ordens de reparação<br />
E<br />
mbora esse objectivo realmente exija<br />
uma adequada combinação de<br />
procedimentos efectivos e de uma<br />
liderança forte, não é assim tão difícil de<br />
alcançar como muitos fazem crer.<br />
De facto, a maior parte <strong>das</strong> oficinas de<br />
baixas médias de facturação ou não fazem<br />
campanhas bem organiza<strong>das</strong> de<br />
verificações gratuitas, ou não fazem<br />
qualquer controlo destas acções e do<br />
potencial que podem apresentar. No<br />
mínimo, 75% dos carros que entram<br />
diariamente numa oficina deveriam ter<br />
uma verificação completa gratuita,<br />
qualquer que seja o serviço pretendido<br />
pelo cliente. No final, um formulário<br />
completo é entregue ao cliente e a oficina<br />
fica com a respectiva cópia. Mesmo que<br />
essas verificações realiza<strong>das</strong> por técnicos<br />
qualificados tenham custos para a oficina<br />
e obriguem os clientes a perder mais<br />
algum tempo, há pelo menos um<br />
aumento de facturação da ordem dos 20%<br />
que pode ser alcançado com esse sistema.<br />
A média do custo <strong>das</strong> ordens de<br />
reparação, não só indica qual é o gasto<br />
que o cliente médio gasta na oficina,<br />
como mede a qualidade da relação da<br />
oficina com todos os seus clientes.<br />
Também revela qual o grau de eficiência<br />
<strong>das</strong> verificações gratuitas realiza<strong>das</strong> e qual<br />
é a capacidade real da oficina para<br />
promover as suas ven<strong>das</strong>.<br />
Parece não restarem dúvi<strong>das</strong> de que, se a<br />
oficina mantiver um bom relacionamento<br />
com os seus clientes e se fizer esforços<br />
para manter e renovar esse<br />
relacionamento, numa base regular, há<br />
muito mais possibilidades dos clientes<br />
mandarem realizar as reparações e<br />
operações de manutenção de que<br />
necessitam nessa oficina.<br />
Para se conseguir isso, é necessário<br />
perceber as motivações e necessidades<br />
dos clientes, manter o contacto com o<br />
veículo e possuir um histórico completo<br />
do mesmo. Quando isso é conseguido, as<br />
oportunidades da oficina contactar o<br />
cliente para lhe lembrar ou sugerir<br />
qualquer intervenção duplicam no<br />
mínimo e pode chegar o momento em<br />
que a ordem de reparação já pode estar<br />
feita, mesmo antes do carro entrar na<br />
oficina. Claro que para isso o líder da<br />
oficina e a sua equipa têm que ter a<br />
perfeita consciência de que não querem<br />
tirar nada ao cliente, mas, pelo contrário,<br />
®<br />
APCOMUNICAÇÃo<br />
O SEU PARCEIRO DE NEGÓCIO<br />
DIRECTOR: João Vieira DIRECTOR ADJUNTO: Paulo Homem CHEFE DE REDACÇÃO: Hugo Jorge PROPRIEDADE: João Vieira SEDE DE REDACÇÃO: Largo Infante<br />
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Membro<br />
.es<br />
Parceiro<br />
em Espanha
JORNAL DAS OFICINAS<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
MERCADO<br />
AUMENTAR O MONTANTE DAS REPARAÇÕES<br />
DEZEMBRO 2011<br />
05<br />
desejam com as melhores intenções do<br />
mundo evitar-lhe problemas e despesas<br />
desnecessárias. Esta postura de<br />
tranquilidade positiva e uma comunicação<br />
afável e transparente são fundamentais<br />
para captar a confiança do cliente e<br />
promover as ven<strong>das</strong> da oficina. Por outro<br />
lado, se a oficina e os seus colaboradores<br />
demonstrarem vontade de vender mais<br />
produtos e serviços, no claro interesse do<br />
cliente, este acaba por sentir que fica<br />
credor de uma “hipótese” que deu à<br />
oficina e isso cria mais cumplicidade no<br />
relacionamento entre ambos. No pólo<br />
inverso, a indiferença da oficina acaba<br />
também por gerar a indiferença do<br />
cliente.<br />
Efectivamente, se a oficina não investir<br />
tempo no contacto com os seus clientes e<br />
na avaliação do estado dos seus veículos e<br />
<strong>das</strong> suas necessidades de manutenção, é<br />
mais do que certo que está a perder todos<br />
os dias muitas oportunidades de negócio.<br />
Vender, o quê?<br />
O cliente detesta ir às oficinas, porque<br />
pensa que vai gastar mais dinheiro do que<br />
devia e vai saber de coisas sobre o carro<br />
que preferia ignorar. O cliente acha por<br />
isso as oficinas um sítio “chato”, onde só se<br />
vai em último caso e quase por obrigação.<br />
Portanto, tudo o que a oficina possa<br />
pretender vender ao cliente é visto em<br />
primeira análise através destes “óculos”.<br />
Para conseguir ter sucesso, a oficina tem<br />
que inverter drasticamente este tipo de<br />
abordagem, transformando-se num local<br />
onde é possível aprender mais sobre os<br />
carros, fazer bons negócios e até ganhar<br />
dinheiro. Tem que se tornar num ponto de<br />
interesse do cliente, num local agradável,<br />
acolhedor e (porque não?) divertido e até<br />
descontraído. A primeira e única coisa que<br />
a oficina tem que vender ao cliente é um<br />
novo conceito de oficina, uma oficina à<br />
medida dos clientes e totalmente voltada<br />
para resolver as suas necessidades de<br />
mobilidade, com a máxima competência e<br />
com a máxima eficiência.<br />
O ponto de viragem nesta tranquila<br />
revolução está no atendimento. O cliente<br />
está “escaldado” por ser mal atendido em<br />
quase todos os locais a que se desloca,<br />
pela indiferença e pelo desinteresse. O<br />
facto é que os carros se avariam e têm<br />
necessidades de manutenção, como<br />
pneus, por exemplo. A oficina está<br />
portanto numa posição de poder ajudar o<br />
|| No mínimo, 75% dos carros que entram diariamente numa oficina deveriam ter uma<br />
verificação completa gratuita, qualquer que seja o serviço pretendido pelo cliente<br />
cliente a resolver os seus problemas<br />
relacionados com o veículo, mas tem que<br />
demonstrar que se interessa realmente<br />
por esses problemas e que não está<br />
meramente à espreita de uma<br />
oportunidade para vender qualquer coisa,<br />
mesmo que não tenha o mínimo interesse.<br />
Para “convencer” o cliente, tem que lhe<br />
demonstrar que sabe do que está a falar,<br />
tem competência e vai por isso encontrar<br />
a melhor solução para o seu caso. Isso é<br />
conseguido através de dados de<br />
diagnóstico credíveis, informação<br />
completa e transparente, serviços de<br />
qualidade e preços ajustados à eficiência<br />
demonstrada nas intervenções.<br />
O cliente precisa de um local em que se<br />
sinta em casa e quer efectivamente<br />
confiar na oficina, mas é necessário que<br />
esta lhe dê uma oportunidade para o<br />
fazer. A oficina consegue isso quando<br />
demonstra real preocupação com o<br />
problema do cliente e lhe expõe as<br />
melhores alternativas de solução, como se<br />
fosse a uma pessoa de família ou a um<br />
amigo. Pode parecer absurdo, mas a<br />
primeira coisa que a oficina tem que<br />
reparar é muitas vezes um coração<br />
partido. E continua a não haver<br />
alternativas para a falta de afecto, a não<br />
ser o próprio afecto.<br />
Utilizar as ferramentas<br />
A média de facturação da oficina, que<br />
resulta da divisão do total facturado pelo<br />
período de dias pretendido (semana, mês,<br />
trimestre, semestre, ano) é algo que não<br />
deve decepcionar-nos, no caso de ser<br />
baixa, mas deve antes ser considerada<br />
uma ferramenta essencial de gestão, no<br />
sentido de corrigir a estratégia do negócio<br />
ou até a falta dessa mesma estratégia. Se a<br />
oficina tem muitas visitas de clientes e a<br />
rentabilidade se mantém baixa, isso<br />
significa que está a ser sub utilizada,<br />
provavelmente porque o pessoal não<br />
identifica to<strong>das</strong> as necessidades do<br />
veículo, nem alerta o cliente para a<br />
necessidade de satisfazer essas<br />
necessidades. Desse modo, o cliente<br />
acaba por ir realizar as operações de<br />
manutenção que faltam noutra oficina<br />
qualquer, por questões várias, entre as<br />
quais a sua comodidade, confiança no<br />
pessoal dessa oficina e outros factores<br />
aleatórios. Portanto, a oficina só pode<br />
queixar-se de si própria.<br />
É falta de profissionalismo não verificar os<br />
sistemas essenciais do carro e, caso<br />
existam anomalias, não propor ao cliente,<br />
com um certo grau de urgência e<br />
necessidade, a respectiva reparação. Se o<br />
cliente não puder realizar a intervenção<br />
no momento, não importa o motivo,<br />
continua a ser falta de profissionalismo<br />
não marcar uma data para a realizar, nem<br />
acompanhar a situação, até que o<br />
problema do veículo fique devidamente<br />
resolvido. Claro que continua a ser falta de<br />
profissionalismo não ter uma base de<br />
dados completa de clientes, com todos os<br />
dados necessários para efectuar contactos<br />
e outras informações essenciais para uma<br />
boa gestão de clientes.<br />
A oficina não pode ter as ferramentas de<br />
gestão, administrativas e de intervenção<br />
no armário, porque essas ferramentas são<br />
a sua forma de enfrentar os desafios do<br />
mercado e a maneira de lutar pela sua<br />
sobrevivência. Do mesmo que não pode<br />
partir do princípio errado do que os<br />
clientes não sabem o que querem e só<br />
fazem perder tempo. Esta é a via da<br />
confrontação estéril e o melhor caminho<br />
para o fracasso. A oficina tem que partir<br />
do princípio lógico de que todos os<br />
clientes são pessoas normais, dignas de<br />
toda a atenção e que só há um lado<br />
correcto para estar: ao lado do cliente.<br />
Para estar ao lado do cliente, a oficina tem<br />
que se interessar pelo seu carro e tem que<br />
resolver os seus problemas da melhor<br />
maneira. Isso inclui necessariamente uma<br />
revisão completa ao estado do veículo e a<br />
manutenção da mobilidade. Nenhuma<br />
pessoa normal gosta de chegar tarde ao<br />
emprego, ou não chegar à hora de jantar a<br />
casa, ou falhar um espectáculo daqueles<br />
importantes, porque a “sua” oficina se<br />
esqueceu de verificar e resolver um<br />
problema por vezes infantilmente simples.<br />
Verificação gratuita, porquê?<br />
A verificação ao veículo é indirectamente<br />
um inquérito ao consumidor<br />
personalizado. Em vez da oficina ficar à<br />
espera que o cliente explique o que tem o<br />
seu carro, ou paralelamente a essa<br />
explicação, que será sempre subjectiva, o<br />
técnico tem que recolher directamente do<br />
veículo os elementos necessários para<br />
aconselhar o cliente e preparar a<br />
subsequente intervenção da oficina. Isto é<br />
verdadeiramente um serviço ao cliente e<br />
continua a ser inexplicável porque ainda<br />
não se tornou uma norma dentro da<br />
actividade de reparação automóvel, que é<br />
completamente diferente da profissão de<br />
barbeiro, por exemplo.<br />
Se a oficina tem uma média de facturação<br />
por cliente e visita de € 100 e quer passar<br />
a ter uma média de € 200 ou € 300, tem<br />
que trabalhar para aumentar a facturação,<br />
não como quem aposta no Euromilhões,<br />
mas como quem aposta na rentabilidade<br />
e sustentabilidade do seu negócio, o que<br />
exige um empenhamento totalmente<br />
diferente.<br />
Se o líder da oficina for uma pessoa<br />
sensata, competente e cordial em relação<br />
aos clientes, sendo capaz de transmitir os<br />
mesmos princípios de acção aos seus<br />
colaboradores, a única hipótese é<br />
conseguir alcançar os seus objectivos.<br />
PUB
DEZEMBRO 2011<br />
CAMPANHA FORMAÇÃO 2012 JORNAL DAS OFICINAS<br />
06 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
PRIORIDADE<br />
À FORMAÇÃO<br />
|| A Formação é actualmente uma área de importância vital para a sobrevivência<br />
<strong>das</strong> empresas do sector pós-venda, por isso o JORNAL DAS OFICINAS decidiu<br />
avançar com a publicação em 2012 de uma Campanha dedicada a este tema e<br />
dirigida aos Gestores de <strong>Oficinas</strong> Automóvel e Distribuidores de Peças Auto<br />
O<br />
próximo ano será, seguramente, um<br />
ano muito difícil para o sector<br />
automóvel em Portugal. Se esta<br />
apreciação, durante a última década, já se<br />
tornou um hábito, a verdade é que, muito<br />
provavelmente, teremos a pior performance<br />
de ven<strong>das</strong> de automóveis novos dos últimos<br />
25 anos.<br />
Graças a uma conjuntura económica e<br />
financeira por demais conhecida, que atinge<br />
famílias e empresas, seguramente que as<br />
<strong>Oficinas</strong> Auto também sofrerão uma queda<br />
no serviço, e, consequentemente, nas suas<br />
receitas. Inevitavelmente, os Distribuidores<br />
de Peças venderão menos e, assim, todo o<br />
sector sofrerá.<br />
Como é do conhecimento geral, quando<br />
não sofremos com a dor é mais difícil pensar<br />
em mudança. “Se não dói, porquê mudar?”;<br />
O contrário também é verdade: Quando dói,<br />
já estamos mais receptivos à mudança.<br />
Se continuarmos a fazer o mesmo, não<br />
podemos esperar resultados diferentes! E,<br />
perante o meio envolvente, é mesmo de<br />
resultados diferentes dos previsíveis que<br />
necessitamos.<br />
Para mudar algo numa empresa (numa<br />
organização), independentemente da sua<br />
dimensão, é necessário mudar algo nas<br />
Pessoas. Se as atitudes e os<br />
comportamentos <strong>das</strong> pessoas que a<br />
compõem não mudarem, dificilmente a<br />
empresa mudará de forma efectiva e<br />
consolidada.<br />
Perante este cenário, o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
decidiu dar o seu contributo numa área de<br />
importância vital para a sobrevivência <strong>das</strong><br />
empresas do sector pós-venda. Como?<br />
Através da mais poderosa ferramenta que<br />
existe para alterar comportamentos e<br />
atitudes <strong>das</strong> pessoas: A Formação.<br />
A Campanha de Formação tem por<br />
objectivo demonstrar como a Formação<br />
pode ser um factor de enorme influência<br />
nos resultados do negócio. Entender a<br />
Formação na empresa, e o seu alcance nos<br />
Recursos Humanos, é outro dos Objectivos a<br />
que nos propomos.<br />
A quem se destina esta Campanha?<br />
Para esta Campanha de Formação foram<br />
definidos dois destinatários: Gestores de<br />
<strong>Oficinas</strong> Auto e Distribuidores de Peças<br />
Auto.<br />
O Modelo da Campanha de Formação foi<br />
desenvolvido duma forma em que existem<br />
3 grandes ciclos de formação:<br />
1º grande ciclo (GRUPO A) - O tema<br />
“Orientação ao Cliente” será tratado durante<br />
4 edições do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>. Este tema<br />
poderá ser transversal a <strong>Oficinas</strong> Auto e<br />
Distribuidores de Peças, apesar <strong>das</strong> naturais<br />
especificidades de cada negócio.<br />
2º grande ciclo (GRUPO B) - Será<br />
totalmente destinado à “Gestão Oficinal” e<br />
nas várias vertentes que compõem a Gestão.<br />
Este tema será destinado aos gestores<br />
oficinais e será tratado durante 4 edições do<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>.<br />
3º grande ciclo (GRUPO C) - Será<br />
totalmente destinado a “Gestão de Equipas<br />
de Ven<strong>das</strong>” e será tratado durante as últimas<br />
4 edições do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> de 2012.<br />
Este tema será seguramente mais do<br />
interesse dos Distribuidores de Peças, apesar<br />
de algumas <strong>Oficinas</strong> já possuírem na sua<br />
estrutura uma Organização de Ven<strong>das</strong>.
JORNAL DAS OFICINAS<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
CAMPANHA FORMAÇÃO 2012 DEZEMBRO 2011<br />
07<br />
CALENDÁRIO “CAMPANHA FORMAÇÃO 2012”<br />
Em to<strong>das</strong> as edições 2012 do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> serão publicados artigos sobre a Campanha “FORMAÇÃO”, que está dividida em 3 grandes ciclos, designados por Grupos.<br />
Os temas abordados nos diferentes ciclos contêm informação útil sobre os procedimentos que os gestores de oficinas automóvel e os distribuidores de peças auto devem<br />
seguir para tornarem as suas empresas mais eficazes e rentáveis.<br />
GRUPO A<br />
Formação “Orientação ao Cliente”<br />
JANEIRO 2012 - JORNAL DAS OFICINAS Nº 74<br />
I CAPÍTULO - Atendimento a Clientes<br />
FEVEREIRO 2012 - JORNAL DAS OFICINAS Nº 75<br />
II CAPÍTULO – Gestão de Conflitos<br />
MARÇO 2012 - JORNAL DAS OFICINAS Nº 76<br />
III CAPÍTULO – Marketing de Serviços 1<br />
ABRIL 2012 - JORNAL DAS OFICINAS Nº 77<br />
IV CAPÍTULO – Marketing de Serviços 2<br />
GRUPO B<br />
Formação “Gestão Oficinal”<br />
MAIO 2012 - JORNAL DAS OFICINAS Nº 78<br />
V CAPÍTULO – Gestão Oficinal (Área Produtiva)<br />
JUNHO 2012 - JORNAL DAS OFICINAS Nº 79<br />
VI CAPÍTULO – Gestão Oficinal (Empresa)<br />
JULHO 2012 - JORNAL DAS OFICINAS Nº 80<br />
VII CAPÍTULO – Gestão Financeira<br />
AGOSTO 2012 - JORNAL DAS OFICINAS Nº 81<br />
VIII CAPÍTULO – Gestão do Tempo<br />
GRUPO C<br />
Formação “Gestão de Equipas de Ven<strong>das</strong>”<br />
SETEMBRO 2012 - JORNAL DAS OFICINAS Nº 82<br />
IX CAPÍTULO – Identificação do Perfil de Vendedor<br />
OUTUBRO 2012 - JORNAL DAS OFICINAS Nº 83<br />
X CAPÍTULO – Motivação de Equipa de Ven<strong>das</strong><br />
NOVEMBRO 2012 - JORNAL DAS OFICINAS Nº 84<br />
XI CAPÍTULO – Controlo de Equipas de Ven<strong>das</strong><br />
DEZEMBRO 2012 - JORNAL DAS OFICINAS Nº 85<br />
XII CAPÍTULO - Técnicas Comerciais<br />
CALENDÁRIO WORKSHOPS TEMÁTICOS<br />
Cada ciclo de 4 publicações fecha um dos Grupos incluídos na Campanha de Formação 2012, que será concluído com um<br />
Workshop Temático, dirigido ao grupo-alvo a que se destinou o Grupo em causa.<br />
1º WORKSHOP<br />
“ORIENTAÇÃO AO CLIENTE”<br />
16 de Maio de 2012<br />
(Quarta-Feira)<br />
Horário: 08H30 – 12H30<br />
Local: Hotel Vila Galé Ópera, Lisboa<br />
2º WORKSHOP<br />
“GESTÃO OFICINAL”<br />
26 de Setembro de 2012<br />
(Quarta-Feira)<br />
Horário: 08H30 – 12H30<br />
Local: Hotel Vila Galé Ópera, Lisboa<br />
3º WORKSHOP<br />
“GESTÃO DE EQUIPAS DE VENDAS”<br />
16 de Janeiro de 2013<br />
(Quarta-Feira)<br />
Horário: 08H30 – 12H30<br />
Local: Hotel Vila Galé Ópera, Lisboa<br />
Campanha interactiva<br />
Para que exista uma interactividade entre<br />
Leitores e o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, serão<br />
efectuados 3 Workshops após o final da<br />
cada Ciclo de Formação, abertos a todos os<br />
interessados. Desta forma, acreditamos estar<br />
a contribuir para uma ainda maior<br />
implementação dos conteúdos então<br />
apresentados e conseguirmos, também,<br />
através duma discussão aberta e construtiva,<br />
desenhar a melhor solução para cada caso<br />
em particular.<br />
A participação nestes Workshops de<br />
profissionais com várias experiências e<br />
competências, será seguramente uma forma<br />
de conseguir ter respostas a muitas<br />
questões, que por vezes parecem de difícil<br />
ou impossível tratamento.<br />
Na era do online, o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
colocará toda a informação desta<br />
Campanha no seu site: www.<br />
jornal<strong>das</strong>oficinas.com. Desta forma,<br />
qualquer interessado poderá fazer o<br />
download dos Artigos da Campanha.<br />
Acreditando que esta Campanha de<br />
Formação terá a virtude de colocar a<br />
Formação nas “Ferramentas de Gestão” dos<br />
empresários do sector automóvel<br />
português, vamos, em conjunto, conseguir<br />
mudar, fazer melhor e atravessar a<br />
tempestade económica e financeira que se<br />
avizinha.<br />
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DEZEMBRO 2011<br />
CAMPANHA OFICINA VERDE 2011 JORNAL DAS OFICINAS<br />
08 XII CAPÍTULO - ASSISTÊNCIA + ASSESSORIA www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
MAIS PERTO DO<br />
FUTURO<br />
|| Ser ambientalmente responsável e ter consciência ecológica significa<br />
garantir que a empresa tem a assistência e a assessoria necessárias e<br />
competentes nessa área, para além de zelar pelas normas ambientalmente<br />
correctas dentro de portas<br />
OFICINA VERDEAMBIENTE E SEGURANÇA 100%<br />
N<br />
ão querendo aqui fazer o balanço<br />
do século XX, porque seria<br />
necessariamente muito extenso, é<br />
preciso reconhecer que somos os seus<br />
herdeiros, para o melhor e para o pior.<br />
Como ainda estamos no início do século<br />
XXI, talvez não fosse mal pensado passar<br />
em revista o espólio dos 100 anos<br />
passados, separando o que é sustentável e<br />
com futuro, do que é pouco desejável e por<br />
isso descartável e condenado ao<br />
esquecimento.<br />
A crédito desse período da história recente<br />
da humanidade, ficam incontestavelmente<br />
os avanços da ciência e da tecnologia, o<br />
desenvolvimento da mobilidade, a<br />
consolidação do urbanismo e a melhoria<br />
da qualidade de vida para largos estratos<br />
da população. Tudo isso aparece agora<br />
numa embalagem da concepção global do<br />
fenómeno humano, uma conquista sem<br />
precedentes, que é exactamente causa e<br />
consequência dos avanços anteriormente<br />
mencionados.<br />
Logicamente, o automóvel e as vias<br />
rodoviárias modernas são parte importante<br />
da herança que nos foi legada, tendo<br />
contribuído de forma decisiva para esbater<br />
distâncias e para estabelecer ligações<br />
permanentes entre países e culturas<br />
diferentes e complementares. Isso teve<br />
consequências enormes do ponto de vista<br />
social, económico e até cultural, como é o<br />
caso do mercado único europeu e do<br />
projecto de uma Europa politicamente<br />
unida.<br />
Claro que todos este triunfos nos<br />
interessam a nós e às gerações futuras, mas<br />
temos que levar em conta a margem de<br />
aperfeiçoamentos que ainda são<br />
necessários levar a cabo, de forma a colocar<br />
o património reunido ao serviço do ser<br />
humano e não justamente o inverso. Se<br />
não conseguirmos separar o trigo do joio,<br />
deixaremos que o passado venha invadir o<br />
futuro melhor que queremos construir,<br />
mais justo, mais racional e com mais<br />
oportunidades para todos.<br />
O crivo da sustentabilidade<br />
Um sistema ou um processo é sustentável<br />
quando se pode perpetuar, porque se<br />
regenera continuamente. O coberto<br />
vegetal do planeta é um bom exemplo<br />
disso, porque as plantas nascem, crescem,<br />
morrem e decompõem-se, restituindo ao<br />
solo os nutrientes que darão vida a outras<br />
plantas e assim sucessivamente. O ser<br />
humano tirou partido deste processo,<br />
através da agricultura, que também é<br />
sustentável, desde que se mantenha a<br />
fertilidade dos solos, restituindo os<br />
nutrientes retirados. Há no entanto muitos<br />
casos em que o Homem esgotou a<br />
fertilidade dos solos, através de rega<br />
excessiva, por exemplo, que provoca a<br />
mineralização do solo. Noutros casos,<br />
falhou na restituição dos nutrientes básicos<br />
e a terra deixa de produzir.<br />
Se há coisa positiva que a actual crise<br />
económica nos acabou por trazer foi a<br />
ideia da sustentabilidade económica. Na<br />
realidade, o endividamento constitui um<br />
factor de progresso de pessoas, famílias,<br />
empresas e estados, desde que os meios<br />
financeiros sejam correctamente aplicados<br />
e os encargos da dívida não ultrapassem o<br />
limiar da amortização. Porque, se uma<br />
entidade aplica tudo o que ganha no<br />
pagamento de juros da dívida, não<br />
conseguindo amortizar essa dívida, está<br />
numa posição muito pior do que antes do<br />
endividamento, podendo perder tudo o<br />
que tem para tentar sobreviver. No caso de<br />
um país, a situação é ainda pior, porque as<br />
dificuldades financeiras geram<br />
desemprego, crises sociais, criminalidade e<br />
violência.
JORNAL DAS OFICINAS<br />
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CAMPANHA OFICINA VERDE 2011<br />
XII CAPÍTULO - ASSISTÊNCIA + ASSESSORIA<br />
DEZEMBRO 2011<br />
09<br />
PATROCINADORES<br />
Portanto, uma gestão financeira<br />
sustentável é aquela em que o<br />
investimento gera riqueza, que paga os<br />
juros do capital, amortiza o capital em<br />
dívida e ainda sobra muito dinheiro, para<br />
reinvestir e para efectuar a gestão corrente<br />
do negócio.<br />
De certo modo, o conceito de<br />
sustentabilidade financeira também pode<br />
ser aplicado da mesma maneira ao Meio<br />
Ambiente, porque podemos considerar<br />
este uma forma de riqueza e de capital.<br />
Quando utilizamos um recurso natural<br />
(água, solo, minerais, etc.), contraímos um<br />
empréstimo em relação ao ambiente, que é<br />
saldado no momento em que restituímos o<br />
mesmo recurso nas condições em que o<br />
recebemos. Se falharmos na restituição, o<br />
ciclo abre-se e deixa de repetir-se,<br />
deixando de ser sustentável.<br />
Um caso dramático disto mesmo são as<br />
emissões de CO2. Até um certo limite,<br />
to<strong>das</strong> as plantas do planeta absorvem o<br />
CO2 que o ser humano e outros processos<br />
naturais geram, transformando-o em<br />
matéria orgânica (carbono) e libertando o<br />
oxigénio para a atmosfera. O carbono por<br />
sua vez combina-se com o hidrogénio da<br />
água da planta e gera hidratos de carbono,<br />
que são bio combustíveis. Este processo<br />
tem sido mantido sustentável desde o<br />
princípio do Mundo, mas está actualmente<br />
em ruptura, porque as plantas, cada vez<br />
menos, não conseguem absorver o CO2<br />
libertado, que é cada vez mais. Este é um<br />
exemplo crítico de um processo que<br />
deixou de ser sustentável, porque no limite<br />
o aquecimento global provocado pelo<br />
efeito de estufa destrói a vida orgânica no<br />
planeta.<br />
Recursos finitos<br />
Outra forma de não existir sustentabilidade<br />
é quando os recursos são finitos, isto é,<br />
quando uma vez gastos deixam pura e<br />
simplesmente de existir. Está neste caso o<br />
petróleo, do qual derivam os combustíveis<br />
que são utilizados nos veículos, entre<br />
outros produtos.<br />
A água potável, por exemplo, estando o<br />
seu ciclo de regeneração em princípio<br />
garantido, baseado na evaporação da água<br />
dos mares e rios, assim como pela<br />
evapotranspiração <strong>das</strong> plantas e do solo,<br />
seguida da condensação e precipitação, a<br />
crescente disseminação de diversos<br />
poluentes perigosos, como os metais<br />
pesados e os produtos químicos, entre os<br />
quais os hidrocarbonetos dos veículos,<br />
tanto pelo solo, como na atmosfera, está a<br />
tornar a água doce num elemento de risco<br />
para a saúde. Isso é agravado pelas<br />
enxurra<strong>das</strong> e pelas inundações cada vez<br />
mais frequentes, devido ao aquecimento<br />
da atmosfera, que mais não fazem do que<br />
acelerar a introdução dos poluentes no<br />
solo e nos mantos freáticos do subsolo.<br />
Eis como um recurso abundante e<br />
aparentemente inesgotável se pode tornar<br />
finito, se não forem corrigidos os erros que<br />
deram origem à crescente poluição da<br />
água.<br />
Isso significa que a industrialização e a<br />
urbanização generaliza<strong>das</strong> ainda não<br />
saldaram as suas contas em relação ao<br />
Meio Ambiente e tardam a fazê-lo, o que<br />
não augura nada de sustentável,<br />
relativamente a uma forma de<br />
sobrevivência confortável que o ser<br />
humano tinha finalmente encontrado.<br />
O destino insondável<br />
Ao contrário do que muitos acreditam e<br />
propalam, por ignorância, má fé ou ambas<br />
<strong>das</strong> coisas, nada está realmente neste<br />
momento garantido para o futuro, porque<br />
os factores de insustentabilidade se<br />
mantêm em muitos casos e até se agravam<br />
noutros casos. Esses factores são naturais,<br />
ambientais e sociais, exigindo que um<br />
verdadeiro “exército” de pessoas que<br />
estejam empenha<strong>das</strong> em garantir a<br />
sustentabilidade e o futuro enfrentem com<br />
êxito aqueles que por inércia e<br />
incapacidade racional persistem na<br />
destruição sistemática dos recursos, do<br />
ambiente, da esperança e do futuro.<br />
Será uma longa batalha pacífica e<br />
construtiva, com inúmeros sacrifícios e de<br />
desenlace incerto, porque em muitos casos<br />
a quantidade dos que querem ignorar os<br />
riscos vence a qualidade dos que zelam<br />
inteligentemente pela segurança. De<br />
qualquer modo, parece não restar mais<br />
nenhuma alternativa do que defender o<br />
que ainda pode ser defendido e preservar<br />
o que ainda pode ser preservado. O tema<br />
bíblico de David e Golias ilustra bem que os<br />
que são aparentemente mais fortes<br />
acabam por ser vencidos, muitas vezes pela<br />
sua própria arrogância e por<br />
negligenciarem o talento e a inteligência<br />
do adversário. Esperemos que seja esse o<br />
caso nesta “guerra” pelo futuro.<br />
<strong>Oficinas</strong> sustentáveis<br />
Embora fazendo votos para que o cenário<br />
evolutivo seja o mais condizente com as<br />
legítimas expectativas dos mais bem<br />
intencionados e avisados, temos que<br />
encarar aqui e agora o futuro <strong>das</strong> oficinas<br />
de reparação independentes, cuja<br />
sustentabilidade passa por três áreas<br />
fundamentais, embora logicamente<br />
intimamente interliga<strong>das</strong>:<br />
- Gestão, comunicação e comunicações;<br />
- Competência profissional, eficiência,<br />
produtividade e competitividade<br />
tecnológica;<br />
- Gestão de resíduos, emissões e<br />
sustentabilidade ambiental.<br />
Não iremos agora repetir mais uma vez o<br />
que temos vindo a defender<br />
reiteradamente nestas páginas, mas<br />
simplesmente sublinhar a importância<br />
estratégica de ter uma liderança<br />
esclarecida nestas três áreas, podendo essa<br />
liderança coincidir na mesma pessoa ou ser<br />
repartida por várias pessoas, dependendo<br />
da dimensão do projecto, número de<br />
colaboradores e outros factores<br />
pertinentes.<br />
Mais uma vez, é importante ter em mente<br />
que liderar não é fazer as coisas, embora<br />
possa haver uma certa acumulação de<br />
tarefas e funções, desde que isso não vá<br />
colidir com a eficácia global da empresa.<br />
Nestes dias, muitas funções de uma<br />
empresa podem e devem ser partilha<strong>das</strong><br />
com outras organizações, de modo a que<br />
esta possa manter o seu foco naquilo que é<br />
a essência da sua actividade: a reparação e<br />
manutenção de veículos.<br />
Isso é muito evidente quando chegamos a<br />
serviços, obrigações e responsabilidades<br />
ambientais, que devem ser confia<strong>das</strong> a<br />
quem faz profissão disso e possui formação<br />
adequada para o efeito. Os clientes e a<br />
opinião pública estão claramente sensíveis<br />
a estes aspectos e não deixarão de avaliar o<br />
desempenho da oficina nesse terreno,<br />
mesmo que não manifestem qualquer<br />
opinião a respeito disso.<br />
Uma atitude pedagógica em relação a<br />
comportamentos de risco ambiental de<br />
colaboradores e clientes é parte de uma<br />
liderança esclarecida e efectiva. O tempo<br />
dedicado a esclarecer as pessoas e os<br />
meios investidos para garantir o<br />
cumprimento <strong>das</strong> normas ambientais e<br />
preservar o Meio Ambiente são os custos<br />
justificados da sustentabilidade. Pior seria<br />
gastar dinheiro para manter o negócio à<br />
tona da água e não ter proveito, nem<br />
credibilidade.
DEZEMBRO 2011<br />
EVENTO JORNAL DAS OFICINAS<br />
10 CONFERÊNCIA DE REPINTURA AUTOMÓVEL www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
COLISÃO EM DEBATE<br />
|| O Auditório da Exposalão, na Batalha, encheu-se de profissionais do sector da colisão para ouvirem as<br />
opiniões de especialistas em várias matérias de interesse, para o futuro da actividade da repintura em Portugal<br />
om o tema “Desafios e<br />
oportunidades no sector da colisão”,<br />
Ca 1ª Conferência de Repintura<br />
realizada pela AP Comunicação, editora do<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, foi um grande sucesso,<br />
quer pelo número de participantes (mais de<br />
150 pessoas), quer pela qualidade <strong>das</strong><br />
intervenções dos oradores presentes, que<br />
falaram <strong>das</strong> ameaças que o sector da<br />
colisão automóvel irá enfrentar no futuro,<br />
mas também <strong>das</strong> oportunidades de<br />
negócio que existem, mesmo em tempos<br />
de crise.<br />
Com a realização desta Conferência, a AP<br />
Comunicação cumpriu o objectivo de<br />
contribuir para a dinamização e evolução<br />
|| Mais de 150 profissionais do sector da colisão estiveram presentes na 1ª Conferência<br />
Repintura Automóvel organizada pela AP Comunicação, editora do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
do sector da colisão em Portugal,<br />
divulgando as tendências que comandam o<br />
desenvolvimento <strong>das</strong> empresas e<br />
debatendo os novos modelos de negócio.<br />
A organização deste evento foi também<br />
uma forma de conseguirmos juntar muitos<br />
profissionais do sector, que apesar de<br />
estarem todos no mesmo negócio, não têm<br />
oportunidades de se encontrarem ao longo<br />
do ano, para trocarem impressões sobre o<br />
ramo onde desenvolvem a sua actividade<br />
profissional.<br />
Nas páginas que seguem, apresentamos o<br />
mais importante de cada painel, com<br />
destaque para as opiniões dos oradores e<br />
<strong>das</strong> análises dos vários temas em debate.
JORNAL DAS OFICINAS<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
EVENTO<br />
CONFERÊNCIA DE REPINTURA AUTOMÓVEL<br />
DEZEMBRO 2011<br />
11<br />
1º PAINEL<br />
|| O Futuro do sector da colisão na perspectiva <strong>das</strong><br />
seguradoras e dos peritos de seguros automóvel<br />
|| Intervenção de Luís Albergaria,<br />
Director do Grupo Caixa seguros<br />
Que mais valias tem hoje uma oficina<br />
de repintura aderir à rede de oficinas<br />
recomenda<strong>das</strong> <strong>das</strong> seguradoras?<br />
As parcerias entre seguradoras e<br />
oficinas de colisão são indispensáveis<br />
para se garantir a plena satisfação <strong>das</strong><br />
três partes envolvi<strong>das</strong> no negócio: a<br />
seguradora, o utilizador do veículo ou<br />
segurado e o reparador.<br />
Para a seguradora, que necessita agilizar<br />
a resolução de centenas de processos<br />
mensais de indemnização e garantir a<br />
máxima economia de reparação, com a<br />
máxima qualidade técnica, uma rede de<br />
oficinas homologa<strong>das</strong> por si é uma<br />
garantia de atingir os objectivos<br />
delineados previamente, o que se traduz<br />
em maior competitividade no mercado e<br />
maior satisfação dos clientes segurados.<br />
Para a oficina reparadora, a parceria<br />
significa a garantia de um maior volume<br />
de serviço, que permite investir mais na<br />
organização e na produtividade do<br />
negócio, para além da actualização<br />
técnica e da capacidade de<br />
atendimento, condições de<br />
sustentabilidade hoje exigi<strong>das</strong> pelo<br />
mercado de colisão. Além disso, os<br />
padrões definidos pela seguradora<br />
ajudam a oficina a aumentar a sua<br />
eficiência e a sua qualidade de serviço,<br />
tornando-se mais competitivas em<br />
relação aos clientes ditos independentes<br />
ou directos, o que favorece a progressão<br />
e expansão do seu negócio.<br />
Finalmente, para o utilizador do veículo<br />
sinistrado ou lesado, a parceria<br />
segurador/reparador é uma garantia de<br />
maior rapidez de regularização do<br />
sinistro, melhor nível de serviço ao<br />
cliente por parte da oficina e de maior<br />
competência técnica de reparação.<br />
Quais os critérios de escolha<br />
utilizados pelas seguradoras para<br />
escolherem as oficinas da sua<br />
rede?<br />
Na selecção <strong>das</strong> oficinas preferenciais de<br />
uma companhia de seguros, está em<br />
primeiro lugar o critério de adequação<br />
da oferta à procura, evitando assim que<br />
exista excessiva concorrência entre a<br />
oferta, que se traduz normalmente por<br />
guerras de preços e as consequentes<br />
per<strong>das</strong> de qualidade de serviço e dos<br />
padrões de funcionamento <strong>das</strong><br />
empresas. Há também os aspectos de<br />
distribuição e cobertura territorial que é<br />
necessário atender do mesmo modo,<br />
evitando a concentração polarizada<br />
excessiva da oferta.<br />
Em segundo lugar, há a necessidade de<br />
acautelar a imagem da empresa<br />
seguradora no mercado e<br />
concretamente em relação aos seus<br />
clientes ou terceiros utilizadores de<br />
veículos. Efectivamente, a oficina é o<br />
interface através do qual a seguradora<br />
gere a regularização do sinistro com o<br />
cliente, sendo da máxima importância<br />
que os critérios de serviço ao cliente<br />
adoptados pela companhia de seguros<br />
prevaleçam igualmente nessa oficina.<br />
Isso é tanto mais importante como neste<br />
momento mais de 50% <strong>das</strong> ocorrências<br />
se relacionam com veículos ligeiros de<br />
passageiros, o que nos leva a exigir à<br />
oficina um grau de habilitação<br />
profissional e de certificação de<br />
qualidade ao nível da Certificação CZ,<br />
do Centro Zaragoza, de três estrelas, o<br />
mais básico grau de certificação daquela<br />
instituição, mas que assegura as<br />
condições mínimas exigíveis pelas<br />
seguradoras.<br />
Por outro lado, além <strong>das</strong> melhorias que<br />
nós nas seguradoras estamos a<br />
introduzir para sermos mais<br />
competitivos, uma rede de oficinas<br />
contratualiza<strong>das</strong> garante um<br />
atendimento prioritário dos casos que a<br />
seguradora necessita resolver<br />
rapidamente e com fluidez. Isso<br />
permite-nos garantir ao utilizador do<br />
veículo uma viatura de substituição, um<br />
atendimento personalizado e atencioso,<br />
para além do cumprimento rigoroso do<br />
prazo de entrega da viatura reparada e<br />
perfeita conformidade desta em termos<br />
técnicos.<br />
Por to<strong>das</strong> estas razões, a parceria<br />
segurador/reparador é uma aposta<br />
ganhadora em três campos: no da<br />
seguradora, no da oficina e no do<br />
lesado.<br />
Nas reparações, as oficinas<br />
recomenda<strong>das</strong> pelas Companhias<br />
de Seguros utilizam peças de<br />
origem ou de aftermarket?<br />
Em relação ao problema da decisão de<br />
aplicar uma peça original (OES) ou de<br />
qualquer outra marca independente,<br />
isso depende de vários factores. Em<br />
primeiro lugar, interessa o preço da<br />
peça. Devido à concorrência, as peças<br />
originais têm vindo a baixar os preços,<br />
estando em muitos casos nivelados com<br />
os preços <strong>das</strong> peças do mercado de pós<br />
venda. Por outro lado, os fornecedores<br />
de peças originais conseguem colocar as<br />
peças na oficina sem provocar<br />
agravamento do custo de reparação,<br />
devido a acordos comerciais, gestão de<br />
stocks, pagamentos e outros aspectos<br />
da negociação entre ambos. As<br />
seguradoras geralmente optam pelas<br />
peças originais nos veículos em fase de<br />
garantia de fábrica, para não afectar<br />
essa mesma garantia em relação ao<br />
utilizador do veículo. Em viaturas com<br />
mais anos e que são repara<strong>das</strong> nas<br />
oficinas multimarca de colisão, as peças<br />
de qualidade equivalente são a escolha<br />
mais comum.<br />
De acordo com a legislação europeia<br />
sobre peças de substituição, que já se<br />
encontra transposta para o articulado da<br />
lei nacional, peça de qualidade<br />
equivalente é qualquer peça que não<br />
ponha em risco a garantia de reparação.<br />
Como o reparador tem que dar garantia<br />
de reparação ao utilizador ou cliente<br />
final, legalmente está a assumir também<br />
a garantia da peça que aplicou.<br />
Portanto, salvo melhor opinião, a<br />
escolha da peça de origem ou<br />
equivalente compete em primeiro lugar<br />
a quem paga a reparação e em segundo<br />
lugar ao reparador que a executa,<br />
Havendo acordo entre os dois, a escolha<br />
é legal e não prejudica o resultado final<br />
da reparação, nem os interesses do<br />
lesado.<br />
Como é que as Companhias de<br />
seguros têm conseguido lidar com<br />
as fraudes. Qual é o ponto da<br />
situação desta realidade?<br />
As seguradoras dispõem de vários<br />
mecanismos de detecção de fraudes, em<br />
conjunto com os peritos e outros<br />
especialistas em sinistralidade e em<br />
reparação de danos nos veículos, para<br />
além da participação <strong>das</strong> autoridades e<br />
entidades fiscalizadoras. Por outro lado,<br />
a incidência da fraude em seguros está<br />
directamente ligada ao ciclo económico<br />
em que se vive num determinado<br />
momento. Quando se introduz um<br />
mecanismo de controlo de fraudes, logo<br />
aparecem peritos a desvendar uma nova<br />
forma de contornar esse mecanismo.<br />
As fraudes são muito diversifica<strong>das</strong>,
DEZEMBRO 2011<br />
EVENTO JORNAL DAS OFICINAS<br />
12 CONFERÊNCIA DE REPINTURA AUTOMÓVEL www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
começando logo na elaboração dos<br />
contractos de seguro, com o<br />
fornecimento de dados falsos ou<br />
incorrectos por parte do segurado. A<br />
simulação de danos ou de sinistros, bem<br />
como o agravamento injustificado e<br />
danos é também infelizmente frequente,<br />
assim como a realização de intervenções<br />
irregulares de reparação dos veículos. O<br />
principal mecanismo dissuasor da fraude<br />
é a imediata possibilidade de anulação<br />
da apólice e do direito a indemnização.<br />
Mesmo que a fraude apenas se venha a<br />
detectar numa fase posterior, a<br />
seguradora pode reaver verbas de<br />
indemnização indevi<strong>das</strong> em sede de<br />
justiça. A actual conjuntura económica<br />
obriga-nos a estar cada vez mais atentos<br />
a esse problema, que afecta, não só a<br />
seguradora, como os segurados, que<br />
acabam por ter que pagar mais pelos<br />
seus prémios de seguro, remunerando<br />
injustamente os infractores que não<br />
forem detectados.<br />
Algumas seguradoras já criaram<br />
redes de centros de colisão, que<br />
concentram num único local to<strong>das</strong><br />
as etapas para a resolução de um<br />
sinistro automóvel. Pensa que este<br />
conceito vai ser o futuro?<br />
Deste os meados da década de 90 que<br />
várias seguradoras desenvolveram<br />
diversos meios de agilizar a resolução<br />
dos sinistros automóvel. A partir do<br />
momento em que existe uma relação<br />
mais forte entre reparadores e<br />
seguradoras, dispondo de canais de<br />
comunicação adequados entre ambos, o<br />
segurado pode a partir da oficina<br />
resolver to<strong>das</strong> as fases do processo de<br />
resolução do sinistro, entregando o carro<br />
à oficina e fazendo a declaração do<br />
sinistro no local. Peritos residentes na<br />
própria oficina ou que estejam activos na<br />
sua área envolvente podem efectuar a<br />
peritagem em menos de meia hora e o<br />
cliente pode regressar à sua vida com um<br />
carro de substituição.<br />
Do ponto de vista da satisfação do<br />
cliente e da produtividade de oficinas e<br />
segura<strong>das</strong>, este sistema tem futuro,<br />
dependendo de cada empresa de<br />
seguros optar por uma solução ou outra,<br />
que envolverá sempre investimentos<br />
conjuntos de reparadores e seguradoras.<br />
Mas o conceito de centro de colisão tem<br />
uma dimensão de marketing, cujos<br />
investimentos e retorno têm que ser bem<br />
analisados, antes de partir para decisões.<br />
|| Intervenção de Francisco Salvador,<br />
Administrador da GEP, Gestão de<br />
Peritagens<br />
O que podem os peritos de seguros<br />
automóvel e as oficinas fazer em<br />
conjunto, para aumentarem a<br />
rentabilidade do negócio de chapa<br />
e pintura?<br />
A principal função do perito é importante,<br />
mas relativamente simples, porque é<br />
basicamente fazer com que a entidade<br />
que paga o serviço (geralmente, a<br />
seguradora) e a oficina cheguem a um<br />
consenso sobre a reparação dos danos.<br />
Essa reparação deve permitir que o<br />
veículo mantenha o seu valor e as suas<br />
características técnicas, de acordo com a<br />
especificações do construtor, havendo<br />
apenas a discutir o melhor meio de<br />
alcançar esse objectivo o mais<br />
rapidamente possível e pelo custo mais<br />
adequado. Esta é a matriz em que o<br />
perito e a oficina estudam a melhor<br />
solução em conjunto, definindo as<br />
tecnologias e métodos que serão<br />
utilizados para reparar os danos.<br />
A relação entre peritos e oficinas nem<br />
sempre foi muito fácil no passado, sendo<br />
marcada aqui e ali por desconfianças e<br />
por conflitos de interesse. A própria<br />
evolução da tecnologia automóvel e <strong>das</strong><br />
técnicas e padrões de reparação<br />
acabaram no tempo por aproximar as<br />
duas partes, que têm sabido interpretar<br />
adequadamente as mudanças do<br />
mercado e <strong>das</strong> tecnologias.<br />
Neste momento, a fase de relacionamento<br />
entre peritos e reparadores será mais a de<br />
cooperação, na qual dois profissionais<br />
estão a olhar para o mesmo veículo e para<br />
os mesmos danos, com o objectivo<br />
comum de encontrarem as melhores<br />
soluções, para se conseguir obter a<br />
correcta recuperação desses danos.<br />
Entretanto, o mercado foi evoluindo a par<br />
com a crise económica e a realidade é<br />
que há menos carros nas oficinas. De há<br />
cinco anos a esta parte, 10% <strong>das</strong> nossas<br />
peritagens ditavam a perda total do<br />
veículo. Do contacto que mantemos com<br />
as oficinas, acabámos por chegar à<br />
conclusão de que era possível recuperar<br />
mais carros, mesmo com danos<br />
consideráveis. Isso tornou-se viável<br />
devido ao preço mais competitivo <strong>das</strong><br />
peças e dos custos dos métodos de<br />
reparação, permitindo uma solução que é<br />
vantajosa para as oficinas, que facturam<br />
mais, para o ambiente, porque há menos<br />
resíduos, para as seguradoras, porque<br />
mantêm o seu cliente e para os clientes,<br />
que na maior parte dos casos preferem<br />
ficar com o “seu” carro.<br />
A colaboração entre peritos e<br />
reparadores pode assim dar origem a<br />
mais reparações, de melhor qualidade e<br />
com menor tempo de imobilização do<br />
veículo, o que contribui para a<br />
consolidação e para o crescimento <strong>das</strong><br />
actividades de reparação de veículos e de<br />
peritagem, como todos desejamos.<br />
Nas avaliações dos danos, os<br />
peritos recomendam a utilização<br />
de peças de origem ou de<br />
qualidade equivalente<br />
(aftermarket) para a reparação dos<br />
veículos?<br />
Olhando para aquilo que é a prática<br />
corrente, 90% <strong>das</strong> peças aplica<strong>das</strong> são de<br />
origem, provavelmente porque dão mais<br />
garantias de qualidade da reparação. Esse<br />
é quanto a mim o critério fundamental de<br />
escolha. De facto, há peças ditas<br />
alternativas de qualidade idêntica às<br />
originais e há outras de má qualidade. O<br />
risco está em provocar uma reparação<br />
que não seja fiável e dê problemas de<br />
garantia.<br />
Por outro lado, do ponto de vista da<br />
qualidade da reparação, pode ser<br />
preferível montar uma porta usada<br />
completa, em vez de estar a reparar o<br />
painel da porta original, que pode dar<br />
sempre problemas de corrosão a prazo.<br />
Além disso, essa reparação pode ter um<br />
custo superior e provocar mais tempo de<br />
imobilização do veículo, o que não<br />
convém a ninguém.<br />
Em termos práticos, cada caso é um caso<br />
e o fundamental é o facto da oficina e o<br />
perito chegarem a um acordo quanto à<br />
melhor opção para cada caso concreto. A<br />
nós, perito e reparador, só interessa uma<br />
solução, independentemente de qual<br />
seja, que sirva o nosso patrocinador, que<br />
é também a que serve melhor o lesado. A<br />
convergência e o respeito que devem<br />
existir entre peritos e reparadores, tanto<br />
em relação aos custos de reparação,<br />
quanto no que toca à qualidade final da<br />
mesma, permitem encontrar sempre a<br />
solução ideal, sob a óptica da satisfação<br />
do cliente e da evolução permanente da<br />
actividade de colisão, que é o nosso<br />
objectivo comum.<br />
O que tem sido feito pelos peritos<br />
de seguros automóvel para<br />
aumentarem a qualidade de<br />
serviço prestado às seguradoras e<br />
também às oficinas?<br />
A preparação dos peritos tem evoluído<br />
através da formação específica e de uma<br />
nova compreensão da sua função, que<br />
visa conseguir aquilo que é essencial para<br />
os sectores envolvidos, segurador e<br />
reparador, no sentido da redução dos<br />
custos e tempos de reparação, por um<br />
lado, bem como, da garantia de qualidade<br />
<strong>das</strong> intervenções, por outro lado. Esse<br />
objectivo favorece simultaneamente a<br />
rentabilidade e a sustentabilidade <strong>das</strong><br />
oficinas e <strong>das</strong> empresas seguradoras,<br />
através da maior procura por parte dos<br />
utilizadores de veículos, economias de<br />
escala e produtividade do trabalho. A<br />
convergência entre reparadores e peritos<br />
tem sido facilitada pelo grau mais elevado<br />
de formação técnica e profissional dos<br />
primeiros, que facilita a discussão dos<br />
parâmetros da avaliação dos danos e a<br />
convergência quanto a soluções em<br />
conjunto com os peritos, cuja actividade é<br />
cada vez mais apoiada por programas<br />
informáticos de eficácia assegurada.<br />
Quais os tipos de fraudes mais<br />
comuns detecta<strong>das</strong> pelos peritos<br />
nos sinistros automóvel?<br />
Este assunto <strong>das</strong> fraudes com seguros é<br />
um tema extremamente delicado, porque<br />
envolve muitos milhões de euros e afecta<br />
empresas e consumidores da mesma<br />
forma. Posso adiantar a este respeito que<br />
5% da nossa actividade como peritos<br />
incide em casos de fraude. Infelizmente,<br />
os casos que não são detectados ainda<br />
são inúmeros e a situação deve piorar<br />
com a actual situação económica, que<br />
aguça a imaginação e potencia a ousadia<br />
dos infractores, que sabem tanto ou mais<br />
de automóveis que os peritos.<br />
O fenómeno da fraude com seguros tem<br />
que ser combatido por todos os que<br />
lidam de alguma forma com os<br />
automóveis, especialmente as oficinas de<br />
reparação, cujo papel pode ser decisivo<br />
em muitos casos para aclarar situações<br />
forja<strong>das</strong> com o intuito de obter vantagens<br />
ilícitas.<br />
Qual pensa que deve ser o modelo de<br />
negócio a seguir pelas oficinas de<br />
repintura automóvel?<br />
Não sendo especialista na área da<br />
reparação automóvel, posso no entanto<br />
adiantar algumas ideias sobre o assunto<br />
dos centros de colisão, fruto da<br />
experiência diária que temos com o<br />
sector reparador. A primeira ideia que<br />
gostaria de deixar é a de que não há<br />
modelos únicos de sucesso, podendo este<br />
ser alcançado de diversas formas. Há<br />
oficinas especializa<strong>das</strong> em repintura que<br />
fazem o trabalho de chapa fora, outras<br />
sub contratam os serviços de mecânica e<br />
também há as oficinas completas, que<br />
realizam to<strong>das</strong> as fases da intervenção<br />
dentro de portas. Como é evidente, cada<br />
opção tem as suas vantagens e<br />
desvantagens, restando saber até que<br />
ponto as vantagens compensam as<br />
desvantagens, porque isso ditará o grau<br />
de sucesso do negócio.<br />
O fundamental é haver eficiência e<br />
qualidade em cada fase do processo de<br />
reparação do veículo, fruto de<br />
conhecimentos e habilitações<br />
profissionais adequados e de meios de<br />
intervenção e tecnologias actuais. O<br />
modelo de negócio definido em cada<br />
caso deve ter estes objectivos em<br />
perspectiva, independentemente <strong>das</strong><br />
questões de investimentos, sinergias,<br />
estrutura de pessoal e sistemas de gestão,<br />
que são variáveis.
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DEZEMBRO 2011<br />
EVENTO JORNAL DAS OFICINAS<br />
14 CONFERÊNCIA DE REPINTURA AUTOMÓVEL www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
2º PAINEL<br />
|| Novos processos e técnicas de reparação<br />
|| Intervenção de Pablo López Izquierdo,<br />
Responsável do Departamento de Chapa<br />
e Pintura da CESVIMAP<br />
A actividade de reparação de carroçaria<br />
sofreu profun<strong>das</strong> alterações dita<strong>das</strong> pela<br />
rápida evolução da construção automóvel.<br />
Essa evolução tem-se pautado pelo maior<br />
cuidado estético <strong>das</strong> carroçarias, maior nível<br />
de conforto e aumento da segurança<br />
passiva, destinada a proteger os ocupantes<br />
do veiculo. Paralelamente, a reparação <strong>das</strong><br />
carroçarias tornou-se mais simples, devido à<br />
maior absorção <strong>das</strong> forças de origina<strong>das</strong> por<br />
impactos. Tudo isso não seria possível sem a<br />
utilização de novos materiais, mas estes, por<br />
seu turno, exigem novas técnicas de<br />
reparação.<br />
O aço convencional é um material fácil de<br />
trabalhar e relativamente económico, mas<br />
tem o inconveniente de ser pesado, o que<br />
contraria duas <strong>das</strong> principais tendências dos<br />
veículos da actualidade: maior eficiência<br />
energética e melhores prestações em<br />
estrada, com motores mais pequenos. Isto<br />
leva ao emprego em larga escala de peças<br />
de plástico, de aço de alta resistência, de<br />
aços revestidos e de alumínio.<br />
A principal razão de se utilizarem aços de<br />
alta resistência é o fabrico de peças que não<br />
dispõem de nenhum tipo de protecção<br />
(frente e traseira da carroçaria, painéis<br />
laterais, capot, tejadilho e portas estão entre<br />
essas peças). Para essas peças terem<br />
resistência suficiente, teriam que ser<br />
fabrica<strong>das</strong> em aço de elevada espessura, o<br />
que as tornaria muito pesa<strong>das</strong>. Recorre-se<br />
assim a aços cuja resistência foi aumentada<br />
através de ligas e/ou de tratamentos<br />
térmicos. Do aço convencional, cujo limite<br />
elástico é de 220 Mpa, passámos a encontrar<br />
aços de alto limite elástico HSS (> 220 < 450<br />
Mpa), aços de extra alto limite elástico EHSS (<br />
> 450 < 800 Mpa) e aços de ultra alto limite<br />
elástico UHSS (> 800 < 1.400 Mpa). Exemplos<br />
destes últimos frequentemente utilizados na<br />
construção automóvel são o aço com Boro,<br />
cujo limite elástico é superior a 1.100 Mpa, e<br />
o aço Usibor 1500, com limite elástico acima<br />
de 1.250 Mpa.<br />
Na figura 1 podemos ver exemplo de<br />
carroçaria de um Volvo V70, onde são<br />
utilizados diversos tipos de aços de alta<br />
resistência.<br />
Temos agora que ver como podem ser<br />
trabalhados estes aços e quais as diferenças<br />
de procedimentos em relação aos aços<br />
convencionais. Estamos habituados a<br />
conformar uma peça de aço aplicando uma<br />
certa força, mas os aços de alta resistência<br />
exigem forças de conformação muito<br />
superiores. Há muitos destes novos aços que<br />
são mais resistentes do que a maior parte<br />
<strong>das</strong> ferramentas que existem numa oficina.<br />
Podemos pensar que aquecendo esses aços<br />
de alta resistência é mais fácil trabalhá-los,<br />
mas não é possível aquecê-los, porque o<br />
calor altera as suas propriedades e inutiliza a<br />
peça que se pretende reparar.<br />
Esses aços são muito difíceis de conformar e<br />
a melhor opção em muitos casos é substituir<br />
a peça danificada, porque o custo da<br />
reparação seria muito elevado.<br />
Outro problema surge no momento de<br />
cortar estes aços, porque são geralmente<br />
mais resistentes do que as serras de que o<br />
chapeiro dispõe. Isso é ainda mais evidente<br />
nos locais de soldadura. Nestes casos, é<br />
necessário utilizar prensas especiais, discos<br />
especiais, brocas especiais e aparelhos de<br />
corte por plasma (Fig. 2).<br />
Apesar de tudo, estes novos aços podem ser<br />
soldados facilmente com equipamentos<br />
normais. O mesmo não se passa com a<br />
soldadura por pontos, porque os eléctrodos<br />
têm que fazer maior pressão sobre a chapa<br />
e necessitam de maior intensidade de<br />
corrente para efectuar a soldadura por<br />
pontos. O equipamento deve ter uma<br />
capacidade mínima de 9.000 A (Fig. 3).<br />
Por outro lado, a soldadura de aços<br />
revestidos ou galvanizados implica alguns<br />
cuidados, porque a temperatura a que solda<br />
o aço é a temperatura de evaporação do<br />
zinco da camada de protecção da chapa.<br />
Essa camada de zinco oxida-se e forma uma<br />
película protectora, que evita a oxidação e<br />
corrosão do aço. É por essa razão que os<br />
construtores podem dar uma garantia de<br />
dois anos contra a corrosão. No entanto, se<br />
ao soldar se evaporar a camada de zinco,<br />
formam-se fumos tóxicos, o cordão pode<br />
ficar com poros, há excesso de partículas de<br />
metal incandescente projectado e o efeito<br />
protector do zinco é eliminado da chapa.<br />
A solução nestes casos é utilizar o sistema<br />
de soldadura MIG Brazing, com fio de solda<br />
em cobre (Cu). Com este processo de<br />
soldadura, não há hipótese de corrosão do<br />
cordão, este fica perfeitamente homogéneo,<br />
as projecções são mínimas, a camada de<br />
protecção eliminada é mínima e os efeitos<br />
do calor no metal são também muito<br />
reduzidos, porque o esse metal não se<br />
funde. O que se obtém é uma soldadura por<br />
capilaridade, onde o metal da solda se<br />
introduz nas falhas do próprio aço,<br />
obtendo-se uma união sólida e resistente.<br />
Fig.<br />
01<br />
Fig.<br />
02<br />
Fig.<br />
03<br />
Fig.<br />
04<br />
Alumínio<br />
< 180 Mpa<br />
> 180 < 280 Mpa<br />
> 280 < 380 Mpa<br />
> 380 < 800 Mpa<br />
> 800 Mpa<br />
EXEMPLOS DE UTILIZAÇÃO DE AÇO<br />
Nesta estrutura de um Volvo V70, estão bem patentes os aços de alta<br />
resistência, visando reforçar a segurança passiva dos ocupantes. Os aços de<br />
limite elástico mais elevado estão colocados principalmente nas peças de<br />
fixação <strong>das</strong> portas, a fim de reforçar a defesa contra impactos laterais. De<br />
notar a combinação de peças estruturais de aço e de alumínio em certos<br />
pontos, para obter a deformação programada da estrutura, reduzindo ainda<br />
o peso total.<br />
Corte com disco<br />
Corte com plasma<br />
Exemplos de ferramentas de corte adapta<strong>das</strong> a aços de alta resistência.<br />
Algumas destas brocas (esquerda) podem custar mais de € 100 a unidade.<br />
O maçarico de plasma é a alternativa indicada para este tipo de aços<br />
(direita)<br />
Equipamento de soldadura por<br />
pontos de alto rendimento<br />
- Intensidade mínima de<br />
soldadura, medida nos<br />
eléctrodos: 9.000 A<br />
- Força mínima de aperto dos<br />
eléctrodos: 240 daN<br />
- Abertura mínima dos<br />
eléctrodos: 100mm<br />
- Alcance mínimo da pinça:<br />
300mm<br />
Na substituição de peças de alumínio, são utiliza<strong>das</strong> colas (esquerda) e<br />
rebites. Os rebites estampados (direita) passam a fazer parte da chapa, não<br />
necessitando de regularização e acabamentos demorados para a pintura
JORNAL DAS OFICINAS<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
EVENTO<br />
CONFERÊNCIA DE REPINTURA AUTOMÓVEL<br />
DEZEMBRO 2011<br />
15<br />
Fig.<br />
05<br />
Fig.<br />
06<br />
Fig.<br />
07<br />
Fig.<br />
08<br />
Cola<br />
Rebite<br />
Fig.<br />
09<br />
Rebite<br />
Cola<br />
+ Rebite<br />
Nesta ilustração esquemática, pode ver-se claramente o reforço de ambos<br />
os sistemas de fixação utilizados em conjunto.<br />
A sequência de imagens revela como o rebite estampado penetra na chapa<br />
e passa a fazer parte dela.<br />
Os rebites cegos, que se aplicam de um só lado da chapa, como os que são<br />
utilizados nas placas de matrícula, têm diversas dimensões e podem ser<br />
de vários metais. No caso de serem de aço, são revestidos por uma película<br />
isolante, para evitar a corrosão por contacto do alumínio.<br />
Para se obterem colagens efectivas em peças de alumínio, estas têm que<br />
ser bem limpas previamente e tem que ser aplicado um produto promotor<br />
de aderência, em fita ou no estado líquido (esquerda). Para se conseguir<br />
uma aplicação correcta <strong>das</strong> colas, é preciso dispor de equipamentos<br />
adequados, como pistolas eléctricas (ao meio) ou pistolas mecânicas<br />
duplas, para colas de 2K de dois componentes (direita).<br />
Os bons resultados obtidos com os<br />
novos processos de fixação de peças<br />
no alumínio, levaram os construtores<br />
a estender a sua aplicação a peças de<br />
aço.<br />
Além disso, o cordão de cobre é muito fácil<br />
de regularizar e oferece uma protecção<br />
catódica ao metal base.<br />
Apesar da evolução dos novos aços, o<br />
alumínio continua a atrair os construtores,<br />
devido essencialmente ao seu reduzido<br />
peso, que é cerca de 1/3 da mesma peça em<br />
aço. Há mesmo carroçarias integralmente<br />
construí<strong>das</strong> em alumínio, que podem pesar<br />
menos 40% do que uma carroçaria de aço.<br />
No caso <strong>das</strong> peças exteriores da carroçaria,<br />
podemos encontrar mesmo um ganho de<br />
cerca de 52%. Um dos casos concretos disso<br />
é o Jaguar XJ, cujo modelo anterior tinha<br />
peças exteriores de aço e o novo modelo<br />
tem as mesmas peças de alumínio, o que<br />
representa um ganho total de perto de<br />
30kg.<br />
Além do menor peso, o alumínio tem<br />
características que o tornam interessante<br />
para a construção automóvel. Entre essas,<br />
está o facto do alumínio ser um metal<br />
passivo, que se oxida de forma a criar uma<br />
camada superficial protectora, que evita a<br />
progressão da corrosão. É um metal<br />
facilmente reciclável, porque funde a<br />
temperatura muito inferior à do aço,<br />
tornando o consumo energético de<br />
produção muito menor. Do ponto de vista<br />
estrutural, é um material que absorve<br />
grande quantidade de energia, sendo<br />
resistente à tracção e à torção. Mesmo assim,<br />
é um metal facilmente conformável,<br />
exigindo mesmo precauções para não o<br />
danificar (estiramentos) em processos de<br />
reparação. Também existem hoje muitos<br />
exemplos de carroçarias fabrica<strong>das</strong><br />
basicamente em aço, mas com inúmeras<br />
peças estruturais e exteriores de alumínio.<br />
Será portanto inevitável encontrar este<br />
material ao efectuar a reparação de<br />
carroçarias.<br />
Para reparar peças de alumínio, no entanto,<br />
é necessário utilizar procedimentos<br />
específicos. Este material tem pouca<br />
resistência superficial e deforma-se<br />
facilmente. Isso exige uma aplicação<br />
controlada de forças de tracção, as<br />
ferramentas utiliza<strong>das</strong> na reparação não<br />
devem ter irregularidades e não se deve<br />
bater directamente nas chapas de alumínio,<br />
especialmente nas mais finas. Utilizam-se<br />
peças lisas de outro material para bater<br />
directamente com o martelo e essas peças<br />
irão de seguida conformar o alumínio,<br />
amortecendo o impacto.<br />
Por outro lado, para reparar peças de<br />
alumínio, é necessário aquecer ligeiramente<br />
essas peças (150 - 160º C).<br />
Se a peça for conformada à temperatura<br />
ambiente, corremos o risco de provocar<br />
fissuras no material. O sistema mais habitual<br />
para controlar a temperatura <strong>das</strong> chapas são<br />
as tintas termo cromáticas, que mudam de<br />
cor ao serem aqueci<strong>das</strong>. Marcando as peças<br />
como essas tintas, podemos facilmente<br />
verificar o limite de aquecimento da peça,<br />
ao aplicar o calor.<br />
Na substituição de peças de alumínio, é<br />
também preciso ter em conta que as uniões<br />
solda<strong>das</strong> por pontos exigem uma corrente<br />
eléctrica cinco vezes superior à necessária<br />
para soldar uma chapa de aço. Isso exigiria<br />
máquinas capazes de operar com 30.000A.<br />
Além disso, muitas oficinas não possuem<br />
essa corrente nas suas instalações. Isso levou<br />
a que as chapas de alumínio tivessem<br />
deixado de ser uni<strong>das</strong> por pontos na<br />
origem, utilizando-se outros processos de<br />
ligação, como a colagem e a rebitagem, que<br />
são mais fáceis de reparar.<br />
Pode parecer mais simples à primeira vista<br />
rebitar alumínio, mas de facto são<br />
necessário equipamentos e rebites<br />
especiais. Uma <strong>das</strong> razões é o facto dos<br />
rebites de aço provocarem corrosão por<br />
contacto no alumínio. Quanto à colagem,<br />
que já é utilizada na indústria automóvel há<br />
muitas déca<strong>das</strong>, é necessário ter em conta<br />
as propriedades de adesão e coesão da cola,<br />
tendo em vista a função <strong>das</strong> peças que<br />
serão uni<strong>das</strong> por esse processo. Tudo isso<br />
exige informação técnica específica<br />
adequada, para se poder realizar uma<br />
reparação correcta e garantida.<br />
Há situações em que se aplica a união por<br />
colagem reforçada com rebites, que tem<br />
uma resistência 30% superior a uma união<br />
somente rebitada, para além de prevenir a<br />
oxidação e de ter propriedades isolantes e<br />
vedantes (Fig. 5). No alumínio, utilizam-se<br />
muitas vezes os chamados rebites<br />
estampados, que são aplicados pela lado<br />
exterior da chapa, enquanto que na parte<br />
interior é a própria chapa a unir que se<br />
transforma na base do rebite (Fig. 6 ). Nos<br />
casos em que o acesso à parte interior da<br />
peça é difícil ou impossível, são utilizados<br />
rebites cegos (Fig. 7). Este método de<br />
fixação de peças de alumínio exige<br />
equipamentos especiais, que podem ser<br />
auto perfurantes ou necessitarem de<br />
perfuração prévia com broca.<br />
Para aplicar as colas estruturais são também<br />
necessários equipamentos específicos (Fig.<br />
8). De qualquer modo, estes novos sistemas<br />
de união têm claras vantagens no caso de<br />
reparação de carroçarias, permitindo unir<br />
materiais sensíveis ao calor, unir materiais<br />
diferentes e geram uniões mais resistentes<br />
do que a soldadura por pontos. Por outro<br />
lado, os técnicos necessitam de menor grau<br />
de especialização do que no caso da<br />
soldadura. No capítulo <strong>das</strong> desvantagens,<br />
está o facto de ser necessário preparar e<br />
tratar as superfícies a unir, possuir<br />
equipamentos específicos e dispor da<br />
informação técnica indispensável, sobre os<br />
materiais e sobre os produtos de união.<br />
Além de peças de alumínio, os construtores<br />
passaram também a fixar peças exteriores<br />
da carroçaria em aço por um processo de<br />
colagem+rebitagem, porque isso reduz o<br />
tempo de substituição da peça (Fig. 9 ). De<br />
qualquer modo, este processo também<br />
exige ferramentas e informação técnica<br />
específicas. Além disso, requer consumo de<br />
produtos consumíveis.<br />
No caso <strong>das</strong> oficinas de marca, os<br />
investimentos em equipamentos especiais<br />
não constitui um problema sério, porque o<br />
retorno surge dos modelos que o próprio<br />
construtor lança no mercado. No caso dos<br />
reparadores independentes, isso pode gerar<br />
limitações, porque o retorno pode não ser<br />
tão imediato quanto o previsto, pelo menos<br />
nas oficinas de menor dimensão. Isso<br />
poderá levar a que a introdução de novos<br />
processos de reparação tenha que começar<br />
pelas empresas de maior dimensão e boa<br />
capacidade financeira.
DEZEMBRO 2011<br />
EVENTO JORNAL DAS OFICINAS<br />
16 CONFERÊNCIA DE REPINTURA AUTOMÓVEL www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
3º PAINEL<br />
|| Como conseguir mais rentabilidade e produtividade<br />
nas oficinas de Chapa e Pintura<br />
|| Intervenção de Victor Videira,<br />
Director Comercial da R-M Portugal<br />
Só quando medimos é que podemos<br />
verificar se estamos a cumprir os<br />
objectivos, no sentido de acompanhar o<br />
mercado e desenvolver o negócio, para<br />
ultrapassar as dificuldades que estamos a<br />
viver, gerir bem o negócio e, não menos<br />
importante, perceber as necessidades de<br />
formação da empresa. Cada vez mais<br />
apostar na formação é a via de saída para o<br />
marasmo e para a estagnação dos<br />
negócios. Em maior ou menor grau, todos<br />
estamos a viver desafios idênticos, sendo<br />
importante perceber quais são esses<br />
desafios.<br />
Em Portugal, o custo <strong>das</strong> peças ainda é<br />
superior ao custo da mão-de-obra, na<br />
média dos custos de reparação. De<br />
qualquer modo, isto leva-nos a pensar que<br />
a evolução do layout <strong>das</strong> oficinas no país<br />
deve repercutir estas tendências e as novas<br />
realidades do sector da reparação.<br />
Para compreendermos melhor as opções<br />
que existem quanto ao layout e<br />
organização do serviço numa oficina de<br />
repintura, temos que voltar um pouco atrás<br />
no tempo, fixando-nos <strong>das</strong> déca<strong>das</strong> de 70 e<br />
80 do século passado. Nessa altura, o<br />
mercado era dominado pelo conceito de<br />
organização da oficina em que as cabinas<br />
eram coloca<strong>das</strong> frente a frente às áreas de<br />
preparação (Fig. 1). Devido aos tempos de<br />
secagem relativamente longos, a cabina de<br />
pintura e a estufa de secagem eram<br />
unidades separa<strong>das</strong>. Com esta solução, é<br />
necessário prever uma área de manobra<br />
para os veículos com 33% do espaço total<br />
da oficina (1/3). Raramente se viam áreas de<br />
acabamentos, porque na época a<br />
qualidade média de serviço era<br />
relativamente inferior ao que passou a ser<br />
depois disso. Também era comum em<br />
muitos países a área de chapa e carroçaria<br />
ficar noutro local, resultando no conceito<br />
de oficina e de modelo de negócio<br />
conhecido como “stand alone” (separado).<br />
Um dos grandes inconvenientes deste<br />
sistema era no entanto o elevado número<br />
de movimentações que tinham que ser<br />
efectua<strong>das</strong> com os veículos, para cada fase<br />
do serviço. Entre a preparação<br />
propriamente dita, a aplicação do aparelho,<br />
a pintura, a aplicação do verniz e o<br />
acabamento podiam ser necessárias 7 - 8<br />
“viagens” do veículo, de um lado para o<br />
outro da oficina. Sem contar com eventuais<br />
repetições de alguns serviços.<br />
As coisas ainda se complicaram um pouco<br />
mais, com o aparecimento dos<br />
equipamentos de secagem por<br />
infravermelhos, que eram muito mais<br />
rentáveis em termos de consumo de<br />
energia e tempo de secagem, pelo menos<br />
em pequenas reparações. Isto levou a criar<br />
baias separa<strong>das</strong> para aplicação de<br />
primários, o que ainda aumentou mais a<br />
“circulação” dos veículos dentro da oficina.<br />
Para simplificar alguma coisa, foram<br />
introduzidos os equipamentos de lixagem a<br />
seco, que reduziam o tempo total de<br />
serviço.<br />
Nos anos seguintes, <strong>das</strong> déca<strong>das</strong> de 80 e 90,<br />
o mercado de repintura europeu orientouse<br />
para o “Conceito Ciclo” ou volta, numa<br />
tentativa de limitar os movimentos dos<br />
veículos em reparação e de criar um fluxo<br />
mais favorável de serviços (Fig. 2). As<br />
cabinas de pintura/estufa passaram para o<br />
centro da oficina, na qual os carros<br />
entravam por um lado e saíam por outro.<br />
Nesta altura, o processo de acabamento e<br />
de serviço ao cliente começou a tornar-se<br />
Fig.<br />
02<br />
Fig.<br />
01<br />
CONCEITO “CARA A CARA” (ANOS 70 E 80)<br />
O layout com as cabinas em frente <strong>das</strong> baias de preparação é uma modesta<br />
evolução, em relação a outras oficinas com uma organização do espaço<br />
menos eficiente, mas ainda há desperdício de espaço e per<strong>das</strong> de tempo<br />
que podem ser corrigi<strong>das</strong>.<br />
habitual, exigindo um pouco mais de área<br />
de trabalho. As áreas de preparação<br />
também se começaram a aperfeiçoar, com<br />
aspiração vertical de poeiras, lixadeiras com<br />
aspiração integrada e já com sistemas de<br />
infravermelhos integrados.<br />
Apesar de tudo, a área necessária para<br />
movimentar os veículos passou para 40%<br />
do espaço total da oficina. As oficinas de<br />
repintura tiveram que especializar-se cada<br />
vez mais, devido à pressão da concorrência,<br />
continuando a carroçaria a ser reparada na<br />
maior parte dos casos em locais separados.<br />
Os custos de exploração aumentam com o<br />
serviço ao cliente (lavagem, limpezas,<br />
recolhas/entregas, etc.).<br />
Mais recentemente, na década de 2000 a<br />
2009, o conceito de reparação dominante<br />
na Europa passa a ser do tipo LAKAZE, que<br />
se aproxima da oficina de colisão completa,<br />
através do qual se pretende aproveitar todo<br />
o ciclo de oportunidades da cadeia de valor<br />
global, incluindo a reparação da carroçaria<br />
(Fig. 3). Esta é a forma que o mercado de<br />
repintura encontrou para fazer face à forte<br />
competição e à necessidade de maior<br />
rentabilidade. A reparação da carroçaria e<br />
repintura fazem parte de um ciclo<br />
integrado, onde se pretende minimizar os<br />
movimentos do veículo e os tempos de<br />
preparação. A eficiência energética do<br />
processo aumenta um pouco, mas a área de<br />
manobra dos veículos continua a ser<br />
elevada (40% do total da oficina) e os<br />
aumentos de eficiência na repintura são<br />
ainda reduzidos ou nulos.<br />
Para dar resposta às novas realidades do<br />
mercado e superar as limitações intrínsecas<br />
dos modelos de layout atrás referidos,<br />
acaba de surgir nos mercados avançados<br />
da Europa um novo conceito de<br />
organização da actividade de carroçaria/<br />
repintura, que se chama Multiposto de<br />
Trabalho (MPT). Relativamente aos<br />
conceitos anteriores, pretende criar um<br />
processo de reparação completo e mais<br />
CONCEITO “CICLO” (ANOS 80 E 90)<br />
O conceito de Ciclo anda à volta de uma placa rotativa, em que as cabinas são coloca<strong>das</strong> no centro da oficina. A ideia é<br />
criar um fluxo de serviços, mas o desperdício de espaço e algumas ineficiências perduram.
JORNAL DAS OFICINAS<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
EVENTO<br />
CONFERÊNCIA DE REPINTURA AUTOMÓVEL<br />
DEZEMBRO 2011<br />
17<br />
Fig.<br />
03<br />
Fig.<br />
04<br />
CONCEITO “LAKAZE” (ANOS 2000 A 2009)<br />
O conceito de oficina LAKAZE é uma forma avançada de sistema de colisão ou gestão de acidentes, em que há ganhos de<br />
eficiência e de volume de serviço, com redução dos tempos de preparação, mas quase metade da oficina ainda se destina<br />
a “ passear “ os veículos.<br />
4 baias de chapa e<br />
carroçaria<br />
4 baias de<br />
carroçaria/<br />
mecânica<br />
2 Multipostos<br />
3 baias<br />
de acabamentos<br />
1 área de chapa<br />
Cabina mista de 8x4<br />
Cabinas<br />
2 cabinas<br />
de pintura<br />
2 cabinas<br />
de pintura<br />
6 áreas de<br />
preparação, com<br />
secagem IV<br />
Área de lavagem<br />
2 baias<br />
multiusos para<br />
diagnóstico<br />
Recepção<br />
Cabinas<br />
Apoio ao cliente<br />
CONCEITO “MULTIPOSTO DE TRABALHO” (ANO 2010)<br />
No conceito Multiposto de Trabalho (MPT), aposta-se na máxima eficiência e no aproveitamento de tempo, realizando<br />
to<strong>das</strong> as operações numa ordem sequencial, com um mínimo de movimentos do veículo.<br />
concentrado (Fig. 4). A ampla área de<br />
manobra dos veículos, um dos factores de<br />
custo inútil e de baixa eficiência, é reduzida<br />
para cerca de 25% da área total da oficina.<br />
O processo de repintura é fraccionado em<br />
reparação de peças avulsas e grandes<br />
serviços, reduzindo-se ainda mais os<br />
tempos de preparação. A grande ideia<br />
deste conceito é o carro ser reparado do<br />
princípio ao fim no mesmo local.<br />
Globalmente, os ganhos de eficiência são<br />
de pelo menos 20%, dependendo da<br />
gestão dos processos.<br />
Um dos principais factores de eficiência<br />
energética e de gestão de tempos de<br />
reparação é o novo meio arco de secagem<br />
por infravermelhos REVO automático.<br />
Graças ao sistema de ventilação integrada,<br />
pode ser alcançada com este sistema uma<br />
qualidade de acabamento idêntica à de<br />
uma cabina.<br />
Recompilando as vantagens alcança<strong>das</strong><br />
com o conceito MPT, temos que os<br />
movimentos de carros são reduzidos no<br />
máximo a dois ou três, numa área muito<br />
limitada. Os tempos de preparação são<br />
automaticamente reduzidos da mesma<br />
forma, porque to<strong>das</strong> as principais<br />
operações (mascaramento, lixagem,<br />
secagem) são efectua<strong>das</strong> no mesmo local.<br />
O tempo do ciclo de reparação torna-se<br />
mais curto, permitindo uma utilização mais<br />
intensiva <strong>das</strong> baias ou postos de trabalho. A<br />
utilização de processos estandardizados,<br />
por outro lado, garante elevados padrões<br />
de qualidade, exigidos pelo actual mercado<br />
de repintura.<br />
Tudo isto acaba por se traduzir numa<br />
diminuição de custos, (tanto de<br />
investimento, como de exploração) para a<br />
oficina, por um aumento de capacidade<br />
instalada e maior volume de reparações,<br />
bem como por um aumento da eficiência<br />
produtiva, que irá permitir maximizar a<br />
rentabilidade.<br />
O sistema MTP (Multiposto de Trabalho)<br />
ainda é novo no mercado, mas já é possível<br />
conhecer alguns dados, vindos de países<br />
como a Alemanha e a Itália principalmente.<br />
Uma <strong>das</strong> principais novidades, em relação<br />
ao conceito LAKAZE, é a diminuição da área<br />
total da oficina, da ordem dos 25%. Não<br />
menos importante, o número de<br />
empregados produtivos, a maior fonte de<br />
despesa da oficina, passa de 5,8 no primeiro<br />
caso, para 4,7 no conceito MPT.<br />
Em termos de conclusão, podemos adiantar<br />
que o layout MPT é o único do momento<br />
que permite aumentar a margem do<br />
negócio, com menor investimento total.<br />
Isso é da maior importância numa altura em<br />
que a oficina depende do crescente<br />
número de acidentes geridos por<br />
seguradoras e por gestoras de frotas, com<br />
custos de energia em alta e um decréscimo<br />
global do mercado de repintura.<br />
Embora exigindo uma gestão activa do mix<br />
de trabalho, o conceito MPT permite um<br />
aumento da eficiência produtiva até 125% e<br />
um aumento da capacidade da oficina, com<br />
redução do principal custo do negócio<br />
(mão-de-obra) e poupança de energia com<br />
a tecnologia de infravermelhos,<br />
constituindo uma opção a considerar<br />
seriamente por negócios em fase de<br />
mudança ou mesmo em fase de instalação.
DEZEMBRO 2011<br />
EVENTO JORNAL DAS OFICINAS<br />
18 CONFERÊNCIA DE REPINTURA AUTOMÓVEL www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
4º PAINEL<br />
|| O futuro do sector da colisão na perspectiva dos reparadores<br />
de marcas oficiais e dos reparadores independentes<br />
coimas de 2010 para 2011, o que também<br />
contribui para desmotivar os condutores<br />
e a utilização dos veículos.<br />
A idade média do parque mais elevada<br />
pode até vir a ser um problema, porque o<br />
custo <strong>das</strong> reparações por sinistro<br />
ultrapassa facilmente o valor do carro e as<br />
seguradoras inviabilizam essas<br />
reparações. O condutor particular, por<br />
outro lado, tendo que optar entre uma<br />
manutenção normal e de carroçaria,<br />
escolhe a primeira, porque o carro<br />
continua a circular normalmente com um<br />
toque de carroçaria. O único limite a esta<br />
situação são as inspecções obrigatórias<br />
de veículos, que podem considerar certos<br />
danos de chassis, carroçaria ou vidros<br />
impeditivos para o carro circular e exigem<br />
a reparação.<br />
Portanto, até a idade média do parque<br />
elevada pode acabar por nos prejudicar.<br />
|| José Carlos Gonçalves<br />
|| Moderador: Rui Pereira, Director Técnico-Comercial da Mota & Pimenta<br />
Intervenientes:<br />
- Neves Martins, Director do Departamento de Pintura da Caetano Auto<br />
- José Carlos Gonçalves, Director-Geral da Lacocar<br />
- Filipe Santos, Gerente da J. Santos Automóvel<br />
- Nuno Gonçalves, Gerente da OneXY<br />
O decréscimo de ven<strong>das</strong> de viaturas<br />
novas tem algum impacto no<br />
serviço <strong>das</strong> oficinas de repintura<br />
automóvel?<br />
É um facto que as ven<strong>das</strong> de novos<br />
diminuíram em maior ou menor grau,<br />
dependendo <strong>das</strong> marcas, mas isso não<br />
parece ter relação directa imediata com o<br />
sector pós venda. É também verdade que<br />
o parque automóvel português está a<br />
envelhecer gradualmente, o que em<br />
princípio favorece o pós venda em geral,<br />
mas o actual ciclo económico é de<br />
contracção e nota-se que as pessoas<br />
pretendem gastar cada vez menos<br />
dinheiro com a manutenção e reparação<br />
dos seus veículos. Isso é válido para os<br />
particulares e também para as pequenas<br />
e médias frotas de empresas. O que<br />
constitui uma ameaça para a actividade<br />
de pós venda é o facto do número total<br />
de veículos baixar, porque isso<br />
naturalmente gera menos oportunidades<br />
de negócio na área da manutenção e<br />
reparação. Nós estamos a lidar com estes<br />
desafios através de uma modificação da<br />
oferta de serviços e reposicionamento no<br />
mercado.<br />
|| José Carlos Gonçalves<br />
A quebra de ven<strong>das</strong> de novos está a ser<br />
gradualmente colmatada pela venda de<br />
usados e dos semi-novos. Apesar disso, a<br />
restrição ao crédito está a dificultar os<br />
negócios a muitas pessoas e é provável<br />
que o parque venha diminuir com o<br />
passar do tempo. Um mercado de usados<br />
dinâmico favorece o sector de repintura,<br />
porque os veículos têm que ser bem<br />
preparados e ter boa apresentação antes<br />
de serem vendidos.<br />
|| Neves Martins<br />
Como oficina multimarca de média<br />
dimensão, não vejo consequências<br />
negativas ou positivas na quebra de<br />
ven<strong>das</strong> de novos, porque os meus clientes<br />
fazem as reparações que têm a fazer, no<br />
momento em que mais lhes convém.<br />
Como as pessoas estão com dificuldade<br />
em comprar carros novos, têm que zelar<br />
melhor pelo carro que possuem e isso<br />
pode ter resultados positivos, pelo menos<br />
na minha área de influência e junto da<br />
minha clientela habitual.<br />
|| Filipe Santos<br />
O problema não será tanto haver menos<br />
ven<strong>das</strong> de novos, porque isso até poderia<br />
aumentar as oportunidades de serviço<br />
nas oficinas independentes, mas o facto<br />
de haver menos circulação automóvel<br />
globalmente, fruto da conjuntura<br />
económica negativa, desemprego,<br />
aumento dos custos de mobilidade, com<br />
mais portagens e combustíveis mais<br />
caros, etc. Havendo menor volume de<br />
circulação automóvel, o risco de colisão é<br />
menor e as oportunidades de serviço<br />
diminuem. Depois, há os choques frontais<br />
e os despistes sérios, que inutilizam<br />
completamente os veículos, não tendo<br />
reparação viável. O facto dos clientes irem<br />
menos ao concessionário acaba por não<br />
favorecer os reparadores independentes,<br />
porque há globalmente menos serviço.<br />
|| Nuno Gonçalves<br />
A idade média do parque<br />
automóvel em Portugal é<br />
actualmente de 9,2 anos, contra 6,7<br />
no ano de 2001. Isso representa<br />
mais oportunidades de negócio<br />
para o sector de chapa e pintura?<br />
Os carros mais antigos não representam<br />
por si uma oportunidade de reparação,<br />
porque as pessoas estão a passar por<br />
dificuldades, agrava<strong>das</strong> pela restrição do<br />
crédito pelos bancos. Por outro lado, os<br />
leilões de carros provenientes de renting<br />
e leasing, bem como os carros devolvidos<br />
em by back pelas empresas de rent-a-car,<br />
estão a criar um mercado de<br />
recondicionamento de veículos, que pode<br />
compensar a perda de serviços<br />
convencionais. Este mercado está ainda<br />
um tanto dominado pelas marcas, mas<br />
existem também oportunidades para os<br />
independentes, porque os carros por<br />
vezes aparecem em lotes e é necessário<br />
recuperá-los rapidamente em mais<br />
oficinas.<br />
A diminuição da circulação é outro<br />
problema, porque atingiu já os 20%. Além<br />
de outros factores de custo, a fiscalização<br />
<strong>das</strong> autoridades triplicou o número de<br />
Há muitos carros usados quase novos à<br />
venda, mas a falta de financiamento está a<br />
deixá-los muito tempo expostos nos<br />
parques de armazenamento ou de<br />
exposição, o que irá provocar danos<br />
vários, tanto na carroçaria, como nos<br />
travões, suspensão e outros componentes.<br />
Se os prejuízos forem moderados, há<br />
oportunidade de serviços de repintura,<br />
polimento, retoques, etc. Mas, se os<br />
prejuízos forem de grande monta, a<br />
própria venda de usados pode entrar em<br />
crise e deixa de haver oportunidades de<br />
trabalho para as oficinas. A carga fiscal<br />
pode igualmente contribuir para agravar<br />
esse negócio dos usados e a sua<br />
reparação.<br />
|| Neves Martins<br />
A pressão social leva a que as pessoas não<br />
gostem de andar com os carros com mau<br />
aspecto, tal como pinturas queima<strong>das</strong>,<br />
toques, riscos, vidros partidos, etc., o que<br />
pode a médio prazo levar a um aumento<br />
da procura de serviços de recuperação de<br />
carros mais velhos. Mas essas<br />
oportunidades apenas terão algum<br />
significado nas oficinas de pequena<br />
dimensão, onde os custos são mais<br />
abordáveis para o cliente.<br />
|| Filipe Santos<br />
O envelhecimento do parque poderia<br />
proporcionar mais oportunidades de<br />
serviço, se não houvesse os actuais<br />
condicionamento ao rendimento <strong>das</strong><br />
pessoas. Como há, as oportunidades<br />
continuarão a ser fruto do acaso e não<br />
uma tendência com continuidade.<br />
|| Nuno Gonçalves<br />
Quais são actualmente os pesos<br />
percentuais relativos da mão-deobra<br />
e peças/materiais no custo<br />
médio de reparação?<br />
Penso que a verdadeira questão é<br />
pensarmos onde está a rentabilidade nas<br />
nossas casas. Numa conferência de<br />
concessionários a que assisti num país<br />
europeu, diziam que 90% do seu lucro era<br />
gerado no pós venda e só 10% em<br />
relação aos carros novos. Portanto, no pós<br />
venda é que está de facto a rentabilidade.
JORNAL DAS OFICINAS<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
EVENTO<br />
CONFERÊNCIA DE REPINTURA AUTOMÓVEL<br />
DEZEMBRO 2011<br />
19<br />
A rentabilidade, contudo, está na gestão<br />
dos processos, provavelmente com a<br />
utilização de métodos mais avançados e<br />
produtos mais desenvolvidos, porque hoje<br />
não podemos falhar no capítulo da<br />
qualidade. A mão-de-obra é o ponto mais<br />
difícil de fazer progredir, porque só<br />
conseguimos baixar os custos de<br />
mão-de-obra tornando as pessoas mais<br />
eficientes e mais produtivas. E essa é a<br />
maior dificuldade que as oficinas<br />
enfrentam neste momento. Há pessoal<br />
técnico que passa 30 horas na oficina,<br />
para produzir apenas 10 horas. Ou<br />
ganham mal, ou os orçamentos ficam<br />
muito caros e não são aprovados.<br />
|| José Carlos Gonçalves<br />
No mercado português de repintura, o<br />
trabalho representa cerca de 75% do custo<br />
de reparação e 25% é para a tinta e para<br />
os consumíveis. Se incluirmos a chapa, a<br />
percentagem pode passar para 72%/28%.<br />
Isso significa que o negócio se baseia num<br />
custo de mão-de-obra acessível, que é a<br />
única hipótese de trabalhar no mercado<br />
nacional.<br />
|| Neves Martins<br />
Nós conseguimos arranjar alguma<br />
margem na reparação <strong>das</strong> peças<br />
danifica<strong>das</strong>, porque as peças novas têm<br />
uma margem muito reduzida. A solução<br />
nas empresas multimarca passa por<br />
apostar na mão-de-obra mais barata,<br />
porque os orçamentos não são aceites<br />
pelos clientes, se tiverem custos muito<br />
elevados.<br />
|| Filipe Santos<br />
A percentagem de mão-de-obra na<br />
Europa parece rondar os 65% da factura.<br />
Mas nós cá em Portugal tentamos baixar o<br />
custo de mão-de-obra, que praticamente<br />
não tem margem de lucro. Nas peças, a<br />
margem é também reduzida, de modo<br />
que o lucro só pode vir da economia de<br />
custos e da rapidez de execução do<br />
serviço. No mercado português, a<br />
mão-de-obra deve andar abaixo dos 70%<br />
do custo da reparação.<br />
|| Nuno Gonçalves<br />
O custo de mão-de-obra hora é nas<br />
oficinas independentes cerca de<br />
34% inferior ao custo praticado nas<br />
oficinas autoriza<strong>das</strong>, onde é em<br />
média de € 34,6, segundo dados<br />
disponíveis. Considera que essa<br />
diferença é um factor de<br />
competitividade e de<br />
sustentabilidade dos negócios, ou o<br />
contrário?<br />
Oportunidades no mercado existem para<br />
todos, quer tenham a mão-de-obra mais<br />
barata, quer tenham mais cara, assim as<br />
queiram aproveitar e agarrá-las<br />
correctamente. Há no entretanto aqui<br />
uma diferença básica. O custo da<br />
mão-de-obra em si não é muito diferente<br />
numa oficina multimarca ou numa oficina<br />
autorizada. Os outros custos associados de<br />
instalações, equipamentos, gestão e<br />
imagem é que são totalmente diferentes,<br />
para mais, nas oficinas de marca. A oficina<br />
de marca não pode deixar de repercutir<br />
esses custos na mão-de-obra, porque tem<br />
que os pagar, embora espere obter<br />
retorno deles.<br />
As oficinas multimarca assumem um custo<br />
de mão-de-obra inferior, porque têm<br />
custos menores e é provável que a<br />
rentabilidade do trabalho seja também<br />
menor. Do ponto de vista do mercado, os<br />
orçamentos acabam por ser nivelados e<br />
todos têm oportunidades de facturar,<br />
desde que tenham condições mínimas<br />
para operar com a qualidade média que<br />
hoje é exigida.<br />
Há também uma grande diferença entre<br />
reparação mecânica e reparação de chapa<br />
e pintura. No primeiro caso, o cliente é<br />
que pede ao mecânico que resolva o<br />
problema e na área de carroçaria e<br />
repintura o reparador é que tem que<br />
saber vender ao cliente a reparação e<br />
outros serviços de valor acrescentado. Nós<br />
muitas vezes perdemos o mercado da<br />
pequena colisão porque não temos<br />
proximidade com o cliente e não<br />
“perdemos” tempo com ele. É esta<br />
mudança de mentalidade que pode fazer<br />
alguma diferença no futuro.<br />
|| José Carlos Gonçalves<br />
Por muito que nós queiramos melhorar o<br />
nosso negócio, temos que ver que o<br />
mercado português é muito pequeno.<br />
Basta olhar aqui para a vizinha Espanha,<br />
para percebermos como o nosso mercado<br />
é limitado. Apesar disso, temos cá as<br />
oficinas de marca, os centros de colisão e<br />
as oficinas independentes e todos querem<br />
ganhar a vida. As marcas nasceram e<br />
cresceram dentro do mercado que foram<br />
criando para elas próprias, enquanto que<br />
as oficinas multimarca tiveram que<br />
conquistar o seu espaço no mercado, que<br />
já era dominado pelas marcas. Essa é a<br />
principal diferença. Neste momento, as<br />
marcas não estão interessa<strong>das</strong> em<br />
esmagar os preços, porque os carros da<br />
sua marca vão lá parar quase<br />
inevitavelmente e os gestores <strong>das</strong> oficinas<br />
tem uma aptidão comercial mais elevada<br />
do que a média dos reparadores. As<br />
oficinas autoriza<strong>das</strong> têm assim a<br />
vantagem de possuírem pessoal<br />
especializado nos modelos da marca e<br />
têm gestores de cliente que sabem<br />
explicar correctamente as opções e as<br />
vantagens para o cliente. Uma delas é um<br />
menu extremamente alargado de<br />
serviços, que podem ser efectuados de<br />
uma forma programada, para evitar a<br />
imobilização desnecessária do veículo.<br />
Os grandes centros de colisão são<br />
financiados por grandes grupos<br />
económicos, que investiram para criar<br />
uma organização de escala, com grandes<br />
volumes e custos reduzidos. Juntaram à<br />
reparação a resolução do sinistro e isso<br />
interessa de forma evidente ao utilizador<br />
do veículo. Os vínculos económicos com<br />
outras empresas acabam por facilitar o<br />
contacto institucional com as respectivas<br />
frotas e assim canalizam para si as<br />
oportunidades de negócio em circuito<br />
fechado.<br />
Temos finalmente as oficinas multimarca,<br />
que terão que sobrevier entre estes dois<br />
principais protagonistas do mercado de<br />
colisão. É uma tarefa exigente e de certo<br />
modo difícil, mas há bons exemplos de<br />
sucesso e isso demonstra que é possível o<br />
David vencer o Golias. Para isso, as oficinas<br />
terão que apresentar uma oferta de<br />
serviços interessante e com preços<br />
competitivos, que levem os clientes a<br />
mudar de “ambiente”.<br />
As oportunidades existem, apesar do<br />
péssimo momento que o país está a<br />
atravessar. É tudo uma questão de apostar<br />
e investir em soluções com potencial de<br />
sucesso. É mais fácil pararmos quando<br />
vamos na estrada e vemos um restaurante<br />
ou uma pastelaria com bom aspecto, do<br />
que ir a uma área de serviço, que parece a<br />
cantina na tropa… Isso quer dizer que as<br />
oficinas têm que trabalhar de uma forma<br />
transparente, com uma organização<br />
impecável e utilizando toda a tecnologia<br />
que hoje está disponível. Os fornecedores<br />
de produtos são parceiros que dispõem<br />
de métodos de trabalho e de programas<br />
de formação que trazem a oficina para o<br />
mundo actual, havendo felizmente várias<br />
opções no mercado. É importante<br />
também que o pessoal seja polivalente e<br />
flexível, para poder tirar partido <strong>das</strong> horas<br />
que a oficina lhe paga. Neste momento, já<br />
há pintores que pegam no serviço desde a<br />
chapa e levam-no seguido até ao fim.<br />
Quer dizer que não há paragens, nem<br />
tempos mortos pelo meio, o que é<br />
excelente para a oficina e para a<br />
rentabilidade do trabalho. É tudo uma<br />
questão de abertura mental e de<br />
preparação técnica. O chapeiro também<br />
pode aplicar primários, aparelhos,<br />
efectuar a secagem lixar, sem estar à<br />
espera do colega pintor.<br />
Em termos de conclusão, diria que logo<br />
que a situação económica do país<br />
recupere, há espaço para toda a gente<br />
que pretenda trabalhar como se deve e<br />
diversificar as fontes de receita.<br />
|| Neves Martins<br />
Nós não podemos fazer como os<br />
“grandes”, que podem cortar nos produtos<br />
ou na mão-de-obra, só para tentarem<br />
deitar-nos abaixo. As pequenas oficinas de<br />
dimensão familiar podem tirar partido da<br />
proximidade com o cliente e da sua<br />
criatividade, para captarem mais<br />
oportunidades. Se não podem ter carros<br />
de substituição, podem levar o cliente a<br />
casa ou ir buscar o carro a casa do cliente,<br />
por exemplo, o que acaba por resultar do<br />
mesmo modo e o cliente sente-se mais<br />
como em sua casa. Isso é um bom ponto<br />
de partida para ele se sentir bem e querer<br />
voltar à nossa oficina.<br />
|| Filipe Santos<br />
Para haver produtividade, as pessoas têm<br />
que estar especializa<strong>das</strong> no que fazem e<br />
têm que ter volume de serviço, que<br />
permita manter o ritmo. As parcerias com<br />
seguradoras são por isso muito<br />
importantes, garantindo um fluxo de<br />
serviço que mantêm a ocupação do<br />
pessoal e garante a continuidade e<br />
organização dos processos de reparação.<br />
Este aspecto é muito importante para<br />
manter o nível de motivação dos técnicos.<br />
Essa motivação faz com que eles tenham<br />
vontade de aprender e queiram ir às<br />
acções de formação, porque sentem que é<br />
essencial terem capacidade de resposta.<br />
|| Nuno Gonçalves<br />
PUB
DEZEMBRO 2011<br />
EVENTO JORNAL DAS OFICINAS<br />
20 CONFERÊNCIA DE REPINTURA AUTOMÓVEL www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
5º PAINEL<br />
|| Novos conceitos de regularização de sinistros<br />
|| Intervenção de Bernardo Márquez,<br />
Director de Sinistros Automóvel<br />
da Liberty Seguros<br />
O seguro automóvel está hoje na prática<br />
estandardizado, é obrigatório e to<strong>das</strong> as<br />
companhias promovem produtos idênticos,<br />
mesmo no que se refere a produtos<br />
facultativos. A área em que estamos a<br />
pretender inovar foi a de criar uma<br />
diferenciação pelo serviço, através daquilo<br />
que denominamos Centros Liberty Auto.<br />
Antes de mais, o CLA é uma estrutura de<br />
serviço para lesados em acidentes de viação,<br />
com danos materiais nas suas viaturas. A<br />
inovação consiste no facto do utilizador do<br />
veículo poder regularizar integralmente o<br />
processo relativo sinistro em que se viu<br />
envolvido no CLA.<br />
O objectivo principal desta iniciativa é criar<br />
conveniência e comodidade para os nossos<br />
clientes e para os nossos Agentes, que são o<br />
canal de distribuição preferencial da Liberty<br />
Seguros, aumentando desse modo o seu<br />
grau de satisfação e de fidelização. Por outro<br />
lado, outro objectivo estratégico foi a<br />
redução de custos, uma <strong>das</strong> preocupações<br />
básicas no que se relaciona à gestão de<br />
sinistros. Além disso, obtém-se uma<br />
significativa redução do tempo médio de<br />
regularização do sinistro.<br />
Em termos concretos, o que conseguimos<br />
foi criar um espaço de atendimento<br />
personalizado nas oficinas agrega<strong>das</strong> ao<br />
projecto, no qual o segurado da Liberty<br />
pode efectuar imediatamente a participação<br />
do sinistro (horário alargado <strong>das</strong> 8H30 às<br />
18H30), ver a peritagem realizada<br />
imediatamente por perito residente e dispor<br />
de uma viatura de cortesia do Centro, para<br />
garantir a sua mobilidade durante o período<br />
de reparação do veículo, caso este tenha<br />
que ficar na oficina.<br />
Isso é possível porque a Liberty possui dois<br />
gestores de sinistros em cada CLA, que<br />
dispõem <strong>das</strong> bases de dados e dos<br />
programas informáticos específicos da<br />
empresa. O tempo total de atendimento<br />
integral do cliente não ultrapassa os 30<br />
minutos. O perito pertence a uma<br />
organização independente da Liberty e<br />
todo o processo é realizado na presença do<br />
condutor, com a maior transparência e<br />
eficiência.<br />
Dentro deste espírito de total abertura, o<br />
cliente tem total liberdade para reparar o<br />
seu veículo na oficina que mais lhe<br />
interessar, embora todo o processo decorra<br />
da mesma forma no CLA. Da<strong>das</strong> as<br />
excelentes condições técnicas e aos<br />
reduzidos tempos de reparação dos veículos<br />
no CLA, só em casos muito raros e em<br />
condições muito especiais é que o cliente<br />
escolhe outra oficina para reparar o carro.<br />
A propósito disto, realizámos um inquérito<br />
ao consumidor através dos nossos Agentes,<br />
em que todos os pontos revelaram total<br />
satisfação do cliente (100%), em relação ao<br />
CLA (Lisboa) e à forma como o processo de<br />
regularização de sinistros pode ser aí<br />
realizado.<br />
Neste momento, existem no país dois<br />
Centros Liberty Auto, um em Lisboa (Prior<br />
Velho) e outro no Porto (Zona Industrial).<br />
Como não podemos ter CLA em to<strong>das</strong> as<br />
capitais de distrito, a Liberty criou o CLA<br />
Drive-In, o mesmo conceito de serviço CLA<br />
prestado de forma remota.<br />
Graças às tecnologias de informação e<br />
comunicação, os CLA Drive-In possuem<br />
centros de atendimento que prestam os<br />
mesmos serviços de um CLA, através de<br />
programas informáticos. Na Companhia<br />
existe um Back Office especializado, que<br />
garante a regularização do sinistro também<br />
em 30 minutos. Do ponto de vista do<br />
cliente, o grau de comodidade de um CLA<br />
Drive-In é idêntico ao atendimento<br />
presencial que é proporcionado num CLA.<br />
Actualmente existem dez CLA Drive-In<br />
(Torres Vedras, Évora, Portimão, Leiria,<br />
Viseu, Paços de Ferreira, Santarém, Moita,<br />
Madeira, Viana do Castelo), mas está<br />
previsto um total de 15 CLA Drive-In até ao<br />
final de 2011.<br />
O projecto dos CLA arrancou em 27 de<br />
Março de 2009, em Lisboa, e até ao final<br />
deste ano (2011) tencionamos assegurar um<br />
cobertura geográfica do mercado nacional<br />
tão completa quanto possível.<br />
No ano de 2010, os CLA repararam mais de<br />
1.800 viaturas e de Janeiro a Agosto de 2011<br />
já foram repara<strong>das</strong> mais de 1.500, prevendose<br />
que seja ultrapassado largamente no final<br />
deste ano o total do ano passado (cerca de<br />
2.200).<br />
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DEZEMBRO 2011<br />
EMPRESA JORNAL DAS OFICINAS<br />
22 25º ANIVERSÁRIO AUTOZITÂNIA www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
PARABÉNS<br />
AUTOZITÂNIA<br />
|| Com um quarto de século de actividade completo e comemorado no passado dia 12 de Novembro, a<br />
Autozitânia apresenta-se como uma empresa próspera e determinada em vencer as adversidades que a difícil<br />
conjuntura económica tem imposto ao mercado<br />
A<br />
empresa foi criada em 1986, pelo<br />
que a celebração do 25 aniversário<br />
merecia a dignidade e a<br />
grandiosidade que de facto teve. A festa de<br />
comemoração da efeméride começou no<br />
início da tarde de Sábado no magnífico<br />
cenário do Convento do Beato, em Lisboa.<br />
Depois de um cocktail de boas vin<strong>das</strong>, os<br />
mais de 350 convidados seguiram para o<br />
Auditório onde decorreu uma Conferência<br />
que contou com a presença de ilustres<br />
oradores.<br />
Francisco Neves, Administrador, começou<br />
por mostrar a sua grande satisfação por ver<br />
a sala repleta de fornecedores, clientes e<br />
amigos, tendo referido que “Esta aventura<br />
iniciada em 1986 começou do nada. Fomos<br />
ambiciosos e lutadores. Apostámos tudo o<br />
que tinhamos, essencialmente a<br />
experiência e o conhecimento do mercado<br />
português. Envolvemos-nos de corpo e<br />
alma e partimos para a luta. Passado um<br />
quarto de século, encaramos o dia de hoje<br />
não como uma meta alcançada, mas como<br />
um ponto de partida para mais 25 anos de<br />
investimento e sucesso para todos. Somos<br />
hoje uma família de 90 pessoas e todos os<br />
dias colocamos os nossos esforços e<br />
dedicação ao serviço dos nossos clientes.<br />
São eles que com as suas exigências e<br />
solicitações nos fazem crescer dia após dia”.<br />
E concluiu dizendo “Muito mudou desde<br />
1986 e seguramente muito vai mudar nos<br />
próximos anos. Mas quero dizer que só é<br />
possivel evoluir com a ajuda de todos, por<br />
isso contamos convosco como clientes e<br />
amigos do passado do presente e do<br />
futuro”.<br />
Seguiu-se o discurso de Mário Máximo dos<br />
Santos, Vice-Presidente da Câmara<br />
Municipal de Odivelas e responsável, entre<br />
outros, pelo pelouro <strong>das</strong><br />
actividadeseconómicas, concelho onde a<br />
Autozitânia tem a sua sede, que enalteceu<br />
as qualidades humanas e profissionais dos<br />
actuais Administradores, Francisco Neves e<br />
Samuel Henriques, e congratulou-se com o<br />
sucesso da empresa, que deve ser vista<br />
como uma referência e um exemplo de<br />
gestão empresarial, referindo que “O facto<br />
da Autozitânia ter atingido os 25 anos com<br />
esta vitalidade, demonstra que é possível<br />
uma empresa ter sucesso, desde que esteja<br />
bem alicerçada em boas práticas de gestão<br />
e uma capacidade de estratégia sempre<br />
renovada.”<br />
Mário Máximo dos Santos continuou o seu<br />
discurso dizendo que “O mundo <strong>das</strong><br />
empresas tem mudado imenso. Todos<br />
sabemos que em 1986, ano em que se<br />
davam os primeiros passsos de Portugal na<br />
CEE, a vida empresarial tinha paradigmas e<br />
assumia atitudes que desapareceram quase<br />
por completo. Logo a começar pela vertente<br />
<strong>das</strong> tecnologias, vertente esta que alterou o<br />
perfil de to<strong>das</strong> as empresas e que contribuiu<br />
para que a mentalidade pro-activa dos<br />
gestores se viesse a reconfigurar por<br />
completo. Uma entidade empresarial para<br />
atravessar estes 25 anos, teve de saber<br />
encontrar em cada momento a capacidade<br />
de adaptação às mudanças praticamente<br />
constantes e aos novos desafios dos<br />
mercados e da competitividade. A<br />
Autozitânia soube fazê-lo e essa é a sua<br />
primeira grande vitória.<br />
Quem tem a sua vida diariamente ligada ao<br />
mundo <strong>das</strong> empresas e <strong>das</strong> actividades<br />
económicas sabe que no tempo presente<br />
não é mais possível esperar que as coisas<br />
aconteçam. E se o tempo for de dificuldades<br />
como o que agora atravessamos, esperar<br />
calmamente que os problemas deixem de o<br />
ser continuando a fazer tudo da mesma<br />
|| A comemoração do 25º Aniversário da<br />
Autozitânia decorreu no magnífico cenário do<br />
Convento do Beato, em Lisboa<br />
maneira não pode ser. Hoje, é preciso estar<br />
atento a cada pequeno sinal e actuar de<br />
imediato com políticas avisa<strong>das</strong> e mais do<br />
que reagir aos problemas é necessário saber<br />
antecipá-los e com isso gerar o respectivo<br />
antídoto de gestão. A Autozitãnia percebeu<br />
que a actualização de procedimentos e de<br />
conhecimentos era uma condição<br />
pertinente para assumir competitividade.<br />
Percebeu ainda que era necessário adaptar<br />
a própria estrutura societária e incrementar<br />
um crescimento em termos de unidades<br />
que alargassem a operatividade na<br />
intervenção do mercado. Por isso, passou de<br />
uma sociedade por quotas para uma<br />
sociedade anónima e criou uma estrutura<br />
que lhe permitiu especializações oportunas,<br />
tendo ainda alargado a sua presença com<br />
unidades próprias em Odivelas (sede),<br />
Coimbra, Porto e Algarve, para além de<br />
várias lojas de venda directa ao público. Não<br />
admira pois que hoje seja uma empresa<br />
certificada e que seja reconhecida como<br />
uma empresa PME Excelência, tendo<br />
assumido uma vontade estratégica de<br />
desenvolvimento que nem os problemas<br />
mais graves do país têm conseguido travar.<br />
Quem venceu nestes 25 anos tão complexos
JORNAL DAS OFICINAS<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
EMPRESA<br />
25º ANIVERSÁRIO AUTOZITÂNIA<br />
DEZEMBRO 2011<br />
23<br />
|| Foi sorteado entre todos os<br />
convidados presentes na festa do<br />
25º Aniversário um Fiat 500 Abarth,<br />
com o patrocínio da Schaeffler<br />
Ibéria SL<br />
|| FICHA TÉCNICA<br />
Autozitânia<br />
Morada: Quinta <strong>das</strong> Urmeiras, Lote 3 -<br />
1º - Estrada da Paiã - Apartado 138<br />
2675-953 Odivelas<br />
Administradores: Francisco Neves<br />
e Samuel Henriques<br />
Telefone: 214.789.130<br />
Fax: 214.780.188<br />
e-mail: nuno-palma@autozitania.pt<br />
Internet: www.autozitania.com<br />
VONTADE DE VENCER!<br />
A Autozitânia foi fundada em 1986 pelos Srs. Mário Joaquim da Conceição Pinheiro<br />
e Samuel de Almeida Henriques. Em 1988 juntou-se à sociedade Francisco José <strong>das</strong><br />
Neves Venâncio. Em 1991 foram inaugura<strong>das</strong> as novas instalações da sede em<br />
Odivelas e em 1995 foi criada a primeira loja de venda ao público também em<br />
Odivelas. No ano seguinte foram inaugura<strong>das</strong> as instalações da Autozitânia em<br />
Coimbra, seguindo-se em 1997 a abertura de instalações no Porto.<br />
No ano 1999 alterou-se a forma jurídica para Sociedade Anónima e em 2000 foi<br />
inaugurada na Amadora a segunda loja de venda ao público. Seguiu-se a abertura<br />
da terceira loja de venda ao público no Montijo (2004) e em 2005 houve a saída de<br />
um dos fundadores da empresa, Mário Pinheiro. Em 2006 foi inaugurada a quarta<br />
loja de venda ao público em Vialonga e em 2007 abriu a quinta loja em Almada.<br />
2007 foi um ano muito importante para a Autozitânia, pois tornou-se uma empresa<br />
Certificada pela norma ISO9001. O facto de ser uma empresa certificada, permitelhe<br />
estar sempre alerta para a contínua revisão de processos, para a contínua<br />
atenção para os pormenores, para as oportunidades de melhoria e para as não<br />
conformidades. Em 2009 foram inaugura<strong>das</strong> novas instalações em Coimbra e em<br />
2010 no Algarve.<br />
Com a abertura do Centro Logístico do Algarve, todos os clientes da Autozitânia,<br />
passaram a dispor de 4 pontos de apoio que lhes garantem uma cobertura<br />
nacional. Porto (Maia), Coimbra (Souselas), Lisboa (Odivelas) e Algarve (Messines)<br />
asseguram uma distribuição bi-diária a todos os clientes nas suas diversas áreas de<br />
actuação.<br />
Quanto às 5 lojas, estão to<strong>das</strong> situa<strong>das</strong> nos arredores de Lisboa: Odivelas, Amadora,<br />
Montijo, Vialonga e Almada. Uma <strong>das</strong> grandes mais-valias é a proximidade com o<br />
Centro Logístico de Odivelas, que com um serviço de reposição de stocks bi-diário<br />
assegura um excelente nível de serviço.<br />
Embora o segredo do sucesso seja a alma do negócio, os responsáveis da empresa<br />
não hesitam em afirmar que “a vontade de ganhar e de lutar sempre por mais, tem<br />
sido determinante no Grupo Autozitânia. Portanto o que recomendamos é muito<br />
trabalho e muita ambição. Diz-se também que as empresas são as pessoas. Talvez<br />
esteja por aí uma <strong>das</strong> razões de sucesso do Grupo Autozitânia: Pessoas motiva<strong>das</strong> e<br />
com vontade de vencer.”<br />
em termos de mudanças na Europa, em<br />
Portugal e no mundo, irá concerteza<br />
continuar a vencer. O futuro será de quem<br />
conseguir manter o ritmo de permanente<br />
actualização e de quem conseguir ler os<br />
sinais de desenvolvimento e mudança de<br />
cada sector. Estou certo de que a<br />
Autozitânia tem essa capacidade e essa<br />
determinação”, concluiu este responsável<br />
autárquico.<br />
Durante a tarde, os convidados tiveram<br />
ainda oportunidade de ouvir as<br />
intervenções de mais quatro oradores,<br />
nomeadamente: Carlos Sanrigoberto,<br />
Presidente do Grupo Schaeffler Ibéria;<br />
Francesco Tommasoni, Director de Ven<strong>das</strong><br />
da UFI Sofima; Marco Moretti, Director de<br />
Marketing da Brembo e Fernando Silva,<br />
Director da Viragem.<br />
Após a Conferência, seguiu-se o momento<br />
alto do dia com a realização do jantar no<br />
imponente hall do Convento do Beato, onde<br />
não faltaram vários espectáculos de<br />
entretenimento que incluiram uma sessão<br />
de stand up comedy com o artista Francisco<br />
Menezes e um show musical de Fernando<br />
Pereira. Foi ainda sorteado entre todos os<br />
convidados um magnífico Fiat 500 Abarth,<br />
com o patrocínio da Schaeffler Ibérica.<br />
No fim da festa, a satisfação pela forma<br />
alegre e digna como decorreram as<br />
comemorações do 25º aniversário da<br />
Autozitânia eram visíveis no rosto de todos,<br />
desde os Administradores, aos<br />
colaboradores e convidados.<br />
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É BOM QUANDO A SUA OFICINA<br />
DE CARROÇARIA FUNCIONA SEM<br />
SOBRESSALTOS. É EXCELENTE<br />
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trabalhar de forma eficiente e rentável. Todos os nossos sistemas brilham pela<br />
sua aplicação simples e segura, os resultados perfeitos que proporcionam<br />
e o seu inigualável potencial de economia. O sistema CPS e o Glasurit<br />
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como os nossos inovadores serviços de consultoria Glasurit RATIO Concept<br />
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24<br />
DEZEMBRO 2011<br />
NOTÍCIAS<br />
JORNAL DAS OFICINAS<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
NOVO LANÇAMENTO<br />
BLUE PRINT SOLUTIONS<br />
A Blue Print, especialista em peças para veículos Asiáticos e Americanos, lançou<br />
recentemente no mercado uma importante Bomba de Combustível Eléctrica, com a<br />
referência ADG06816.<br />
A particularidade desta referência é ser uma peça consolidada (não se trata de uma peça<br />
universal), o que significa que tem uma cobertura alargada a várias viaturas e motores,<br />
tendo aplicação em mais de<br />
160 modelos de veículos<br />
incluídos no catálogo da Blue<br />
Print.<br />
Esta Bomba de Combustível<br />
para motores a gasolina,<br />
destina-se essencialmente<br />
para aplicações em veículos<br />
da Kia e Hyundai, mas tem<br />
também aplicação em<br />
modelos da Honda e Mazda.<br />
Uma única referência com tantas aplicações significa mais espaço livre de<br />
armazenamento, menos stock e menos investimento!<br />
Como em todos os produtos Blue Print, esta Bomba de Combustível está abrangida pelos<br />
3 Anos de Garantia contra defeitos de fabrico.<br />
PETRODISEL<br />
LANÇA GAMA DE PRODUTOS VEMO<br />
Prosseguindo a P ETRODISEL o seu<br />
objectivo de manutenção dos valores<br />
empresariais caracterizados pelos seus<br />
compromissos pessoais e pela satisfação<br />
dos seus clientes, respondendo com<br />
brevidade, qualidade, flexibilidade,<br />
incorporou na sua vasta gama de produtos, novos produtos e novas ofertas, como<br />
sensores, filtros, interruptores VEMO, reforçando a sua contínua força inovadora.<br />
Esta marca alemã de grande prestígio e de fabricante da CE, garante um alto nível de<br />
qualidade dos seus produtos, sujeita a controlo regular e contínuo, desenvolvendo<br />
programas de entregas imediatas e catálogos actualizados.<br />
STAND ASLA<br />
COM AMORTECEDORES SACHS<br />
Recentemente o Stand Asla acrescentou à sua oferta de produtos comercializados a linha<br />
de amortecedores da marca Sachs.<br />
A aposta nesta marca prende-se com larga experiência da mesma no fabrico deste tipo<br />
de componentes, bem como com a qualidade, fiabilidade e segurança apresenta<strong>das</strong><br />
pelos seus produtos. Os atributos da Sachs são fruto de uma forte aposta em soluções<br />
inovadoras, incorporação de tecnologia, bem como exigentes ensaios e testes de<br />
qualidade. Respondendo, por isso, a requisitos de elevada exigência, a marca garante a<br />
sua marcada presença no equipamento original.<br />
Desta forma, com o alargamento e o ajuste constante da gama de produtos<br />
comercializados e, especificamente, com a incorporação dos amortecedores Sachs, o<br />
Stand Asla pretende corresponder da melhor forma às necessidades e expectativas dos<br />
seus parceiros comerciais.<br />
RECTIFICAÇÃO<br />
LEIRIDIESEL<br />
Na edição 72 do JORNAL DAS OFICINAS, na página 58, referente ao artigo da<br />
empresa Leiridiesel, foram publicados alguns conteúdos que a referida empresa nos<br />
pediu para serem corrigidos. Assim, a Careldiesel continua a existir, apenas não é<br />
gerida pela Leiridiesel. A Leiridiesel Coimbra é uma empresa independente da<br />
Careldiesel que pertence ao Grupo Leiridiesel. O que deveria ter sido escrito é que a<br />
Leiridiesel abriu em 2011 em Coimbra novas instalações nas quais estão disponíveis<br />
serviços auto e diesel. Em segundo lugar, o nome da Leiridiesel não mudou.<br />
Continua a chamar-se Leiridiesel S.A, apenas o logótipo mudou, não fazendo sentido<br />
o nome Leiridiesel Group.<br />
BAHCO<br />
NOVAS FERRAMENTAS PNEUMÁTICAS<br />
A Bahco acaba de alarga a sua gama de ferramentas pneumáticas, no qual inclui as novas<br />
ferramentas com carcaça de magnésio de baixo peso, livre de manutenção e extra<br />
silenciosas.<br />
Após o sucesso da gama inicial de ferramentas pneumáticas, a Bahco lança novamente<br />
uma extensão da gama inicial que vai posicionar a marca no mercado como um dos<br />
importantes fornecedores de soluções pneumáticas. Este equipamento inclui na sua gama<br />
média novas ofertas de 1/2” e conjuntos atractivos de ferramentas.<br />
No lançamento desta nova gama, um destaque muito especial para as novas ferramentas<br />
pneumáticas em magnésio, que ajudam a alargar a oferta destes produtos e posicionam a<br />
Bahco como uma <strong>das</strong> marcas mais<br />
abrangentes neste segmento de produtos.<br />
Existem várias características especiais<br />
nestas ferramentas únicas no mercado:<br />
- Carcaça Magnésio – que se caracteriza<br />
pelo seu baixo peso e resistência, ideal<br />
para a construção de ferramentas. Carcaça<br />
de uma só peça sólida em Magnésio nas<br />
ferramentas de impacto Bahco garante<br />
uma longa vida útil <strong>das</strong> ferramentas.<br />
- Controle potência e direcção – em<br />
muitas situações a acessibilidade é<br />
limitada, o que é comum numa<br />
ferramenta de qualidade superior é a sua<br />
utilização com uma só mão. Graças ao seu<br />
manípulo de selecção o operador<br />
somente tem de girar para a esquerda ou<br />
direita para mudar a potência e puxar ou<br />
empurrar para alterar a direcção. Não<br />
podia ser mais fácil!<br />
- Livre Manutenção - o único e excepcional<br />
sistema de lubrificação por imersão da Bahco assegura uma manutenção total durante a<br />
vida útil da ferramenta. Tudo o que necessita é controlar a qualidade do ar da ferramenta<br />
que seja limpo e lubrificado!<br />
- Extra poderosas & silenciosas ou Extra silenciosas & poderosas - to<strong>das</strong> as pistolas de<br />
impacto possuem dois “muffers” soltos, que o operador pode simplesmente montar e<br />
desmontar conforme o que pretende. Sem “muffers” a potência é maximizada, com os dois<br />
“muffers” o ruido é minimizado. O melhor é estabelecer um compromisso, pode reduzir o<br />
ruido 623% somente retirando 15% da potência com um “muffer”.<br />
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Desejamos-lhe um Feliz Natal<br />
e um Próspero Ano Novo.<br />
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Frohe Weihnachten und ein glückliches neues Jahr<br />
Vielen Dank für die hervorragende Zusammenarbeit<br />
Merry Christmas and a Happy New Year<br />
Many thanks for the excellent co-operation<br />
Joyeux Noël et Bonne Année<br />
Nos remerciements pour l’excellente coopération<br />
Feliz Natal e um Próspero Ano Novo<br />
Muito obrigado pela excelente colaboração<br />
Kary + Mangler GmbH<br />
Durmersheim | GERMANY<br />
representado por:<br />
JOCHEN STAEDTLER<br />
Import – Export<br />
Tel: +351 214 868 498<br />
Fax: +351 214 868 404<br />
mail: j.staedtler@mail.telepac.pt
26<br />
DEZEMBRO 2011<br />
NOTÍCIAS<br />
JORNAL DAS OFICINAS<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
BOMBÓLEO<br />
FORMAÇÃO EM SISTEMAS COMMON RAIL<br />
No passado mês de Outubro teve lugar<br />
nas instalações da Bombóleo Porto,<br />
acções de formação no campo de<br />
Sistemas de Injecção Common Rail, para<br />
os profissionais da área diesel.<br />
Devido ao enorme interesse e afluência,<br />
foi imperativo a realização de dois<br />
cursos numa semana, sendo os mesmos<br />
compostos por uma componente teórica<br />
e uma grande componente prática.<br />
Os formandos foram confrontados com algumas avarias e situações reais em termos de<br />
reparação de Bombas de Alta Pressão e Injectores, tendo sido necessária a<br />
desmontagem, análise e teste destes componentes em bancos de ensaio.<br />
CAMPANHA PARAFLU<br />
NA AZ AUTO<br />
A AZ Auto acaba de lançar mais uma<br />
campanha, em parceira com a Petronas<br />
Lubricants, em que garante aos<br />
retalhistas preços especiais na compra<br />
de anticongelante PARAFLU, mediante<br />
as quantidades adquiri<strong>das</strong>.<br />
A campanha está em vigor até ao final<br />
do ano, e foi pensada de forma a<br />
garantir uma elevada rentabilidade para<br />
o cliente.<br />
Com o Inverno e o tempo frio à porta, aproveite esta oportunidade para acelerar as suas<br />
ven<strong>das</strong>, proporcionando aos seus clientes a reconhecida qualidade superior dos<br />
produtos Petronas, comercializados através da AZ Auto.<br />
EIBACH DE REGRESSO<br />
AO MOTOR SHOW DE ESSEN<br />
A Eibach, marca representada<br />
em Portugal pela Q&F, esteve<br />
presente no Motor Show de<br />
Essen, evento que se realizou<br />
muito recentemente.<br />
O maior destaque foi para a<br />
nova suspensão desenvolvida<br />
pela Eibach em parceria com<br />
a Bilstein, num resultado final<br />
que se apresenta como um<br />
sistema de suspensão de<br />
pressão a gás, que promete enormes sensações em termos de prazer de condução e<br />
performance, mas mantendo na equação a temática do conforto.<br />
As novas propostas da marca apresentaram-se sob as denominações de B12 Pro-Kit e B12<br />
Sportline.<br />
ENCONTRO TÉCNICO<br />
SOBRE FILTROS NA AUTO SILVA ACESSÓRIOS<br />
No âmbito da maior proximidade com os<br />
clientes, a Auto Silva Acessórios, S.A., em<br />
parceria com Tecneco, realizou um “Encontro<br />
Técnico” destinado exclusivamente aos<br />
principais clientes de filtros.<br />
Este encontro, que se realizou no dia 11 de<br />
Novembro no Porto, foi uma boa<br />
oportunidade para colocar questões sobre<br />
os filtros da Tecneco, nomeadamente<br />
reclamações e garantias para além da habitual troca de impressões com outros<br />
retalhistas de várias regiões do país.<br />
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26<br />
DEZEMBRO 2011<br />
NOTÍCIAS<br />
JORNAL DAS OFICINAS<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
BOMBÓLEO<br />
FORMAÇÃO EM SISTEMAS COMMON RAIL<br />
No passado mês de Outubro teve lugar<br />
nas instalações da Bombóleo Porto,<br />
acções de formação no campo de<br />
Sistemas de Injecção Common Rail, para<br />
os profissionais da área diesel.<br />
Devido ao enorme interesse e afluência,<br />
foi imperativo a realização de dois<br />
cursos numa semana, sendo os mesmos<br />
compostos por uma componente teórica<br />
e uma grande componente prática.<br />
Os formandos foram confrontados com algumas avarias e situações reais em termos de<br />
reparação de Bombas de Alta Pressão e Injectores, tendo sido necessária a<br />
desmontagem, análise e teste destes componentes em bancos de ensaio.<br />
CAMPANHA PARAFLU<br />
NA AZ AUTO<br />
A AZ Auto acaba de lançar mais uma<br />
campanha, em parceira com a Petronas<br />
Lubricants, em que garante aos<br />
retalhistas preços especiais na compra<br />
de anticongelante PARAFLU, mediante<br />
as quantidades adquiri<strong>das</strong>.<br />
A campanha está em vigor até ao final<br />
do ano, e foi pensada de forma a<br />
garantir uma elevada rentabilidade para<br />
o cliente.<br />
Com o Inverno e o tempo frio à porta, aproveite esta oportunidade para acelerar as suas<br />
ven<strong>das</strong>, proporcionando aos seus clientes a reconhecida qualidade superior dos<br />
produtos Petronas, comercializados através da AZ Auto.<br />
EIBACH DE REGRESSO<br />
AO MOTOR SHOW DE ESSEN<br />
A Eibach, marca representada<br />
em Portugal pela Q&F, esteve<br />
presente no Motor Show de<br />
Essen, evento que se realizou<br />
muito recentemente.<br />
O maior destaque foi para a<br />
nova suspensão desenvolvida<br />
pela Eibach em parceria com<br />
a Bilstein, num resultado final<br />
que se apresenta como um<br />
sistema de suspensão de<br />
pressão a gás, que promete enormes sensações em termos de prazer de condução e<br />
performance, mas mantendo na equação a temática do conforto.<br />
As novas propostas da marca apresentaram-se sob as denominações de B12 Pro-Kit e B12<br />
Sportline.<br />
ENCONTRO TÉCNICO<br />
SOBRE FILTROS NA AUTO SILVA ACESSÓRIOS<br />
No âmbito da maior proximidade com os<br />
clientes, a Auto Silva Acessórios, S.A., em<br />
parceria com Tecneco, realizou um “Encontro<br />
Técnico” destinado exclusivamente aos<br />
principais clientes de filtros.<br />
Este encontro, que se realizou no dia 11 de<br />
Novembro no Porto, foi uma boa<br />
oportunidade para colocar questões sobre<br />
os filtros da Tecneco, nomeadamente<br />
reclamações e garantias para além da habitual troca de impressões com outros<br />
retalhistas de várias regiões do país.<br />
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28 DEZEMBRO 2011 MONDEGOPEÇAS<br />
NOTÍCIAS<br />
JORNAL DAS OFICINAS<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
FIAT LANÇA<br />
PEÇAS CLASSIC LINE<br />
O Fiat Group Automobiles Portugal efectuou para<br />
o mercado o lançamento da CLASSIC LINE - a gama<br />
de peças auto do grupo Fiat que combina<br />
qualidade e poupança com preços altamente<br />
vantajosos para veículos fora de produção.<br />
A Classic Line responde a uma solicitação do mercado e torna-se<br />
numa excelente oportunidade para as oficinas, oferecendo uma gama de peças<br />
certifica<strong>das</strong> pelo grupo Fiat, que garante a melhor relação qualidade/preço para os<br />
veículos fora de produção.<br />
De facto, o valor mais alto <strong>das</strong> operações de manutenção, é exactamente aquele que se<br />
refere aos veículos com mais de 5 anos de idade, que representam mais de 80% do<br />
parque circulante do grupo Fiat em Portugal.<br />
Nesta primeira fase de lançamento, as linhas de produto a serem disponibiliza<strong>das</strong> são:<br />
Pastilhas de Travão (42 referências) e Discos de Travão (38 referências).<br />
Já em 2012, serão lança<strong>das</strong> as linhas de produto de filtros, distribuição e suspensão.<br />
Com a introdução de novas linhas de produto e extensões programa<strong>das</strong>, a Classic Line irá<br />
disponibilizar uma oferta integrada, indo de encontro às necessidades dos clientes deste<br />
segmento.<br />
CAMPANHA AZ AUTO<br />
COM LUBRIFICANTES SYNTIUM PETRONAS<br />
Os Lubrificantes SYNTIUM Petronas já<br />
chegaram à AZ Auto! Para celebrar esta<br />
novidade no seu programa de ven<strong>das</strong>, a AZ<br />
Auto, em parceira com a Petronas Lubricants,<br />
lançou uma campanha que oferece um<br />
exclusivo blusão Petronas F1, por cada<br />
encomenda mínima de 250 litros da gama<br />
Syntium.<br />
Desta forma, a AZ Auto continua a apostar<br />
na oferta de mais vantagens aos seus clientes, numa acção comercial que está em vigor<br />
entre os dias 26 de Outubro e 31 de Dezembro de 2011, sendo limitada ao stock<br />
existente.<br />
AUTO DELTA<br />
PROMOVE FORMAÇÃO MEYLE<br />
Teve lugar no passado dia 10 de Novembro,<br />
em Santo Tirso, uma reunião técnica com<br />
cerca de 50 participantes, entre os principais<br />
parceiros da Auto Delta na zona norte do<br />
país.<br />
Esta reunião teve como mote uma discussão<br />
aprofundada sobre a marca MEYLE e os seus<br />
factores diferenciadores face à concorrência,<br />
nomeadamente as peças optimiza<strong>das</strong> HD e<br />
as novas linhas recentemente introduzi<strong>das</strong> ou expandi<strong>das</strong> (amortecedores, kits de foles,<br />
transmissões, kits de distribuição, entre outros).<br />
No dia seguinte teve lugar uma outra reunião em Leiria, sendo esta direccionada aos<br />
colaboradores da empresa.<br />
DISTINÇÃO COMO PME LÍDER<br />
O IAPMEI no âmbito do programa FINCRESCE, atribuiu à Mondegopeças pelo segundo<br />
ano, o estatuto de PME Líder.<br />
Este estatuto atribuído pelo IAPMEI, “distingue empresas nacionais com perfis de<br />
desempenho superior”.<br />
A distinção como PME Líder assume maior relevância na actual conjuntura e é o<br />
reconhecimento do trabalho desenvolvido por todos os colaboradores da empresa.<br />
Dessa forma a Mondegopeças “agradece a todos os seus clientes, parceiros e<br />
colaboradores pois sem eles nada disto seria possível”, pode ler-se na comunicação que a<br />
empresa vez ao mercado.<br />
ALVES BANDEIRA<br />
APRESENTA GAMA 4X4 HERCULES<br />
No seguimento da parceria internacional com a marca Americana Hercules Tires, onde é<br />
representante exclusiva para o mercado nacional, a Alves Bandeira<br />
apresentou recentemente ao mercado mais uma novidade, com a<br />
chegada dos pneus de gama 4x4 ao nosso país.<br />
O segmento Todo-o-Terreno (Digger Mud Terrain ) é umas <strong>das</strong><br />
grandes apostas da Hercules Internacional, oferecendo uma<br />
gama muito equilibrada e de grande qualidade para os pisos<br />
mais rigorosos, que fazem já desta marca uma referencia e<br />
uma <strong>das</strong> principais opções nos mercados internacionais<br />
onde esta presente.<br />
A Alves Bandeira aposta também neste segmento e para<br />
isso, disponibiliza já estes pneus através da sua rede de<br />
cliente espalhados de norte a sul e ilhas, sendo que o balanço<br />
“ é já muito positivo, pela excelente procura por parte dos<br />
nossos cliente e pelo feed back que temos recebido do<br />
mercado, com um enfoque especial que tem sido dado aos<br />
níveis de qualidade e performance dos pneus, que são projectados<br />
para pisos exigentes e de máxima resistência onde se exige máxima<br />
tracção (lamas e areia) conforme indicou Paulo Santos responsável comercial da Alves<br />
Bandeira.<br />
GLASSDRIVE<br />
MUDOU DE INSTALAÇÕES EM FAFE<br />
O centro Glassdrive Fafe mudou de instalações e<br />
com esta mudança passou a dedicar-se em<br />
exclusivo à substituição e reparação de vidro<br />
automóvel. Com um lay-out modelar e com uma<br />
localização privilegiada, a qualidade do serviço<br />
vai-se manter prosseguindo assim a política de<br />
fidelização da rede Glassdrive perante os seus<br />
clientes<br />
Além da qualidade <strong>das</strong> instalações a nível<br />
interior, este novo centro Glassdrive marca<br />
nitidamente a paisagem de Fafe pelo reclamo de impacto que instalou na sua fachada e<br />
que obviamente serve como referência para a sua identificação e localização.<br />
Preparado para efectuar serviço móvel nesta vasta região, decerto que este novo centro<br />
vai continuar a merecer a confiança dos seus clientes e parceiros.<br />
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DEZEMBRO 2011<br />
NOTÍCIAS JORNAL DAS OFICINAS<br />
30 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
PUB<br />
CAMPANHA DE VERIFICAÇÃO DE PNEUS<br />
RESULTADOS ALARMANTES<br />
A Michelin voltou a efectuar este ano, entre os<br />
dias 4 e 24 de Julho, uma campanha de<br />
verificação de pneus. Recentemente foram<br />
divulgados em Lisboa, os principais resultados<br />
desta campanha, na qual foram analisados os<br />
dados de mais de 13.000 veículos (mais de 52.000<br />
pneus), sendo validados os dados de mais de<br />
10.000 automóveis, dos quais 8.500 ligeiros, sendo<br />
os restantes veículos comerciais e 4x4.<br />
Segundo a Michelin, e tendo em conta o histórico<br />
neste tipo de campanhas, os resultados obtidos<br />
em 2011 mostram uns dados realmente<br />
preocupantes. Assim sendo, 14% dos veículos<br />
ligeiros verificados e 40,3% dos veículos<br />
comerciais circulam com pelo menos um pneu<br />
com pressão perigosa, com grave risco para a segurança rodoviária. Em comparação<br />
com os resultados da campanha 2009, os dados ganham um carácter ainda mais<br />
negativo, pois naquele ano 10,7% dos ligeiros verificados tinha pelo menos um pneu<br />
com pressão perigosa; isto é, 3,3% menos que o volume actual. Em relação aos<br />
veículos comerciais, comparados com a campanha anterior, os números são ainda<br />
mais alarmantes, pois em 2009 era 20,7% dos veículos comerciais que levava uma<br />
pressão perigosa; isto é, a percentagem de veículos comerciais que circulam nas<br />
estra<strong>das</strong> portuguesas com evidente perigo é quase o dobro em apenas dois anos.<br />
Não menos chamativo é o dado dos veículos que circulam com pressão incorrecta.<br />
36% dos ligeiros tinha pelo menos um pneu com pressão incorrecta. Os dados<br />
obtidos revelam também que 14% dos ligeiros verificados em Portugal possui pelo<br />
menos um pneu com mais desgaste do que o limite legal (1,6mm).<br />
A campanha verificou também os danos que tinham os pneus dos veículos<br />
inspeccionados. Merece a pena sublinhar que 28% dos veículos comerciais e 22% dos<br />
ligeiros tinha algum pneu com danos, enquanto em 2009 se detectou 13% de<br />
veículos comerciais e 14,2% de ligeiros com danos nos pneus. Estes aumentos de 10%<br />
e de 5%, respectivamente, na actual edição voltam a incidir bastante nos maus<br />
resultados obtidos em 2011.<br />
BOLAS<br />
LANÇAMENTO DA SMART INDUCTOR 5000<br />
A empresa Bolas, apresentou o novo Smart Inductor 5000, um novo<br />
equipamento da sua representada Telwin.<br />
Trata-se de um equipamento que é uma excelente opção<br />
para acelerar e simplificar a remoção de componentes<br />
colados (vidro, plásticos, logótipos, etc.) ou calcinados<br />
(parafusos, rolamentos, engrenagens, etc.) em<br />
veículos.<br />
Com este equipamento, o operador terá<br />
sempre o máximo controlo sobre o seu<br />
trabalho através da auto-regulação inteligente e<br />
automática da temperatura proporcionada pelo sistema inovador de<br />
microprocessador DynamicCheck.<br />
Através do princípio da indução electromagnética, em apenas alguns segundos o<br />
Smart Inductor 5000 é capaz de transferir uma grande quantidade de calor<br />
localizado, sem danificar borracha, plástico, superfícies pinta<strong>das</strong> ou áreas adjacentes.<br />
A tecnologia sem chama e a certificação EMF proporcionam um produto inovador<br />
que garante uma grande poupança de tempo e excelentes resultados.<br />
ATWOO<br />
PROTECÇÃO AQUOSA DE POLÍMEROS<br />
A Atwoo Car Cosmetic de Armindo Oliveira & Oliveira, Lda,<br />
disponibiliza para o mercado um produto que restaura e<br />
protege a pintura durante 12 meses evitando os danos<br />
causados pelos raios ultravioletas, oxidação, fumo e poluentes<br />
rodoviários.<br />
O produto de Protecção Aquosa de Polímeros contém ceras<br />
Carnauba de elevada qualidade e polímeros de silicone e resinas especiais, que<br />
permitem uma fácil aplicação e acabamento, excelente durabilidade e protecção em<br />
superfícies pinta<strong>das</strong>, proporciona um brilho intenso e duradouro, e ainda uma<br />
melhor protecção dos raios ultravioletas.
o VERDADEIRO número UM<br />
do aftermarket em PORTUGAL<br />
O Grupo<br />
CENTRAUTO<br />
deseja um Feliz Natal<br />
e um Bom Ano de 2012<br />
a todos os seu clientes.<br />
Sede: Zona Industrial da Palhaça, Lote 6A - 3770-355 Palhaça - Oliveira do Bairro<br />
Telefone: 234 729 110 - Fax: 234 757 121 - E-mail: comercial@centrauto.com.pt
32<br />
DEZEMBRO 2011<br />
NOTÍCIAS<br />
JORNAL DAS OFICINAS<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
GRUPO CAUTEX APRESENTA<br />
NOVA EDIÇÃO DO CATÁLOGO GERAL DE PRODUTOS<br />
O Grupo Cautex apresentou aos seus clientes a nova edição do seu<br />
catálogo geral de todos os produtos que distribui com a própria<br />
marca CAUTEX.<br />
O novo catálogo recebeu importantes melhorias com o fim de<br />
agilizar e optimizar a localização <strong>das</strong> diferentes referências<br />
melhorando assim a sua ordenação e informação. Ampliaram-se<br />
numerosas aplicações de referências já existentes e incluíram-se<br />
mais de 1.700 novas referências que se vão incorporando<br />
paulatinamente no stock para seu serviço imediato. Actualmente já<br />
estão disponíveis em stock mais de 1.000 destas novas referências.<br />
Todos os esquemas de localização <strong>das</strong> diferentes referências do motor receberam uma<br />
importante modificação no seu desenho, trazendo assim mais facilidade e clareza na<br />
rápida localização <strong>das</strong> referências. Paralelamente criaram-se cerca de 140 novos<br />
esquemas de diferentes marcas e motorizações.<br />
O novo catálogo, além de estar disponível em versão papel, está também disponível em<br />
versão PDF, que pode ser descarregado no site da CAUTEX (www.cautex.com) com prévia<br />
solicitação <strong>das</strong> respectivas passwords.<br />
O Grupo Cautex também incluiu to<strong>das</strong> as suas novidades no catálogo electrónico da sua<br />
página web, o que permite a localização de to<strong>das</strong> as suas referências tanto da marca<br />
Cautex como da marca Plyom (cabos de travão de mão e elevadores) mediante a sua<br />
própria referência, referência do construtor, por marca, modelo, etc.<br />
LIBERTY SEGUROS<br />
ABRE NOVO DRIVE IN EM AVEIRO<br />
A Liberty Seguros passou a contar com mais um<br />
Centro Liberty Auto (CLA) Drive-IN na sua rede,<br />
inaugurado desta vez na região de Aveiro.<br />
Este é o décimo quarto CLA criado pela<br />
seguradora e pretende, à semelhança dos<br />
anteriores, ser um espaço inovador que permite<br />
a regularização integral de um sinistro<br />
automóvel num único local, de forma rápida, cómoda e transparente para o Cliente.<br />
O novo CLA Drive-IN está localizado nas instalações da Oficina Corvauto, na Rua Duarte<br />
Ludgero – Esgueira, em Aveiro.<br />
Este espaço CLA representa um passo muito importante na consolidação da presença da<br />
Liberty Seguros nesta região, surgindo como resposta ao sólido relacionamento<br />
profissional que a seguradora tem com a oficina Corvauto, que lhe permite reforçar com<br />
mais uma unidade a sua rede de Centros Liberty Auto. Segundo Luís Cardoso, “é nossa<br />
política empresarial procurar parceiros de confiança que já nos conhecem e que já<br />
conhecemos, que sejam responsáveis no serviço que prestam aos nossos clientes e, neste<br />
sentido, a Corvauto reúne to<strong>das</strong> essas qualidades. É, sem dúvida, o nosso parceiro-chave<br />
para o sucesso deste CLA Drive-IN na região”.<br />
TITAN CYTRAC MAN SYNTH 75W-80<br />
LUBRIFICANTE PARA CAIXAS DE VELOCIDADES<br />
O Titan Cytrac MAN Synth 75W-80 é um lubrificante para caixas manuais<br />
e automáticas, pertencente à vasta e moderna linha Cytrac da Fuchs.<br />
Este produto proporciona elevada performance e permite intervalos de<br />
mudança muito alargados e, em paralelo, um excelente e efetivo<br />
potencial de economia de combustível.<br />
Este lubrificante foi especialmente desenvolvido para a utilização nas<br />
caixas de engrenagens manuais e automáticas ZF, cumprindo<br />
integralmente a norma ZF TE-ML 02L e 16K, tendo sido oficialmente<br />
registado na lista de produtos aprovados para as caixas ZF.<br />
Este produto cumpre igualmente a aprovação oficial MAN 341 Tipo Z-4, o que lhe<br />
permite ser um lubrificante aprovado para um intervalo máximo de 500.000 kms entre<br />
mu<strong>das</strong>, de acordo com o actual manual de manutenção da MAN.<br />
PUB<br />
Exiba o seu<br />
desempenho<br />
LPG<br />
MOTA & PIMENTA<br />
COM NOVO WATERBASE SÉRIE 900+<br />
A Valspar está a apresentar a WaterBase Série 900+ com 13 novas cores de mistura<br />
que fornecem um poder de cobertura extremamente bom.<br />
Esta melhor cobertura significa que necessitam de aplicar menos demãos, o que, em<br />
troca, significa que podem poupar tempo em cada trabalho de reparação.<br />
Mais ainda, necessitarão de menos 20% undercoats coloridos. Estas cores de mistura<br />
podem ser já encomenda<strong>das</strong>, em adição às cores de mistura base de águas existentes.<br />
O laboratório de cor da Valspar esteve vários meses a trabalhar nas fórmulas para as 13<br />
novas cores de mistura de modo a assegurar que poderão beneficiar de imediato de<br />
to<strong>das</strong> as vantagens da WaterBase Série 900+. Estas fórmulas estão já incluí<strong>das</strong> na última<br />
versão do ICRIS (versão 8.5) e podem usá-las para criar muitas <strong>das</strong> principais cores de<br />
automóveis. Uma vez instalada esta nova versão do ICRIS, devem de imediato fazer a<br />
actualização por download via internet e fazê-lo novamente to<strong>das</strong> as semanas, deste<br />
modo terão sempre as formulas mais actualiza<strong>das</strong> com as novas cores de mistura. As<br />
fórmulas com as cores de mistura antigas podem ser também acedi<strong>das</strong> através do botão<br />
‘old version’ no ICRIS.<br />
AZ AUTO<br />
COMERCIALIZA PRODUTOS TRW / LUCAS<br />
Dando continuidade à sua política de forte expansão da oferta de produtos de elevada<br />
qualidade, ao mercado de peças independentes de pós-venda, a AZ Auto anuncia a<br />
introdução <strong>das</strong> marcas TRW e Lucas no seu programa de ven<strong>das</strong>.<br />
Com esta parceria estratégica, a AZ Auto reforça seu portfólio, passando a incluir to<strong>das</strong> as<br />
gamas de produto da TRW Aftermarket, fornecedor mundial de peças de qualidade<br />
original para o mercado independente, que beneficia da herança centenária da marca<br />
TRW, enquanto fornecedor dos principais fabricantes mundiais de automóveis.<br />
Assim, a TRW/Lucas passa a ser o<br />
fornecedor preferencial da AZ Auto<br />
ao nível <strong>das</strong> Caixas e Bombas de<br />
Direcção, bem como dos<br />
Compressores de Ar condicionado –<br />
ambas gamas recondiciona<strong>das</strong>.<br />
To<strong>das</strong> as peças da TRW são<br />
concebi<strong>das</strong> e fabrica<strong>das</strong> com recurso à melhor tecnologia existente ao serviço da<br />
engenharia de precisão, oferecendo o melhor desempenho, conforto e segurança.<br />
Tratando-se de gamas recondiciona<strong>das</strong>, não existe perda de qualidade, uma vez que toda<br />
a gama TRW é testada de acordo com os mesmos padrões de qualidade utilizados para o<br />
equipamento original, sendo inclusivamente, comercializa<strong>das</strong> com a mesma garantia <strong>das</strong><br />
peças novas.<br />
Empenhada em reunir os melhores fornecedores no seu programa de ven<strong>das</strong>, a AZ Auto<br />
reforça a sua estratégia, selecionando a TRW como parceiro de negócio. Este é mais um<br />
passo firme no caminho do sucesso, consolidando a posição da AZ Auto como<br />
fornecedor global de referência no mercado <strong>das</strong> peças independentes.<br />
AUTOCOM<br />
INTRODUZ DIAGNÓSTICO CDP<br />
O novo equipamento da Autocom – o CDP+ - é um<br />
equipamento de diagnóstico de última geração, com<br />
muitas características inovadoras, incorporando processadores e<br />
componentes avançados em tecnologia, permitindo aceder a<br />
níveis elevados de informação rapidamente e com elevada<br />
fiabilidade.<br />
Uma nova funcionalidade do CDP+ é a Gravação de Dados (Flight Recorder),<br />
função de grande utilidade ao permitir a detecção e gravação de erros, tais como<br />
falhas intermitentes que apenas ocorrem quando o veículo está em movimento. Inclui<br />
também um Indicador Multicor para indicar os diferentes modos de comunicação e um<br />
LED no conector, para um acesso fácil da ficha de diagnóstico no veículo. O CDP+ está<br />
apto para diagnosticar veículos ligeiros e veículos pesados.<br />
Iridium
34 DEZEMBRO 2011 ENDURECEDORES DE BEER<br />
NOTÍCIAS<br />
JORNAL DAS OFICINAS<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
PUB<br />
SIMPA<br />
CAMPANHA DE NITROGÉNIO<br />
A Gonçalteam disponibiliza para as casas de pneus e oficinas<br />
em geral uma máquina de produção/armazenamento de<br />
Nitrogénio com preços extremamente competitivos (que já<br />
incluem até publicidade estática).<br />
Na comercialização destes produtos a Gonçaltem oferece 600€<br />
de retoma para todos os produtos que os clientes queiram dar<br />
em troca sejam eles equipamentos de nitrogénio ou não.<br />
A promoção é valida apenas para as 10 primeiras máquinas a<br />
serem encomenda<strong>das</strong> dos modelos Nitro 4000 e Nitro 3000.<br />
MULTI-FUNCIONAIS<br />
O departamento de investigação e desenvolvimento da Valspar (R&D ) tem estado<br />
muito ocupado a testar endurecedores vendo se podem ser usados em combinação<br />
com múltiplos produtos.<br />
Como resultado dos testes feitos pelo R&D, os Endurecedores HS420 8-430, 8-440,<br />
8-450 e 8-460 são mais multi-funcionais e podem também ser usados em<br />
combinação com os seguintes produtos:<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
A versatilidade melhorada dos Endurecedores HS420 assegurou também que o<br />
Aparelho Tintável (Tinting Surfacer) pode ser novamente usado como selante<br />
transparente na EU usando o Verniz 8-414.<br />
As Relações de mistura do Aparelho Tintável 8-149 (Tinting Surfacer) em combinação<br />
com os Endurecedores HS420 8-430, 8-440, 8-450 e 8-460 tiveram, no entanto, de ser<br />
modifica<strong>das</strong>. To<strong>das</strong> as mudanças podem ser encontra<strong>das</strong> na versão 8.5 do ICRIS,<br />
tanto na ficha técnica (TDS) como na funcionalidade de pesagem. A nova ficha<br />
técnica (TDS) pode também ser encontrada em www.de-beer.com.<br />
AUTOMECHANIKA<br />
CELEBRA 40 ANOS<br />
A primeira edição da Automechanika abriu portas em Frankfurt no dia 18 de<br />
Setembro de 1971. Foi precisamente a indústria que deu os primeiros passos para se<br />
realizar o evento. As associações não foram demovi<strong>das</strong> pelo cancelamento da Feira<br />
Frankfurt Motor Show (IAA) e pediram um evento para peças e acessórios de<br />
automóveis que também estavam representados na IAA. Cerca de 500 empresas e<br />
75.000 visitantes oriundos de 63 países vieram a Frankfurt para a estreia do evento.<br />
Hoje em dia, a Automechanika é uma <strong>das</strong> mais importantes feiras que a Messe<br />
Frankfurt organiza e o certame mais internacional de todos, pois para além de<br />
Frankfurt a Automechanika realiza-se ainda em 11 locais diferentes. Frankfurt<br />
continua a ser o principal ponto de encontro da indústria. Em 2010 a Feira contou<br />
com mais de 4.471 expositores oriundos de 76 países e mais de 155.000 visitantes. As<br />
empresas que se queiram inscrever na próxima edição da Automechanika Frankfurt,<br />
que se vai realizar de 11 a 16 de Setembro de 2012, podem contactar a representação<br />
portuguesa através do número de telefone: 21 793 91 40.
34 DEZEMBRO 2011 ENDURECEDORES DE BEER<br />
NOTÍCIAS<br />
JORNAL DAS OFICINAS<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
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SIMPA<br />
CAMPANHA DE NITROGÉNIO<br />
A Gonçalteam disponibiliza para as casas de pneus e oficinas<br />
em geral uma máquina de produção/armazenamento de<br />
Nitrogénio com preços extremamente competitivos (que já<br />
incluem até publicidade estática).<br />
Na comercialização destes produtos a Gonçaltem oferece 600€<br />
de retoma para todos os produtos que os clientes queiram dar<br />
em troca sejam eles equipamentos de nitrogénio ou não.<br />
A promoção é valida apenas para as 10 primeiras máquinas a<br />
serem encomenda<strong>das</strong> dos modelos Nitro 4000 e Nitro 3000.<br />
MULTI-FUNCIONAIS<br />
O departamento de investigação e desenvolvimento da Valspar (R&D ) tem estado<br />
muito ocupado a testar endurecedores vendo se podem ser usados em combinação<br />
com múltiplos produtos.<br />
Como resultado dos testes feitos pelo R&D, os Endurecedores HS420 8-430, 8-440,<br />
8-450 e 8-460 são mais multi-funcionais e podem também ser usados em<br />
combinação com os seguintes produtos:<br />
<br />
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<br />
A versatilidade melhorada dos Endurecedores HS420 assegurou também que o<br />
Aparelho Tintável (Tinting Surfacer) pode ser novamente usado como selante<br />
transparente na EU usando o Verniz 8-414.<br />
As Relações de mistura do Aparelho Tintável 8-149 (Tinting Surfacer) em combinação<br />
com os Endurecedores HS420 8-430, 8-440, 8-450 e 8-460 tiveram, no entanto, de ser<br />
modifica<strong>das</strong>. To<strong>das</strong> as mudanças podem ser encontra<strong>das</strong> na versão 8.5 do ICRIS,<br />
tanto na ficha técnica (TDS) como na funcionalidade de pesagem. A nova ficha<br />
técnica (TDS) pode também ser encontrada em www.de-beer.com.<br />
AUTOMECHANIKA<br />
CELEBRA 40 ANOS<br />
A primeira edição da Automechanika abriu portas em Frankfurt no dia 18 de<br />
Setembro de 1971. Foi precisamente a indústria que deu os primeiros passos para se<br />
realizar o evento. As associações não foram demovi<strong>das</strong> pelo cancelamento da Feira<br />
Frankfurt Motor Show (IAA) e pediram um evento para peças e acessórios de<br />
automóveis que também estavam representados na IAA. Cerca de 500 empresas e<br />
75.000 visitantes oriundos de 63 países vieram a Frankfurt para a estreia do evento.<br />
Hoje em dia, a Automechanika é uma <strong>das</strong> mais importantes feiras que a Messe<br />
Frankfurt organiza e o certame mais internacional de todos, pois para além de<br />
Frankfurt a Automechanika realiza-se ainda em 11 locais diferentes. Frankfurt<br />
continua a ser o principal ponto de encontro da indústria. Em 2010 a Feira contou<br />
com mais de 4.471 expositores oriundos de 76 países e mais de 155.000 visitantes. As<br />
empresas que se queiram inscrever na próxima edição da Automechanika Frankfurt,<br />
que se vai realizar de 11 a 16 de Setembro de 2012, podem contactar a representação<br />
portuguesa através do número de telefone: 21 793 91 40.
36<br />
DEZEMBRO 2011<br />
NOTÍCIAS<br />
JORNAL DAS OFICINAS<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
SENDYS E ALIDATA<br />
ANUNCIAM PARCERIA ESTRATÉGICA<br />
As empresas tecnológicas Sendys Portugal e Alidata realizaram<br />
recentemente uma aliança estratégica no desenvolvimento e<br />
comercialização <strong>das</strong> soluções de gestão empresariais. As duas<br />
empresas complementam-se com a oferta de soluções de gestão<br />
integra<strong>das</strong> do sector <strong>das</strong> tecnologias de informação e de<br />
consultoria informática, permitindo uma oferta alargada e<br />
especializada.<br />
A Sendys Portugal e a Alidata consolidaram em 2011 a expansão<br />
dos respectivos negócios para o continente africano e consideram<br />
esta aliança a parceria ideal para fomentar a expansão para<br />
outros países, como Brasil e Espanha, onde estimam um<br />
crescimento de 12% para 2012.<br />
Estas duas empresas estão no mercado há mais de 25 anos e são<br />
dois dos principais players nas soluções de gestão empresariais,<br />
inteiramente desenvolvi<strong>das</strong> em Portugal e comercializa<strong>das</strong><br />
directamente, numa relação fabricante/cliente final, e também<br />
através de parceiros de negócio.<br />
A Sendys Portugal e a Alidata contam actualmente com 120<br />
colaboradores especializados. A área de serviços é a mais<br />
representativa para a Sendys Portugal, onde trabalha sectores<br />
como a energia, banca, sector público, telecomunicações,<br />
consultoria e saúde. Por sua vez, para a Alidata a indústria e o<br />
sector automóvel são as principais áreas de desenvolvimento,<br />
assumindo-se como especialista e líder nestes sectores.<br />
A Alidata aderiu em 2008 ao projecto ‘Compro O Que É Nosso’,<br />
possui certificação de qualidade NP EN ISO 9001:2008 e há mais<br />
de dez anos que é distinguida com os prémios PME Excelência e<br />
PME Líder, pela qualidade e performance dos serviços.<br />
ANECRA<br />
COM NOVO PRESIDENTE<br />
NA DIVISÃO AFTERMARKET<br />
UFI FILTERS ALARGA ARMAZÉM<br />
Um espaço com 9500 m², uma altura útil de 15 metros, capaz de conter mais de 11.000<br />
paletes, com uma equipa dedicada de 18 empregados que manuseiam os 5000 artigos<br />
listados no catálogo <strong>das</strong> duas marcas UFI / SOFIMA. Estes são os números que estão por trás<br />
do novo armazém da Unidade de Negócios de Aftermarket da UFI FILTERS SpA, um armazém<br />
que implementa um sistema de logística que lida com a recolha, embalagem e despacho<br />
para a Europa e resto do mundo, respondendo às necessidades de mais de 500 clientes do<br />
Grupo. Há quase uma década que a divisão de Aftermarket do Grupo utiliza os serviços da<br />
empresa de logística Sifte Berti SpA, que dedicou uma área ainda maior e mais funcional do<br />
seu centro Vercelli, no norte de Itália para armazenamento, recepção e expedição dos<br />
produtos <strong>das</strong> marcas UFI FILTERS e SOFIMA FILTER destinados ao mercado independente de<br />
reposição de peças. A nova organização do espaço do armazém irá garantir um serviço ainda<br />
mais rápido e eficiente, optimizando o processamento de pedidos e melhorando a gestão do<br />
stock. Esta nova estrutura logística vai permitir uma maior rapidez na chegada dos envios aos seus destinos, enquanto o aumento da área de<br />
armazenamento trará uma melhoria ao nível da qualidade de serviço.<br />
António Chicharo foi eleito, em Assembleia<br />
Geral Extraordinária realizada no passado<br />
dia 26 de Outubro, como novo Presidente<br />
da ANECRA, sucedendo assim a António<br />
Ferreira Nunes, que por razões de ordem<br />
pessoal, deixou a liderança da Associação,<br />
“A ANECRA está empenhada em ajudar<br />
todos os seus associados a superar esta<br />
crise, de modo a que seja possível alcançar<br />
com urgência, a retoma da economia e a<br />
criação de condições que permitam o<br />
crescimento <strong>das</strong> empresas do sector”, disse<br />
António Chicharo.<br />
A Direcção da ANECRA passa agora a ter<br />
como Vice-Presidentes Alexandre Ferreira e<br />
Aníbal Morais Gonçalves, sendo que todos<br />
os restantes membros da Direcção e dos<br />
demais Órgãos Sociais se mantêm até ao<br />
final do mandato em curso.<br />
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38 DEZEMBRO 2011 SKF DÁ FORMAÇÃO<br />
NOTÍCIAS<br />
JORNAL DAS OFICINAS<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
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SINTÉTICA<br />
DISTRIBUI JLM<br />
JLM é uma multinacional holandesa<br />
especializada em produtos de aplicação<br />
específica na área do Diesel e do GPL,<br />
complementando a sua gama com<br />
consumíveis em Spray para uso<br />
profissional. A distribuição oficial para<br />
Portugal é feita desde Novembro pela<br />
Sintética, que comercializa todo a gama<br />
de produtos JLM.<br />
Salientam-se dois produtos inovadores do<br />
sector Diesel. Um deles é o PAT Fluid, um substituto do conhecido aditivo Eolys,<br />
utilizado para a regeneração do DPF (Filtro de Partículas Diesel) do grupo PSA, Ford,<br />
Volvo e Mazda. Já o outro é o DPF Cleaner, um inovador produto de protecção,<br />
limpeza e facilitador da regeneração de todos os DPF existentes no mercado.<br />
Informação detalhada pode ser consultada em www.jlmsintetica.com.<br />
A CLIENTES DA ARRÁBIDA PEÇAS<br />
A Arrábida Peças, em parceria com a<br />
SKF, ofereceu aos seus clientes no<br />
passado mês de Setembro uma<br />
acção de formação sobre “A<br />
manutenção da distribuição”. Numa<br />
formação de 5 horas teórico-práticas,<br />
ministrada por um dos especialistas<br />
técnicos da empresa Autotecnic<br />
2000, os formandos tiveram<br />
possibilidade de interagir com um<br />
formador com ampla e comprovada experiência no campo da formação técnica e<br />
com perfeitos conhecimentos <strong>das</strong> últimas tecnologias e da problemática actual <strong>das</strong><br />
oficinas.<br />
Os formandos aprenderam o papel vital <strong>das</strong> oficinas como consultores dos seus<br />
Clientes, mostrando a importância, nos dias de hoje, de efectuar um serviço de<br />
reparação de excelência. Terminada a formação, a Arrábida Peças analisou a<br />
satisfação dos seus clientes e os resultados foram excelentes e incentivadores para a<br />
realização de futuras acções. A média de satisfação dos participantes foi de 4,59<br />
numa escala de 1 a 5. No final, todos os formandos tiveram direito a um certificado<br />
de participação na formação, emitido pela SKF. A Arrábida Peças, em Parceria com a<br />
SKF ajuda assim os seus clientes a conseguir ser a oficina de preferência na sua zona<br />
de influência.<br />
TRICO APRESENTA<br />
LIMPA PÁRA-BRISAS HÍBRIDOS<br />
A Trico anunciou o lançamento <strong>das</strong> escovas híbri<strong>das</strong> como parte da sua<br />
gama de reposição TricoFit. Este tipo de escova é especialmente apto<br />
para grandes variações do ângulo de ataque e oferece uma resistência<br />
máxima ao levantamento por vento a velocidades eleva<strong>das</strong>, bem como<br />
um funcionamento silencioso. A escova foi desenhada para se adaptar<br />
aos pára-brisas actuais com uma grande curvatura, com uma estrutura de<br />
braço de aço com mola que exerce um número infinito de pontos de<br />
pressão sobre toda a superfície de varrimento. Mas é a sua construção<br />
que distingue a escova de Trico <strong>das</strong> escovas ofereci<strong>das</strong> pelos outros<br />
fabricantes.<br />
A escova híbrida Trico combina<br />
um protector de polímero<br />
aerodinâmico para aumentar a<br />
pressão exercida de cima para<br />
baixo (downforce) com uma<br />
escova de borracha revestida<br />
de resina de fluoropolímero,<br />
que reduz a fricção e prolonga a vida útil da escova. O protector de<br />
polímero protege a escova, e o desenho articulado proporciona a<br />
flexibilidade necessária para manter uma óptima pressão de contacto.<br />
A escova Trico já se encontra disponível em comprimentos de 400 mm<br />
(16’’) a 700 mm (28’’), e pode utilizar-se com os seguintes tipos de braço:<br />
gancho de 9 mm, gancho 9x4 e fecho lateral.
40<br />
DEZEMBRO 2011<br />
NOTÍCIAS<br />
JORNAL DAS OFICINAS<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
NPS COM NOVAS GAMAS<br />
LUBRIFICANTES E BATERIAS<br />
Dando continuidade à qualidade do serviço prestado aos seus<br />
clientes a NPS Portugal lançou durante o mês de Outubro duas<br />
novas gamas de produtos.<br />
Assim, a NPS Portugal lançou uma gama completa de óleos e de<br />
baterias para to<strong>das</strong> as marcas de viaturas japonesas, coreanas e<br />
europeias.<br />
Relativamente aos óleos a NPS Portugal disponibiliza, óleo de<br />
travões, motor e caixa de velocidades. Os óleos comercializados<br />
pela NPS Portugal, são de marca própria, possuindo elevada<br />
qualidade e fiabilidade.<br />
A NPS Portugal, acaba também de lançar em Portugal baterias da prestigiada marca<br />
KOBA, apresenta<strong>das</strong> com logo KOBA e logo NPS. A qualidade e eficácia <strong>das</strong> baterias KOBA<br />
são inquestionáveis, pelo que, a NPS Portugal disponibiliza com este lançamento, uma<br />
gama de baterias de qualidade de topo, para todos os seus clientes.<br />
As baterias comercializa<strong>das</strong> pela NPS Portugal, destinam-se igualmente a toda a gama de<br />
viaturas, desde automóveis a comerciais e para to<strong>das</strong> as marcas de veículos japoneses,<br />
coreanos e europes.<br />
MEGUIN & AUTOZITÂNIA<br />
PARCERIA EXCLUSIVA NOS<br />
LUBRIFICANTES<br />
A Meguin é uma marca de lubrificantes Alemã com produção própria<br />
com um historial desde 1847. Em 2006 a Meguin foi adquirida pelo<br />
grupo Liqui-Moly. Assim, a marca Alemã tem uma gama completa<br />
que inicia nos lubrificantes automóveis e industriais, massas, valvulinas, aditivos, sprays e<br />
carcare.<br />
Em Portugal a marca está representada pela Liqui-Moly Portugal e é distribuída<br />
exclusivamente pela Autozitânia, empresa de renome no aftermarket nacional.<br />
FESTOOL<br />
SET PARA REPINTURA<br />
A Festool tem um sistema de<br />
segurança portátil, que inclui um<br />
aspirador CT 48 E LE EC/B22 com<br />
tecnologia de motor EC com<br />
automatização Atex para um<br />
trabalho seguro e não prejudicial<br />
para a saúde, lixadora excêntrica de<br />
ar comprimido resistente para<br />
trabalhar de forma constante, um<br />
centro de trabalho bem desenhado,<br />
onde os abrasivos e as ferramentas estão bem ordena<strong>das</strong> e à mão, acessórios do sistema<br />
completos como abrasivos para o lixado eficiente em quatro etapas.<br />
Com o novo sistema móvel de aspiração e o seu conceito de accionamento sem escovas<br />
EC-TEC, as oficinas de repintura podem trabalhar de forma contínua, já que duram mais<br />
dez vezes que os aspiradores com motores universais convencionais, ou seja, 8.000 horas.<br />
O aspirador conta ainda com um depósito de plástico resistente e uma protecção contra<br />
lamas adicional.<br />
Nos passados dias 21 e 22 de Setembro a Meguin organizou uma<br />
formação sobre Óleos, Valvulina e Aditivos para a Autozitânia,<br />
Autozitânia II e seus clientes.<br />
O Evento teve lugar no Hotel Tivoli Oriente e teve por objectivo não<br />
só apresentar a parceria, mas também dar alguma formação técnica<br />
adicional aos presentes sobre os avanços tecnológicos mais recentes<br />
neste campo. Foram focados pontos importantes, com a ligação forte<br />
da marca aos fabricantes alemães a evolução dos lubrificantes ao<br />
longo dos tempos, as últimas evoluções no ramo e foram também<br />
desmistificados alguns velhos dogmas relacionados com aditivos, viscosidades de<br />
lubrificantes e motores modernos. Neste momento a parceria entre as duas empresas está no<br />
início mas já apresenta uma expressão interessante, pois tem um distribuidor de renome<br />
associado a uma marca de elevada qualidade.<br />
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Filtros<br />
Travagem<br />
Embraiagem e Transmissão<br />
Direcção e Suspensão<br />
Gestão de Motor<br />
Distribuição<br />
Sistema Eléctrico<br />
Refrigeração<br />
Gamas Especiais Produtos Específicos Ferramentas Informação Técnica<br />
www.blue-print.com
42<br />
DEZEMBRO 2011<br />
NOTÍCIAS<br />
JORNAL DAS OFICINAS<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
R-M APERFEIÇOA<br />
FERRAMENTAS DE SOFTWARE<br />
A R-M aperfeiçoou as suas três ferramentas de software<br />
destina<strong>das</strong> à gestão de cores e tintas. O Color Data, o Color<br />
Explorer 2 e o Shop Master da R-M permitem alcançar novos<br />
níveis de exactidão e eficiência.<br />
A correspondência rápida e exacta <strong>das</strong> cores dos carros<br />
nunca foi tão fácil graças à interface gráfica do Color Data,<br />
intuitiva e prática para o utilizador. Isto permite aos técnicos<br />
<strong>das</strong> lojas de tintas identificarem as cores e desenvolverem a<br />
fórmula exacta ao mesmo tempo que garante que eles estão<br />
a usar as proporções de mistura ideais para os primários, os<br />
acabamentos e os vernizes. O Color Data é uma parte<br />
essencial da oferta de cores da R-M e nunca foi tão fácil<br />
usá-lo.<br />
As oficinas de carroçarias empenha<strong>das</strong> numa nova dimensão<br />
de eficiência beneficiam da rápida transferência de dados<br />
disponível com o Color Explorer 2, que oferece uma conexão<br />
directa a to<strong>das</strong> as balanças electrónicas usuais.<br />
O Shop Master combina to<strong>das</strong> as vantagens do Color Data e<br />
do Color Explorer 2 com a gestão de tintas integral, incluindo<br />
encomen<strong>das</strong> automáticas de tintas, controlo de existências<br />
exacto, gestão profissional <strong>das</strong> tarefas, uma ampla gama de<br />
relatórios predefinidos e protecção de acção para diferentes<br />
grupos de utilizadores.<br />
HELOISA MONZANI<br />
É DIRECTORA COMERCIAL QH ESPANHA<br />
Tendo assegurado o futuro da marca QH, o Klarius Group está a<br />
movimentar-se rapidamente para expandir as ven<strong>das</strong> através de<br />
um grande portfolio e investimento tanto em fabricação como em<br />
operações de logística no mercado ibérico. Heloisa Monzani,<br />
profissional do sector automoóvel foi agora nomeada como<br />
Directora Comercial para Quinton Hazell Espanha para ajudar a<br />
assegurar a realização dos ambiciosos planos da companhia para o<br />
mercado automóvel.<br />
Com um profundo conhecimento comercial resultante do seu trabalho em funções de<br />
direcção em importantes companhias internacionais e mais de doze anos de experiência<br />
no mercado automóvel europeu, Heloisa Monzani é actualmente um membro<br />
fundamental da equipa de direcção internacional e foi-lhe dada a tarefa explícita de<br />
conduzir uma estratégia de crescimento grandemente focada no cliente.<br />
Trabalhando ao lado de Bas Donders, o Director de Ven<strong>das</strong> para a Europa, Heloísa dirigirá<br />
as actividades comerciais da marca QH em Espanha incluindo a direcção directa da<br />
equipa de ven<strong>das</strong> e suas actividades, assim como controlo sobre preços, distribuição e<br />
operações de logística locais para um portfolio de grupo com mais de 100.000<br />
referências de produto.<br />
NEOPARTS APRESENTA<br />
JANTES OZ PARA SMARTS<br />
A Neoparts lançou as jantes OZ para veículos<br />
da marca Smart. Até agora no mercado havia<br />
pouca escolha em termos de jantes para o<br />
Smart ForTwo, mas agora, este veículo de<br />
aspecto jovem e descontraído já pode ter<br />
jantes OZ.<br />
Outra <strong>das</strong> novidades da OZ é o lançamento<br />
de novos produtos, ou melhor novos<br />
modelos de jantes. Destaque para os novos<br />
modelos OZ Itália, OZ Vittoria, OZ<br />
Superturismo Dakar e OZ Cortina, que entraram no mercado em Novembro passado.<br />
Uma derradeira novidade é o “novo” configurador de jantes/viatura com imagem<br />
incluída no site ou fotografia do veículo. Através do site www.ozracing.com/configurator<br />
pode visualizar as jantes da sua preferência na imagem predefinida existente ou em<br />
www.ozracing.com/facecar para inserir uma fotografia da sua viatura e experimentar<br />
vários modelos de jantes. Esta é a melhor forma de escolher as jantes que melhor se<br />
adaptam e que melhor efeito visual têm num automóvel, servindo também como uma<br />
óptima ferramenta para as casas de pneus mostrarem aos seus clientes.<br />
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YOUR SERVICE!<br />
Válvulas electropneumáticas<br />
do fabricante de equipamentos<br />
originais líder do mercado –<br />
também disponível no<br />
mercado de<br />
pós-venda.<br />
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44<br />
DEZEMBRO 2011<br />
NOTÍCIAS<br />
JORNAL DAS OFICINAS<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
MCOUTINHO PEÇAS<br />
LANÇA CAMPANHA DE COLISÃO MULTIMARCA<br />
Com a chegada do Inverno e do mau tempo,<br />
é normal registar-se um aumento do número<br />
de acidentes nas estra<strong>das</strong>. Atenta a este<br />
facto e às necessidades dos seus Clientes, a<br />
MCoutinho Peças desenvolveu a sua mais<br />
recente Campanha “Colisão Multimarca”.<br />
Trata-se de uma ação comercial, em vigor no<br />
período de 2 de Outubro e 31 de Dezembro,<br />
que abrange mais de 5.000 referências, num<br />
total de 7 marcas em campanha – Citroen,<br />
Fiat, Mazda, Mercedes, Opel, Peugeot e Seat.<br />
Desta forma a MCoutinho Peças oferece aos Clientes a possibilidade de ganharem um<br />
bónus percentual, mediante o número de marcas adquiri<strong>das</strong>. Este bónus será atribuído<br />
em Janeiro de 2012.<br />
Esta campanha está disponível nas famílias de Iluminação, Vidros, Carroçaria, Mecânica e<br />
Segurança, sendo válida para um volume mínimo de faturação de 3.000€, no conjunto<br />
<strong>das</strong> marcas em campanha.<br />
SALERI GANHA<br />
TROFÉU OURO NA EQUIPAUTO 2011<br />
A concorrer pela primeira vez no Grande Prémio Internacional da<br />
Inovação Automóvel na Equipauto 2011, a Saleri, especialista italiano<br />
de bombas de água, ganha brilhantemente o Troféu de Ouro para a<br />
inovação na categoria de OEM & GREEN TECH com a bomba de<br />
água variável com acelerador controlado.<br />
A bomba de água variável Saleri responde às exigências<br />
dos fabricantes automóveis graças a um<br />
conceito muito confiável, económico para<br />
fabricar e facilmente aplicável a qualquer nova<br />
geração de motor.<br />
O sistema, patenteado pela Saleri, trabalha com<br />
uma válvula que permite controlar o fluxo no circuito de refrigeração, de acordo com as<br />
necessidades pontuais do motor. Quando este não necessita de refrigeração, na fase de<br />
aquecimento, por exemplo, a válvula fecha-se e o fluxo é reduzido a zero.<br />
Actualmente, importantes fabricantes automóveis europeus estão a efectuar testes de<br />
homologação, utilizando protótipos Saleri. Um deles iniciou o processo de validação no<br />
ano passado e prevê utilizar nas pré-séries para 2012.<br />
DUPONT<br />
APRESENTA DOIS NOVOS APARELHOS<br />
A DuPont Refinish acaba de actualizar os seus aparelhos altamente produtivos e em conformidade com COV, com os<br />
Aparelhos 1051R e 1057R – um branco e um preto – que podem ser misturados em diferentes proporções para<br />
proporcionar cinco tons de cinza adicionais.<br />
Estas sete tonalidades compõem o conceito ValueShade patenteado pela DuPont, que associa cada revestimento de cor a<br />
uma <strong>das</strong> tonalidades, de forma a optimizar a cobertura e economizar no consumo de tinta.<br />
Os Aparelhos Altamente Produtivos 1051R e 1057R são ambos aparelhos de 2 componentes, de alto teor em sólidos que<br />
oferecem dois métodos de aplicação – maxi aparelho de enchimento e aparelho lixável. São de rápida aplicação,<br />
possuem uma fluidez regular e são fáceis de lixar – mesmo após uma hora de secagem ao ar. O 1051R e 1057R podem<br />
receber todos os acabamentos da DuPont Refinish.<br />
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IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO, LDA.<br />
lisnova@petrodisel.pt<br />
Proporcionando ao mercado, luzes de trabalho OPUS STANDARD, CLIPMASTER, e GAMBIARRAS<br />
contribuimos para a obtenção de um ambiente de trabalho mais seguro e saudável<br />
O Tripé de alta qualidade para o OPUS STANDARD, é regulável de 1,55 m até 2,50 m, com pés de plástico podendo ser afixado ou assente em ro<strong>das</strong>.<br />
OPUS STANDARD<br />
A série CLIP MASTER, criada para montagem no capô<br />
ou no interior <strong>das</strong> viaturas.<br />
A GAMBIARRA que apresenta maior eficácia luminosa (+20%)<br />
comparada às portáteis já existentes.<br />
CALÇADA DAS LAJES, 61-A Loja-B Lote 2 – TELEFONE 218 166 450 – FAX 218 128 566 – 1900-291 LISBOA – PORTUGAL
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Feliz Natal e Bom Ano Novo!<br />
Aproveitamos esta oportunidade para desejar a todos aqueles que fazem parte da familia febi<br />
um ano de 2012 cheio de Saúde, Felicidade e Prosperidade.<br />
febi bilstein<br />
Ennepetal / GERMANY<br />
representado por:<br />
JOCHEN STAEDTLER / Import – Export<br />
Tel : +351 214 868 498 · Fax: +351 214 868 404<br />
mail: j.staedtler@mail.telepac.pt<br />
www.febi.com
46 DEZEMBRO 2011 CIVIPARTS<br />
NOTÍCIAS<br />
JORNAL DAS OFICINAS<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
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NORVICAR<br />
NOVA LOJA NA GUARDA<br />
A Norvicar - Comércio de Peças e Acessórios Auto, retalhista de<br />
peças aftermarket, abriu no passado mês de Setembro uma<br />
nova loja na Guarda. Com um armazém de aproximadamente 200 m2, esta loja irá<br />
contribuir para o desenvolvimento do mercado de forma séria e sustentável, numa região<br />
considerada estratégica para este ramo de negócio.<br />
Tal como nas outras lojas, a Norvicar irá disponibilizar peças para veículos ligeiros <strong>das</strong><br />
seguintes marcas: Valeo; Swag; Phira; Ferodo; Afa; Blue Print; Lpr; Gates; Wolf; Tyc; Kya;<br />
Filtron, Oran; Fuchs; Skf; Bosch; Champion; Mintex; Quinton Hazell.<br />
A Norvicar, empresa recentemente adquirida pelo Grupo Auto Sueco, passa a ter três<br />
lojas (Guarda, Viseu, Covilhã), garantindo assim uma vasta cobertura da região da Beira<br />
Interior, assumindo-se como uma referência do aftermarket de peças nessa região.<br />
FACOM<br />
LANÇA SISTEMA DETECÇÃO DE<br />
CHAVES<br />
A Facom lançou um conjunto de detecção de chaves de<br />
caixa, que permite aos utilizadores elaborar um inventário<br />
completo <strong>das</strong> ferramentas, mesmo quando a mala está<br />
fechada. Com a nova mala de chaves de caixa SL.DBOX1, o<br />
técnico consegue ver instantaneamente se uma ferramenta está em falta, aumentando<br />
deste modo a segurança e, simultaneamente, a produtividade economizando tempo.<br />
Criada pelo departamento de desenvolvimento de produtos da Facom, a mala pode ser<br />
armazenada em qualquer gaveta de um carro de ferramentas, mesmo nas mais estreitas<br />
e encaixa como um módulo. Além disso, permanece facilmente em posição vertical,<br />
mantém-se estável e a sua superfície “macia” evita que escorregue e não se risca.<br />
A estrutura da mala é fabricada em dois materiais e as áreas rígi<strong>das</strong> proporcionam<br />
elevada resistência. Está equipada igualmente com grampos metálicos e dobradiças que<br />
foram sujeitas a milhares de testes de abertura e de fecho.<br />
PUB<br />
REALIZA CONVENÇÃO DE<br />
VENDAS<br />
“Civiparts, Crescer mais é possível” foi o tema da<br />
2ª Convenção de Ven<strong>das</strong> da Civiparts Portugal em<br />
2011, que se realizou recentemente na Ericeira.<br />
Durante a convenção foram aborda<strong>das</strong> diversas<br />
temáticas relaciona<strong>das</strong> com a empresa,<br />
nomeadamente, Gestão Comercial e Marketing,<br />
Gestão de Produto e Stocks, passando pela Gestão<br />
de Operações e pela área de Equipamentos Oficinais.<br />
Neste encontro estiveram presentes cerca de 60 participantes de várias áreas<br />
operacionais da empresa e ainda os responsáveis de alguns fornecedores da Civiparts,<br />
como a Mann Filter, a Federal Mogul e a ZF, que efectuaram breves exposições sobre os<br />
seus produtos e serviços.<br />
AVL DITEST<br />
NAS OFICINAS VW<br />
A AVL DiTEST fornece internacionalmente to<strong>das</strong> as oficinas<br />
autoriza<strong>das</strong> Volkswagen AG com o equipamento de medição e<br />
testes VAS 6356. Desde há vários anos que a AVL DiTEST já fornece à<br />
VW equipamentos de medição, tais como o AVL DiSPEED e sistemas<br />
de controlo de gases AVL e GRUNDIG.<br />
No entanto, esta técnica de medição mais recente excede largamente os equipamentos<br />
de medição anteriormente utilizados. O novo módulo de teste fica integrado no sistema<br />
de diagnóstico do veículo VW oferecendo deste modo uma qualidade de reparação<br />
consistente e elevada, tornando o diagnóstico mais eficiente e mais flexível.<br />
O conceito modular do equipamento permite uma optimização do investimento de<br />
hardware. A Iberequipe, o distribuidor desta marca, fornece o apoio técnico a todos os<br />
concessionários do grupo VW em Portugal.<br />
ALMADA<br />
Área: 800 m2<br />
SEIXAL<br />
Área: 3.300 m2<br />
ESTAMOS INTERESSADOS NA IMPORTAÇÃO DE NOVAS MARCAS<br />
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GRANDE STOCK PARA CARROS NOVOS E ANTIGOS<br />
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Autopeças cab - Acessórios e Lubrificantes, Lda.<br />
Loja 1: Rua Rodrigo Sarmento de Beires, 11 e 11-A | Armazém A<br />
Parque Industrial do Seixal, 1 | 2840-068 Aldeia de Paio Pires | Portugal<br />
(Rua paralela à EN-10)<br />
Tel.: 212 110 400 | Fax: 212 110 406 | Tlm.: 925 984 014<br />
Loja 2: Praça Prof. Egas Moniz, 13-A/B | Cova da Piedade<br />
(Junto ao Ringue de Futebol do Pombal)<br />
Tel.: 212 739 330 | Fax. 212 739 338 | Tlm.: 925 984 015<br />
www.autopecas-cab.pt | E-Mail: geral@autopecas-cab.pt<br />
Rua de S. Sebastião, 110 - 4700-043 Braga<br />
Telefone: 253 209 580 ( 10 linhas) - Fax: 253 275 179<br />
e-mail: audiauto@mail.telepac.pt - audiauto-contb@netcabo.pt
48<br />
DEZEMBRO 2011<br />
NOTÍCIAS<br />
JORNAL DAS OFICINAS<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
ADRENALIN<br />
O NOVO PNEU BRIDGESTONE<br />
Adrenalin é o novo do novo pneu da Bridgestone que, tal como o nome indica,<br />
pretende proporcionar aos jovens condutores, diversão e emoções fortes, tal<br />
como dar uma aparência mais desportiva ao veículo. Este novo pneu tem a<br />
designação RE002 e vem apresentar-se como uma nova alternativa premium<br />
dentro deste nicho de mercado, sendo o produto de entrada na gama Potenza.<br />
Esta nova aposta da Bridgestone posiciona-se imediatamente abaixo do S001, o<br />
porta-estandarte da marca em termos de performance para veículos de alta cilindrada.<br />
Nesta fase de lançamento o Adrenalin está disponível nas medi<strong>das</strong> 195/60 R15 com índice de velocidade H<br />
(210km/h), 195/55 R15, 205/55 R15, 215/55 R15, 225/55 R16, 195/50 R15, 205/50 R15, 205/55 R16 e 225/55 R16, estas<br />
em índices de velocidade W (270km/h).<br />
O Adrenalin já está disponível em Portugal, podendo apenas ser adquirido em exclusivo nas oficinas First Stop.<br />
UFI FILTERS<br />
NOVOS CATÁLOGOS UFI 2012-2013<br />
Os novos catálogos UFI 2012-2013 de carros e equivalências são o resultado de um longo e árduo<br />
trabalho e investimento considerável, projectado para oferecer ferramentas de trabalho que<br />
confiram maior valor a toda a cadeia de distribuição no mercado independente.<br />
Mais de 1.800 filtros na gama, aproximadamente 40.500 aplicações para automóveis e veículos<br />
comerciais e 64.000 equivalências: a nova edição dos catálogos 2012-2013 da UFI de carros e<br />
equivalências é a ferramenta ideal para identificar o filtro correcto.<br />
Capas com gráficos evidenciados, introdução de um novo símbolo no interior do catálogo que<br />
agrupa os filtros de ar do compartimento do condutor e passageiro, acessórios, filtros de água e filtros<br />
de serviços, impressão a cores, caracteres maiores, índice alfabético e índice por marca no cabeçalho da página,<br />
são as principais novidades deste catálogo.<br />
Para facilitar as consultas, os veículos anteriores a 12/1974 foram removidos. Estes podem ser localizados no<br />
catálogo web, que é, constantemente, actualizado em tempo real no site www.ufifilters.com.<br />
Na versão impressa, no CD e no website do catálogo foram incluídos 140 novos filtros com qualidade equivalente<br />
aos filtros OE. Com este programa completo, a UFI cobre mais de 95% dos veículos a circular na Europa.<br />
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DEZEMBRO 2011<br />
NOTÍCIAS<br />
JORNAL DAS OFICINAS<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
SEGURO AUTOMÓVEL AGRAVA<br />
CAPITAL EM RISCO DAS SEGURADORAS<br />
A análise anual do mercado do Seguro Automóvel da Actuarial-<br />
Consultadoria revela que as seguradoras terminaram o ano de<br />
2010 com resultados de subscrição negativos, -27 milhões de<br />
euros, facto que já não acontecia desde 2002. Contudo, os<br />
resultados técnicos foram ainda positivos em 55 milhões de Euros,<br />
fruto dos rendimentos financeiros que terão atingido os 82<br />
milhões de Euros, o que significa uma rentabilidade de 3.3%.<br />
Estes resultados contrastam com os obtidos em anos anteriores<br />
onde a rentabilidade foi muito superior.<br />
Para esta inversão de resultados contribuíram, sobretudo, o<br />
aumento da frequência de sinistros e a redução do prémio médio<br />
<strong>das</strong> seguradoras.<br />
O aumento da frequência de sinistros é provocado pelo aumento<br />
dos sinistros com danos materiais, de 2007 a 2010 e com o<br />
incremento dos relativos a danos corporais em 2010.<br />
O aumento da frequência de sinistros em 2010 foi provocado:<br />
- Pelo crescimento económico registado nesse ano, que gerou<br />
maior utilização dos automóveis;<br />
- E pelo aumento acentuado da pluviosidade, em níveis que<br />
apenas se haviam registado entre 1977 e 1979.<br />
Por sua vez, o prémio médio <strong>das</strong> seguradoras ficou 46% abaixo da<br />
inflação registada de 2001 a 2010.<br />
Face a estes resultados o capital em risco bruto <strong>das</strong> seguradoras<br />
no ramo Automóvel, antes de efeitos de diversificação com outros<br />
ramos e riscos, é estimado pela Actuarial-Consultadoria em cerca<br />
121 milhões de Euros, o que representa 8.3% dos seus capitais<br />
próprios.<br />
Este indicador significa um aumento de cerca de 5% em relação<br />
ao ano anterior. Recorde-se que a partir de 2013 entra em vigor a<br />
diretiva comunitária chamada de Solvência II e as seguradoras<br />
terão de satisfazer os seus capitais em risco através dos respetivos<br />
capitais próprios.<br />
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CIVIPARTS<br />
COM REFORÇO NA MARCA DAF<br />
A Civiparts, empresa líder em Portugal no mercado de aftermarket para<br />
Veículos Comerciais Pesados reforçou a sua oferta de produto para os<br />
modelos de camiões e autocarros da marca DAF com um conjunto de<br />
soluções de qualidade original ao primeiro equipamento.<br />
Com um vasto leque de aplicações disponíveis para as áreas de mecânica:<br />
motor, suspensão, travões, transmissão, eléctrico e carroçaria; bem como<br />
uma completa oferta ao nível de produtos complementares: lubrificantes,<br />
baterias, Adblue e anticongelante, a Civiparts proporciona actualmente<br />
cerca de 1.500 referências para esta marca.<br />
A Civiparts coloca assim à disposição dos clientes possuidores de viaturas<br />
DAF, soluções completas que vão de encontro às necessidades de manutenção e reparação <strong>das</strong> suas frotas.<br />
A rede da Civiparts em Portugal conta com instalações em V. N. Gaia, Leça da Palmeira, Lisboa, Braga, Albergaria,<br />
Leiria, Carregado, Lisboa, Seixal e Loulé.<br />
MICHELIN<br />
APRESENTA PRIMACY 3<br />
A Michelin deu a conhecer o seu novo pneu, o Primacy 3, que chegará<br />
aos mercados de substituição europeus a partir de Fevereiro de 2012. Diz<br />
a Michelin que é um pneu que marcará uma nova etapa em matéria de<br />
segurança.<br />
Assim, segundo a Michelin é a primeira vez que um pneu de automóvel<br />
melhora a segurança a tal nível. O Primacy 3 proporciona, em relação aos<br />
quatro concorrentes líderes do mercado, os melhores resultados, isto é, a<br />
melhor aderência em travagem em piso seco, em piso molhado e em<br />
curva em piso molhado, sendo isto o resultado de um teste realizado pelos organismos independentes TÜV SÜD<br />
Automotive e IDIADA em Fevereiro de 2011. Por exemplo, a 100 km/h, o Primacy 3 trava em solo seco numa<br />
distância 2,20 metros mais curta que os quatro concorrentes.<br />
Desde o começo da sua comercialização, a gama Primacy 3 possui 38 dimensões diferentes, com índices de<br />
velocidade H, V, W e Y, <strong>das</strong> séries 65 a 45 e diâmetro de jante de 15’’ a 18’’.<br />
Distribuidores:<br />
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www.nelsontripa.pt - e-mail: geral@nelsontripa.pt
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DEZEMBRO 2011<br />
NOTÍCIAS<br />
JORNAL DAS OFICINAS<br />
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SEGURO AUTOMÓVEL AGRAVA<br />
CAPITAL EM RISCO DAS SEGURADORAS<br />
A análise anual do mercado do Seguro Automóvel da Actuarial-<br />
Consultadoria revela que as seguradoras terminaram o ano de<br />
2010 com resultados de subscrição negativos, -27 milhões de<br />
euros, facto que já não acontecia desde 2002. Contudo, os<br />
resultados técnicos foram ainda positivos em 55 milhões de Euros,<br />
fruto dos rendimentos financeiros que terão atingido os 82<br />
milhões de Euros, o que significa uma rentabilidade de 3.3%.<br />
Estes resultados contrastam com os obtidos em anos anteriores<br />
onde a rentabilidade foi muito superior.<br />
Para esta inversão de resultados contribuíram, sobretudo, o<br />
aumento da frequência de sinistros e a redução do prémio médio<br />
<strong>das</strong> seguradoras.<br />
O aumento da frequência de sinistros é provocado pelo aumento<br />
dos sinistros com danos materiais, de 2007 a 2010 e com o<br />
incremento dos relativos a danos corporais em 2010.<br />
O aumento da frequência de sinistros em 2010 foi provocado:<br />
- Pelo crescimento económico registado nesse ano, que gerou<br />
maior utilização dos automóveis;<br />
- E pelo aumento acentuado da pluviosidade, em níveis que<br />
apenas se haviam registado entre 1977 e 1979.<br />
Por sua vez, o prémio médio <strong>das</strong> seguradoras ficou 46% abaixo da<br />
inflação registada de 2001 a 2010.<br />
Face a estes resultados o capital em risco bruto <strong>das</strong> seguradoras<br />
no ramo Automóvel, antes de efeitos de diversificação com outros<br />
ramos e riscos, é estimado pela Actuarial-Consultadoria em cerca<br />
121 milhões de Euros, o que representa 8.3% dos seus capitais<br />
próprios.<br />
Este indicador significa um aumento de cerca de 5% em relação<br />
ao ano anterior. Recorde-se que a partir de 2013 entra em vigor a<br />
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A Civiparts, empresa líder em Portugal no mercado de aftermarket para<br />
Veículos Comerciais Pesados reforçou a sua oferta de produto para os<br />
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soluções de qualidade original ao primeiro equipamento.<br />
Com um vasto leque de aplicações disponíveis para as áreas de mecânica:<br />
motor, suspensão, travões, transmissão, eléctrico e carroçaria; bem como<br />
uma completa oferta ao nível de produtos complementares: lubrificantes,<br />
baterias, Adblue e anticongelante, a Civiparts proporciona actualmente<br />
cerca de 1.500 referências para esta marca.<br />
A Civiparts coloca assim à disposição dos clientes possuidores de viaturas<br />
DAF, soluções completas que vão de encontro às necessidades de manutenção e reparação <strong>das</strong> suas frotas.<br />
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APRESENTA PRIMACY 3<br />
A Michelin deu a conhecer o seu novo pneu, o Primacy 3, que chegará<br />
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a Michelin que é um pneu que marcará uma nova etapa em matéria de<br />
segurança.<br />
Assim, segundo a Michelin é a primeira vez que um pneu de automóvel<br />
melhora a segurança a tal nível. O Primacy 3 proporciona, em relação aos<br />
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Desde o começo da sua comercialização, a gama Primacy 3 possui 38 dimensões diferentes, com índices de<br />
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DEZEMBRO 2011<br />
ACONTECIMENTO JORNAL DAS OFICINAS<br />
52 CONVENÇÃO REDE BOSCH SERVICE www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
ESPÍRITO<br />
DE EQUIPA<br />
|| Sob o lema “Bosch a bordo”, a Bosch realizou no passado mês de Novembro a Convenção Ibérica <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
Bosch Service e comemorou no mar o 90º aniversário da criação da primeira oficina de montagem e reparação de<br />
automóveis, Bosch Service.<br />
A<br />
Bosch conseguiu surpreender todos<br />
os seus parceiros da rede Bosch<br />
Service, ao realizar a sua Convenção<br />
anual a bordo de um barco de cruzeiros<br />
fretado em exclusivo para o evento. No total,<br />
reuniu mais de 1.600 convidados a bordo,<br />
incluindo os proprietários dos Bosch Car<br />
Service, Bosch Diesel Center e Bosch Diesel<br />
Service de Espanha e Portugal e seus<br />
acompanhantes, assim como distribuidores<br />
e empresas colaboradoras. Durante três<br />
dias, o barco realizou uma travessia pelo<br />
Mediterrâneo para chegar a Málaga no dia<br />
21, após realizar uma escala no porto de<br />
Alicante.<br />
Foram três dias vividos intensamente por<br />
todos os participantes, quer em reuniões de<br />
trabalho, quer em actividades de lazer e<br />
entretenimento, que muito contribuíram<br />
para fortalecer os laços profissionais e de<br />
amizade entre os profissionais de ambos os<br />
países.<br />
Na Convenção, que decorreu durante a<br />
manhã de Domingo e contou com a<br />
intervenção dos principais responsáveis da<br />
Rede Bosch Service, foram transmiti<strong>das</strong><br />
mensagens de confiança no futuro,<br />
apelando à cooperação e ao trabalho de<br />
equipa de to<strong>das</strong> as oficinas da Rede Bosch<br />
Service.<br />
“Num momento em que o desenvolvimento<br />
tecnológico do automóvel está<br />
continuamente a colocar novos desafios e<br />
necessidades às oficinas de reparação/<br />
manutenção de veículos, a Bosch apresentase<br />
como um parceiro de negócio invejável,<br />
tanto pela sua longa experiência no<br />
desenvolvimento de soluções para esse<br />
sector, como pela sua estreita relação com<br />
os principais construtores de todo o Mundo,<br />
fruto da sua condição de fornecedor de<br />
primeira linha de equipamento original”,<br />
disse Wolfgang Meyer, Director da Divisão<br />
Aftermarket para Portugal e Espanha.<br />
No final da Convenção, os participantes<br />
deslocaram-se à Cidade da Luz em Alicante,<br />
considerado o estúdio de cinema mais<br />
moderno da Europa, onde decorreu um<br />
almoço de gala e entregues os prémios<br />
Bosch Service, no mais puro estilo dos<br />
Óscares de Hollywood.<br />
|| Foto de grupo <strong>das</strong> oficinas<br />
galardoa<strong>das</strong> pela Robert Bosch,<br />
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ANÚNCIOS CLASSIFICADOS DEZEMBRO 2011<br />
55
DEZEMBRO 2011<br />
JORNAL DAS OFICINAS<br />
56 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
ANTÓNIO MATEUS<br />
RESPONSÁVEL PARA PORTUGAL DA TMD FRICTION<br />
“MUDARIA<br />
A JUSTIÇA<br />
PARA COM OS<br />
INCUMPRIDORES”<br />
|| Desde 2007 que António Mateus é o responsável para<br />
Portugal dos produtos de fricção do grupo TMD Friction. A<br />
experiência que tem do sector do aftermarket em Portugal<br />
permite-lhe conhecer em profundidade o mercado<br />
T<br />
extar, Mintex, Pagid e Don são<br />
marcas da TMD Friction que o sector<br />
do aftermarket se habituou a<br />
reconhecer, sendo as mesmas distribuí<strong>das</strong><br />
em Portugal por alguns dos mais<br />
importantes operadores do sector.<br />
António Mateus, Responsável pelo<br />
mercado português da TMD Friction, é a<br />
Personalidade do Mês, nesta edição do<br />
JORNAL DOS OFICINAS.<br />
Em poucas linhas resuma o seu<br />
percurso profissional?<br />
Depois de cerca de 10 anos passados na<br />
“grande distribuição” (Rajá, Nestlé,<br />
Vigor-Parmalat, etc.), com cargos sempre<br />
ligados à área comercial (desde PM júnior<br />
a Director Comercial), encetei o percurso<br />
na área <strong>das</strong> “peças” em 1991 com a<br />
Monroe, passando pela AlliedSignal (hoje<br />
Honeywell), até à TMD desde Janeiro de<br />
2007.<br />
O que mais gosta na actividade que<br />
desempenha?<br />
O tipo de pessoas e as consequentes<br />
relações humanas com a gente <strong>das</strong><br />
“peças”<br />
E o que menos gosta?<br />
Em todos os pomares há sempre umas<br />
quantas maçãs podres. Temos de<br />
aprender a deitá-las fora da nossa<br />
actividade para não contaminarem as<br />
outras que são boas. Como estamos numa<br />
actividade em que o principal activo <strong>das</strong><br />
empresas são as pessoas, é exactamente<br />
este o meu sentimento – temos algumas<br />
pessoas menos boas na nossa actividade,<br />
mas, em geral, temos gente muito boa,<br />
capaz e preparada.<br />
O que mudaria na sua actividade?<br />
Em to<strong>das</strong> as nossas decisões do dia-a-dia,<br />
há sempre umas quantas que, por alguma<br />
razão, não tomaríamos, ou lhes<br />
mudaríamos o sentido. Isso vai-se<br />
aprendendo ao longo da vida. Hoje, vou<br />
aprendendo a expor-me cada vez menos,<br />
e a ser ”amigo” de quem merece,<br />
realmente, a pena.<br />
É optimista ou pessimista na sua<br />
actividade?<br />
Sou, por natureza, bastante optimista.<br />
Mesmo na actual conjuntura, continuo a<br />
acreditar no nosso país, e, sobretudo, no<br />
nosso ramo de actividade.<br />
O que mudaria no seu sector de<br />
actividade?<br />
Uma vez que é impossível mudar a curto<br />
ou médio prazo o carácter <strong>das</strong> pessoas<br />
(algumas pessoas, leia-se!!!), mudaria<br />
sobretudo a justiça para com os<br />
“incumpridores”. Mas isso, penso eu, não<br />
atinge só o nosso sector. É realmente o<br />
nosso “calcanhar de Aquiles”, ainda por<br />
cima, num momento em que está em<br />
voga a “modernice-legal” <strong>das</strong> insolvências.<br />
PERSONALIDADE DO MÊS<br />
Revele um nome de um amigo /<br />
empresa na sua actividade? Porquê?<br />
Pela sua conduta mais recente,<br />
determinação, educação, e, sobretudo,<br />
carácter, gostaria de indicar o nome do Sr.<br />
Jochen Staedtler.<br />
Qual a notícia recente deste sector<br />
que mais o surpreendeu?<br />
Por acaso, até foi uma notícia interna – a<br />
compra (ou intenção de tal – falta o OK da<br />
UE), da TMD pela japonesa Nishimbo.<br />
No contacto com os seus parceiros /<br />
clientes o que mais aprendeu?<br />
A ser cada vez mais reservado e menos<br />
expansivo. Pelo menos enquanto não<br />
conheço bem os meus interlocutores. E,<br />
mesmo assim, às vezes, temos umas<br />
surpresas.<br />
De que modo, pessoalmente, olha<br />
para a concorrência?<br />
Da melhor forma possível. Desde que<br />
honesta e séria, a concorrência só trás<br />
benefícios, sobretudo ao consumidor final.<br />
Agora, infelizmente, uma boa parte do que<br />
existe hoje em dia, não tem nada de<br />
honesto. Sendo que, algumas vezes, somos<br />
nós próprios a fazer e/ou promover algumas<br />
asneiras, ainda que com boa intenção.<br />
Qual considera ser a área de negócio,<br />
na globalidade do sector automóvel,<br />
que vê com mais futuro? Porquê?<br />
A da reparação, claramente. A questão é<br />
saber se o aftermarket (ao nível do<br />
aplicador) conseguirá reagir ao esperado<br />
impacto da acção <strong>das</strong> “origens”, se o quer<br />
fazer, ou está preparado para tal.<br />
Que medi<strong>das</strong> considera necessárias<br />
para revitalizar a área de negócio em<br />
que se encontra?<br />
Num contexto onde existem “players” a<br />
mais em todos os níveis da distribuição<br />
(desde importadores a distribuidores,<br />
aplicadores e … fabricantes, passando pela<br />
panóplia de embaladores), julgo que, com<br />
uma justiça actuante, teremos os nossos<br />
negócios em perfeita velocidade de<br />
cruzeiro, ou mesmo em crescimento.<br />
Na sua opinião, qual é o futuro da<br />
distribuição de peças?<br />
Pelo exposto no ponto anterior, se a nossa<br />
justiça conseguir acabar com 15% dos<br />
players (os tais insolventes – legais que só<br />
estragam), teremos um futuro, não brilhante,<br />
mas sustentável.<br />
Para terminar. Considera-se<br />
realizado? Porquê?<br />
Com a minha idade e percurso profissional,<br />
posso considerar que estou,<br />
tendencialmente, realizado. Não me<br />
considero, ainda a 100%, mas, talvez, a<br />
uns… 95%. Faltam-me ainda 1 ou 2<br />
questões, que, pelo seu carácter pessoal,<br />
não as vou manifestar publicamente.<br />
|| FICHA TÉCNICA<br />
TMD | Responsável mercado Português: António Mateus | Telefone. 91 370 51 50 | E.mail: a.mateus@sapo.pt<br />
Internet: www.tmdholding.com
DEZEMBRO 2011<br />
ENTREVISTA JORNAL DAS OFICINAS<br />
58 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
ANTÓNIO TEIXEIRA LOPES<br />
PRESIDENTE DA ARAN<br />
“É CARO<br />
UMA OFICINA<br />
ESTAR LEGAL”<br />
|| Umas sobrevivem, outras morrem. As oficinas estão<br />
numa situação bastante apertada, onde as condições<br />
de funcionamento podem ditar o tudo ou nada para<br />
a continuação da sua actividade, diz António Teixeira<br />
Lopes, presidente da ARAN<br />
D<br />
epois de conhecidos os contornos<br />
do último Orçamento de Estado,<br />
ainda antes de ser aprovado, a<br />
ARAN tem vindo a tomar posição<br />
oficialmente sobre alguns assuntos.<br />
Num dos comunicados, intitulado “O<br />
princípio do fim do sector automóvel”, a<br />
associação com sede no Porto disse<br />
mesmo que o sector da reparação não irá<br />
compensar a quebra na venda de novos<br />
que se prevê já. Advogando que os<br />
portugueses optam por fazer a<br />
manutenção mínima para as viaturas<br />
circularem, receia o encerramento de<br />
milhares de operadores. Mas em que<br />
termos é que isto poderá vir a acontecer,<br />
perguntámos a António Teixeira Lopes,<br />
presidente da associação. A resposta veio<br />
carregada de exemplos práticos, onde<br />
pontuavam os casos desesperados de<br />
reparadores que viam o fim da sua<br />
actividade a acontecer mesmo à sua<br />
frente, mas também os de sucesso,<br />
encontrados onde menos se espera.<br />
Colocando-se do ponto de vista de quem<br />
está por dentro do negócio, Teixeira Lopes<br />
falou de como as exigências normativas<br />
de vária ordem, como ambientais ou<br />
mesmo os licenciamentos de actividade,<br />
colocam pressões financeiras<br />
incomportáveis para quem tem a sua<br />
estrutura com pouca margem para<br />
acrescentar custos. Por outro lado, eles<br />
são necessários. Na sua opinião, as oficinas<br />
têm que se preocupar em prestar serviços<br />
de qualidade mas, acima de tudo, também<br />
garantir que o cliente consegue preços<br />
mais baixos assim que passar a sua porta.<br />
É que nestes tempos, “está tudo contra o<br />
lado oficinal”. Começando pela<br />
diminuição do poder de compra dos<br />
clientes.<br />
Pensava-se que o mercado de<br />
reparação suportava a quebra de<br />
novos, mas agora a associação vem<br />
dizer que não é bem assim. Como é<br />
que isto se explica?<br />
O que está por base deste contexto todo é<br />
a diminuição do poder de compra dos<br />
portugueses. Se a pessoa não tem<br />
dinheiro não pode fazer seja o que for. É<br />
preciso notar que os valores dos subsídios<br />
de Natal eram utilizados por algumas<br />
famílias para “questões extra”, como uma<br />
reparação para o carro antes de ir de<br />
férias. Todos sabemos que as oficinas<br />
tinham bem mais serviço nesses períodos.<br />
E agora as pessoas deixam de ter esse<br />
reforço.<br />
Isso significa que poderão haver<br />
muitas oficinas a fechar?<br />
Custa-me muito dizê-lo, mas não tenho<br />
dúvi<strong>das</strong>. Uma oficina que foi visitada pela<br />
ASAE e que não tinha Livro de<br />
Reclamações e dístico de tabaco, teve uma<br />
multa de cinco mil euros, que passou para<br />
o mínimo de 2.500 euros depois da<br />
intervenção da associação. Mas a empresa<br />
não tem dinheiro para pagar essa multa. O<br />
que é que vai acontecer? Vai fechar. Ficam<br />
cinco pessoas no desemprego e, pior que<br />
isso, não se vislumbra nenhuma<br />
alternativa para elas. Ou vão ficar a<br />
trabalhar à porta fechada a fazer<br />
concorrência a quem paga os seus<br />
impostos.<br />
Isso é algo que está a suceder<br />
muitas vezes?<br />
Sim, quando o IVA atinge quase um<br />
quarto do valor da reparação, isso é muito<br />
significativo. Esta é uma concorrência<br />
perfeitamente desleal para quem está<br />
aberto e tem que pagar os seus impostos.<br />
Os custos de exploração de uma<br />
oficina são muito mais baixos para<br />
esses casos…<br />
Sim, veja a componente ambiental. Para<br />
uma oficina, mesmo que seja pequena,<br />
são cerca de 400 euros por mês no<br />
mínimo. Fica caro para estar legal.<br />
Será esse um problema que afecta<br />
grande parte <strong>das</strong> oficinas nacionais,<br />
visto que poderão não estar<br />
prepara<strong>das</strong> para to<strong>das</strong> as<br />
exigências legais?<br />
É verdade. Se você tivesse dinheiro<br />
investia-o numa oficina, sabendo que ela<br />
não teria rentabilidade? Não investia. Da<br />
mesma forma, como é que as pessoas que<br />
têm oficinas vão investir sabendo que as<br />
oficinas poderão não ter continuidade? É<br />
que há uma percentagem muito larga que<br />
nem sequer têm licenciamento. Essas<br />
oficinas nem sequer têm condições para<br />
se licenciarem nos locais onde exercem<br />
actualmente. Terão que se deslocar para<br />
zonas industriais. E quem é que tem<br />
dinheiro para ir para uma zona industrial?<br />
Quem é que consegue comprar novos<br />
equipamentos? E a respeito de formação,<br />
a Lei obriga a que seja em horário laboral.<br />
Como é que a oficina que tenha quatro<br />
trabalhadores pode tirar um trabalhador<br />
que é o único na área para fazer<br />
formação? Temos que compreender isso.<br />
Está tudo contra o lado oficinal.<br />
Então quais são as opções para as<br />
oficinas?<br />
Existem dois tipos de oficinas. Umas são<br />
as que têm circunstâncias para sobreviver,<br />
com condições razoáveis, cumprem a<br />
legislação, estão licencia<strong>das</strong>, respeitam as<br />
normas ambientais e de segurança, e<br />
trabalham com pessoal formado e de<br />
qualidade. Há oficinas destas que estão<br />
cheias de trabalho. Mas elas têm que<br />
perceber que o cliente tem pouco<br />
dinheiro. Enviámos recentemente uma<br />
circular para os nossos associados para<br />
terem atenção a isso: olharem para o<br />
cliente e tentarem embaratecer as<br />
reparações. Se isso acontecer, o cliente<br />
volta a lá ir. É importante manter um<br />
preço o mais baixo possível assegurando a<br />
qualidade da reparação. Só assim as<br />
oficinas continuarão a ter serviço. As<br />
outras oficinas são as que não terão<br />
condições para sobreviver. Seja porque<br />
ARAN EM NÚMEROS<br />
A associação tem 60% dos associados de há<br />
três anos. O número de empresas de<br />
comércio e retalho desceu, fruto da<br />
concentração em grandes grupos, mas<br />
subiu no comércio de usados, fruto da sua<br />
política de certificados digitais para as<br />
empresas deste sector. Neste momento terá<br />
15% de empresas de retalho, 20%<br />
rebocadores e 65% de oficinas.
JORNAL DAS OFICINAS<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
ENTREVISTA DEZEMBRO 2011<br />
59<br />
não têm licenciamento, onde a própria<br />
multa as obriga a fechar.<br />
Mas o facto de não terem<br />
licenciamento não terá a ver com o<br />
próprio dimensionamento da<br />
oficina? A oficina só dará<br />
rentabilidade a partir de um<br />
determinado volume de entra<strong>das</strong>.<br />
Abaixo disso, é impossível ter<br />
capacidade para se cumprir com<br />
tudo.<br />
Isso é teórico. Eu também acho que o que<br />
está mal é o dimensionamento da oficina.<br />
Já tenho dito por várias vezes que será<br />
interessante juntar o chapeiro, o pintor e a<br />
oficina. Ao trabalhar de forma integrada<br />
conseguem reunir condições para ter<br />
licenciamento. Obviamente, que quanto<br />
mais factura uma oficina, mais proveitos<br />
pode ter. Mas é preciso lembrar que tem<br />
que estar cheia. Se acaba por ter muitas<br />
horas improdutivas, como acontece agora,<br />
os custos são maiores. Além disso, ainda<br />
há muitos casos em que as pessoas<br />
trabalham com ren<strong>das</strong> antigas e baratas<br />
em Portugal, o que já é uma diminuição<br />
significativa dos custos. Não se esqueça é<br />
que existem ainda os custos ambientais.<br />
Estamos a falar de empresas geri<strong>das</strong> por<br />
OFICINA CERTA A PARTIR DE 600 EUROS<br />
A Oficina Certa é um franchising da ARAN disponível exclusivamente para os seus<br />
associados e que se destina a dar uma imagem de qualidade para os seus<br />
associados.<br />
“Além da melhoria da imagem perante o cliente, dá ainda melhor comunicação,<br />
custos mais baixos, fidelização do cliente e baixo custo de implementação. A<br />
oficina tem que cumprir com toda a legislação e ter formação para prestar um<br />
serviço de qualidade. Terá que ter a imagem interior e exterior de acordo com a<br />
Oficina Certa, queremos que tenha uma página Web e queremos que adira ao<br />
Centro de Arbitragem do Sector Automóvel. O custo total é na ordem dos 600<br />
euros”, diz António Teixeira Lopes.<br />
pessoas que, pela sua idade, não têm<br />
capacidade de se actualizar e que<br />
sobretudo não terão seguidores. Como é<br />
que uma pessoa nestas circunstâncias vai<br />
fazer um investimento numa oficina? Não<br />
vai.<br />
E essas oficinas acabam?<br />
Infelizmente. Essas oficinas estão<br />
condena<strong>das</strong>.<br />
Mas este problema não terá antes a<br />
ver com o sobredimensionamento<br />
<strong>das</strong> oficinas?<br />
Não neste momento. Presumo que<br />
existam cerca de seis mil oficinas. Com<br />
dados que tenho, o número de oficinas<br />
era, há uns anos, sete vezes maior que em<br />
Inglaterra e o dobro que em Espanha. Para<br />
as oficinas ficarem na mesma proporção<br />
que Espanha, teriam que cair metade. Mas<br />
também é preciso notar que as oficinas<br />
em Inglaterra têm outra dimensão que<br />
não em Portugal.<br />
O nosso tecido empresarial é 80% de<br />
micro-empresas. Por isso, terão que existir<br />
mais oficinas que noutros países. E quanto<br />
mais pequenas, mais difícil será fazerem<br />
investimentos. E existem muitas nessa<br />
situação.<br />
|| FICHA TÉCNICA<br />
Associação Nacional do Ramo Automóvel | Presidente: António Teixeira Lopes | Sede: Rua Faria Guimarães, 631 - 4200-291 Porto<br />
Telefone: 225091053 | Fax: 225090646 | E-mail: geral@aran.pt | Internet: www.aran.pt
DEZEMBRO 2011<br />
ENTREVISTA JORNAL DAS OFICINAS<br />
60 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
RICARDO MOREIRA<br />
DIRECTOR COMERCIAL DA REDICOM<br />
“LOJAS<br />
ONLINE SÃO<br />
OPORTUNIDADE<br />
DE NEGÓCIO PARA<br />
RETALHISTAS”<br />
|| A Redicom tem já 30% dos seus clientes no sector<br />
automóvel, mas não quer ficar por aqui. Neste<br />
momento, está já a desenvolver uma unidade de<br />
negócio direccionada para este segmento<br />
Redicom está a desenvolver uma<br />
unidade de negócio direccionada<br />
A para o segmento automóvel. Além<br />
de consultoria estratégica para a web, vai<br />
avançar com um backoffice de<br />
desenvolvimento e helpdesk às soluções<br />
implementa<strong>das</strong>, e apoio ao nível da<br />
comunicação e promoção como os<br />
principais serviços. A importância do sector<br />
automóvel é cada vez maior para a empresa<br />
de Santo Tirso. Este mercado representa já<br />
30% da facturação da Redicom. O Grupo<br />
Auto Sueco, o Grupo MCoutinho , a Norauto,<br />
Sofrapa e a Vauner, entre outros, são os que<br />
se destacam entre os mais de 20 clientes<br />
desta área. Como os consumidores têm<br />
cada vez mais necessidade de realizar<br />
procuras mais detalha<strong>das</strong>, as lojas online são<br />
uma oportunidade de negócio para os<br />
retalhistas, defende Ricardo Moreira em<br />
entrevista ao JORNAL DAS OFICINAS.<br />
Quais foram os últimos grandes<br />
projectos que tiveram a cargo nesta<br />
área?<br />
Os últimos desafios colocados à Redicom<br />
consistiram na concepção e<br />
desenvolvimento de soluções B2B (Business<br />
to Business), soluções essas que visam<br />
estreitar as relações entre profissionais,<br />
tornando o processo de compra e venda<br />
mais rápido, cómodo e prático.<br />
Alguns destes projectos beneficiaram ainda<br />
de uma integração com a Base de Dados<br />
TecDoc - maior base de dados de referências<br />
mundiais de peças e acessórios de<br />
automóveis - no qual a Redicom é a única<br />
empresa em Portugal detentora de uma<br />
parceria estratégica. Estes projectos<br />
encontram-se desenvolvidos para as<br />
empresas A. Vieira, Fimag, Cosimpor e<br />
MCoutinho Peças.<br />
Pensam desenvolver mais este<br />
segmento de negócio? Com que<br />
serviços?<br />
Sim. Estamos a desenvolver uma unidade de<br />
negócio direccionada para este segmento.<br />
Essa unidade de negócio incluirá uma<br />
equipa de profissionais exclusiva e dedicada<br />
a este sector. Contará com uma equipa<br />
multidisciplinar disponibilizando um<br />
conjunto de serviços diferenciados dos<br />
quais destacamos, a consultoria estratégica<br />
para a web, um backoffice de<br />
desenvolvimento e helpdesk às soluções<br />
implementa<strong>das</strong>, e apoio ao nível da<br />
comunicação e promoção.<br />
As lojas online podem vir a ser uma<br />
oportunidade junto dos retalhistas<br />
de peças para automóveis?<br />
Sim, consiste numa oportunidade de<br />
negócio para os retalhistas. A globalização<br />
<strong>das</strong> comunicações tem a sua parte mais<br />
visível na internet. Este processo permite aos<br />
utilizadores efectuarem pesquisas e<br />
avaliações mais pormenoriza<strong>das</strong> dos<br />
produtos e, numa altura de crise, o<br />
consumidor tem uma maior necessidade de<br />
realizar procuras mais detalha<strong>das</strong>. As lojas<br />
online conferem a vantagem aos retalhistas<br />
de alargarem o seu âmbito de negócio, o<br />
seu espectro ao consumidor, atingindo um<br />
maior número mercados, disponibilizando<br />
uma maior oferta de produtos 24h/dia.<br />
Que ideia tem sobre os profissionais<br />
desta área quanto à utilização de<br />
novas tecnologias?<br />
As novas tecnologias são uma realidade. As<br />
marcas têm conhecimento <strong>das</strong> vantagens<br />
que podem obter através de uma presença<br />
online. Os profissionais desta área não são<br />
excepção, estão sensibilizados que para<br />
continuarem a ser competitivos. Eles<br />
necessitam de envergar por este caminho,<br />
marcando uma forte presença na web,<br />
através de um portal de negócio,<br />
possibilitando a entrada em novos<br />
mercados.<br />
Qual o vosso relacionamento com a<br />
Inforap e outros parceiros?<br />
Temos com a Inforap uma parceria<br />
privilegiada no sector automóvel. O facto de<br />
conhecermos o sistema deles facilita o<br />
processo de integração, dos quais<br />
realizamos cerca de 70/80 % do total. A<br />
mais-valia do estreito relacionamento<br />
permite apresentar a melhor solução aos<br />
clientes. Temos ainda uma parceria<br />
estratégica com a Tecdoc através da AzAuto,<br />
que beneficia os nossos clientes num<br />
desconto mensal de acesso à base de dados.<br />
FACTOS<br />
Vantagens <strong>das</strong> lojas online<br />
- Alargar o âmbito de negócio dos<br />
retalhistas<br />
- Espectro mais vasto junto do consumidor<br />
- Atingir maior número de mercados<br />
- Disponibilizar maior oferta de produtos<br />
- Ven<strong>das</strong> 24h/dia<br />
|| FICHA TÉCNICA<br />
Redicom | Director Comercial: Ricardo Moreira | Sede: Praça 25 de Abril, 7 2º e 3º - 4780-373 Sto. Tirso<br />
Telefone: 252850729 | Fax: 252850742 | E-mail: info@redicom.pt | Internet: www.redicom.pt
DEZEMBRO 2011<br />
ENTREVISTA JORNAL DAS OFICINAS<br />
62 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
PABLO BAZÁN<br />
SALES MANAGER AIRTEX – ESPANHA/PORTUGAL<br />
“É PRECISO<br />
PROCURAR<br />
OS CLIENTES!”<br />
|| A Airtex está de pedra e cal no mercado português.<br />
É isso que o responsável da marca diz nesta entrevista<br />
em exclusivo, onda ainda afirma que a disponibilidade<br />
e o prazo de entrega é um factor de sucesso no<br />
mercado nacional<br />
bom ouvir quem esteja optimista.<br />
Pablo Bazán, responsável da Airtex<br />
É para o mercado nacional, diz que tem<br />
esperança nas ven<strong>das</strong> em Portugal e afirma<br />
mesmo que este é um dos mercados mais<br />
competitivos da Europa.<br />
De forma a serem competitivos, têm preços<br />
ajustados ao que se pratica, mas<br />
considerando que são de qualidade<br />
Premium. Pablo Bazán é muito directo e diz<br />
que o aftermarket não tem segredos: para<br />
ser competitivo é preciso apostar na<br />
qualidade e no serviço.<br />
Que novidades a Airtex está a<br />
apresentar para o aftermarket?<br />
Lançámos um novo programa para bobinas<br />
de ignição sob a marca Airtex. Consiste em<br />
341 referências, cobrindo as principais<br />
aplicações.<br />
Nos próximos meses, teremos mais<br />
referências para aumentar a gama. Além<br />
disso, conseguimos uma melhoria<br />
significativa da gama com novas bombas de<br />
água para carros de passageiros e camiões.<br />
A situação económica actual vai<br />
pedir mudanças no seu negócio?<br />
É antes uma boa razão para trabalhar mais e<br />
mais perto dos nossos clientes, de forma a<br />
sermos bem sucedidos em conjunto.<br />
Como resultado de todo este trabalho<br />
árduo, estamos a alcançar os nossos<br />
objectivos. Mantemos as nossas prioridades<br />
de oferecer um produto de qualidade a um<br />
preço competitivo, reduzindo o prazo de<br />
entrega e trabalhando internamente em<br />
desenvolvimentos futuros de forma a<br />
garantir a continuidade do negócio dos<br />
nossos clientes.<br />
Que critérios utiliza para escolher os<br />
seus clientes? E que estratégias de<br />
marketing utiliza?<br />
Distribuidores com boa reputação, com<br />
marcas de qualidade e uma boa rede de<br />
distribuição. Quanto a marketing,<br />
dependendo do mercado e <strong>das</strong><br />
necessidades dos clientes, avançamos com<br />
promoções e outras actividades. Os<br />
seminários técnicos têm sido bem<br />
recebidos.<br />
Que importância tem o mercado<br />
português para o vosso negócio?<br />
É muito importante, na medida em que a<br />
Airtex tem uma boa quota de mercado.<br />
E o que é que o diferencia de outros<br />
mercados?<br />
O número elevado de empresas a trabalhar,<br />
considerando o tamanho do mercado. O<br />
pós-venda português é um dos mais<br />
competitivos da Europa.<br />
Como é que estão a trabalhar os<br />
vossos produtos?<br />
Nós temos a Airtex para bombas de água,<br />
de combustível e bobinas de ignição, bem<br />
como a Luber Finer para filtros de pesados.<br />
Temos uma distribuição selectiva, com<br />
distribuidores de primeiro nível para os<br />
veículos de passageiros e pesados. Para que<br />
sejamos competitivos, temos preços de<br />
acordo com o mercado, considerando que a<br />
Airtex é uma marca premium.<br />
Como caracterizaria os seus clientes<br />
nacionais e o mercado onde se<br />
inserem?<br />
São distribuidores com uma vasta<br />
experiência e muito bem implantados, com<br />
um bom conhecimento do mercado. Apesar<br />
de terem aparecido canais alternativos, a<br />
cadeia de distribuição é a típica de um<br />
mercado independente: importador,<br />
retalhista e oficina.<br />
Mesmo com a situação económica actual,<br />
esperamos continuar a crescer em to<strong>das</strong> as<br />
linhas de produto.<br />
Que serviços destaca da parte da sua<br />
empresa?<br />
A Airtex oferece uma <strong>das</strong> melhores<br />
coberturas de mercado, produtos com<br />
qualidade de equipamento original, preços<br />
muito competitivos e um sistema logístico<br />
altamente eficiente.<br />
Como é que pensa que este sector se<br />
poderá adaptar ao novo ambiente<br />
económico?<br />
Reduzindo stocks, preocupando-se com<br />
pagamentos e minimizando os riscos com<br />
empresas bem reputa<strong>das</strong>. Da parte da<br />
indústria automóvel, os produtos estão a<br />
tornar-se cada vez mais tecnológicos. Só as<br />
empresas com departamentos de R&D<br />
fortes vão sobreviver no futuro.<br />
Qual a sua opinião sobre as ven<strong>das</strong><br />
online?<br />
Os novos canais estão aí. Mas só alguns<br />
produtos específicos estão capazes de se<br />
adaptar a isso.<br />
Como é que o pós-venda se pode<br />
tornar mais competitivo?<br />
Com as mesmas regras, que não têm<br />
segredos: qualidade e serviço.<br />
As oficinas tradicionais podem<br />
sobreviver com tanta concorrência?<br />
Claro que sim, mas com bom conhecimento<br />
técnico e serviço profissional.<br />
E o serviço ao cliente é um factor de<br />
sucesso? Quanto é que custa?<br />
A disponibilidade e o prazo de entrega é um<br />
factor de sucesso no mercado nacional. O<br />
custo pode ser ajustado de forma a tornar a<br />
empresa competitiva. Não esperem pelos<br />
clientes. Vão à procura deles!<br />
E, no futuro <strong>das</strong> oficinas, que papel<br />
terão os fabricantes de peças?<br />
Nós somos quem pode fornecer produtos<br />
com a mesma qualidade que o<br />
equipamento original no canal de<br />
distribuição do pós-venda independente.<br />
|| FICHA TÉCNICA<br />
Airtex Products, S.A. | Sede: C/. Osca, 2 Nave 5 Poligono Campus - 50197 Zaragoza (España) | Sales Manager - Spain and Portugal: Pablo Bazán<br />
Telefone: +34 976 46 42 12 | Fax: +34 976 47 15 15 | E-mail: pbazan@airtex.es | Internet: www.airtex.es
JORNAL DAS OFICINAS<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
DEZEMBRO 2011<br />
63<br />
CARLOS AIZPURU<br />
DIRECTOR DE VENDAS EUROPA DA AL-KO<br />
M<br />
arca de amortecedores, a AL-KO<br />
quer aumentar o número de<br />
distribuidores nos países onde<br />
tem menos presença.<br />
Parece não ser o caso de Portugal, já que<br />
Carlos Aizpuru diz que a sua estratégia é<br />
crescer com os importadores nacionais<br />
<strong>das</strong> marcas. “Para isso, temos preços<br />
adequados, gama de produto e bom<br />
serviço”, explica. No mercado português,<br />
o director de ven<strong>das</strong> da Europa não<br />
espera muitas mudanças, excepto alguma<br />
concentração dos diversos agentes.<br />
A AL-KO não procura os distribuidores<br />
maiores, mas antes os mais eficazes para<br />
promover o seu produto. A empresa vai<br />
responder à crise com controlo de crédito<br />
a clientes e prudência nas decisões. Em<br />
novidades de produto, o catálogo de<br />
amortecedores de turismo 2011 contém<br />
120 novas referências e o catálogo de<br />
veículo industrial, 40 novas referências.<br />
Como tem reagido aos últimos<br />
desenvolvimentos do mercado?<br />
No equipamento original para pesados, as<br />
nossas ven<strong>das</strong> caíram cerca de 75% em<br />
2009, mas recuperaram desde Junho de<br />
2010 e agora estamos ao nível de 2008. No<br />
mercado de substituição, as nossas ven<strong>das</strong><br />
caíram ligeiramente. Por outro lado,<br />
muitos dos nossos clientes têm problemas<br />
de financiamento. A tudo isto<br />
responderemos com controlo de crédito a<br />
clientes, prudência nas decisões e a<br />
adequar a nossa capacidade produtiva e<br />
os nossos custos.<br />
Como olha para o futuro do<br />
aftermarket?<br />
A venda de peças online está para ficar. É<br />
um segmento que vai aumentar e que<br />
ganhará profissionalismo. O que diferencia<br />
o aftermarket é a logística, a agilidade e<br />
proximidade junto do cliente final. Sem<br />
tudo isto, a guerra contra o equipamento<br />
original estava perdida. Por seu lado, as<br />
oficinas devem investir no seu negócio e<br />
ver claramente que o seu parceiro é o<br />
retalhista e não a marca. Devem ainda<br />
especializar-se e não competir, por<br />
princípio, com a nova distribuição. Devem<br />
ser mecânicos e não profissionais que<br />
apenas substituem as peças.<br />
Então o segredo está no serviço ao<br />
cliente?<br />
Sim, mas a qualidade de serviço tem um<br />
custo muito alto que é difícil de avaliar<br />
pelo cliente.<br />
Quais são as vossas novidades para<br />
este ano?<br />
O catálogo de amortecedores de turismo<br />
2011 contém 120 novas referências. O<br />
catálogo de veículo industrial, 40 novas<br />
referências.<br />
As nossas prioridades para este ano são<br />
manter a nossa liderança no campo dos<br />
amortecedores para suspensão<br />
“O PARCEIRO<br />
DAS OFICINAS<br />
É O RETALHISTA”<br />
|| As novidades da AL-KO para este ano são 120 novas<br />
referências de amortecedores de turismo e 40 para<br />
veículos industriais. As ven<strong>das</strong> de aftermarket caem<br />
ligeiramente, mas a AL-KO está já a responder à crise<br />
pneumática no equipamento original.<br />
Além disso, queremos aumentar o número<br />
de distribuidores nos países onde temos<br />
menos presença.<br />
E quais são as vantagens que podem<br />
trazer aos vosso clientes?<br />
Qualidade de produtos e conhecimento do<br />
mesmo, empresa sólida e rentável com<br />
objectivos claros, acessibilidade e<br />
tratamento personalizado, adequado nível<br />
de preços, serviço e imagem de fabricante<br />
de equipamento original.<br />
Está, neste momento, a preparar<br />
alguma campanha para os seus<br />
clientes?<br />
Estamos a preparar uma campanha de Natal<br />
em vários países. Desenhamos as nossas<br />
campanhas de acordo com o que os nossos<br />
clientes conhecem do mercado.<br />
E o que é que procura nos seus<br />
parceiros de cada país?<br />
Uma empresa que defenda o nosso produto<br />
com solvência e seriedade no mercado. Não<br />
procuramos os distribuidores maiores, mas<br />
antes os mais eficazes para promover o<br />
nosso produto.<br />
O que é que faz a diferença neste<br />
mercado?<br />
Hoje em dia, a disponibilidade é o mais<br />
importante, a qualidade espera-se, o resto<br />
vem depois.<br />
Mas está optimista quanto ao<br />
pós-venda?<br />
O nosso sector não foi o mais prejudicado<br />
pela crise. Em teoria, um parque mais velho<br />
faz com que se consumam mais peças de<br />
reposição. Independentemente da crise, a<br />
taxa de troca de um automóvel vai ser cada<br />
vez mais larga no futuro.<br />
Espera alguns desafios para a<br />
formação <strong>das</strong> oficinas?<br />
Sim, mas o nosso produto não apresenta<br />
muitas dificuldades aos mecânicos por<br />
agora. Num futuro próximo, as suspensões<br />
electrónicas vão exigir cursos de formação<br />
para os mecânicos.<br />
O que representa o mercado<br />
português para a AL-KO?<br />
Apesar de não ser dos mercados maiores da<br />
Europa, a nossa percentagem de penetração<br />
é uma <strong>das</strong> mais altas. É um mercado<br />
habituado a importar há muitos anos e com<br />
concentração de importadores multimarca.<br />
Mas, no fundo, é um mercado maduro com<br />
as dificuldades que advêm desta situação.<br />
Não se podem esperar muitas mudanças,<br />
excepto alguma concentração dos diversos<br />
agentes.<br />
Trabalhamos há muitos anos com<br />
importadores da nossa marca e a nossa<br />
estratégia é crescer com eles, algo que<br />
estamos a fazer.<br />
Para isso, temos preços adequados, gama<br />
de produto e bom serviço.<br />
|| FICHA TÉCNICA<br />
AL-KO | Sede: Ctra. Durango-Elorrio, 25 - 48220 Abadiano (Vizcaya) España | Director comercial: Fernando Aramburu<br />
Director ven<strong>das</strong>: Carlos Aizpuru | Telefone: +34 946 21 57 40 | Fax: +34 976 21 37 04 | E-mail: info@al-ko.com | Internet: www.al-ko.es
DEZEMBRO 2011<br />
AJ SPORT JORNAL DAS OFICINAS<br />
64 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
of i cina<br />
mes<br />
do<br />
PERFORMANCE<br />
NO TRABALHO<br />
|| Sendo uma oficina independente, a AJ Sport não quer<br />
ser apenas mais uma. É por essa razão que aposta muito na<br />
relação de proximidade com os seus parceiros, fornecedores<br />
e especialmente clientes, como tivemos oportunidade de<br />
constatar<br />
|| A AJ Sport passou a integrar a rede Xenum Auto Center,<br />
naquela que é uma oficina que disponibiliza produtos e serviços<br />
técnicos de qualidade<br />
mote para visitarmos este oficina<br />
estava dado a partir do momento<br />
O em que recebemos o convite para<br />
um almoço informal, que marcava<br />
simbolicamente a entrada da AJ SPort para<br />
a rede Xenum Auto Center.<br />
Esta oficina até foi a primeira a aderir a<br />
este conceito de centros tecnológicos,<br />
pelo que o momento foi aproveitado para<br />
reunir amigos e parceiros, mostrando-lhes<br />
um pouco do que é a realidade actual da<br />
AJ Sport.<br />
“O conceito do Xenum Auto Center está<br />
ligado também ao conceito Eco Oficina,<br />
mas que tem como objectivo o cliente de<br />
média e alta gama”, refere Miguel Julião,<br />
gerente da oficina, adiantando que “não se<br />
trata só de produtos Xenum de altas<br />
prestações, é também um conceito de<br />
imagem, de marketing e de back-office em<br />
diferentes áreas como a área jurídica,<br />
|| FICHA TÉCNICA<br />
A.J. Sport<br />
Sede: Rua dos Selões. Terrugem Park 1<br />
Pavilhão 4, Vila Verde<br />
2705-898 Terrugem<br />
Gerente: Miguel Julião<br />
Telefone: 219 617 247<br />
Fax: 219 617 247<br />
E-mail: ajsport@xenum.info<br />
Internet: www.autojuliao.com<br />
ambiental, linhas de<br />
crédito para os<br />
clientes, entre outras<br />
que são muito<br />
importantes para<br />
quem está no<br />
negócio oficinal”.<br />
Trata-se por isso de<br />
um conceito que<br />
também já ia um<br />
pouco de encontro ao posicionamento<br />
preferencial desta oficina, isto é, ser uma<br />
oficina multimarca mas com um conjunto<br />
de competências técnicas que lhes<br />
permitem dar assistência e fazer a<br />
manutenção a carros de gamas mais altas<br />
ou mesmo veículos de grandes prestações.<br />
Uma <strong>das</strong> marcas em que a AJ Sport é<br />
especialista é na marca Honda, fruto da<br />
ligação de Miguel Julião (como associado)<br />
ao Clube Honda S2000, tendo a sua oficina<br />
muitos clientes com este tipo de carro. São<br />
muitos os projectos que a AJ Sport<br />
desenvolveu com este carro<br />
(nomeadamente melhorando muito as<br />
suas prestações), tendo-se destacado<br />
neste ano o Honda S2000 para o<br />
Campeonato Nacional de Montanha.<br />
Num futuro para o qual já caminha, a AJ<br />
Sport pretende trabalhar preferencial com<br />
as marcas BMW, Mercedes e Porsche,<br />
estando a ser feitos investimentos nesse<br />
sentido quer ao nível da formação quer de<br />
equipamentos (diagnóstico).<br />
“Estamos abertos a todos os clientes, mas<br />
o nosso objectivo é ter aquele tipo de<br />
cliente que valoriza mais o serviço bem<br />
feito e de qualidade”, afirma Miguel Julião<br />
revelando que “o risco de ter o cliente que<br />
só discute preço não permite que ele<br />
próprio reconheça a qualidade do serviço<br />
que nós podemos prestar”.<br />
A imagem <strong>das</strong> instalações é também<br />
fundamental para Miguel Julião, pois<br />
considera o mesmo que isso pode ser um<br />
factor de diferenciação, o que faz todo o<br />
sentido quando se quer trabalhar com<br />
veículos de média e alta gama.<br />
Onde também não se facilita é nas peças.<br />
Para os trabalhos que visam a melhoria <strong>das</strong><br />
prestações dos automóveis, recorre a Auto<br />
Julião à importação directa de material<br />
vindo Japão, EUA e Austrália. Mesmo para<br />
os carros do dia-a-dia a aposta é sempre<br />
em material de qualidade através de<br />
grossistas nacionais. “Não nos podemos<br />
arriscar a montar peças nos carros que<br />
depois nos tragam problemas e que<br />
coloquem em causa o nosso serviço”,<br />
assegura Miguel Julião.<br />
Tendo já passado por diversas fases, a<br />
origem da AJ Sport remonta há 15 anos,<br />
mas há nove anos que se passou a dedicar<br />
um pouco mais à performance,<br />
empurrada pelo aparecimento dos Track<br />
Day´s. Actualmente, a empresa possui<br />
duas oficinas, a Auto M. Julião em Belas,<br />
uma pequena unidade com duas pessoas<br />
onde tudo começou, e há cerca de três<br />
anos que possui também instalações na<br />
Terrugem com o nome de AJ Sport (onde<br />
trabalham quatro pessoas), que<br />
permitiram à empresa aumentar<br />
substancialmente o leque de clientes, mas<br />
também potenciar os novos objectivos a<br />
que se propôs.<br />
Para terminar, Miguel Julião refere a<br />
importância de ter como parceiros outras<br />
oficinas. “É muito importante poder<br />
partilhar informação e conhecimentos<br />
com outras oficinas. Cada um deve fazer o<br />
seu trabalho da melhor maneira que sabe,<br />
mas isso não invalida que possamos ser<br />
parceiros e evoluir em conjunto”, conclui o<br />
responsável da AJ Sport.
“ O meu êxito não se baseia na sorte,<br />
mas sim nos serviços da R-M :<br />
Programmes For Success.<br />
Assim é simples.“<br />
Só aqueles que trabalham de maneira eficiente podem ter sucesso. É por isso que a R-M não<br />
oferece apenas produtos de última geração, ferramentas de cor e formações, mas também<br />
os “Programmes For Success” da R-M. Proporciona-lhe to<strong>das</strong> as soluções de que precisa<br />
para monitorizar, desenvolver e gerir o seu negócio – e para caminhar rumo a um futuro mais<br />
lucrativo e sustentável. Atingir a perfeição pode ser tão simples. www.rmpaint.com<br />
Perfection made simple
DEZEMBRO 2011<br />
ACTUALIDADE JORNAL DAS OFICINAS<br />
66 PROJECTO GANHAR+ www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
POTENCIAR<br />
O NEGÓCIO<br />
|| A degradação <strong>das</strong> condições económicas de Portugal tem aspecto negativos, mas a crise tem também o reverso<br />
da medalha, já que obriga as pessoas a pensarem e a reflectirem sobre os seus negócios. Leia este exemplo<br />
J<br />
á não é a primeira vez que no JORNAL<br />
DAS OFICNAS a Espogama é<br />
referenciada. Trata-se de uma casa de<br />
peças, com sede em Esposende, que<br />
pauta o seu desempenho pelo<br />
profissionalismo. Outra característica<br />
deste operador tem a ver com o facto de<br />
não se conformar com a situação do<br />
mercado e, por isso, está<br />
permanentemente a tentar reinventar o<br />
seu negócio.<br />
Depois de um projecto interno que<br />
envolveu os seus fornecedores, os clientes<br />
e os clientes destes (automobilistas), a<br />
Espogama entrou agora no interessante<br />
“Projecto Ganhar+”.<br />
Os objectivos deste projecto passam<br />
claramente por ganhar mais clientes e por<br />
essa via ganhar mais mercado,<br />
envolvendo diversas empresas de<br />
diferentes sectores de actividade.<br />
Esposende, Concelho com 15 Freguesias e<br />
cerca de 36.0000 habitantes, tem vindo a<br />
sofrer com algum decréscimo de clientes<br />
vindos de outros concelhos. Além do<br />
decréscimo de consumo por pessoas<br />
exteriores ao Concelho, Esposende tem<br />
sofrido de “outro mal”, que é o<br />
desconhecimento que as pessoas têm<br />
daquilo que se faz<br />
bem no Concelho.<br />
Juntando a isso a<br />
falta de poder de<br />
compra, existe<br />
ainda a “fuga” de<br />
consumidores para<br />
outros Concelhos<br />
que não o de<br />
Esposende.<br />
A ideia, com o<br />
Projecto Ganhar+,<br />
passa por se valorizar<br />
o que se faz bem no<br />
Concelho oferecendo<br />
aos clientes <strong>das</strong><br />
empresas a possibilidade de obter um<br />
serviço / produto mais barato e mais perto<br />
para que fique fidelizado ao próprio<br />
Concelho de Esposende.<br />
Trata-se de um projecto que tem por<br />
fundamento criar um grupo de trabalho<br />
(empresas aderentes de várias actividades)<br />
que vai atribuir descontos aos clientes. O<br />
objectivo final é as empresas ganharem<br />
mais clientes e mais mercado na região de<br />
Esposende com os contactos que são<br />
oferecidos por outras empresas aderentes<br />
ao projecto.<br />
Esses descontos aos clientes são<br />
atribuídos através<br />
de títulos de valor nominativo que são<br />
entregues ao cliente para apresentar<br />
numa <strong>das</strong> empresas aderentes ao grupo,<br />
tendo o cliente direito a descontar o valor<br />
do título.<br />
Funcionamento<br />
Cada empresa aderente emite “títulos de<br />
valor nominativo” e disponibiliza a<br />
quantidade que “entender” nas empresas<br />
que fazem parte do grupo.<br />
O Cliente vai fazer uma compra em<br />
determinada empresa e no montante de,<br />
por exemplo, 10€ de compras, a empresa<br />
beneficia o seu cliente oferecendo um<br />
|| O Projecto<br />
Ganhar+ potencia<br />
negócios entre<br />
empresas e os<br />
clientes<br />
título à sua escolha (3€ na florista; 5€ no<br />
cabeleireiro; 50€ na oficina; ...).<br />
Este funcionamento permite que qualquer<br />
empresa beneficie os seus clientes<br />
oferecendo um desconto do agrado do seu<br />
cliente, sem ter que gastar ou investir nada.<br />
O único compromisso da empresa<br />
aderente é emitir títulos do valor dos<br />
descontos que pretende atribuir e garantir<br />
que terminando os títulos distribuídos,<br />
volta a emitir.<br />
Todos os títulos são iguais, em que na<br />
frente do mesmo consta o valor<br />
nominativo de cada título (difere de<br />
empresa para empresa) e o logótipo da<br />
empresa e morada. No verso do título<br />
constam to<strong>das</strong> as empresas aderentes a<br />
este projecto.<br />
Este projecto arrancou com a emissão dos<br />
primeiros títulos em Setembro de 2011.<br />
Assim, quantas mais empresas aderirem à<br />
emissão de títulos, mais se alarga o leque<br />
de potenciais clientes. Logo é do interesse<br />
de todos a divulgação do projecto e<br />
angariação de novas empresas.<br />
Em relação à Espogama, que aderiu a este<br />
projecto o esquema é muito simples. A<br />
Espogama disponibiliza títulos no<br />
“mercado” que poderão ser descontados<br />
nas oficinas aderentes. O cliente entrega o<br />
título na oficina e esta desconta o valor dos<br />
títulos na Espogama. Esta campanha é<br />
válida para oficinas com prazo de<br />
pagamento inferiores a 60 dias e com<br />
consumo médio mensal superior a 3000€.<br />
Neste momento existem a circular vales da<br />
Espogama, Propedal (comércio de<br />
bicicletas), Atelier de Flores (florista) e<br />
Ponto de Cópias. No entanto, os vales<br />
(4000€ ) estão a ser distribuídos em<br />
empresas de sectores diferentes e de forma<br />
estratégica, com possibilidade dessas<br />
empresas de entrarem para o grupo.
JORNAL DAS OFICINAS<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
EMPRESA<br />
ECO-PARTNER<br />
DEZEMBRO 2011<br />
67<br />
ENERGIA E SEGUROS AMBIENTAIS<br />
SÃO NOVIDADE<br />
|| A Eco-partner lançou recentemente dois produtos para o mercado de pós-venda. Um deles é um serviço de<br />
consultadoria para redução do consumo energético. O outro é um seguro contra danos ambientais, obrigatório<br />
desde o início de 2010<br />
|| A Eco-Partner<br />
tem já vários anos<br />
de experiência<br />
em consultadoria<br />
ambiental para as<br />
oficinas, mas com<br />
estes dois novos<br />
produtos pode<br />
contribir, mais<br />
uma vez, para que<br />
estas empresas<br />
respondam aos<br />
desafios ambientais<br />
Eco-partner desenvolveu<br />
recentemente um serviço de<br />
A consultadoria de eficiência<br />
energética e um seguro contra danos<br />
ambientais para as oficinas.<br />
Este último produto tem a ver com...<br />
custos. Desde 1 de Janeiro de 2010, to<strong>das</strong><br />
as empresas estão obriga<strong>das</strong> a ter uma<br />
garantia financeira para possíveis danos<br />
ambientais que ocorram por sua<br />
responsabilidade. No caso concreto <strong>das</strong><br />
oficinas, existem três possíveis focos a<br />
partir dos quais isso possa ocorrer.<br />
“As descargas de água, as cabines de<br />
pintura e os locais de armazenagem de<br />
resíduos são os pontos mais óbvios onde<br />
se torna bastante plausível ocorrer um<br />
acidente”, diz Marta Lampreia, directorageral<br />
da empresa.<br />
No caso de uma eventualidade destas<br />
acontecer, as empresas são obriga<strong>das</strong> por<br />
lei a assumir to<strong>das</strong> as responsabilidades<br />
do dano ambiental. Foi o que aconteceu,<br />
noutra escala, com o derrame do poço de<br />
petróleo da BP, no Golfo do México, onde<br />
a empresa gastou uma boa parte dos<br />
cerca de 40 mil milhões de euros em<br />
reparação de danos ambientais.<br />
“Considere-se que existe uma oficina que<br />
contamina um pequeno ribeiro perto <strong>das</strong><br />
suas instalações. Esse curso de água irá<br />
estender-se provavelmente por vários<br />
quilómetros e os danos pode ser<br />
incalculáveis”, diz a directora da empresa.<br />
“No limite, pode levar a empresa à<br />
falência”.<br />
As empresas procuraram essas garantias<br />
financeiras obrigatórias junto de quem lhe<br />
garante os restantes seguros. Mas no caso<br />
de empresas mais pequenas, a<br />
desproporção entre o prémio de seguro,<br />
capitais seguros, franquias e o risco<br />
coberto tornava inviável essa garantia<br />
bancária.<br />
A questão estava ligada ao nível de risco<br />
que a empresa teria. Como este era um<br />
mercado desconhecido para as<br />
seguradoras, estas aplicavam tarifas<br />
incomportáveis sem tomar em conta a<br />
dimensão e o verdadeiro risco destas<br />
empresas.<br />
A Eco-partner viu aqui uma oportunidade<br />
de negócio. Dado o seu historial dentro<br />
deste mercado, sabia exactamente qual<br />
era e onde se encontrava o risco. Por outro<br />
lado, a sua carteira de clientes dava-lhe<br />
algum poder negocial. Foi apenas um<br />
pequeno passo até elaborar um produto<br />
onde constasse a avaliação de risco<br />
ambiental da empresa e o prémio de<br />
seguro, fornecido através de uma parceria<br />
com um corrector e uma seguradora.<br />
“Enquanto era pedido habitualmente<br />
cerca de quatro mil euros anuais para este<br />
seguro, nós conseguimos passá-lo para<br />
cerca de 450 e os mil euros, o que dá<br />
pouco mais de 100 euros por mês”,<br />
explica. Além disso, podia fazer toda a<br />
consultadoria junto da empresa até que<br />
esta alcançasse as condições necessárias<br />
para ficar coberta por este seguro. “É mais<br />
um produto que nasce da nossa procura<br />
constante por inovação, à semelhança do<br />
que temos feito até aqui”, diz Marta<br />
Lampreia, que assinou o acordo com a<br />
seguradora há dois meses. “É um produto<br />
que alia know-how ambiental e gestão de<br />
risco a know-how no sector dos seguros<br />
para fazer um produto completamente<br />
adequado ao sector automóvel”. Para a<br />
certificação ISSO 2001, por exemplo, este<br />
é um requisito obrigatório.<br />
Há dois meses, a Eco-partner lançou outro<br />
serviço. Trata-se de uma consultadoria de<br />
poupança energética, dados os aumentos<br />
na energia e na taxa de IVA que sobre ela<br />
será aplicada. O modelo de negócio é,<br />
mais uma vez, inovador. A Eco-Partner<br />
quer apresentar este produto a custo zero.<br />
Zero? Sim, mas numa óptica de<br />
rentabilizar todo o investimento deste<br />
produto ao fim de um ano. “Daí para a<br />
frente, depois da amortização, trata-se de<br />
ganhos limpos para a empresa”, explica<br />
Marta Lampreia.<br />
O conceito do serviço é a realização de um<br />
diagnóstico energético, a realização de<br />
um plano de racionalização de energia e<br />
depois a implementação <strong>das</strong> medi<strong>das</strong><br />
para poupança de energia. “É um serviço<br />
novo porque, mais uma vez, os serviços de<br />
eficiência energética estão normalmente<br />
dirigidos a grandes empresas e<br />
acreditamos que muitas delas podem ser<br />
implementa<strong>das</strong> com poucos custos”,<br />
explica a directora da empresa. “São<br />
medi<strong>das</strong> que passam muito pelo<br />
comportamento <strong>das</strong> pessoas. No fundo, é<br />
o que trabalhamos também a nível<br />
ambiental”.<br />
|| FICHA TÉCNICA<br />
Eco-partner<br />
Sede: Núcleo Empresarial Venda do Pinheiro<br />
Quinta dos Estrangeiros, rua C BL 57<br />
2665-602 Venda do Pinheiro<br />
Directora-geral: Marta Lampreia<br />
Telefone: 219666750<br />
Fax: 219666759<br />
E-mail: marta.lampreia@eco-partner.pt<br />
Internet: www. eco-partner.pt
DEZEMBRO 2011<br />
EMPRESA JORNAL DAS OFICINAS<br />
68 PEREIRA, ALVES & PRAZERES www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
DIMENSÃO<br />
TAMBÉM FAZ A DIFERENÇA<br />
|| A Pereira, Alves & Prazeres é uma grande empresa de retalho de peças na zona da Grande Lisboa. Dispõe de<br />
cinco lojas / armazéns e um total de 19 carrinhas que asseguram a distribuição de peças para os mais de 600<br />
clientes activos<br />
|| A Pereira, Alves<br />
& Prazeres possui<br />
diversas instalações<br />
na zona da grande<br />
Lisboa, funcionando<br />
como uma rede dentro<br />
da Create Business<br />
udo começou na Póvoa de Santo<br />
Adrião já na fase final da década de<br />
T80. Primeiro como negócio oficinal,<br />
mais tarde também com as peças e já mais<br />
recentemente apenas nas peças.<br />
A Pereira, Alves & Prazeres foi passando por<br />
diversas fases, quase to<strong>das</strong> elas associados<br />
ao crescimento da própria empresa.<br />
Depois de muitos anos apenas presente na<br />
Póvoa de Santo Adrião, a empresa teve o<br />
seu crescimento associado ao crescimento<br />
da Create Business. Foi assim que em 2003<br />
abre um armazém com loja no Montijo, em<br />
2005 quase em simultâneo ocupa<br />
importantes posições no Barreiro e no<br />
Cacém e em 2009 abre uma pequena loja<br />
de rua em Corroios. Muito recentemente,<br />
muda de instalações no Montijo, para um<br />
novo armazém, sendo que a sede sempre<br />
se manteve na Póvoa de Santo Adrião,<br />
embora o armazém principal seja agora nas<br />
instalações do Cacém.<br />
“Entramos em todos estes mercados<br />
através de unidades novas. São locais<br />
estratégicos, onde claramente também se<br />
encontra a concorrência”, começa por<br />
referir Luís Pereira, sócio-gerente da<br />
Pereira, Alves & Prazeres, acrescentando<br />
que “agora não temos mais por onde<br />
crescer geograficamente, exceptuando<br />
Lisboa, onde é complicado lá ter uma loja.<br />
O que temos que fazer é trabalhar melhor<br />
este negócio, fidelizando os nossos<br />
melhores clientes e tentando conquistar<br />
novos”.<br />
Ter a peça certa na hora e no local certo,<br />
funciona como um lema para a Pereira,<br />
Alves & Prazeres, mas para fazer isso<br />
acontecer às vezes é complicado,<br />
reconhece Luís Pereira, que mesmo assim<br />
aposta bastante na rapidez de entrega para<br />
se antecipar à concorrência. “Com cinco<br />
localizações é muito difícil gerir stocks. Por<br />
isso é necessário ter muito cuidado com<br />
este aspecto”, observa o mesmo<br />
responsável, que contratou uma<br />
distribuidora que se encarrega de repor<br />
stocks duas vezes por dia em to<strong>das</strong> as<br />
unidades da Pereira, Alves & Prazeres.<br />
Logicamente que as lojas trabalham to<strong>das</strong><br />
liga<strong>das</strong> entre si (o mesmo sucesso em<br />
relação a todos os parceiros da Create<br />
Business) o que resulta numa vantagem em<br />
termos de operacionalização do negócio e<br />
disponibilização <strong>das</strong> peças ao cliente.<br />
Uma <strong>das</strong> características particulares da<br />
Pereira, Alves & Prazeres é o seu conceito de<br />
rede dentro da rede de retalho que é a<br />
Create Business. Se os preços de venda <strong>das</strong><br />
peças ao clientes são iguais para todos os<br />
parceiros da Create Business (todos têm a<br />
mesma tabela), a vantagem de ter cinco<br />
instalações resulta numa maior capacidade<br />
de facturação e consequentemente em<br />
ganhos comerciais inerentes a isso.<br />
“O nosso principal objectivo é ser parceiro<br />
de negócio <strong>das</strong> oficinas, apresentando-lhes<br />
um serviço de valor acrescentando, que<br />
poucos operadores neste ramo podem<br />
oferecer”, afirma convictamente Luís Pereira,<br />
explicando que “através da Create Business<br />
proporcionamos formação, aconselhamento<br />
técnico e tudo o que uma oficina necessita<br />
na realidade para crescer e poder<br />
diferenciar-se <strong>das</strong> restantes. Estamos a<br />
tentar fazer ver aos responsáveis oficinais<br />
que é importante que eles evoluam, pois<br />
isso será o futuro deles e obviamente<br />
também o nosso futuro”.<br />
Ainda dispondo de muito serviço em balcão,<br />
nomeadamente em duas <strong>das</strong> unidades,<br />
cada vez mais que a filosofia da Pereira,<br />
Alves & Prazeres é trabalhar, vender,<br />
entregar e receber na oficina. “Entendemos<br />
que a oficina deve reparar automóveis, e a<br />
nossa obrigação é lá ir entregar o material”,<br />
afirma Luís Pereira, que tem ao serviço da<br />
empresa 19 carrinhas em circulação pelas<br />
oficinas nas regiões onde opera. A Pereira,<br />
Alves & Prazeres tem ainda dois comerciais<br />
no terreno, enquanto em balcão / armazém<br />
/ serviços tem mais 28 pessoas.<br />
Como apostas para o futuro a Pereira, Alves<br />
& Prazeres quer aprofundar ainda mais a sua<br />
relação de parceria dentro da Create<br />
Business, estando previsto que invista num<br />
centro de formação nas novas instalações<br />
do Montijo, bem como aposta na expansão<br />
da rede “A Oficina” em conjunto com a<br />
própria Create Business.<br />
Profundo conhecedor do mercado oficinal,<br />
Luís Pereira olha para este sector com<br />
alguma apreensão para o futuro. “O que vai<br />
acontecer no ramo oficinal vai ser o mesmo<br />
que sucedeu com as mercearias no passado.<br />
Quem trabalhar em grupo para ter melhores<br />
condições e estiver melhor preparado, vai<br />
ter condições para crescer, quem não se<br />
actualizar vai ter muitas dificuldades”,<br />
concluiu Luís Pereira.<br />
|| FICHA TÉCNICA<br />
Pereira, Alves & Prazeres, Lda<br />
Sede: Rua Almirante Gago Coutinho, nº90<br />
Apart. 1006 - 2676-901 Póvoa Santo Adrião<br />
Responsável: Luís Pereira<br />
Telefone: 219 379 380<br />
Fax: 219 379 389<br />
E-mail: povoa.pap@createbusiness.pt<br />
Internet: www.createbusiness.pt
JORNAL INDEPENDENTE DE MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DE AUTOMÓVEIS LIGEIROS E PESADOS<br />
WWW.JORNALDASOFICINAS. COM || WWW.APCOMUNICACAO.COM<br />
VELOCIDADE<br />
Não é só a mudança que é<br />
estonteante, mas o próprio ritmo<br />
<strong>das</strong> mudanças e a velocidade a<br />
que ocorrem que nos causam<br />
perplexidade<br />
RECONSTRUÇÃO<br />
A visita que fizemos fábrica de<br />
reconstrução de componentes da<br />
TRW, acabou por ser o desvendar<br />
de várias realidades pouco<br />
conheci<strong>das</strong> do sector pós-venda<br />
TODA A INFORMAÇÃO<br />
DO AFTERMARKET<br />
EM PORTUGAL<br />
AO ALCANCE DE UM<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
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primeira rede de oficinas para<br />
pesados multimarca em Portugal,<br />
a OnTruck, inserida na rede<br />
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DOSSIER<br />
COMPONENTES<br />
Os componentes de travagem são<br />
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www.facebook.com/jornaloficinas<br />
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o que lhe trará mais visibilidade nas ven<strong>das</strong>.<br />
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DE CONCEITOS<br />
|| PÁG. 60<br />
PARA PESADOS<br />
|| PÁG. 62<br />
DE TRAVAGEM<br />
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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com | www.revistadospneus.com | www.fleetmagazine.pt
DEZEMBRO 2011<br />
EMPRESA JORNAL DAS OFICINAS<br />
70 FILIPE & CARMO www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
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Almeida - Filipe & Carmo e Nuno Andrade - Sales<br />
Manager Akzo Nobel<br />
D<br />
epois de 16 anos a trabalhar no<br />
negócio <strong>das</strong> tintas para o sector<br />
automóvel, passando por<br />
empresas que se situavam na região<br />
centro do país, Jorge Almeida entrou para<br />
uma empresa familiar, a Filipe & Carmo.<br />
Foi aí que deu seguimento à sua<br />
experiência no negócio <strong>das</strong> tintas de<br />
automóveis, e embora não seja sócio na<br />
empresa é a pessoa que assume a<br />
responsabilidade da gestão da mesma.<br />
Depois de alguns anos a trabalhar com<br />
outra marca de tintas, com a qual ainda<br />
mantém algumas relações comerciais<br />
noutro tipo de produtos (consumíveis),<br />
Jorge Almeida decidiu mudar para os<br />
produtos da Akzo Nobel. Para além de<br />
outras razões de mercado, a mudança da<br />
Filipe & Carmo para a Akzo Nobel<br />
deve-se a uma vantagem ao nível do<br />
produto / preço. “Não se pode dizer que<br />
os produtos de pintura sejam caros, o<br />
problema é que as oficinas têm pouco<br />
dinheiro. Por isso é necessário ter uma<br />
oferta de produto que se ajuste a essa<br />
realidade, como acontece com a Akzo<br />
Nobel”, começa por referir Jorge Almeida.<br />
Assim, para além da oferta com a marca<br />
Sikkens, a Akzo Nobel “disponibiliza<br />
também as linhas Lesonal e Dyna Coat<br />
que têm preços mais acessíveis o que nos<br />
permite trabalhar melhor com<br />
determinados clientes” afirma o mesmo<br />
responsável.<br />
Com o posicionamento da Akzo Nobel,<br />
com a Sikkens (primeira linha), Lesonal<br />
(produto para oficinas multimarca) e<br />
Dyna Coat (combate a marcas brancas), a<br />
Filipe & Carmo consegue dessa forma<br />
abranger um maior leque de clientes.<br />
“Penso que com esta gama de produtos,<br />
nomeadamente a aposta na Lesonal,<br />
podemos sem dúvida entrar em novos<br />
clientes, o que aliás já se começou a<br />
verificar”, assegura o responsável da<br />
empresa, adiantando que “estamos muito<br />
bem preparados para o que vai ser o<br />
mercado em 2012 e no futuro”.<br />
O início desta relação, em Junho passado,<br />
levou a que a Filipe & Carmo tenha agora<br />
um novo discurso no mercado para os<br />
seus clientes habituais, mas isso não é<br />
problema para Jorge Almeida que<br />
assume que a melhor forma é “falar a<br />
verdade para os clientes. Quando somos<br />
verdadeiros não há que ter receio”.<br />
Os últimos meses têm permitido à Filipe<br />
& Carmo reequipar as oficinas dos<br />
clientes com máquinas prepara<strong>das</strong> para<br />
as tintas da Akzo Nobel, contando<br />
também com o apoio da própria marca<br />
ao nível comercial, técnico e de<br />
formação.<br />
“A Sikkens e a Lesonal são marcas que já<br />
tiveram uma presença mais forte na<br />
região de Coimbra e que está nos<br />
ouvidos dos responsáveis <strong>das</strong> oficinas de<br />
repintura. Agora existem condições de<br />
fazer um bom trabalho com os produtos<br />
da Akzo Nobel”, afirma Jorge Almeida.<br />
Para além <strong>das</strong> tintas Akzo Nobel, a Filipe<br />
& Carmo disponibiliza também para as<br />
oficinas de pintura automóvel, todo o<br />
tipo de consumíveis e produtos que as<br />
mesmas utilizam para a sua actividade,<br />
não esquecendo também alguns<br />
equipamentos, como máquinas de lixar.<br />
Fisicamente presente na Mealhada, a<br />
Filipe & Carmo possui um pequeno<br />
armazém, onde disponibiliza um<br />
pequeno stock com toda a gama de<br />
produtos, existindo o objectivo de<br />
mudança para instalações mais amplas<br />
mas, “como está o mercado não<br />
podemos pensar em grandes<br />
investimentos”, conclui Jorge Almeida.<br />
|| FICHA TÉCNICA<br />
Filipe & Carmo, Lda<br />
Sede: Rua do Pontão, 12 - Antes<br />
3050-029 Antes -Mealhada<br />
Responsável:<br />
Jorge Almeida<br />
Telefone: 231 281 946<br />
Fax: 231 281 946<br />
E-mail: filipeecarmo@gmail.com<br />
Internet: n.d.
JORNAL DAS OFICINAS<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
EMPRESA<br />
PAINT DRIVE<br />
DEZEMBRO 2011<br />
71<br />
DISPOSIÇÃO DE OFICINA É<br />
FULCRAL<br />
|| Esta é a história de como a mudança na organização de uma oficina trouxe mais rentabilidade. Bastou<br />
assumir que se tinha que alterar o desenho e, com isso, passaram a entrar mais carros, ao mesmo tempo que<br />
desapareceram as horas-extra<br />
|| Com uma mudança de layout,<br />
a Paint Drive conseguiu aumentar<br />
o número de entra<strong>das</strong> diárias sem<br />
mexer nos custos<br />
Paint Drive deparou-se com um<br />
problema de organização do seu<br />
A espaço. Resolveu mudar e passou<br />
para outras instalações. Os resultados<br />
surpreenderam.<br />
No sítio anterior, os clientes tinham duas<br />
portas de entrada, que serviam ruas<br />
diferentes. A oficina pensava que seria<br />
bom. Mas tornou-se um problema. Os<br />
carros entravam por ambos os lados, mas<br />
também precisavam de sair. E começou a<br />
confusão.<br />
Além disso, a cabina de pintura e três áreas<br />
de preparação situavam-se no centro do<br />
espaço. Era recorrente os produtivos terem<br />
|| FICHA TÉCNICA<br />
PaintDrive<br />
Morada: Rua Manuel Pinto de Azevedo,<br />
301/317 - 4100-321 Porto<br />
Responsável de produção:<br />
Francisco Sismeiro<br />
Telefone: 226.199.480<br />
Fax: 226.199.489<br />
e-mail: paintdrive@paintdrive.com<br />
Internet: www.paintdrive.com<br />
que parar o seu serviço para arrumar<br />
carros.<br />
“Tínhamos duas portas para duas ruas,<br />
tínhamos que ter duas recepcionistas, dois<br />
telefones, era quase tudo em duplicado”,<br />
explica Francisco Sismeiro, responsável de<br />
produção da Paint Drive, no Porto. Ele<br />
próprio andava sempre de uma recepção<br />
para a outra.<br />
O layout da oficina era ao comprido. A<br />
oficina crescera primeiro para serviços de<br />
chapa e pintura. Mas depois tornou-se<br />
também um Centro Liberty Auto (CLA)<br />
– ligado à companhia de seguros Liberty<br />
– e começou a utilizar uma entrada<br />
diferente. Mas, no meio, onde estava a<br />
zona de pintura, os serviços eram comuns.<br />
Era preciso mudar. E a oportunidade<br />
chegou em finais de 2010, quando aparece<br />
um espaço que poderia resolver todos os<br />
problemas. A área era igual – 2.000 metros<br />
quadrados – e ficava na mesma zona. Mas<br />
o layout podia ser feito de raiz.<br />
A oficina continuou com duas portas. Nas<br />
instalações anteriores, serviam-se de ruas<br />
diferentes. Agora estão lado a lado, cada<br />
uma com nomes diferentes. Além de<br />
continuar como centro da seguradora, A<br />
Paint Drive faz também agora parte da<br />
rede Top Car, do Grupo Auto Sueco.<br />
Compraram mais três áreas de preparação<br />
e uma cabine de pintura. O equipamento<br />
do anterior espaço veio todo. Mas<br />
compraram-se mais três elevadores de<br />
tesoura, dois elevadores móveis, uma<br />
máquina de pneus e outra de alinhar.<br />
“O que importava era melhorar a secção<br />
de repintura”, diz Francisco Sismeiro.<br />
“Como essa zona era também de<br />
passagem de carros, perdia-se muito<br />
tempo a tirar e a colocar viaturas. Só nisso<br />
poupei muitas dores de cabeça aos<br />
chapeiros e pintores, porque eram eles<br />
que, muitas vezes, tinham que tirar o<br />
carro”.<br />
Em Março deste ano começaram a<br />
trabalhar. Os carros entram apenas por um<br />
lado e seguem um circuito. Têm chaparia e<br />
mecânica e depois seguem para a pintura.<br />
Voltam para a secção de chapa para<br />
montar e passa à lavagem até ficar pronto.<br />
Isto no caso de uma intervenção vulgar de<br />
chapa e pintura. Um cliente Liberty entra<br />
pelo lado esquerdo da oficina e tem logo<br />
um elevador para a peritagem. Depois<br />
segue para a zona de chapa e para o<br />
restante circuito. “Isto é quase um linha de<br />
produção”, diz Francisco Sismeiro. “Temos<br />
uma média de entrega de carros entre<br />
dois dias e meio e três dias. A companhia<br />
diz que é muito bom, por isso estamos<br />
bem”.<br />
E há outros números que provam que a<br />
mudança de layout funcionou.<br />
Aumentaram o número de carros que<br />
recebem diariamente. A Paint Drive factura<br />
entre 120 a 130 carros por mês, o que dá<br />
seis por dia. Sismeiro acrescenta que nem<br />
sequer conseguia ter estes carros no<br />
espaço anterior.<br />
Apesar ao aumento de tráfego dentro <strong>das</strong><br />
instalações, não foi preciso colocar mais<br />
pessoas. Pelo contrário, até foi necessário<br />
reduzir. As horas extras, que eram comuns<br />
quando se trabalhava nas antigas<br />
instalações, também desapareceram.<br />
Os funcionários aceitaram bem as<br />
mudanças. O responsável de produção diz<br />
mesmo que sem eles nada teria sido<br />
possível. A própria dimensão da oficina<br />
está ajustada ao relacionamento entre o<br />
pessoal da empresa. Se fosse maior,<br />
perdia-se a ligação entre os produtivos e<br />
os responsáveis de gestão. “Todos os dias<br />
falo com os funcionários”, diz Sismeiro. “Há<br />
uma aproximação muito grande e isso é<br />
bom”.
DEZEMBRO 2011<br />
EMPRESA JORNAL DAS OFICINAS<br />
72 VIRTUAL LIMITE - EINSZETT www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
TRABALHAR A MARCA<br />
COM QUALIDADE<br />
|| Os produtos da marca alemã Einszett estão no mercado português há mais de uma década, mas o historial da<br />
marca remonta a meados do século passado, o que os torna numa <strong>das</strong> referências do sector<br />
Virtual Limite é o representante<br />
para Portugal da marca alemã<br />
A Einszett. Esta empresa com sede<br />
em São Domingos de Rana, possui o seu<br />
centro logístico na Batalha, o que se<br />
justifica quando mais de 60% dos clientes<br />
estão precisamente a norte de Leiria.<br />
Os produtos da Einszett, que esta empresa<br />
comercializa, destinam-se essencialmente<br />
para três sectores: pintura, mecânica e<br />
lavagens/manutenção.<br />
A aposta principal sempre foi nos<br />
produtos de pintura, até porque a linha de<br />
mecânica é mais reduzida e muito<br />
específica, sendo também uma forma de a<br />
empresa abranger um maior leque de<br />
necessidades oficinais.<br />
“Podemos dizer que os produtos Einszett<br />
são de boa qualidade, mas um dos seus<br />
pontos fortes é também a imbatível<br />
relação qualidade / preço”, começa por<br />
referir António Monteiro, director<br />
comercial da Virtual Limite, acrescentando<br />
que se tratam de produtos muito<br />
concorrenciais.<br />
Apesar de cerca de 90% <strong>das</strong> ven<strong>das</strong> da<br />
empresa serem de produtos Einszett, a<br />
gama da Virtual Limite é composta ainda<br />
por outras linhas de produto onde a<br />
marca alemã não tem produto ou não está<br />
tão bem representada, como exemplo,<br />
esponjas de polimento e máquinas de<br />
polir. Contudo, para além da importância<br />
dos produtos para a pintura, “também<br />
muito representativo nas nossas ven<strong>das</strong><br />
são os produtos de lavagem e<br />
manutenção” refere António Monteiro.<br />
Para atestar a qualidade dos produtos<br />
Einszett, refira-se que os mesmos<br />
possuem diversas aprovações e<br />
certificações da TUV. Refira-se ainda que a<br />
linha limpeza e manutenção, para além de<br />
ser constituída por produtos ecológicos e<br />
biodegradáveis, estão isentos de nitratos<br />
(NTA) em alguns dos seus principais<br />
produtos, o que não acontece<br />
maioritariamente com os produtos da<br />
concorrência.<br />
Não menos importante é a relação dos<br />
clientes com a marca Einszett. Esta marca,<br />
através do fabricante, tem capacidade<br />
para produzir todo o tipo de produto que<br />
satisfaça os pedidos e/ou as necessidades<br />
específicas de um cliente ou de um grupo<br />
de clientes. Como tal a ligação do<br />
representante nacional com a marca<br />
Einszett é enorme ao ponto de “sermos os<br />
importadores da Europa que comercializa<br />
mais produtos da gama Einszett”, revela<br />
António Monteiro.<br />
Posicionamento<br />
A empresa não trabalha directamente com<br />
oficinas, apostando sim em clientes que são<br />
revendedores de tintas e algumas casas de<br />
peças que, essas sim, fazem chegar o<br />
produto às oficinas. “Podemos acompanhar<br />
o nosso cliente à oficina para o apoiar nas<br />
ven<strong>das</strong>, através da demonstração de<br />
produtos e de algum tipo de assistência”,<br />
afirma o director comercial da Virtual Limite.<br />
Desta forma pode-se dizer que não são mais<br />
de 100 os clientes da empresa, acima de<br />
tudo revendedores que se encontram<br />
espalhados por Portugal Continental e Ilhas.<br />
Para proteger a marca, a empresa aposta<br />
numa política de ter um revendedor por<br />
cada localidade, com zonas específicas,<br />
evitando que existam diversos operadores<br />
no mercado em concorrência de preço com<br />
a marca Einszett.<br />
“Não nos interesse muito o volume pelo<br />
volume, possivelmente até poderíamos<br />
vender o dobro do que sucede actualmente.<br />
A nossa preocupação foi sempre o de<br />
proteger a marca e de não dilatar muito os<br />
prazos de pagamento”, refere António<br />
Monteiro.<br />
Sendo os revendedores os principais<br />
|| Os produtos da Einszett já são<br />
conhecidos no mercado português<br />
há vários anos<br />
|| FICHA TÉCNICA<br />
Virtual Limite - Einszett<br />
Sede: Rua 25 de Abril, Vivenda Cravinho<br />
Bairro Além <strong>das</strong> Vinhas<br />
2775-085 S. Domingos de Rana<br />
Director Comercial:<br />
Antonio Ribeiro Monteiro<br />
Telefone: 916 055 151<br />
Fax: 214 453 336<br />
E-mail: antonio.monteiro@einszett.pt<br />
Internet: http://www.einszett.de<br />
comercias da Einszett em Portugal, compete<br />
a António Monteiro gerir toda a relação<br />
comercial com os clientes, embora a<br />
empresa disponha de mais activos humanos<br />
que se encontram no armazém.<br />
Trabalhando essencialmente com o sector<br />
automóvel, António Monteiro revela que as<br />
ven<strong>das</strong> também diminuíram, embora de<br />
forma residual, contudo o principal<br />
problema é o aumento <strong>das</strong> despesas<br />
logísticas. “Os clientes agora compram<br />
menores quantidades de cada vez, mas<br />
compram mais vezes”, revela este<br />
responsável.
DESEJAMOS A TODOS OS CLIENTES<br />
FESTAS FELIZES E BOM ANO 2012<br />
EVAPORADORES<br />
COMPRESSORES<br />
VÁLVULAS<br />
DE CONTROLE<br />
CONDENSADORES<br />
EMBRAIAGENS,<br />
PRATOS E POLYS<br />
VÁLVULAS DE<br />
EXPANSÃO<br />
PEÇAS<br />
PARA COMPRESSORES<br />
RETENTORES<br />
MANGUEIRAS<br />
E RECORDS<br />
ACESSÓRIOS<br />
DE MONTAGEM<br />
PRESSOSTATO<br />
E RELÉS<br />
MATERIAL<br />
DIVERSO<br />
Rua Fernando Vicente, 15 – Bairro Arenes – 2560-677 – Torres Vedras - Telef.: 261 33 50 50 - Fax: 261 33 50 59<br />
www.nelsontripa.pt - e-mail: geral@nelsontripa.pt
DEZEMBRO 2011<br />
EMPRESA JORNAL DAS OFICINAS<br />
74 PLACAUTO www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
PROFISSIONALISMO<br />
NAS MATRÍCULAS<br />
|| A Placauto profissionalizou o negócio <strong>das</strong> chapas de matrícula em Portugal, tornando-se uma empresa de<br />
referência neste particular sector de actividade que interage bastante com as casas de peças<br />
|| A Placauto é uma empresa<br />
especializada em matrículas para<br />
veículos automóveis, que tem as suas<br />
instalações em Sintra<br />
ascida em 1994 a Placauto é uma<br />
empresa que foi crescendo da<br />
Niniciativa de alguém que nunca tinha<br />
pensado em enveredar pela área<br />
empresarial. Ricardo Meleças, esteve muitos<br />
anos da sua vida ligado ao Laboratório<br />
Nacional de Engenharia Civil (LNEC), sendo<br />
por essa via um dos responsáveis pela<br />
introdução da primeira norma de placas de<br />
matrícula comunitárias em Portugal.<br />
As tais matrículas de fundo branco, que<br />
entraram em vigor ainda em finais de 1991,<br />
passaram a fazer parte dos nossos<br />
automóveis, mas só em 1994 a Placauto<br />
começou a trabalhar nesse sector. Depois<br />
de passar por diversas fases ao longo da<br />
sua vida, só em 1999 Ricardo Meleças se<br />
dedica a tempo inteiro a esta empresa,<br />
numa altura em que o negócio conhecia<br />
um grande crescimento. De tal forma<br />
cresceu a empresa que em 2000 a mesma<br />
muda de instalações, de Lisboa para Sintra,<br />
em 2006 aumenta as instalações e em 2007<br />
inicia um processo de certificação que se<br />
conclui em Março de 2008, ficando a<br />
Placauto certificada pela norma ISO<br />
9001:2000 (actualmente ISO 9001:2008).<br />
“Hoje a Placauto é uma empresa que é a<br />
referência no mercado <strong>das</strong> chapas de<br />
matrícula em Portugal, somos<br />
referenciados em quatro construtores de<br />
automóveis, Citroen, Renault, Fiat e Grupo<br />
SIVA, três deles em exclusivo, o que nos<br />
tem dado uma enorme expressão e<br />
visibilidade no mercado <strong>das</strong> viaturas<br />
novas”, começa por referir Ricardo Meleças,<br />
Sócio gerente da empresa.<br />
Esta empresa está também referenciada na<br />
Norauto, sendo o único a fornecer esta<br />
rede de oficinais, possuindo a Placauto<br />
inúmeros clientes na área dos<br />
concessionários de veículos novos bem<br />
como nos stands de veículos usados, bem<br />
como estão em curso novas e importantes<br />
parcerias. “As parcerias como o sector<br />
oficinal são importantes, nomeadamente<br />
os que fazem pré-inspecções, pois trata-se<br />
de um negócio em que basta verificar<br />
visualmente em que estado está a<br />
matrícula de um automóvel”, afirma<br />
Ricardo Meleças.<br />
Outro mercado muito importante para a<br />
Placauto são as casas de peças, onde<br />
possui uma presença significativa,<br />
revelando este responsável que a empresa<br />
não vende ao automobilista, mas<br />
acrescenta que “a Placauto é distinguida<br />
pelo público como uma marca de<br />
qualidade e isso é visível no retorno que<br />
nos chega dos automobilistas”.<br />
Esta situação levou a Placauto a apostar<br />
num novo projecto a implementar até<br />
meados de 2012. Trata-se de um projecto<br />
online, de identificação de todos os<br />
manipuladores do país que trabalham com<br />
a Placauto, que permitirá a qualquer<br />
pessoa saber, consoante a zona do país em<br />
que reside, saber o manipulador mais<br />
próximo.<br />
Em termos de produto a Placauto<br />
comercializa as tradicionais matrículas em<br />
alumínio, que começaram a ser incluí<strong>das</strong><br />
nos automóveis em 1991, e as acrílicas que<br />
apareceram em Portugal em 2001. “Nas<br />
matrículas acrílicas temos dois níveis de<br />
produto, com a mesma garantia e a mesma<br />
qualidade, o que diferencia é o filme, um<br />
mais brilhante e outro menos brilhante”,<br />
afirma Ricardo Meleças.<br />
Segundo o mesmo responsável, algum<br />
material (chapas de matrícula) colocado no<br />
mercado é de má qualidade o que leva a<br />
que “no nosso país o produto matrículas<br />
tenha uma elevada rotação. O mercado de<br />
reposição em Portugal é superior ao<br />
mercado de novas matrículas, o que não<br />
acontece nos outros países da Europa.<br />
Obviamente que Isso é bom porque nos<br />
permite gerar negócio”.<br />
Actualmente já se vendem na Placauto<br />
mais matrículas acrílicas do que de<br />
alumínio, mas é uma tendência que se<br />
poderá voltar a inverter no futuro, por<br />
questão ecológicas, devido às dificuldades<br />
e aos custos inerentes à separação e<br />
recuperação dos diversos elementos que<br />
constituem uma matrícula acrílica.<br />
Para além da oferta de produto,<br />
devidamente holomogado, a Placauto<br />
fornece também todos os equipamentos<br />
necessários à produção <strong>das</strong> matrículas. O<br />
manipulador conta ainda com um serviço<br />
completo de assistência (por exemplo a<br />
aferição dos equipamentos), como de<br />
formação e de apoio que “é fornecido<br />
gratuitamente” assegura Ricardo Meleças,<br />
acrescentando que “no meu ponto de vista<br />
a chapa de matrícula não é um produto é<br />
um serviço. A diferença entre uma boa<br />
matrícula e uma má matrícula, depende 20<br />
a 30% do produto, mas o resto depende de<br />
uma boa assistência, do serviço, da<br />
formação e do manipulador”.<br />
Refira-se que a Placauto tem 450<br />
manipuladores de matrículas acrílicas e 280<br />
de matrículas em alumínio em todo o país<br />
e ilhas, embora alguns destes<br />
manipuladores tenham os dois sistemas.<br />
|| FICHA TÉCNICA<br />
Placauto<br />
Sede: Centro Empresarial Sintra / Estoril V, E6<br />
Estrada de Albarraque<br />
2710-144 Sintra<br />
Sócio Gerente: Ricardo Meleças<br />
Telefone: 219 108 980<br />
Fax: 219 108 989<br />
E-mail: geral@placauto.pt<br />
Internet: www.placauto.pt
JORNAL DAS OFICINAS<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
EMPRESA<br />
JAPOPEÇAS<br />
DEZEMBRO 2011<br />
75<br />
FBK SERÁ<br />
NOVA APOSTA<br />
|| Com a Aisin já fortemente implementada no mercado, a Japopeças vai apostar na FBK, um linha de maxilas e<br />
pastilhas representada em exclusivo<br />
A<br />
Japopeças depois de vários anos<br />
de empenho na consolidação da<br />
marca Aisin, vai agora expandir a<br />
gama FBK.<br />
Trata-se de um dos maiores fabricantes<br />
mundiais de maxilas e pastilhas de travão<br />
para viaturas Japonesas e Coreanas. Com<br />
sede no Japão, fornece os seus produtos<br />
para alguns dos mais conceituados<br />
fabricantes de automóveis Japoneses e<br />
Coreanos, exportando assim para os cinco<br />
continentes.<br />
A FBK tem a certificação ISO-9001 2000, e<br />
os seus produtos passam por rigorosos<br />
testes de qualidade em laboratórios de<br />
ensaio de instituições internacionais de<br />
renome como o Greening Testing<br />
Laboratories E.U.A., TUV Alemanha e no<br />
Japão. Devido ao rigor e qualidade de<br />
produção oferecido pela FBK, necessários<br />
para uma maior eficácia e segurança do<br />
sistema de travagem, a Japopeças<br />
tornou-se importador exclusivo para<br />
Portugal dos produtos originais FBK,<br />
dispondo de uma vasta gama em stock,<br />
com mais de 320 referências de maxilas e<br />
pastilhas de travão.<br />
A informação foi dada ao JORNAL DAS<br />
OFICINAS pelo próprio Luís Costa, gerente<br />
da empresa de S. João da Madeira. “A Aisin<br />
está agora solidamente implementada.<br />
Somos os melhores em Portugal pelo 4º<br />
ano consecutivo em volume de ven<strong>das</strong>.<br />
Não existe nenhum segredo, mas<br />
reconheço que é difícil trabalhar com<br />
produtos asiáticos”, referiu Luís Costa.<br />
“Temos outras gamas para expandir”, disse<br />
o gerente da Japopeças. “O automóvel é<br />
“FALTA DE STOCK É UM EXAGERO”<br />
Como é que encara a situação actual deste negócio?<br />
Acho que qualquer gestor pensa manter os números. Não se vende<br />
automóveis, repara-se mais: isso é logo o pensamento imediato, mas pode<br />
não ser assim. As marcas asiáticas vivem muito com o comercial. O ligeiro é<br />
sempre uma pequena fatia do consumo. Conheço pequenas empresas que<br />
têm viaturas encosta<strong>das</strong> porque não têm trabalho. E, como tal, não<br />
precisam de manutenção. Por isso, o facto de os carros não precisarem de<br />
manutenção é uma questão que está em cima da mesa.<br />
Nestes 25 anos, o que é que mudou no relacionamento com os retalhistas?<br />
Há sempre milhões de palavras para dar uma resposta. A única coisa que destaco e<br />
acho que é um pouco negativo é a excessiva falta de stock que o retalhista faz.<br />
Mas isso não será consequência do clima económico actual?<br />
Como para qualquer negócio, temos que ter mercadoria para funcionar. Numa casa<br />
de peças, tenho que ter prateleiras para peças. E peças. Mas o que verifico são casas<br />
que gastam milhares de casquilhos e mandam vir apenas quatro, a 60 cêntimos cada,<br />
para pagar três euros de portes. Acho que se caiu no exagero. Percebo que o dinheiro<br />
esteja caro, mas se queremos começar uma actividade temos que estar preparados<br />
para isso.<br />
|| FICHA TÉCNICA<br />
Japopeças<br />
Sede: Rua António José Pinto de Oliveira<br />
Zona Industrial <strong>das</strong> Travessas<br />
3700-309 São João da Madeira<br />
Gerente: Luís Costa<br />
Telefone: 256203080<br />
Fax: 256822110<br />
E-mail: geral@japopecas.pt<br />
Internet: www.japopecas.pt<br />
composto desde o parafuso do bloco do<br />
motor até ao material de colisão e sempre<br />
percebemos que para prestar um serviço<br />
de excelência é necessário um stock<br />
abrangente e muito diversificado. Hoje,<br />
isso já é uma realidade, mas é evidente<br />
que temos que apostar cada vez mais nos<br />
produtos de grande rotação”.<br />
A Japopeças não pretende contudo<br />
apostar em mais marcas do que aquelas<br />
que já detêm. No entanto, incluir mais<br />
algumas linhas de produto no seu<br />
portfolio é uma necessidade elementar. “A<br />
|| Luís Costa,<br />
gerente Japopeças<br />
pesquisa de novos produtos é constante”,<br />
diz Luís Costa. “Mas são necessários<br />
muitos anos de experiência e dedicação.<br />
As marcas japonesas alteram as peças<br />
aplica<strong>das</strong> em poucos anos. Se o ciclo do<br />
modelo for de seis anos, no mesmo tipo<br />
de motor podem por exemplo aplicar-se<br />
até três bombas de água diferentes”.<br />
O cliente retalhista continuará a dispor da<br />
atitude profissional que a Japopeças tenta<br />
diariamente proporcionar, ao fornecer<br />
com precisão a peça que lhe foi pedida.<br />
“Clientes profissionalmente exigentes<br />
reconhecem o nosso empenho em<br />
garantir que o seu pedido lhes é entregue<br />
na manha do dia seguinte. Mas o que mais<br />
tentamos acautelar é que o cliente receba<br />
sempre a peça pretendida. Investimos<br />
constantemente com o intuito de oferecer<br />
o que o mercado mais procura:<br />
disponibilidade de stock, combinado com<br />
um serviço rápido e eficiente”.
DEZEMBRO 2011<br />
CLUBES AUTOMÓVEL CLÁSSICOS JORNAL DAS OFICINAS<br />
76 AJA - AMIGOS DOS JAPONESES ANTIGOS www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
POTENCIAR<br />
OS JAPONESES<br />
|| Os clubes de automóveis clássicos são uma forma de convívio mas também de manter viva a chama de<br />
determinado automóvel. O problema é que por vezes não é fácil arranjar peças para esses carros<br />
O<br />
“AJA - Amigos dos Japoneses<br />
Antigos” é um Clube que já existe<br />
virtualmente num fórum de<br />
discussão na Internet, desde o dia 10 de<br />
Maio de 2003, e que em 2006 foi constituído<br />
“Clube” por escritura.<br />
Tem como objectivo principal e primordial a<br />
divulgação, preservação e originalidade<br />
absoluta de viaturas japonesas, antigas,<br />
sejam pesados, ligeiros de passageiros,<br />
mercadorias ou motociclos, o AJA conta<br />
com membros espalhados por todo o país e<br />
até no estrangeiro.<br />
Apesar da juventude desta comunidade, é já<br />
apreciável a dinâmica e o número de<br />
eventos em que o AJA participou e/ou<br />
organizou. Todos os anos está presente em<br />
cerca de 12 a 15 eventos entre encontros,<br />
passeios e exposições.<br />
De entre as diversas actividades, destacamse<br />
a participação em várias exposições de<br />
clássicos, encontros estáticos e provas de<br />
Regularidade.<br />
|| FICHA TÉCNICA<br />
AJA<br />
Sede: Estação dos Correios Santo Ovídio,<br />
Apartado 1118<br />
4401-801 Vila Nova de Gaia<br />
Presidente: Pedro Santos Silva<br />
Telefone: n.d.<br />
E-mail: ajateam@amigosjaponesesantigos.pt<br />
Internet: www.amigosjaponesesantigos.pt<br />
Tendo como tema principal os veículos<br />
japoneses antigos, o aconselhamento<br />
técnico que é prestado pelo AJA aos<br />
proprietários destes veículos não está<br />
estruturado em nenhum departamento mas<br />
é feito caso a caso pelos associados que tem<br />
informação ou que já passaram por<br />
situações semelhantes. Existem diversos<br />
conhecedores de cada marca e modelo que<br />
estão disponíveis para ajudar sempre que<br />
necessário. Muito vezes o aconselhamento<br />
faz-se por mensagens deixa<strong>das</strong> no nosso<br />
fórum, por e-mail, por telefone ou mesmo<br />
pessoalmente entre os associados.<br />
Para além dos conhecimentos de cada um e<br />
a entreajuda que existe, o AJA tem<br />
protocolos firmados com uma empresa de<br />
pneus, uma marca de velas de ignição e<br />
uma empresa especializada em ferramentas.<br />
Está em estudo a parceria com uma firma de<br />
rectificação de motores. O clube tem ainda<br />
conhecimento de locais onde podem ser<br />
compra<strong>das</strong> algumas peças e disponibiliza o<br />
contacto aos seus associados<br />
O clube não tem propriamente canais<br />
privilegiados de acesso a quem vende peças<br />
para clássicos japoneses, pois regra todos<br />
esses operador estão abertos ao público em<br />
geral. No entanto, o AJA já reproduziu<br />
algumas peças descontinua<strong>das</strong> que<br />
disponibiliza no seu site. Em termos de<br />
reparação manutenção deste tipo de carros,<br />
não há protocolos do AJA com oficinas, mas<br />
existem três oficinas de associados que<br />
dedicam já uma parte do seu tempo a esta<br />
área dos restauros dos japoneses.<br />
|| Para os veículos clássicos japoneses nem sempre é<br />
fácil arranjar peças, mas os membros do AJA, ajudamse<br />
entre si<br />
PEDRO SANTOS SILVA,<br />
PRESIDENTE DA DIRECÇÃO<br />
DO AJA<br />
Face às peças dos carros actuais as peças para clássicos são mais caras ou<br />
mais baratas?<br />
Esta é uma boa questão e não pode ter uma resposta de sim ou não. No caso<br />
particular dos veículos japoneses, as peças são muito difíceis de encontrar pois as<br />
marcas deixam de as fabricar poucos anos depois da viatura sair de produção (uns<br />
10 a 15 anos depois). Assim, uma maioria esmagadora <strong>das</strong> peças existentes são<br />
peças usa<strong>das</strong>. A segunda tranche vem de stocks de monos que vão sendo<br />
encontrados um pouco por todo o país e no estrangeiro. Por último temos as<br />
peças não originais e que ainda vão sendo produzi<strong>das</strong>, constituindo um nicho de<br />
mercado.<br />
No caso <strong>das</strong> primeiras, quando a procura é muita e o vendedor é conhecedor, o<br />
preço atinge valores elevados e por vezes até absurdos. Muitas vezes, compensa<br />
comprar um carro e desmantelá-lo para aproveitar as peças. As peças de stocks<br />
antigos são normalmente baratas pois os preços ficaram estagnados. Quando<br />
estas peças são compra<strong>das</strong> em lote por conhecedores, passam a ter valores bem<br />
mais elevados.<br />
Consegue-se arranjar com facilidade peças para os carros dos associados?<br />
De acordo com a resposta anterior, percebe-se que não. A maior parte <strong>das</strong> vezes a<br />
solução passa pelo restauro da peça velha. É por isso que consideramos os<br />
restauros dos veículos japoneses como sendo os “verdadeiros restauros” pois não<br />
se trata de simples substituição de peças velhas por novas.<br />
O clube disponibiliza seguros específicos para os automóveis dos seus<br />
associados?<br />
Sim. Para sócios com mais de 6 meses e que tenham as quotas em dia, é possível<br />
fazer seguros mais baratos para viaturas com mais de 20 anos que<br />
comprovadamente não sejam viaturas de dia-a-dia. A direção do AJA comprova<br />
caso a caso esta situação.<br />
O seguro é de grupo, em nome do AJA.
JORNAL DAS OFICINAS<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
PESADOS<br />
MÓDULOS OFICINAIS SCANIA<br />
DEZEMBRO 2011<br />
77<br />
OFICINAS<br />
AMOVÍVEIS<br />
|| Indo ao encontro <strong>das</strong> exigências de alguns clientes, a Scania começou a comercializar módulos oficinais<br />
pré-fabricados e contentores oficina, montados nos locais onde os transportadores operam<br />
A<br />
s novas oficinas amovíveis da Scania,<br />
permitem que as empresas<br />
obtenham ganhos de tempos de<br />
produção e, consequentemente, de<br />
rentabilidade.<br />
Actualmente, a procura encontra-se<br />
sobretudo focalizada no sector da<br />
construção, exploração mineira e florestal.<br />
Os camiões afectos a este tipo de<br />
actividades são sujeitos a um enorme<br />
esforço operacional, sendo muito<br />
proveitoso para as empresas terem os seus<br />
módulos oficina montados, por exemplo,<br />
no próprio estaleiro onde desenvolvem a<br />
sua actividade, onde poderão efectuar<br />
serviços rápidos, lubrificação <strong>das</strong> viaturas,<br />
abastecimento de combustíveis e AdBlue,<br />
pequenas ou até mesmo grandes<br />
reparações, consoante as necessidades<br />
específicas de cada empresa.<br />
A Scania garante que as principais<br />
empresas internacionais de exploração<br />
mineira e construção pretendem que todos<br />
os serviços e apoios lhes sejam prestados<br />
no local, à medida que se movimentam nos<br />
novos estaleiros ainda inexplorados.<br />
Para apoiar os seus clientes da melhor<br />
forma possível, a Scania utiliza os seus<br />
|| As oficinas<br />
de campo<br />
podem ser<br />
monta<strong>das</strong> nos<br />
locais onde os<br />
transportadores<br />
operam<br />
diversos conceitos de serviço, a fim de<br />
complementar os muitos milhões de<br />
possibilidades que fazem parte do sistema<br />
modular de produção do construtor sueco,<br />
disponibilizando um elevado número de<br />
soluções à medida <strong>das</strong> necessidades de<br />
cada operador.<br />
As oficinas adapta<strong>das</strong> podem ser<br />
construí<strong>das</strong> no terreno e estar a funcionar<br />
em locais remotos num prazo de três<br />
meses, sempre à medida <strong>das</strong> necessidades<br />
do local, incluindo no que se refere ao<br />
pessoal. A electricidade pode ser fornecida<br />
por grupos geradores da Scania, e podem<br />
ser disponibilizados autocarros para o<br />
transporte de pessoal.<br />
A Scania pode assumir a responsabilidade<br />
pela manutenção e as reparações de todo<br />
o veículo, incluindo carroçaria,<br />
equipamento, reboques e pneus. Os<br />
serviços de manutenção dos motores<br />
Scania utilizados no equipamento de<br />
construção também podem ser incluídos<br />
no contrato.<br />
O fornecimento de peças pode ser<br />
organizado através da rede de serviços<br />
normais da Scania.<br />
Sempre que a Scania entra num novo<br />
mercado, ou num novo segmento de<br />
mercado, assegura-se de que tem acesso às<br />
peças e à assistência de que os seus<br />
clientes necessitam. A rede opera segundo<br />
normas comuns no que se refere às<br />
capacidades dos técnicos, às condições de<br />
trabalho, ao respeito pelo ambiente e à<br />
disponibilidade de peças e ferramentas.<br />
VISITÁMOS UMA OFICINA AMOVÍVEL<br />
O JORNAL DAS OFICINAS visitou uma destas oficinas adapta<strong>das</strong> amovíveis de campo, no Centro de Formação de Can Padró, nas<br />
imediações de Barcelona, no decurso dos ensaios de imprensa com a nova gama de veículos de construção da Scania.<br />
Construída especialmente para esta ocasião, a oficina implantada no terreno destinava-se também a dar apoio a uma frota de 20<br />
camiões off-road Scania <strong>das</strong> Séries G e P, que irão estar em testes durante todo o mês de Novembro.<br />
A oficina construída no terreno, integrava um módulo coberto desmontável sob o qual se encontravam um contentor oficina com<br />
divisória separada para os grupos geradores, um contentor afecto aos serviços de lubrificação e outro ao armazenamento de peças, e<br />
ainda contentor dormitório com WC e roupeiros, e contentor escritório com um compartimento cozinha, congregando assim num só<br />
local tudo aquilo que uma equipa de assistência pode necessitar para poder operar num local isolado.<br />
Um responsável da Scania disse ao JORNAL DAS OFICINAS que as oficinas de campo estão a ser muito requisita<strong>das</strong> por parte de clientes<br />
de construção indianos, mas também em outras partes do globo, incluindo nas fronteiras da Rússia com a UE, onde a burocracia faz<br />
com que os camiões permaneçam ali durante muitas horas para poderem entrar naquele território, tempo esse que pode ser<br />
aproveitado se efectuarem intervenções de manutenção nos camiões.
DEZEMBRO 2011<br />
CONHECER JORNAL DAS OFICINAS<br />
78 LUBRIFICANTES www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
FACTOS<br />
SOBRE LUBRIFICANTES<br />
|| Trouxemos de uma visita à fábrica de lubrificantes da Liqui Moly onze factos sobre os lubrificantes que<br />
desmentem algumas ideias preconcebi<strong>das</strong> sobre o assunto<br />
JORNAL DAS OFICINAS foi a<br />
Saarlouis, no Norte da Alemanha,<br />
O visitar a fábrica de lubrificantes da<br />
Liqui Moly e chega com a sensação de que<br />
são mais os mitos que as verdades sobre<br />
este assunto. Veja então os onze factos<br />
acerca de lubrificantes e óleos, tal como<br />
foram transmitidos por Olivier Khun, o<br />
responsável de produção da fábrica.<br />
1 O óleo<br />
Não é possível lubrificar um carro só com<br />
óleo. Há uma diferença muito grande<br />
entre este material e um lubrificante. O<br />
óleo é a base de um lubrificante que,<br />
entre outros componentes, tem aditivos e<br />
outros tipos de ingredientes especiais<br />
para melhorar a viscosidade.<br />
2 O “açúcar”<br />
Nem todos os ingredientes necessários<br />
para fazer um óleo são líquidos. Há<br />
aditivos que chegam em estado sólido e<br />
que, por isso mesmo, são chamados de<br />
açúcar na gíria da fábrica. São os<br />
anti-oxidantes, que posteriormente são<br />
aquecidos e passam a líquidos aos 60ºC<br />
para nunca mais voltarem a sólidos.<br />
Outros componentes sólidos são os<br />
corantes.<br />
3 Aditivos funcionam<br />
Os aditivos para motores, baseados em<br />
partículas de cerâmica, e desde que<br />
cumpram rigorosos processos de<br />
produção, funcionam. Olivier Khun diz<br />
que alguns dos componentes desses<br />
compostos são os mesmos que se utilizam<br />
em lubrificantes de alta tecnologia.<br />
4 As mudanças de lubrificante<br />
Se o carro faz menos de quatro ou cinco<br />
quilómetros por dia deve mudar-se o óleo<br />
uma ou duas vezes por ano. O motivo tem<br />
a ver com a evaporação do combustível<br />
no motor, que não é conseguida com a<br />
temperatura mais baixas, que são as que<br />
ficam nas viagens mais pequenas. Em<br />
contrapartida, se o carro fizer 1.000<br />
quilómetros seguidos numa viagem anual<br />
não é preciso fazer estas mudanças de<br />
óleo.<br />
5 Misturas de lubrificantes<br />
Lubrificantes de diferentes marcas podem<br />
ser misturados. O que é preciso tomar em<br />
consideração são as especificações do<br />
óleo (não apenas a viscosidade – ver<br />
ponto 6). As especificações dos óleos são<br />
da<strong>das</strong> pelas marcas de automóveis e<br />
obedecem a controlos de qualidade<br />
rigorosos.<br />
6 Viscosidade<br />
Um 5W30 pode não ter a mesma<br />
viscosidade que outro 5W30, é preciso<br />
olhar para a HTHS. Este é o acrónimo para<br />
High Temperature – High Shear, que em<br />
português significa Alta Temperatura –<br />
Alto Cisalhamento. Assim, um óleo de<br />
baixa HTHS tem uma viscosidade inferior a<br />
altas temperaturas em comparação com<br />
um óleo de alta HTHS.<br />
7 20W50: o melhor<br />
Se tem dúvi<strong>das</strong> e quer apenas um óleo<br />
para o seu carro, o 20W50 é o melhor,<br />
garante Olivier Khun. Motores que<br />
perderam as suas características iniciais<br />
devido ao envelhecimento, que foram<br />
sujeitos a substituição de grupos de<br />
componentes ou que, por qualquer<br />
motivo, se queira mudar a tipologia do<br />
óleo utilizado arriscam menos em utilizar<br />
esta graduação. Mas o melhor é sempre<br />
seguir as recomendações do fabricante do<br />
carro.<br />
8 Crude não faz lubrificantes<br />
O crude não é utilizado para fazer<br />
lubrificantes sintéticos. O petróleo em<br />
estado bruto é utilizado apenas para fazer<br />
combustíveis. Os óleos-base para os<br />
lubrificantes são produzidos<br />
sinteticamente a partir da alteração de<br />
componentes existentes no petróleo.<br />
Estas bases são mais resistentes às<br />
temperaturas mais eleva<strong>das</strong>.<br />
9 Cozinhar um lubrificante<br />
O processo de produção de um óleo<br />
começa por se enviar uma amostra para as<br />
marcas, que normalmente é de 100 ml,<br />
mas pode ser de um litro, como no caso<br />
da BMW, ou cinco como pede a Renault.<br />
Este óleo é depois analisado e comparado<br />
com o óleo da marca. É nesta altura, que<br />
se começa por preencher um formulário<br />
que é pago (Khun tinha recebido um<br />
email no qual a Renault subia o preço de<br />
zero para cinco mil euros) e depois<br />
envia-se a amostra. A marca diz<br />
posteriormente que está tudo bem e que<br />
se tem que pagar outra vez, de forma a<br />
conseguir o selo de aprovação, sem o qual<br />
não é possível produzir o óleo.<br />
10 60 mil euros em burocracia<br />
A Liqui Moly consegue cerca de 20 a 30<br />
aprovações oficiais por ano para fabricar<br />
lubrificantes, mas estas têm que ser<br />
renova<strong>das</strong> ao fim de cada 12 meses.<br />
Nestes processos burocráticos, a Liqui<br />
Moly gasta cerca de 60 mil euros por ano.<br />
Estes impressos aparentemente parecem<br />
pouco, mas são apenas a ponta do iceberg<br />
que é a investigação e desenvolvimento<br />
para fazer um lubrificante: 80 milhões de<br />
euros para cada um.<br />
11 Dois dias para as massas<br />
Se um lubrificante demora apenas um par<br />
de horas a ser fabricado, já as massas<br />
lubrificantes demoram dois dias. Nos<br />
primeiros, trata-se apenas de misturar os<br />
componentes e garantir que essa mistura<br />
é feita segundo os procedimentos<br />
requeridos.<br />
Já nas massas lubrificantes, com 20<br />
ingredientes diferentes, começa-se com<br />
um óleo a que se acrescenta<br />
2-hidroxiestereato de lítio para gelificar e<br />
adquirir a consistência pela qual as<br />
conhecemos. É depois disto que são<br />
adicionados os outros componentes.
©2009 Tenneco<br />
agora<br />
Disponivel na europa<br />
Viatura equipada com Rancho ®<br />
JK Long Arm<br />
Suspension System<br />
<br />
Mais informação em:<br />
www.gorancho.com<br />
KFX - Importação e Exportação, S.A. | Tel: +351 21 444 5995<br />
WWW.KFX.PT
DEZEMBRO 2011<br />
DOSSIER JORNAL DAS OFICINAS<br />
80 AMORTECEDORES www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
dossier<br />
de mercado<br />
E<br />
m Portugal a oferta que existe ao nível<br />
dos amortecedores é muito vasta.<br />
Também neste mercado a<br />
diferenciação faz-se pela tecnologia dos<br />
produtos, mas existe também o factor preço<br />
a não descurar. O JORNAL DAS OFICINAS<br />
exibe neste trabalho grande parte da oferta<br />
que existe em Portugal ao nível dos<br />
amortecedores.<br />
MERCADO<br />
AMORTECIDO<br />
|| Do correcto funcionamento dos amortecedores depende, em muito, o comportamento dinâmico de um<br />
automóvel. Por isso um amortecedor não é de todo um componente menor num automóvel<br />
EMPRESA<br />
A.NASCIMENTO<br />
AL-KO<br />
TELEFONE: 214 689 174<br />
A AL-KO Record, empresa pioneira na<br />
Espanha no fabrico de amortecedores,<br />
oferece uma vasta gama de amortecedores<br />
e elementos de suspensão, avalizada pela<br />
versatilidade da sua engenharia que<br />
proporciona soluções técnicas inovadoras<br />
para satisfazer as necessidades dos seus<br />
clientes. Este facto fez com que a AL-KO<br />
efectuasse - em to<strong>das</strong> as suas fábricas<br />
- investimentos significativos em<br />
instalações de investigação e ensaio, assim<br />
como ampliações e remodelações, tendo<br />
por objectivo efectuar uma produção<br />
flexível, eficiente e rentável, também em<br />
séries curtas. Tudo isto faz da AL-KO um<br />
interlocutor competente quando se trata<br />
de desenvolver soluções eficazes na área<br />
da suspensão.<br />
A AL-KO está homologada pelos principais<br />
fabricantes de suspensões pneumáticas,<br />
autocarros e camiões. Desde o ano de 1996<br />
aplica um sistema de qualidade certificado<br />
em conformidade com a norma ISO 9000.<br />
A aplicação à engenharia de produtos dos<br />
resultados obtidos nos ensaios de vida em<br />
laboratório e nos testes em pista reflectemse<br />
no melhoramento contínuo do produto.<br />
Com fábricas em Espanha, China e<br />
Alemanha a AL-KO Record possui um<br />
moderno centro de I&D para as três<br />
fábricas do grupo, contando com<br />
instalações de última geração para o<br />
desenvolvimento de novas soluções de<br />
suspensão.<br />
Com uma ampla gama de amortecedores<br />
(ligeiros e pesados), a AL-KO disponibiliza<br />
todos os acessórios como esferas, batentes<br />
e rolamentos de suspensão.<br />
EMPRESA<br />
ATLANTIC PARTS<br />
DAMPO<br />
TELEFONE: 219 106 981<br />
A Atlantic Parts<br />
disponibiliza os<br />
amortecedores<br />
Dampo em<br />
exclusivo. Os amortecedores Dampo, são<br />
posicionados como um produto que<br />
oferece a máxima segurança e conforto ao<br />
melhor preço.<br />
Para além da garantia de qualidade e do<br />
preço competitivo, a Atlantic Parts<br />
disponibiliza um catálogo com mais de<br />
2.000 referências de amortecedores<br />
Dampo, apresentando uma gama completa<br />
com versões a óleo e versões óleo/gás.<br />
Nestas versões óleo/gás, ao amortecedor<br />
hidráulico é feita a adição de gás (3 bar) ao<br />
óleo interno.<br />
A principal vantagem é o facto de<br />
funcionar como um hidráulico comum<br />
quando perde o gás que contém.<br />
Também estão disponíveis os Kits de<br />
Protecção Dampo.<br />
O Kit de Protecção tem por objectivo<br />
proteger o veio e o retentor do<br />
amortecedor contra todos os elementos<br />
ambientais que durante a sua vida útil os<br />
possam danificar.<br />
Ao instalar um amortecedor também<br />
deverá substituir o kit de protecção, pois<br />
estes deterioram-se com o tempo e<br />
utilização, deixando de cumprir com o<br />
papel para o qual foram aplicados<br />
originalmente.<br />
A Dampo disponibiliza uma completa linha<br />
de kits de protecção, muito fáceis de<br />
instalar, que aumentam a longevidade do<br />
amortecedor, protegendo o v eio da<br />
corrosão.<br />
EMPRESA<br />
AUTO DELTA<br />
MEYLE<br />
TELEFONE: 244 830 070<br />
Uma <strong>das</strong> principais linhas de produtos da<br />
MEYLE, com mais de 400 aplicações<br />
diferentes, é a gama de amortecedores de<br />
alta qualidade, desenvolvida para uma<br />
ampla gama de veículos incluindo Audi,<br />
BMW, Fiat, Ford, Mercedes-Benz, Opel,<br />
Peugeot, Renault, Saab, Seat, Volvo e VW.<br />
Para garantir que os amortecedores MEYLE<br />
funcionem de forma segura, apesar de<br />
contaminação, corrosão e de estra<strong>das</strong> em<br />
mau estado, a Wulf Gaertner Autoparts AG<br />
aplica as mais rigorosas normas de fabrico,<br />
garantindo assim uma excelente<br />
durabilidade. Como exemplo, os veios<br />
longitudinais ajudam a reduzir o desgaste<br />
da manga e do vedante de forma<br />
significativa. A superfície da haste cromada<br />
e a sua vedação cumprem com os mais
JORNAL DAS OFICINAS<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
DOSSIER<br />
AMORTECEDORES<br />
DEZEMBRO 2011<br />
81<br />
altos requisitos de qualidade. Todos os<br />
componentes são fabricados com a mais<br />
alta precisão, para garantir uma montagem<br />
simples e fácil. Para além dos<br />
amortecedores MEYLE, a AUTO DELTA<br />
dispõe também de linhas completas <strong>das</strong><br />
marcas BOGE, QUINTON HAZELL e<br />
NIPPARTS (para veículos asiáticos).<br />
EMPRESA<br />
ECV<br />
KONI<br />
TELEFONE: 223 393 890<br />
A ECV é<br />
importadora e<br />
distribuidora<br />
exclusiva para Portugal Continental,<br />
Madeira, Açores, Angola e Moçambique,<br />
para os automóveis ligeiros de passageiros,<br />
comerciais ligeiros e 4x4 da marca Koni.<br />
Desde Março de 2010 a Koni passou a<br />
oferecer a versão STR.T, amortecedores sem<br />
reparação e sem afinação,<br />
comparativamente às versões SPECIAL e<br />
SPORT, estas com as duas características<br />
anteriormente menciona<strong>das</strong>, mais barata<br />
em média 35% do que a versão SPECIAL e<br />
cerca de 45% do que a versão SPORT.<br />
Para além destras três versões a KONI<br />
oferece ainda as versões FSD, CLASSIC, RAID,<br />
HEAVY-TRACK, bem como os KITS KONI e os<br />
COIL-OVER’s KONI.<br />
Os KITS KONI são montagens completas de<br />
amortecedores SPORT e molas de<br />
rebaixamento que proporcionam à viatura<br />
um aspecto desportivo e refinado.<br />
Os COIL-OVER KONI é uma gama única que<br />
combina, nalguns casos, amortecedores<br />
com regulação em dureza pelo exterior e<br />
molas especiais com altura ajustável até<br />
65mm. Para conseguir o máximo<br />
desempenho e o “look” desejado, os kits de<br />
suspensão são reguláveis em altura<br />
mediante uma rosca que permite variar a<br />
altura da viatura ao solo.<br />
Refira-se que os amortecedores Koni<br />
cobrem a quase totalidade do parque<br />
automóvel circulante.<br />
EMPRESA<br />
HELMUT WITTENBURG<br />
BILSTEIN<br />
TELEFONE: 214 824 010<br />
Os fabricantes mais<br />
prestigiados do mundo<br />
confiam nos amortecedores<br />
Bilstein. Para além de<br />
amortecedores a Bilstein<br />
também fornece molas e<br />
estabilizadores, tendo a<br />
competição como uma <strong>das</strong><br />
formas de testar e comprovar a<br />
qualidade dos seus produtos.<br />
Para além de fornecer o<br />
primeiro equipamento, a<br />
Bilstein está também<br />
fortemente representada no<br />
aftermarket dispondo de uma<br />
gama completa para quase<br />
todos os modelos de<br />
automóveis existentes no<br />
mercado.<br />
Uma <strong>das</strong> características da Bilstein é terum<br />
solução para cada caso. Seja um veículo<br />
personalizado, um carro da última geração,<br />
um desportivo, ou carro de corri<strong>das</strong> ou<br />
mesmo um clássico, a Bilstein tem sempre<br />
um amortecedor para cada necessidade.<br />
A Bilstein disponibiliza a gama B1 e B3, de<br />
peças sobressalentes, bem como a gama<br />
standard B2 (amortecedor base) e B4<br />
(amortecedor a Gas). O catálogo da marca<br />
oferece também os amortecedores B6 e B8<br />
de alta performance, bem como o B10 a<br />
B16 para veículos desportivos e sistemas de<br />
suspensão de rosca. Todos os componentes<br />
de suspensão necessários para desportos<br />
motorizados estão incluídos também.<br />
O catálogo principal é publicado em<br />
diversos idiomas (incluindo o português,<br />
existindo a variante em CD. To<strong>das</strong> as<br />
informações estão também no catálogo<br />
on-line, uma útil ferramenta para fazer<br />
encomen<strong>das</strong> através do www.bilstein.com.<br />
EMPRESA<br />
JOCHEN STAEDTLER<br />
FEBI<br />
TELEFONE: 214 868 498<br />
A Febi disponibiliza uma<br />
linha de amortecedores<br />
para veículos comerciais<br />
pesados. Estes<br />
amortecedores estão<br />
disponíveis não só para<br />
camiões, como para<br />
autocarros e outros<br />
veículos pesados, numa<br />
gama com mais de 170<br />
referências.<br />
Com aprovação TUV e<br />
certificados pela<br />
ISO9001:2000, a Febi testa<br />
todos os amortecedores<br />
ao detalhe para comprovar<br />
a qualidade dos mesmos,<br />
garantindo que os<br />
mesmos melhoram a<br />
estabilidade do veículos<br />
em que são montados.<br />
EMPRESA<br />
KYB IBERIA<br />
KYB<br />
TELEFONE: +34 918 774 359<br />
A KYB é o maior fornecedor mundial de<br />
amortecedores para fabricantes de<br />
veículos, com 1 em cada 4 veículos que<br />
deixam as linhas de produção em todo o<br />
mundo equipam KYB. A KYB é também o<br />
maior fornecedor de equipamento original<br />
(OE) na Europa.<br />
Os amortecedores da KYB para o mercado<br />
de reposição são fabricados utilizando as<br />
mesmas fábricas e tecnologia do<br />
equipamento original (OE). As válvulas são<br />
melhora<strong>das</strong> para permitir que os<br />
amortecedores sejam adaptados a um<br />
veículo com outros componentes de<br />
suspensão gastos, de modo a restaurar a<br />
condução tão próxima quanto possível de<br />
quando o veículo era novo. Isto significa<br />
que os produtos da KYB para o mercado de<br />
reposição são idênticos – e, em muitos<br />
casos, melhores que os fornecidos para<br />
equipamento original (OE).<br />
Com uma cobertura superior a 96% do<br />
parque actual na Europa, a KYB destaca-se<br />
por ser uma marca global que oferece<br />
solução para todos os fabricantes de<br />
veículos, sejam europeus, americanos ou<br />
asiáticos.<br />
Para além da oferta dos habituais<br />
amortecedores a óleo, gás e gás<br />
pressurizado monotubo, tem também na<br />
sua gama, uma linha de amortecedores<br />
reguláveis (AGX) e outra de elevada<br />
performance (Ultra-SR).<br />
Complementarmente, a KYB disponibiliza<br />
para o aftermarket, as mais completas<br />
linhas de molas de suspensão standard,<br />
rolamentos de suspensão (SMKs), foles e<br />
batentes (PKs).<br />
EMPRESA<br />
MAREIN<br />
FLENNOR<br />
TELEFONE: 217 162 783<br />
A Marein disponibiliza os novos<br />
amortecedores da Flennor. A Flennor<br />
fornece aos seus clientes amortecedores<br />
com um elevado nível se segurança e<br />
aderência à estrada, a par de uma elevada<br />
dinâmica.<br />
O amortecedor é – juntamente com os<br />
travões, pneus e direcção – um dos<br />
componentes mais importantes da viatura.<br />
A ele se deve que a viatura se mantém<br />
seguramente na via mesmo em percursos<br />
de muitas curvas e no caso de uma<br />
travagem repentina. Daí a importância de<br />
procurar no amortecedor elevada<br />
qualidade OE e tecnologicamente<br />
desenvolvido.<br />
Os amortecedores da Flennor garantem<br />
segurança e conforto em to<strong>das</strong> as<br />
situações. Graças à utilização de materiais<br />
de qualidade elevada e processos de<br />
fabrico modernos, os amortecedores<br />
garantem segurança, fiabilidade, aderência<br />
precisa ao solo e desgaste mínimo.<br />
A Flennor Automotive fornece aos seus<br />
clientes desde há muitos anos peças de<br />
automóvel fiáveis, como kits de correias,<br />
material de suspensão e direcção,<br />
rolamentos, kits de rolamentos e escovas<br />
limpa-vidros, e está a alargar<br />
constantemente a sua oferta de produtos.<br />
Por isso também a gama de amortecedores<br />
é constantemente alargada.<br />
A Flennor tem um serviço de entrega<br />
também para os amortecedores muito<br />
rápido e uma gama bastante completa,<br />
também para viaturas asiáticas.<br />
EMPRESA<br />
MENAPEÇAS<br />
LIP E TOKICO<br />
TELEFONE: 263 856 770<br />
A Menapeças como<br />
distribuidor da<br />
marca LIP,<br />
disponibiliza para<br />
todo o mercado Nacional um produto de<br />
performance elevada, especializado, com<br />
uma oferta extensiva e completa de gama,<br />
garantindo stock permanente, com vista a<br />
responder a to<strong>das</strong> as exigências dos seus<br />
clientes.<br />
A Menapeças assume que o amortecedor<br />
é um dos componentes mecânicos do<br />
automóvel de maior importância em<br />
termos de segurança activa.<br />
A sua qualidade afecta directamente o<br />
comportamento do automóvel<br />
A gama Lip, inclui amortecedores do tipo<br />
monotubo, bitubo, MacPherson,<br />
monotubo a gás, bitubo a gás,<br />
McPhersosn a gás e uma gama específica<br />
para veículos 4X4, com referências para a<br />
quase totalidade <strong>das</strong> viaturas a circular na<br />
Europa (modelos Lip Hydra Max, Lip Gas<br />
Tec e Lip 4x4). Possuem um controlo<br />
absoluto tanto em compressão como em<br />
distensão (Tecnologia MEP - Multi-Effect-<br />
Piston). Além dos amortecedores de<br />
suspensão, a Lip também possui uma<br />
gama extremamente completa de<br />
amortecedores de mala, com referências<br />
para praticamente todos os veículos em<br />
circulação.<br />
Um dos princípios em que a LIP aposta é<br />
em ser uma <strong>das</strong> primeiras marcas no<br />
mercado independente a fornecer<br />
referências de amortecedores para as<br />
aplicações de veículos mais recentes.<br />
Usando técnicas de fabrico do mais<br />
avançado tecnologicamente e basea<strong>das</strong><br />
na qualidade de primeiro equipamento, a<br />
LIP incorpora todo um conjunto de<br />
conhecimentos acumulados há mais de<br />
seis déca<strong>das</strong>, o marketing e informação<br />
exacta de catálogo, ao que se junta um<br />
preço bastante competitivo, de forma a<br />
permitir aos seus clientes um maior<br />
avanço sobre os demais concorrentes.<br />
A Menapeças importa e distribui to<strong>das</strong> as<br />
principais aplicações do parque<br />
automóvel Japonês, com um stock<br />
permanente, e uma oferta global a um<br />
preço sempre competitivo no mercado<br />
independente de peças em Portugal com<br />
a marca Tokico.<br />
A marca Tokico, disponibiliza para o<br />
aftermarket, uma gama completa de<br />
sistemas de amortecimento para veículos,<br />
onde estão incluídos amortecedores
DEZEMBRO 2011<br />
DOSSIER JORNAL DAS OFICINAS<br />
82 AMORTECEDORES www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
hidráulicos (Séries 1000-6000 e Q) e a gás,<br />
nas versões mono-tubo (Séries G e X) e<br />
duplo-tubo (Séries E e U). Amortecedores<br />
ajustáveis e amortecedores para porta<br />
bagagens, são outras soluções que a<br />
Tokico disponibiliza para o mercado<br />
automóvel. Esta marca fabrica ainda várias<br />
referências de amortecedores de direcção<br />
aplica<strong>das</strong> em viaturas todo-o-terreno<br />
antigas, de origem asiática que ainda se<br />
socorrem desta solução e que ainda<br />
existem em grande número, no nosso<br />
país.<br />
EMPRESA<br />
NPS PORTUGAL<br />
TOKICO E KYB<br />
TELEFONE: 218 650 124<br />
A pensar na segurança de viaturas e<br />
utilizadores a NPS Portugal disponibiliza<br />
para os seus clientes, amortecedores de<br />
duas <strong>das</strong> mais conceitua<strong>das</strong> marcas de<br />
amortecedores, Tokico e KYB, da qual fazem<br />
parte uma gama completa de sistemas de<br />
amortecimento para veículos Japoneses e<br />
Coreanos, onde se incluem os<br />
amortecedores hidráulicos e a gás.<br />
A Tokico é uma marca japonesa<br />
propriedade da companhia Tokico Ltd., que<br />
se dedica ao fabrico de amortecedores e<br />
hidráulica de travagem há mais de 50 anos.<br />
Fabrica amortecedores hidráulicos standard,<br />
assim como amortecedores mono-tubo e<br />
de duplo-tubo com gás a baixa pressão,<br />
sendo que foi pioneira no desenvolvimento<br />
da tecnologia de amortecedores de<br />
duplo-tubo com gás a baixa pressão. Os<br />
produtos Tokico são comercializados em<br />
todo o mundo para o aftermarket e para<br />
primeiro equipamento.<br />
A KYB é uma marca nipónica propriedade<br />
da KYB Corporation, uma companhia global<br />
sedeada em Tokyo, Japão. Há quase um<br />
século que se especializou em hidráulica,<br />
sendo a sua tecnologia muito usada na<br />
aeronáutica, comboios e indústrias<br />
marítimas. É a companhia líder em<br />
hidráulica no Japão.<br />
EMPRESA<br />
SONICEL<br />
OPTIMAL E MONROE<br />
TELEFONE: 214 245 300<br />
A Sonicel comercializa os<br />
conhecidos amortecedores<br />
da marca Monroe, como os<br />
amortecedores Optimal para<br />
veículos de marca Smart. A<br />
marca alemã Optimal é líder<br />
em qualidade em todos os<br />
produtos fabricados com<br />
preços muito competitivos. A<br />
Optimal, fundada em 1992 tem como<br />
máxima a cooperação directa com os seus<br />
clientes e o grande objectivo de negócio é a<br />
qualidade. Graças aos sofisticados processos<br />
de trabalho e de fabrico e materiais de alta<br />
qualidade, os amortecedores Optimal<br />
garantem segurança, confiança e desgaste<br />
mínimo. Os amortecedores Optimal são<br />
fabricados com a qualidade de<br />
equipamento original. Todos os produtos<br />
estão em conformidade com normas<br />
europeias e internacionais para o<br />
Aftermarket, como por exemplo, normas de<br />
fabricante TS 16949, QS 9000, VDA 6.1, ISO<br />
9001:2000 e, nomeadamente, o<br />
Regulamento de isenção n. º 1400/2002. A<br />
Sonicel dispõe ainda de uma vasta gama de<br />
amortecedores Monroe. Todos os Produtos<br />
encontram-se disponíveis para consulta no<br />
TecDoc.<br />
EMPRESA<br />
TENNECO<br />
AUTOMOTIVE<br />
MONROE E RANCHO<br />
TELEFONE: 234 543 403<br />
To<strong>das</strong> as peças de suspensão Monroe<br />
destina<strong>das</strong> ao mercado de pós-venda ou<br />
são ‘Peças de Substituição Originais’ (OSP)<br />
ou são ‘Peças de substituição de qualidade<br />
semelhante’ (SPMQ). Isto significa que<br />
to<strong>das</strong> as peças de substituição Monroe<br />
para os sistemas de suspensão são peças<br />
de pós-venda certifica<strong>das</strong> e cobertas pelas<br />
garantias dos fabricantes de veículos<br />
A gama Monroe é muita vasta, existindo<br />
oferta para quase to<strong>das</strong> as aplicações.<br />
Quick Strut - Monroe Quick-Strut é a<br />
primeira coluna de suspensão completa de<br />
substituição que vem pronta a instalar no<br />
veículo.<br />
Quick-Strut torna a substituição dos<br />
amortecedores mais simples, mais segura e<br />
mais fácil, para uma maior satisfação do<br />
condutor e da oficina.<br />
Reflex - A tecnologia de disco duplo (Twin<br />
Disc) estabiliza o carro mais rápido uma vez<br />
que responde instantaneamente a<br />
qualquer movimento, mesmo os<br />
movimentos mais pequenos. Maximiza a<br />
segurança através de uma maior<br />
estabilidade & controlo, sem sacrificar o<br />
conforto. Maximiza o contacto rodaestrada<br />
em qualquer situação de condução,<br />
mesmo as mais difíceis.<br />
Original - A mesma tecnologia que é usada<br />
pelos fabricante de Equipamento Original.<br />
Melhora as especificações de<br />
amortecimento de origem. Especialmente<br />
construído para compensar o desgaste<br />
natural <strong>das</strong> outras peças do sistema de<br />
suspensão.<br />
Adventure - Alto desempenho em estrada<br />
e fora de estrada (todo-o-terreno).<br />
Adaptado para condições extremas.<br />
CCES – Continuously Controlled Electronic<br />
Suspension - O sistema de Suspensão<br />
Electrónica Continuamente Controlada<br />
(CCES) Elmina a necessidade de<br />
compromissos entre altos níveis de<br />
conforto e altos níveis de segurança,<br />
proporcionando a máxima aderência à<br />
estrada em qualquer situação de condução.<br />
Level Light & Ride Leveller - Equipado com<br />
uma mola auxiliar pneumática/poliuretano<br />
para assegurar uma melhor condução,<br />
estabilidade e controlo do veículo<br />
carregado.<br />
Magnum - Desenho especial<br />
sobredimensionado para melhorar a<br />
performance da suspensão de furgões,<br />
veículos comerciais ligeiros, reboques e<br />
camiões.<br />
A Tenneco disponibiliza ainda os<br />
amortecedores Rancho, marca especialista<br />
em amortecimento para veículos 4x4. A<br />
gama é constituída pelo Rancho RS9000XL,<br />
um amortecedor que oferece o<br />
desempenho de nove amortecedores num<br />
pacote muito flexível. O RS7000MT<br />
(proporciona uma melhor condução,<br />
controlo e desempenho para veículos com<br />
alto centro de gravidade, como as Pick Up e<br />
SUV), o RS5000 (disponível para varia<strong>das</strong><br />
aplicações, é ideal para uso em estrada ou<br />
fora da estrada, a um preço acessível) e o<br />
MYRIDE (o Rancho sem fio! Com Wireless<br />
Controller que fornece ajuste remoto para<br />
o amortecedor RS9000XL e Quicklift)<br />
fazem parte da gama Rancho.<br />
EMPRESA<br />
TRW AUTOMOTIVE<br />
PORTUGAL<br />
TRW<br />
TELEFONE: 214 228 344<br />
A TRW Automotive Portugal oferece uma<br />
gama completa de amortecedores com<br />
tecnologia bi-tubo, com a marca TRW, que<br />
adere às especificações de montagem do<br />
Equipamento Original. Este programa da<br />
TRW é composto por amortecedores para<br />
veículos ligeiros de passageiros, veículos<br />
comerciais e veículos pesados. Como<br />
complemento ao programa de<br />
amortecedores, a TRW disponibiliza<br />
também molas helicoidais, kits de<br />
montagem e kits de protecção. Todos os<br />
amortecedores TRW e gamas<br />
complementares são produzidos de acordo<br />
com os padrões de qualidade do<br />
Equipamento Original, proporcionando um<br />
desempenho, condução, conforto e<br />
segurança superiores.<br />
Por razões de segurança, os amortecedores<br />
devem ser sempre substituídos aos pares,<br />
por eixo. Os amortecedores TRW, para<br />
veículos ligeiros e comerciais ligeiros, são<br />
fornecidos aos pares (TWIN), numa única<br />
caixa, o que permite poupança de espaço<br />
no armazenamento, facilita a gestão <strong>das</strong><br />
reparações ao reduzir o tempo de espera e<br />
aumenta a segurança, pois diminui o risco<br />
de misturar tipos diferentes de<br />
amortecedores num veículo. A TRW lançou<br />
recentemente um novo catálogo de<br />
amortecedores, para veículos ligeiros e<br />
comerciais ligeiros, que inclui também os<br />
kits de protecção e montagem e as molas<br />
helicoidais. O catálogo apresenta cerca de<br />
2.400 referências que cobrem 13.400<br />
aplicações.<br />
Os amortecedores para veículos pesados,<br />
com a marca TRW Proequip, foram<br />
lançados em meados de 2009. A oferta de<br />
amortecedores TRW para veículos pesados,<br />
que cobre mais de 95% do parque<br />
europeu, é composta por amortecedores<br />
de cabine, autocarros e atrelados.<br />
EMPRESA<br />
ZF PORTUGAL<br />
SACHS / BOGE<br />
TELEFONE: +34 914 852 713<br />
A ZF Services España, S.A.U. disponibiliza<br />
no mercado português as conceitua<strong>das</strong><br />
marcas Sachs e Boge.<br />
Na marca Sachs o catálogo turismo de<br />
produtos incorpora mais de 3.200<br />
referências, com aplicações em ligeiros,<br />
monovolumes, 4x4 e derivados de turismo.<br />
No catálogo industrial são mais de 1.000<br />
referências para comerciais ligeiros,<br />
camiões, autocarros, cabinas, eixos e<br />
plataformas.<br />
A cobertura do parque circulante é<br />
superior a 98%.<br />
O produto de destaque é o Sachs<br />
Advantage, uma gama de amortecedores<br />
de altas prestações com uma qualidade<br />
superior, composta por amortecedores de<br />
gás (monotubo ou bitubo), que<br />
proporcionam um amortecimento superior<br />
em 25% face aos amortecedores originais<br />
do veículo.<br />
Na marca Boge estão disponíveis<br />
amortecedores para veículos ligeiros, com<br />
um catálogo de mais de 3.000 referências,<br />
com aplicação em veículos ligeiros,<br />
monovolumes, 4x4 e derivados de turismo.<br />
A cobertura do parque circulante é<br />
superior a 98%.<br />
Destaque para o Boge Turbo, que é uma<br />
gama de altas prestações composta por<br />
amortecedores de gás (monotubo ou<br />
bitubo), que proporcionam também um<br />
amortecimento superior em 25% face aos<br />
amortecedores originais do veículo. A mais<br />
recente novidade da gama Boge foi o<br />
lançamento de novas referências para<br />
veículos da última geração como o Audi<br />
Q5, Q7, TT (2007), Ford Mondeo IV (2007),<br />
S-Max (2006), Hyundai i30 (2007), Mini<br />
Couper (2006), Opel Agila e Corsa D (2007),<br />
Suzuki Swift III (2007), Toyota Rav 4 III<br />
(2006), VW Touareg (2002), entre outros.
DEZEMBRO 2011<br />
SERVIÇO JORNAL DAS OFICINAS<br />
84 MONTAGEM DE AMORTECEDORES www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
AMORTECEDORES<br />
SÃO SERVIÇO RÁPIDO<br />
|| Em muitas oficinas ainda se pensa que o serviço de amortecedores e molas de suspensão é um trabalho<br />
demorado. A estratégia correcta para este produto é o serviço rápido, sem per<strong>das</strong> de tempo para o cliente e<br />
com rentabilidade para a oficina<br />
M<br />
uitas oficinas não têm dificuldade<br />
em arranjar serviços de pneus,<br />
travões e direcções, componentes<br />
já reconhecidos pelo mercado como<br />
factores de segurança de primeiro plano,<br />
mas é frequente terem mais dificuldade<br />
em aumentar de forma clara o serviço de<br />
amortecedores e suspensão, embora esta<br />
também seja sem sombra de dúvida um<br />
dos principais sistemas de segurança<br />
activa do automóvel. Não há que cismar<br />
muito sobre o assunto, porque a situação<br />
pode inverter-se mais facilmente do que<br />
se pode imaginar.<br />
Convém é ter a noção clara de que a mera<br />
verificação visual dos amortecedores não<br />
é capaz de dizer se eles têm que ser<br />
substituídos ou não. Também não adianta<br />
falar com os clientes sobre as<br />
características “fantásticas” de<br />
determinados amortecedores, se eles não<br />
conseguem perceber qualquer vantagem<br />
imediata disso, para o seu quotidiano.<br />
Pelo contrário, sentem mais facilmente a<br />
possibilidade do seu dinheiro poder sair<br />
do bolso sem uma razão verdadeiramente<br />
forte. O que ninguém poderá negar são as<br />
duas funções básicas de qualquer<br />
amortecedor, ou seja:<br />
- Manter o pneu em contacto com a<br />
estrada e<br />
- Estabilizar os movimentos da carroçaria.<br />
Estes são já dois argumentos de peso para<br />
a segurança e para o conforto de<br />
condução de qualquer veículo. Qualquer<br />
condutor sente isso facilmente quando<br />
conduz um carro novo, ou quando tem<br />
que se debater com um carro bastante<br />
usado e cheio de folgas na suspensão e na<br />
direcção, para além dos amortecedores<br />
gastos.<br />
Para perceber a diferença, temos que<br />
saber que o amortecedor consegue o seu<br />
excelente desempenho, graças ao fluxo<br />
controlado do fluido que está no seu<br />
interior e é processado através de diversas<br />
válvulas. Esse fluxo acontece quando o<br />
amortecedor é comprimido ou distendido,<br />
o que pode acontecer até cerca de 1.000<br />
vezes por km. Isto explica porque é que o<br />
amortecedor perde gradualmente a sua<br />
eficácia e se torna um consumível<br />
automóvel como tantos outros. À medida<br />
que as válvulas perdem a sua capacidade<br />
de resposta, o fluido se torna menos<br />
viscoso e o vedante do êmbolo deixa<br />
escapar fugas de fluido, o carro começa a<br />
perder estabilidade e aderência reduz-se,<br />
devido ao movimento pendular dos<br />
pneus. Em situações normais de condução<br />
a baixa velocidade isso torna-se apenas<br />
perceptível, mas o mesmo não se passa a<br />
velocidades superiores e em situações<br />
críticas, tornando o controlo do veículo<br />
uma verdadeira lotaria… sem prémios!<br />
Como testar os amortecedores<br />
Para demonstrar correctamente a um<br />
cliente o estado real dos seus<br />
amortecedores, não há nada melhor do<br />
que um teste de condução.<br />
À medida que o teste se desenrola, basta<br />
ir chamando a atenção do cliente para<br />
coisas tão simples como o “afocinhar” da<br />
carroçaria ao travar (ro<strong>das</strong> de trás quase<br />
no ar…), como o “entornar” da carroçaria<br />
nas curvas (ro<strong>das</strong> interiores com aderência<br />
mínima…) e o bambolear constante do<br />
carro. Será que os pneus chiam ao<br />
arrancar? E se estivesse o chão molhado?<br />
Já na oficina, no final do teste, durante o<br />
qual não é de bom tom pregar sustos ao<br />
cliente, uma verificação visual pode-se<br />
facilmente demonstrar que os pneus<br />
estão com “manchas” provoca<strong>das</strong> pelo<br />
desgaste desigual, que existe óleo na<br />
haste dos amortecedores e que os apoios<br />
destes estão inevitavelmente danificados.<br />
Com um bloco de notas na mão, o<br />
reparador poderá facilmente calcular e<br />
mostrar ao cliente a “despesa” que os<br />
amortecedores degradados provocaram<br />
no seu carro.<br />
Após demonstrar sensatamente ao cliente<br />
os riscos e a falta de conforto que tem<br />
sofrido desnecessariamente, bem como as<br />
despesas evitáveis que teria poupado com<br />
uma manutenção preventiva prudente e<br />
inteligente, o condutor terá a sua<br />
convicção de “ainda aguentam”<br />
fortemente abalada e está mais disponível<br />
para analisar um orçamento de reparação.<br />
Outro “golpe” rude é confrontar o cliente
JORNAL DAS OFICINAS<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
SERVIÇO<br />
MONTAGEM DE AMORTECEDORES<br />
DEZEMBRO 2011<br />
85<br />
MONTAR<br />
AMORTECEDORES<br />
- Não apertar em circunstância<br />
nenhuma o veio do êmbolo do<br />
amortecedor com qualquer<br />
ferramenta metálica, pois isso<br />
dará origem a fugas de óleo e à<br />
inutilização do amortecedor.<br />
- Nunca deitar água, óleo ou<br />
outro líquido no interior <strong>das</strong><br />
colunas de suspensão<br />
(MacPherson), pois isso irá<br />
danificar o cartucho do<br />
amortecedor. Os cartuchos de<br />
substituição KYB são estudados<br />
e produzidos para funcionar<br />
correctamente sem qualquer<br />
líquido, tanto a altas como a<br />
baixas temperaturas.<br />
- Não usar chaves pneumáticas<br />
de impacto para apertar a haste do êmbolo, pois esse processo induz<br />
facilmente a ultrapassar o limite máximo do binário de aperto correcto.<br />
- Antes de montar um amortecedor de substituição novo, este deve ser<br />
comprimido e esticado completamente durante três vezes, para eliminar<br />
possíveis bolhas de ar do seu interior.<br />
- Apertar somente as fixações superiores dos amortecedores quando o carro<br />
estiver com a 4 ro<strong>das</strong> no chão.<br />
- To<strong>das</strong> as peças de montagem (porcas, espaçadores, anilhas de pressão, etc.)<br />
devem ser as forneci<strong>das</strong> juntamente com o amortecedor de substituição,<br />
porque as peças de origem podem apresentar por vezes certas diferenças<br />
dimensionais.<br />
- Os amortecedores devem ser montados aos pares, tal como os pneus,<br />
porque o amortecedor usado irá danificar mais rapidamente o novo, para<br />
além do equilíbrio da viatura ficar comprometido.<br />
PUB<br />
MONTAR MOLAS<br />
DE SUSPENSÃO<br />
- Verificar as molas do veículo, pois elas<br />
costumam partir junto dos respectivos<br />
assentos, onde não é imediatamente<br />
visível a fractura.<br />
- Para substituir as molas, utilizar sempre<br />
o adequado compressor de molas, pois<br />
isso torna a montagem/desmontagem<br />
mais rápida e segura.<br />
- A compressão <strong>das</strong> molas deve ser<br />
efectuada gradualmente e com a máxima<br />
atenção, porque a força elástica<br />
acumulada na mola pode causar lesões graves ao operador ou outras pessoas<br />
presentes nas proximidades, caso a mola se solte de forma imprevista.<br />
- Depois da montagem, verificar se as molas estão to<strong>das</strong> correctamente<br />
assentes.<br />
- Verificar o estado dos assentos <strong>das</strong> molas, antes de montar molas de<br />
substituição novas. Se houver danos, é necessário repará-los antes de montar<br />
novas molas.<br />
- Rectificar sempre o alinhamento da direcção e <strong>das</strong> ro<strong>das</strong> após a montagem<br />
de novas molas de suspensão.<br />
- Tal como os amortecedores, as molas devem ser monta<strong>das</strong> aos pares, pois,<br />
em caso contrário, a carroçaria fica desnivelada e o carro tenderá a “ fugir “<br />
para um dos lados, durante as travagens.<br />
- Molas espalma<strong>das</strong> ou parti<strong>das</strong> deterioram rapidamente os amortecedores,<br />
pelo que ao substituir as molas os amortecedores devem ser igualmente<br />
substituídos.<br />
com a previsível reprovação do carro na<br />
inspecção técnica obrigatória.<br />
Outra forma de captar a confiança do<br />
cliente e demonstrar que a oficina está<br />
realmente preocupada com a sua<br />
segurança é oferecer uma verificação<br />
total de todos os pontos vitais do carro<br />
(pneus, travões, direcção, suspensão) e<br />
depois levá-lo a um teste de estrada com<br />
um carro usado em perfeitas condições.<br />
Desde que a comunicação seja efectiva e<br />
transparente, o cliente está pronto a<br />
efectuar a correcta manutenção do seu<br />
veículo, após compreender claramente<br />
todos os argumentos, porque contra<br />
factos não há realmente argumentos.
DEZEMBRO 2011<br />
JORNAL DAS OFICINAS<br />
86 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
|| SERVIÇO<br />
COLABORAÇÃO:<br />
IBEREQUIPE<br />
www.iberequipe.com<br />
MANUTENÇÃO DE VEÍCULOS<br />
HÍBRIDOS<br />
|| A Iberequipe inicia um ciclo de colaboração com o <strong>Jornal</strong> de <strong>Oficinas</strong>, na elaboração de conteúdos sobre<br />
diagnóstico e reparação dos últimos sistemas tecnológicos aplicados aos veículos actuais.<br />
em dúvida nenhuma que a frase<br />
típica “Ainda falta muito tempo para<br />
Sque os veículos eléctricos venham<br />
até à minha oficina” já não se aplica. Os<br />
primeiros modelos e “parcialmente<br />
híbridos” já ultrapassaram os seus<br />
períodos de garantia e têm de realizar a<br />
sua manutenção em alguma oficina. Se a<br />
sua oficina ainda não fornece esses<br />
serviços, com estes artigos pretendemos<br />
ajudá-lo a conhecer com clareza suficiente<br />
os seus sistemas e fundamentos de<br />
funcionamento.<br />
Se, pelo contrário, a sua oficina já trabalha<br />
com estes veículos, efectuando<br />
reparações mecânicas ou reparações na<br />
carroçaria, estes artigos poderão servir<br />
como um guia para aplicar to<strong>das</strong> as<br />
recomendações necessárias para<br />
salvaguardar em primeiro lugar a sua<br />
segurança e dos seus trabalhadores e em<br />
segundo lugar a segurança do veículo.<br />
Há vários anos que estamos familiarizados<br />
com o conceito de veículo HÍBRIDO, e a<br />
maioria <strong>das</strong> pessoas considera que são<br />
veículos com motor a gasolina e que<br />
simultaneamente possuem uma bateria<br />
debaixo do assento traseiro ligada a um<br />
motor eléctrico, que entra em<br />
funcionamento em determina<strong>das</strong><br />
condições ou momentos. Certamente que<br />
assim é, mas não em todos os casos e<br />
níveis de tecnologia híbrida. Existem mais<br />
itens para conhecer e um historial por<br />
averiguar.<br />
Variantes Híbri<strong>das</strong><br />
Na apresentação seguinte podemos<br />
analisar os diferentes níveis de Híbridos e<br />
aqueles onde é necessário tomar<br />
precauções no momento da sua<br />
manipulação.<br />
MICRO:<br />
Um exemplo desta família é a Série 1 da<br />
BMW com motorizações Diesel/Gasolina.<br />
Este nível de tecnologia tem como<br />
objectivo principal a redução de emissões<br />
durante o arranque e paragens no tráfego<br />
(adicionalmente resulta numa diminuição<br />
do consumo de combustível nestes<br />
intervalos e outros). Neste sistema não<br />
existem componentes de Alta Tensão e<br />
por este motivo não necessita de<br />
nenhuma prevenção adicional fora do<br />
estabelecido.<br />
MICRO-MILD:<br />
Um bom exemplo desta categoria são os<br />
Citroën C3 e C4 que estão equipados com<br />
o sistema START/STOP e também com um<br />
sistema de Electrónico de Regeneração<br />
Eléctrica utilizado na travagem do veículo.<br />
Esta categoria também não necessita de<br />
acumuladores de alta tensão, portanto<br />
não necessita de precauções adicionais<br />
fora do estabelecido.<br />
MILD:<br />
Atenção! ALTA TENSÃO<br />
Estes veículos embora sejam<br />
maioritariamente convencionais, já<br />
possuem algumas características híbri<strong>das</strong><br />
importantes.<br />
Possui START/STOP como nos restantes,<br />
regeneração de carga eléctrica como<br />
outros similares e além disso uma bateria<br />
de alta tensão e um motor eléctrico que<br />
actua em momentos de saída e aceleração,<br />
reduzindo desta forma o nível de<br />
contaminantes produzido nestes<br />
momentos. Esta acção do motor eléctrico<br />
é designada como “Electrical Acceleration<br />
Boost” (Impulso de Aceleração Eléctrico).<br />
Vai actuar no momento em que é<br />
necessário aumentar o regime do motor<br />
de combustão diminuindo a contaminação<br />
que se produz. Uma primeira etapa ideal<br />
para a redução de contaminantes em<br />
tráfego urbano / interurbano.<br />
Um exemplo referente desta categoria é o<br />
Honda Civic (entre outros).<br />
Atenção! Este sistema está equipado com<br />
componentes e instalação de Alta Tensão<br />
e exige adoptar medi<strong>das</strong> preventivas de<br />
segurança.<br />
FULL:<br />
Estamos na presença de veículos híbridos<br />
que podem funcionar apenas com o<br />
motor, com as baterias, ou uma<br />
combinação de ambos. Esta família<br />
divide-se em dois grupos:<br />
1. Híbridos Paralelos<br />
(TWIN POWER SPLIT)<br />
Aqui, o veículo dispõe de um motor<br />
eléctrico e outro motor de combustão<br />
interna, podendo utilizar ambos para
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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
DEZEMBRO 2011<br />
87<br />
FIG. 1<br />
VEÍCULOS DE ALTA TENSÃO (HV)<br />
FIG. 2<br />
COMPONENTES DE VEÍCULOS HÍBRIDOS<br />
mover o veículo ou cada um<br />
independentemente, consoante as<br />
condições e exigências.<br />
Uma aplicação efectiva deste sistema é a<br />
utilização do motor eléctrico no arranque<br />
dum veículo após a sua imobilização.<br />
Depois do veículo atingir uma certa<br />
velocidade, e só quando necessário e<br />
dependendo do estado de carga da<br />
bateria, o motor de combustão entra em<br />
funcionamento.<br />
A Regeneração de Energia Eléctrica<br />
durante a travagem, também está<br />
implementada nesta categoria.<br />
Sem dúvida nenhuma a condução<br />
Eléctrica ou “Electrical Driving” é o recurso<br />
mais potente deste grupo.<br />
2. Híbridos Série<br />
Estes são os veículos de última geração e<br />
brevemente iremos tê-los no mercado<br />
como a solução definitiva generalizada.<br />
Aqui já temos um veículo totalmente<br />
eléctrico, com uma autonomia entre 50 a<br />
200 km. Segundo a sua categoria, tem um<br />
pequeno motor de combustão no<br />
compartimento da mala que actua como<br />
gerador eléctrico e se encarrega de<br />
produzir a energia eléctrica suficiente para<br />
recarregar as baterias do veículo.<br />
Um exemplo de aplicação deste grupo é o<br />
seguinte: a maioria dos veículos em<br />
tráfego urbano circula abaixo de 50 km<br />
diários. Neste caso, o veículo é 100%<br />
eléctrico e quando o utilizador chega a sua<br />
casa, coloca o veículo a carregar e no dia<br />
seguinte estará carregado, exactamente o<br />
mesmo procedimento que aplicamos a<br />
telemóveis ou computadores portáteis.<br />
Uma preocupação real dos utilizadores é<br />
no caso de um dia necessitarem de uma<br />
deslocação superior a 50km e a bateria<br />
não apresentar a carga completa. A<br />
resposta é simples, existe um pequeno<br />
gerador eléctrico no compartimento da<br />
mala que neste caso vai carregando as<br />
baterias durante o trajecto.<br />
Nos próximos números aprofundaremos<br />
cada uma <strong>das</strong> categorias, aprendendo os<br />
fundamentos de cada sistema, as<br />
ferramentas necessárias para diagnosticar<br />
e os procedimentos a adoptar na sua<br />
manipulação para evitar acidentes.<br />
Iremos descrever as funções básicas na<br />
utilização de um multímetro, como<br />
comprovar os isolamentos e qual a origem<br />
dos choques ou descargas eléctricas.<br />
PUB
DEZEMBRO 2011<br />
JORNAL DAS OFICINAS<br />
88 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
|| CARROÇARIA<br />
COLABORAÇÃO:<br />
CENTRO ZARAGOZA<br />
www.centro-zaragoza.com<br />
REPINTURA<br />
DE MOTOS<br />
|| Com o aumento do parque <strong>das</strong> duas ro<strong>das</strong>, estes veículos começam a chegar às oficinas<br />
de chapa e pintura, mas convém saber que a repintura <strong>das</strong> motos apresenta algumas<br />
diferenças para a repintura convencional dos carros<br />
T<br />
al como nos automóveis, na pintura<br />
<strong>das</strong> motos os produtos e métodos<br />
de trabalho utilizados são diferentes<br />
para peças de metal, como depósitos de<br />
combustível e os chassis, ou para as peças<br />
de plástico, como as carenagens,<br />
guarda-lamas, faróis, etc.. É portanto<br />
fundamental que o técnico de repintura<br />
possua os produtos e conhecimentos<br />
específicos, que permitem realizar um<br />
serviço de qualidade nas duas ro<strong>das</strong>.<br />
Uma <strong>das</strong> diferenças <strong>das</strong> motos para os<br />
automóveis, é que a maior parte <strong>das</strong> peças<br />
de substituição para reparação de<br />
acidentes já vêm pinta<strong>das</strong> de fábrica, de<br />
acordo com o nº de chassis fornecido pela<br />
oficina. Além disso, trazem as colas<br />
necessárias para a sua montagem. Do<br />
ponto de vista da mão-de-obra, estas<br />
reparações são simples operações de<br />
substituição de peças.<br />
Nos casos em que as peças têm que ser<br />
repara<strong>das</strong>, os processos utilizados são<br />
idênticos aos <strong>das</strong> peças de chapa ou de<br />
plástico de automóveis. As peças de<br />
plástico, que como se sabe, são mais<br />
flexíveis, apresentam problemas de<br />
aderência <strong>das</strong> tintas e certos plásticos são<br />
sensíveis a solventes, exigindo produtos<br />
de reparação específicos. Entre estes,<br />
estão as massas de enchimento e os<br />
aparelhos com maior elasticidade, aditivos<br />
elastificantes, primários promotores de<br />
aderência para o plástico, produto de<br />
limpeza anti estático para plásticos, etc..<br />
Resumindo as principais especificidades<br />
da repintura de motos, temos as tintas de<br />
origem com mais pigmentos especiais<br />
(anacarados), vernizes coloridos,<br />
acabamentos de três ou quatro cama<strong>das</strong><br />
de tinta, mas também menor informação<br />
disponível sobre as cores dos<br />
acabamentos. Em certos casos, há peças<br />
que têm que ser repara<strong>das</strong> ou monta<strong>das</strong><br />
com colas especiais forneci<strong>das</strong> pelo<br />
construtor da moto.<br />
No caso da reparação de depósitos de<br />
combustível em chapa, com recurso a<br />
soldadura, a preparação da superfície é<br />
normal pelo exterior, mas é necessário<br />
prever uma reparação da superfície<br />
interior do mesmo, para evitar a posterior<br />
corrosão da chapa reparada. O processo<br />
mais utilizado nestas circunstâncias é uma<br />
boa limpeza da superfície, seguida da<br />
aplicação de um primário protector do<br />
tipo epoxi.<br />
Acabamentos<br />
As maiores diferenças para os processos<br />
habituais de repintura e as maiores<br />
dificuldades para efectuar o serviço de<br />
repintura em motos devem-se a certas<br />
particularidades do acabamento <strong>das</strong> peças<br />
<strong>das</strong> motos, como passamos a referir:<br />
- Muitos construtores de veículos de duas<br />
ro<strong>das</strong> neste momento não divulgam o<br />
código de cor, pelo que a única<br />
informação disponível sobre cores é o<br />
próprio fabricante da tinta. Mas, também<br />
pode acontecer que uma cor não esteja<br />
na base de dados do fabricante de tintas,<br />
ou que não apareça para fórmulas com<br />
tintas de base de água, que são as<br />
actualmente utiliza<strong>das</strong> nas oficinas de<br />
repintura.<br />
- As peças <strong>das</strong> motos são frequentemente<br />
pinta<strong>das</strong> com cores de efeito anacarado<br />
com altas percentagens de pigmentos,<br />
podendo o acabamento ser aplicado em<br />
três ou quatro cama<strong>das</strong> de tinta, embora<br />
se encontrem também sistemas bicapa ou<br />
mesmo monocapa. Portanto, se não se<br />
dispõe de informação sobre a cor, as<br />
operações de identificação da cor podem<br />
exigir mais tempo do que o habitual e<br />
conhecimentos de colorimetria mais<br />
profundos, por parte do técnico de<br />
repintura, sendo necessário pensar em<br />
várias cama<strong>das</strong> de acabamento, vernizes<br />
coloridos, demãos que devem ser<br />
aplica<strong>das</strong> no caso de vernizes<br />
transparentes, etc. (Fig. 1).<br />
- Além disto tudo, muitas peças de motos<br />
podem ter várias cores juntas, o que pode<br />
obrigar a mascarar a peça várias vezes,<br />
tantas quantas as cores diferentes que a<br />
peça apresenta. Noutros casos, pode ser<br />
necessário efectuar esbatimentos entre as<br />
diversas cores (Fig. 2).<br />
- Há certas peças que têm uniões cola<strong>das</strong><br />
pinta<strong>das</strong>, obrigando a modificar o<br />
processo de repintura em função do tipo<br />
de cola.
JORNAL DAS OFICINAS<br />
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DEZEMBRO 2011<br />
89<br />
Além destas diferenças na preparação da<br />
cor, nas peças de plástico é necessário ter<br />
em conta o grau de deformação do<br />
material, sendo necessário aplicar produtos<br />
com mais flexibilidade, para não se<br />
deteriorarem rapidamente.<br />
TIPOS DE ACABAMENTO<br />
Esmalte monocamada<br />
Tinta de fundo<br />
Elementos colados<br />
As motos podem apresentar grande<br />
número de elementos decorativos ou de<br />
identificação colados, exigindo<br />
procedimentos diferenciados em cada<br />
situação, pois a colagem pode ocorrer em<br />
peças de metal ou de plástico e com o<br />
acabamento pronto e seco, ou antes deste<br />
(Fig. 3).<br />
Na maior parte dos casos, no entanto, a<br />
pintura é colocada em cima da cola, para a<br />
proteger dos produtos químicos <strong>das</strong><br />
lavagens, dos raios ultravioletas, gasolina,<br />
choques mecânicos, etc..<br />
Uma <strong>das</strong> opções é colar o elemento sobre<br />
a tinta base e aplicar o verniz por cima,<br />
podendo também colar-se em cima da<br />
primeira camada de verniz e aplicar uma<br />
segunda camada de protecção do mesmo<br />
verniz.<br />
Nos elementos auto colantes, com uma<br />
fina camada de cola, aplicam-se sobre a<br />
primeira camada de verniz, ligeiramente<br />
polida, a fim de garantir a aderência da<br />
cola. A melhor técnica é arrastar o auto<br />
colante até ao local certo com a ajuda de<br />
água, dando outra demão de verniz por<br />
cima, depois de secar a água.<br />
Os elementos colados <strong>das</strong> motos podem<br />
ser vendidos como peças de substituição<br />
ou como kits de decoração, dependendo<br />
da marca da moto.<br />
Há ocasiões em que as operações de<br />
reparação obrigam a retirar peças cola<strong>das</strong>,<br />
podendo ser escolhidos vários<br />
procedimentos. Se o auto colante está<br />
aplicado em cima da pintura, a melhor<br />
solução é aquecer o elemento com uma<br />
pistola ou maçarico de ar quente, para<br />
amolecer a cola. O elemento pode ser<br />
descolado em seguida manualmente,<br />
limpando-se os restos de cola com<br />
dissolvente.<br />
Também se pode retirar o elemento<br />
depois de aquecido, utilizando uma<br />
escova de arames, equipada com um<br />
acessório de borracha para retirar<br />
etiquetas e auto colantes. Se o elemento<br />
colado está sob a camada do verniz, é<br />
necessário lixar antecipadamente o local,<br />
até eliminar o verniz que cobre a peça,<br />
recorrendo de seguida ao método<br />
anteriormente descrito.<br />
Conclusão<br />
A repintura de motas exige qualidade e<br />
procedimentos adequados a cada situação,<br />
que podem envolver produtos específicos<br />
e conhecimentos igualmente especiais.<br />
Apesar <strong>das</strong> áreas a repintar serem na maior<br />
parte dos casos limita<strong>das</strong>, os orçamentos<br />
devem ter em conta o tempo perdido nos<br />
detalhes e na afinação da cor, para se<br />
conseguir assegurar a cobertura dos<br />
custos.<br />
Uma reparação “caseira” retira valor à moto<br />
e o seu encanto, que reside exactamente<br />
nas pequenas áreas pinta<strong>das</strong> que saltam à<br />
vista.<br />
Fig.<br />
01<br />
Fig.<br />
02<br />
Fig.<br />
03<br />
Exemplo de um acabamento de 3 cama<strong>das</strong>, onde se<br />
conjugam uma camada base de cor lisa, uma base de cor<br />
de efeito e verniz colorido<br />
Muitas peças de motos podem ter várias cores juntas, o que pode obrigar<br />
a mascarar a peça várias vezes, tantas quantas as cores diferentes que a<br />
peça apresenta<br />
Auto colante típico de grande efeito<br />
de marketing, por se tratar de uma<br />
marca clássica entre as motos.<br />
Chapa<br />
Sistema monocapa<br />
Verniz<br />
Base de cor<br />
Tinta de fundo<br />
Chapa<br />
Sistema bicapa<br />
Verniz de topo<br />
Base de cor de efeito<br />
ou verniz colorido<br />
Base de cor<br />
(lisa ou de efeito)<br />
Tinta de fundo<br />
Chapa<br />
Sistema 3 cama<strong>das</strong><br />
Verniz de topo<br />
Base de cor de efeito ou<br />
verniz colorido<br />
Base de cor (de efeito)<br />
Base de cor (lisa)<br />
Tinta de fundo<br />
Chapa<br />
Sistema de 4 cama<strong>das</strong><br />
Base de cor: Estas tintas são usa<strong>das</strong><br />
no sistema bicapa e podem ser lisas,<br />
com pigmentos da mesma cor,<br />
metaliza<strong>das</strong>, anacara<strong>das</strong> ou uma<br />
mistura disto tudo<br />
Base de cor (lisa): É uma tinta de<br />
pigmentos sólidos da mesma cor,<br />
que serve de fundo para aplicação<br />
de uma base com efeitos.<br />
Base de cor (de efeito): Base com<br />
alto teor de pigmentos de efeito<br />
(metalizados, anacarados, mistos),<br />
cuja transparência exige uma cor de<br />
fundo. Fazendo variar o número de<br />
demãos de tinta, obtêm-se<br />
tonalidades diferentes<br />
Verniz colorido: Camada muito<br />
transparente de verniz com<br />
pigmentos de cor.
DEZEMBRO 2011<br />
JORNAL DAS OFICINAS<br />
90 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
|| CARROÇARIA<br />
COLABORAÇÃO:<br />
CESVIMAP<br />
www.cesvimap.com<br />
O PINTOR<br />
E O SEU ESTÚDIO<br />
|| Com o aparecimento de novos conceitos de reparação de carroçarias mais eficientes, como o recente<br />
conceito multiposto, as cabinas puxam dos seus galões e mostram como as últimas tecnologias tornaram este<br />
sistema uma <strong>das</strong> alternativas mais consistentes para repintura automóvel<br />
D<br />
esde as primeiras cabinas de pintura<br />
fabrica<strong>das</strong> em alvenaria e com o<br />
interior revestido a azulejos, mal<br />
ilumina<strong>das</strong>, sem aquecimento digno desse<br />
nome e ventilação muito deficiente, um<br />
grande caminho foi percorrido pela cabina<br />
de pintura até aos dias de hoje. Será pois a<br />
evolução <strong>das</strong> suas principais características<br />
de construção e as novas tecnologias que<br />
são utiliza<strong>das</strong> no seu funcionamento que<br />
iremos analisar de seguida.<br />
Neste momento, a última palavra em<br />
cabinas de pintura são as cabinas ditas<br />
equilibra<strong>das</strong>, nas quais existe uma turbina<br />
de impulsão de ar de ventilação e outra<br />
turbina de extracção desse ar. São cabinas<br />
de pintura totalmente a seco, que criam as<br />
melhores condições para aplicação de<br />
acabamentos e a subsequente secagem.<br />
Nas cabinas com um só motor, a extracção<br />
do ar era conseguida por uma sobrepressão<br />
no interior da cabina. Houve também as<br />
cabinas com impulsão, com extracção<br />
através de uma bandeja de água, onde a<br />
tinta pulverizada ficava retida. A água tinha<br />
que ser limpa pela própria oficina, antes de<br />
ser descarregada no sistema de águas<br />
residuais. Isso implicava grandes custos de<br />
manutenção e tempo de mão-de-obra,<br />
estando actualmente desactualiza<strong>das</strong> por<br />
completo. As que restavam no mercado<br />
deste tipo foram reconverti<strong>das</strong> para<br />
sistemas de filtragem a seco.<br />
Na actualidade, uma boa cabina de pintura<br />
deve ter entre 7 metros de comprimento,<br />
por 4 ou 4,5 metros de largura e 2,5 a 2,7<br />
metros de altura. Estas são as medi<strong>das</strong><br />
estandardiza<strong>das</strong>, podendo ser<br />
encomenda<strong>das</strong> medi<strong>das</strong> especiais a pedido.<br />
Ventilação indispensável<br />
Até há alguns anos, as cabinas mais<br />
utiliza<strong>das</strong> em oficinas de repintura eram<br />
equipa<strong>das</strong> com dois motores e duas<br />
turbinas, que asseguravam impulsão e<br />
extracção de ar conjuga<strong>das</strong>, com uma<br />
capacidade de 18.000 a 20.000 m3 hora.<br />
Com os produtos à base de solvente<br />
empregados nessa altura, essas cabinas<br />
garantiam uma boa qualidade de trabalho<br />
aos pintores. A evaporação da base bicapa<br />
de dissolvente de tipo convencional podia<br />
ser facilmente obtida com uma temperatura<br />
de 60º C. Com a normativa COV (2004/42/<br />
CE), no entanto, passaram a ser utiliza<strong>das</strong><br />
tintas à base de água, com vernizes de tipo<br />
HS ou UHS, nos sistemas bicapa. Nos<br />
sistemas monocapa, passaram a vigorar as<br />
tintas acrílicas HS ou UHS.<br />
Acontece que a evaporação <strong>das</strong> tintas à<br />
base de água demora mais do que as<br />
anteriores de base de solvente. Para os<br />
processos de repintura se tornarem<br />
rentáveis, é necessário reforçar a ventilação<br />
da cabina, o que pode ser conseguido com<br />
motores mais potentes, entre 10 e 15 Kw<br />
cada um.
JORNAL DAS OFICINAS<br />
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DEZEMBRO 2011<br />
91<br />
Outra forma de melhorar a evaporação dos<br />
produtos, tanto na aplicação, como durante<br />
os processos de secagem e cura, consiste na<br />
colocação na cabina de sistemas adicionais<br />
de ventilação, como o recente sistema QAD<br />
(Fig. 1), que possui quatro torres, equipa<strong>das</strong><br />
com oito bicos cada uma. Estas torres são<br />
coloca<strong>das</strong> nos cantos da cabina e podem ser<br />
orienta<strong>das</strong>, para se conseguir uma<br />
evaporação mais rápida da água. O ar que<br />
projectam é limpo e aquecido, o que<br />
permite reduzir consideravelmente os<br />
tempos de secagem. Esta melhoria é<br />
conseguida em todos os tipos de produtos<br />
actualmente disponíveis, mas é necessário<br />
controlar o tempo de secagem de cada<br />
produto, para evitar que estejam tempo<br />
demasiado no ciclo de secagem.<br />
Tecnologia Inverter<br />
A tecnologia inverter melhora o rendimento<br />
e a eficiência energética dos motores e<br />
outros sistemas de potência eléctrica (Fig. 2),<br />
permitindo aumentar o caudal de ventilação<br />
<strong>das</strong> cabinas, como podemos verificar pelo<br />
quadro “Motores e caudais”.<br />
Outro melhoramento que em conjunto com<br />
a tecnologia inverter permite aumentar a<br />
evaporação dos produtos de pintura é a<br />
tecnologia de queimador de chama directa<br />
(em veia de ar), que tem a vantagem de ser<br />
também mais eficiente do ponto de vista<br />
energético (Fig. 3). Isto permite melhorar,<br />
não só a produtividade da oficina, mas<br />
também a qualidade de serviço, porque os<br />
produtos HS ou UHS podem apresentar<br />
defeitos, caso o seu tempo de secagem e<br />
cura seja excessivamente prolongado, o que<br />
é inevitável na secagem ao ar.<br />
Este sistema de chama directa na veia de ar<br />
permite elevar a temperatura da cabina<br />
mais rapidamente em ciclo de secagem, o<br />
que aumenta a produtividade da cabina e a<br />
rotação de veículos em reparação, para além<br />
de atingir uma temperatura óptima para a<br />
secagem de resinas acrílicas.<br />
Gestão electrónica<br />
As cabinas de pintura actuais possuem<br />
sistemas de gestão electrónica, como<br />
programas estudados para cada produto e<br />
para cada situação de trabalho. A selecção<br />
dos comandos é efectuada por teclas ou por<br />
um ecrã táctil interactivo, segundo a marca<br />
da cabina. Também é comum as novas<br />
cabinas terem sinais de aviso visuais e/ou<br />
acústicos, através dos quais o operador<br />
pode ser informado de avarias no<br />
queimador, nos motores/turbinas, extracção<br />
de vapores, no termostato da cabina ou dos<br />
intervalos de manutenção dos filtros (tecto,<br />
solo e filtragem prévia). É também habitual<br />
estes painéis de comando terem<br />
informações sobre o tempo acumulado de<br />
Fig.<br />
01<br />
Fig.<br />
02<br />
MOTORES E CAUDAIS<br />
Sistemas complementares<br />
de ventilação da cabina do<br />
tipo QAD permitem secar<br />
mais rapidamente a superfície<br />
pintada do veículo.<br />
A tecnologia de chama de gás<br />
em veia de ar é a que permite<br />
maior eficiência energética e<br />
rapidez de aquecimento, para<br />
além de manutenção mais<br />
reduzida.<br />
Impulsão e extracção<br />
2 motores de 10 Kw/unidade<br />
20.000 a 25.000/m3<br />
Impulsão c/ extracção forçada<br />
1 motor (5 - 7,5 - 10 Kw) 15.000/18.000 ou 20.000/m3<br />
Inverter Impulsão e extracção<br />
2 motores de 9 e 11 Kw<br />
30.000 a 34.000/m3<br />
Fig.<br />
03<br />
Fig.<br />
04<br />
A tecnologia inverter baseiase<br />
no controlo automático<br />
<strong>das</strong> frequências e outros<br />
parâmetros da corrente<br />
eléctrica, maximizando o seu<br />
aproveitamento. Em termos<br />
práticos, isso significa mais<br />
corrente por menos dinheiro.<br />
O envelhecimento <strong>das</strong><br />
lâmpa<strong>das</strong>, dos respectivos<br />
reflectores e do vidro protector<br />
dos painéis de iluminação<br />
pode reduzir a intensidade da<br />
iluminação da cabina, exigindo<br />
operações de controlo regular<br />
da mesma.<br />
funcionamento, horas do queimador,<br />
parâmetros de ventilação, etc..<br />
Por outro lado, a construção da cabina deve<br />
ser sólida e possuir bom isolamento térmico<br />
e acústico, tanto na cabina, como no<br />
compartimento do grupo de aquecimento e<br />
ventilação. O fosso da cabina e a tubagem<br />
de extracção de ar devem permitir a rápida<br />
saída dos vapores, evitando a sobrepressão<br />
e a ineficiência de renovação de ar. Além<br />
disso, uma cabina adequada deve manter as<br />
suas características e parâmetros de<br />
funcionamento ao longo de toda a sua vida<br />
útil, que pode ir de 10 a 15 anos (15.000 a<br />
20.000 horas de trabalho).<br />
A iluminação deve ser uniforme em todos os<br />
pontos da cabina e apresentar uma<br />
intensidade mínima de 800 lux, ao nível do<br />
solo, isto é, a uma distância de cerca de 2,5<br />
metros dos painéis iluminantes (Fig. 4).<br />
Outro factor importante de qualidade da<br />
cabina é área do tecto filtrante (plénum),<br />
que deve ocupar pelo menos 80% da<br />
superfície total do tecto, a fim de evitar<br />
correntes de ar parasitas no fluxo vertical do<br />
ar de impulsão, que geram turbulências<br />
prejudiciais para o bom decorrer <strong>das</strong><br />
operações de pintura. O ritmo de renovação<br />
de ar no interior da cabina de oscilar entre as<br />
200 e as 300 renovações por hora, pelo que<br />
o fluxo de ar deve atingir uma velocidade<br />
média igual ou superior a 1,4 m/s, sem<br />
valores individuais inferiores a 0,3 m/s.<br />
Do mesmo modo, a temperatura no interior<br />
da cabina deve ser uniforme em qualquer<br />
ponto da mesma, tanto em altura, como na<br />
horizontal. As eventuais diferenças de<br />
temperatura não devem ultrapassar os 5º C.<br />
Quanto ao sistema de aquecimento, deve<br />
estar apto a proporcionar um mínimo de<br />
120.000 Kcal/h, até 280.000 kcal/h,<br />
dependendo do volume de ar que se<br />
pretenda aquecer.<br />
Protecção ambiental<br />
Ao transferir a tinta para a superfície do<br />
veículo, com a pistola aerográfica, há uma<br />
quantidade de tinta atomizada que fica em<br />
suspensão no ar, devendo ser eliminada<br />
quase totalmente (85/90%), antes do ar ser<br />
enviado para a atmosfera. Para tal, existem<br />
filtros de solo colocados num fosso abaixo<br />
do piso da cabina, com uma capacidade de<br />
retenção avaliada em horas de<br />
funcionamento da cabina. Para que a cabina<br />
funcione normalmente e cumpra os<br />
requisitos de emissões, esses filtros devem<br />
ser mudados no momento certo. O fosso<br />
possuiu uma grade central ou dois canais<br />
longitudinais protegidos por rede metálica,<br />
através dos quais o ar é extraído para o<br />
exterior da cabina. Esse fosso deve ter uma<br />
profundidade igual ou superior a 1,4 m, a<br />
fim de favorecer o fluxo vertical de ar na<br />
cabina.<br />
Ao trabalhar, o veículo deve estar afastado<br />
cerca de 1 metro <strong>das</strong> paredes e do tecto da<br />
cabina.<br />
Em termos de requisitos legais, as cabinas<br />
devem apresentar homologação CE<br />
certificada, excluí<strong>das</strong> de classificação Zona 0<br />
e com certificação ATEX. Os riscos de<br />
explosão ATEX variam desde Zona 0 (risco<br />
constante), a Zona 1 (risco ocasional) e Zona<br />
2 (risco raro, em caso de avaria), tendo sido<br />
estabelecidos pela directiva 94/9/CE.
JORNAL DAS OFICINAS<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
DEZEMBRO 2011<br />
91<br />
Outra forma de melhorar a evaporação dos<br />
produtos, tanto na aplicação, como durante<br />
os processos de secagem e cura, consiste na<br />
colocação na cabina de sistemas adicionais<br />
de ventilação, como o recente sistema QAD<br />
(Fig. 1), que possui quatro torres, equipa<strong>das</strong><br />
com oito bicos cada uma. Estas torres são<br />
coloca<strong>das</strong> nos cantos da cabina e podem ser<br />
orienta<strong>das</strong>, para se conseguir uma<br />
evaporação mais rápida da água. O ar que<br />
projectam é limpo e aquecido, o que<br />
permite reduzir consideravelmente os<br />
tempos de secagem. Esta melhoria é<br />
conseguida em todos os tipos de produtos<br />
actualmente disponíveis, mas é necessário<br />
controlar o tempo de secagem de cada<br />
produto, para evitar que estejam tempo<br />
demasiado no ciclo de secagem.<br />
Tecnologia Inverter<br />
A tecnologia inverter melhora o rendimento<br />
e a eficiência energética dos motores e<br />
outros sistemas de potência eléctrica (Fig. 2),<br />
permitindo aumentar o caudal de ventilação<br />
<strong>das</strong> cabinas, como podemos verificar pelo<br />
quadro “Motores e caudais”.<br />
Outro melhoramento que em conjunto com<br />
a tecnologia inverter permite aumentar a<br />
evaporação dos produtos de pintura é a<br />
tecnologia de queimador de chama directa<br />
(em veia de ar), que tem a vantagem de ser<br />
também mais eficiente do ponto de vista<br />
energético (Fig. 3). Isto permite melhorar,<br />
não só a produtividade da oficina, mas<br />
também a qualidade de serviço, porque os<br />
produtos HS ou UHS podem apresentar<br />
defeitos, caso o seu tempo de secagem e<br />
cura seja excessivamente prolongado, o que<br />
é inevitável na secagem ao ar.<br />
Este sistema de chama directa na veia de ar<br />
permite elevar a temperatura da cabina<br />
mais rapidamente em ciclo de secagem, o<br />
que aumenta a produtividade da cabina e a<br />
rotação de veículos em reparação, para além<br />
de atingir uma temperatura óptima para a<br />
secagem de resinas acrílicas.<br />
Gestão electrónica<br />
As cabinas de pintura actuais possuem<br />
sistemas de gestão electrónica, como<br />
programas estudados para cada produto e<br />
para cada situação de trabalho. A selecção<br />
dos comandos é efectuada por teclas ou por<br />
um ecrã táctil interactivo, segundo a marca<br />
da cabina. Também é comum as novas<br />
cabinas terem sinais de aviso visuais e/ou<br />
acústicos, através dos quais o operador<br />
pode ser informado de avarias no<br />
queimador, nos motores/turbinas, extracção<br />
de vapores, no termostato da cabina ou dos<br />
intervalos de manutenção dos filtros (tecto,<br />
solo e filtragem prévia). É também habitual<br />
estes painéis de comando terem<br />
informações sobre o tempo acumulado de<br />
Fig.<br />
01<br />
Fig.<br />
02<br />
MOTORES E CAUDAIS<br />
Sistemas complementares<br />
de ventilação da cabina do<br />
tipo QAD permitem secar<br />
mais rapidamente a superfície<br />
pintada do veículo.<br />
A tecnologia de chama de gás<br />
em veia de ar é a que permite<br />
maior eficiência energética e<br />
rapidez de aquecimento, para<br />
além de manutenção mais<br />
reduzida.<br />
Impulsão e extracção<br />
2 motores de 10 Kw/unidade<br />
20.000 a 25.000/m3<br />
Impulsão c/ extracção forçada<br />
1 motor (5 - 7,5 - 10 Kw) 15.000/18.000 ou 20.000/m3<br />
Inverter Impulsão e extracção<br />
2 motores de 9 e 11 Kw<br />
30.000 a 34.000/m3<br />
Fig.<br />
03<br />
Fig.<br />
04<br />
A tecnologia inverter baseiase<br />
no controlo automático<br />
<strong>das</strong> frequências e outros<br />
parâmetros da corrente<br />
eléctrica, maximizando o seu<br />
aproveitamento. Em termos<br />
práticos, isso significa mais<br />
corrente por menos dinheiro.<br />
O envelhecimento <strong>das</strong><br />
lâmpa<strong>das</strong>, dos respectivos<br />
reflectores e do vidro protector<br />
dos painéis de iluminação<br />
pode reduzir a intensidade da<br />
iluminação da cabina, exigindo<br />
operações de controlo regular<br />
da mesma.<br />
funcionamento, horas do queimador,<br />
parâmetros de ventilação, etc..<br />
Por outro lado, a construção da cabina deve<br />
ser sólida e possuir bom isolamento térmico<br />
e acústico, tanto na cabina, como no<br />
compartimento do grupo de aquecimento e<br />
ventilação. O fosso da cabina e a tubagem<br />
de extracção de ar devem permitir a rápida<br />
saída dos vapores, evitando a sobrepressão<br />
e a ineficiência de renovação de ar. Além<br />
disso, uma cabina adequada deve manter as<br />
suas características e parâmetros de<br />
funcionamento ao longo de toda a sua vida<br />
útil, que pode ir de 10 a 15 anos (15.000 a<br />
20.000 horas de trabalho).<br />
A iluminação deve ser uniforme em todos os<br />
pontos da cabina e apresentar uma<br />
intensidade mínima de 800 lux, ao nível do<br />
solo, isto é, a uma distância de cerca de 2,5<br />
metros dos painéis iluminantes (Fig. 4).<br />
Outro factor importante de qualidade da<br />
cabina é área do tecto filtrante (plénum),<br />
que deve ocupar pelo menos 80% da<br />
superfície total do tecto, a fim de evitar<br />
correntes de ar parasitas no fluxo vertical do<br />
ar de impulsão, que geram turbulências<br />
prejudiciais para o bom decorrer <strong>das</strong><br />
operações de pintura. O ritmo de renovação<br />
de ar no interior da cabina de oscilar entre as<br />
200 e as 300 renovações por hora, pelo que<br />
o fluxo de ar deve atingir uma velocidade<br />
média igual ou superior a 1,4 m/s, sem<br />
valores individuais inferiores a 0,3 m/s.<br />
Do mesmo modo, a temperatura no interior<br />
da cabina deve ser uniforme em qualquer<br />
ponto da mesma, tanto em altura, como na<br />
horizontal. As eventuais diferenças de<br />
temperatura não devem ultrapassar os 5º C.<br />
Quanto ao sistema de aquecimento, deve<br />
estar apto a proporcionar um mínimo de<br />
120.000 Kcal/h, até 280.000 kcal/h,<br />
dependendo do volume de ar que se<br />
pretenda aquecer.<br />
Protecção ambiental<br />
Ao transferir a tinta para a superfície do<br />
veículo, com a pistola aerográfica, há uma<br />
quantidade de tinta atomizada que fica em<br />
suspensão no ar, devendo ser eliminada<br />
quase totalmente (85/90%), antes do ar ser<br />
enviado para a atmosfera. Para tal, existem<br />
filtros de solo colocados num fosso abaixo<br />
do piso da cabina, com uma capacidade de<br />
retenção avaliada em horas de<br />
funcionamento da cabina. Para que a cabina<br />
funcione normalmente e cumpra os<br />
requisitos de emissões, esses filtros devem<br />
ser mudados no momento certo. O fosso<br />
possuiu uma grade central ou dois canais<br />
longitudinais protegidos por rede metálica,<br />
através dos quais o ar é extraído para o<br />
exterior da cabina. Esse fosso deve ter uma<br />
profundidade igual ou superior a 1,4 m, a<br />
fim de favorecer o fluxo vertical de ar na<br />
cabina.<br />
Ao trabalhar, o veículo deve estar afastado<br />
cerca de 1 metro <strong>das</strong> paredes e do tecto da<br />
cabina.<br />
Em termos de requisitos legais, as cabinas<br />
devem apresentar homologação CE<br />
certificada, excluí<strong>das</strong> de classificação Zona 0<br />
e com certificação ATEX. Os riscos de<br />
explosão ATEX variam desde Zona 0 (risco<br />
constante), a Zona 1 (risco ocasional) e Zona<br />
2 (risco raro, em caso de avaria), tendo sido<br />
estabelecidos pela directiva 94/9/CE.
DEZEMBRO 2011<br />
PRODUTO JORNAL DAS OFICINAS<br />
92 POLIMENTOS PRESTA www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
DEMONSTRAR<br />
O PRODUTO NAS OFICINAS<br />
|| A COTEQ fez o relançamento em Portugal da marca Presta. Trata-se de uma linha de produtos de polimento<br />
para o sector automóvel e indústria, que se destaca pela rapidez de aplicação e facilidade de uso<br />
A<br />
Presta é uma marca de polimentos<br />
com a qual a Coteq já está<br />
familiarizada. Este produto já foi<br />
comercializado pela empresa no passado<br />
com grande sucesso. “Trata-se de um<br />
produto de polimento no qual confiamos e<br />
como tal de uma solução que pretendemos<br />
disponibilizar aos nossos clientes”, começa<br />
por referir Gil Oliveira da Coteq.<br />
A estratégia de lançamento para este<br />
produto é muito simples e muito clara…<br />
demonstrar o produto nas oficinas. Desta<br />
forma, segundo a Coteq consegue-se não<br />
só demonstrar os esquemas de polimento<br />
que a Presta oferece, como também<br />
adaptar esses mesmos esquemas às<br />
necessidades de cada oficina e de cada<br />
profissional.<br />
“O produto da Presta é um produto que<br />
sendo usado correctamente proporciona<br />
um polimento rápido, fácil, eficaz e<br />
duradouro”, diz o mesmo responsáve,<br />
adiantando que “o resultado final obtido<br />
com um polimento Presta tem uma<br />
durabilidade elevada. Os seus produtos não<br />
contêm qualquer tipo de produtos de<br />
enchimento que muitas vezes “camuflam” o<br />
resultado final e que pouco tempo depois<br />
revelam os defeitos que não foram bem<br />
eliminados no processo de polimento”.<br />
Em termos de posicionamento no mercado<br />
a Presta estará sempre relacionado com a<br />
sua excelente relação qualidade/preço, de<br />
acordo com Gil Oliveira, por isso “estou<br />
seguro, que apesar de a Presta estar a ser<br />
relançada no mercado ainda há pouco<br />
tempo, terá muito em breve um lugar de<br />
destaque entre os produtos de polimento<br />
existentes no mercado nacional”.<br />
Para a Coteq a Presta sempre foi uma marca<br />
muito presente na memória de muitas<br />
oficinas que utilizaram este produto no<br />
passado. “Este foi também um dos motivos<br />
pelos quais decidimos relançar esta marca<br />
no mercado nacional. A divulgação da<br />
Presta tem sido muito bem aceite por todos,<br />
tanto pelos clientes que já conheciam a<br />
marca como pelos que estão a utilizá-la pela<br />
primeira vez”, revela Gil Oliveira.<br />
De acordo com a Coteq, a Presta não deve<br />
ser um produto para ser vendido<br />
isoladamente sem dar continuidade e<br />
acompanhamento ao cliente. Desso modo,<br />
diz Gil Oliveira que “a Presta deve ser<br />
apresentada como uma verdadeira solução<br />
e mais valia para a secção de polimentos. O<br />
acompanhamento não deve ser apenas<br />
comercial, mas também técnico para<br />
garantir ao cliente a máxima rentabilidade<br />
na aquisição desta marca de polimentos”.<br />
Em termos de distribuição, o produto Presta<br />
seguirá a mesma lógica de outros produtos<br />
que a Coteq comercializa. Contudo, “de<br />
nada serve a qualidade de um produto, se<br />
este não for correctamente demonstrado e<br />
devidamente acompanhado”, diz Gil<br />
Oliveira, argumentando que “nos tempos<br />
que correm fala-se muito em preço, preço,<br />
preço… por muito barato que um produto<br />
seja, se este estiver a ser mal aplicado o<br />
preço tornar-se-á sempre caro. O preço<br />
“mais barato” está na melhor aplicação, que<br />
se deve obter de forma rápida e eficaz,<br />
tornando o produto e o serviço o mais<br />
rentável possível”.<br />
Para terminar, e atendendo à enorme<br />
concorrência que existe no sector, o<br />
responsável da Coteq afirma que “existem<br />
muitas marcas de polimento em Portugal,<br />
como também existem muitas marcas de<br />
tintas e de produtos associados à repintura.<br />
O espaço para todos estes produtos é<br />
sempre o mesmo, por isso não depende do<br />
espaço em si, mas sim de quem merece e de<br />
quem conquista um lugar neste mesmo<br />
espaço. A nossa experiência no mercado<br />
diz-nos que a Presta será uma mais valia<br />
para os seus utilizadores. Estamos cá não<br />
apenas para o afirmar, mas para o<br />
demonstrar e para o provar”.<br />
|| De acordo com a Coteq, a marca Presta<br />
não deve ser usado como um produto<br />
para ser vendido isoladamente sem<br />
dar continuidade e acompanhamento<br />
ao cliente, nomeadamente através de<br />
formação e suporte técnico<br />
|| FICHA TÉCNICA<br />
COTEQ<br />
Sede: Rua de Mazagão, N.º 78 – Aveleda<br />
4705-074 Braga<br />
Responsável:<br />
Gil Oliveira<br />
Telefone: 253 670 663<br />
Fax: 253 674 212<br />
E-mail: geral@coteq.pt<br />
Internet: www.coteq.pt
JORNAL DAS OFICINAS<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
SERVIÇO<br />
SUBSTITUIR VIDROS COM SEGURANÇA<br />
DEZEMBRO 2011<br />
93<br />
O PÁRA-BRISAS<br />
E A SEGURANÇA<br />
|| Sendo a colagem um dos factores mais importantes na substituição do vidro automóvel,<br />
é com naturalidade que os profissionais do sector procuram produtos de qualidade no<br />
mercado e que lhes dêem garantias<br />
pára-brisas é um elemento<br />
estrutural e integrante da carroçaria<br />
O <strong>das</strong> viaturas modernas e actua<br />
também como componente crítico no<br />
sistema de segurança activo e passivo <strong>das</strong><br />
viaturas. Para além <strong>das</strong> suas muitas funções<br />
de segurança, o pára-brisas também serve<br />
de suporte à abertura do airbag do lado do<br />
passageiro. Na eventualidade de uma<br />
colisão, um pára-brisas que não esteja<br />
instalado correctamente, pode descolar e<br />
separar-se do veículo, potenciando sérios<br />
ferimentos aos ocupantes e transeuntes,<br />
bem como provocar estragos nas<br />
imediações do local do acidente.<br />
Um factor importante no desenvolvimento<br />
de um sistema de colagem que permite a<br />
instalação segura de um pára-brisas é<br />
concebê-lo de tal forma que a sua<br />
utilização seja simples e que permita<br />
reduzir ao máximo a possibilidade de erros.<br />
A Sika esforça-se para que os produtos que<br />
desenvolve sejam da mais elevada<br />
qualidade, para que quando utilizados de<br />
acordo com as respectivas especificações a<br />
segurança dos seus clientes fique<br />
assegurada.<br />
O Pára – Brisas como Apoio<br />
Em milésimos de segundo após uma<br />
colisão frontal, pequenos sensores<br />
detectam o impacto e de imediato fazem<br />
disparar os airbags numa tentativa de<br />
proteger os ocupantes do veículo. Depois<br />
de totalmente insuflado, o airbag<br />
consegue suportar e absorver a elevada<br />
força que o peso de um passageiro<br />
mesmo sem cinto exerce no impacto.<br />
Para operar eficazmente, o airbag<br />
CAMPANHA GLOBAL SIKA<br />
“NO SHORTCUTS TO SAFETY”<br />
Desde 1990, a Sika é pioneira na aplicação do conceito<br />
SDAT (Safe Drive Away Time/Tempo de Imobilização<br />
Seguro) no mercado da substituição de vidro<br />
automóvel. O conceito “Tempo de Imobilização”<br />
(SDAT) é o tempo que o adesivo necessita<br />
para atingir um nível de força que permita<br />
fixar com segurança um pára-brisas na<br />
eventualidade de uma colisão. A Sika<br />
efectua os testes de acordo com a<br />
interpretação mais rigorosa da norma da<br />
FMVSS (Federal Motor Vehicle Safety<br />
Standards 212/208).<br />
A campanha “With Sika, There’s No Shortcut to Safety” foi lançada tendo em<br />
consideração que os profissionais de vidro automóvel não podem correr riscos, e<br />
existem normas (FMVSS 212/208) que garantem a segurança <strong>das</strong> pessoas.<br />
Com esta acção, a Sika pretende sensibilizar os profissionais e clientes quanto às<br />
vantagens no uso de adesivos de qualidade, para a defesa da própria vida dos<br />
condutores de veículos.<br />
Uma instalação segura de um pára-brisas usando os procedimentos e adesivos<br />
adequados é um factor decisivo.<br />
necessita de ser suportado pela estrutura<br />
do veículo e, em particular, pelo párabrisas.<br />
Se o pára-brisas não estiver bem<br />
colado ou os tempos de imobilização<br />
(SDAT – Safe Drive Away Time) não<br />
tiverem sido cumpridos, o vidro irá<br />
descolar do veículo, colocando os<br />
passageiros em elevado perigo físico. Este<br />
é o factor principal pelo qual os<br />
automóveis não devem circular logo após<br />
a mudança do vidro automóvel. Este<br />
tempo de imobilização deve ser sempre<br />
respeitado pois os acidentes acontecem<br />
quando menos se espera.<br />
No caso de um automóvel sair de um<br />
centro de montagem de vidro automóvel<br />
sem que o tempo de imobilização seja<br />
respeitado e caso suceda um acidente, o<br />
pára-brisas pode descolar e, ao ser<br />
projectado, provocar danos materiais e<br />
físicos no meio onde o automóvel está a<br />
circular.<br />
O Pára-Brisas<br />
como Elemento Estrutural<br />
A maioria dos veículos actuais são<br />
desenhados de tal forma que dependem<br />
especificamente do pára-brisas para<br />
actuar como elemento estrutural,<br />
permitindo uma maior rigidez e<br />
resistência à torção. Os fabricantes de<br />
automóveis mais conhecedores têm o<br />
cuidado de seleccionar adesivos de<br />
poliuretano (PUR) de alto módulo para<br />
colar o pára-brisas ao veículo. Durante a<br />
condução, este PUR de alto módulo<br />
permite a transferência eficaz <strong>das</strong> forças<br />
dinâmicas da estrada para o veículo e<br />
finalmente para o pára-brisas, resultando<br />
numa maior rigidez e controlo optimizado<br />
do veículo.<br />
Utilizando o pára-brisas como elemento<br />
estrutural, o adesivo de alto módulo<br />
permite ao fabricante reduzir a espessura<br />
da chapa de aço utilizada para produzir o<br />
carro, reduzindo simultaneamente o peso<br />
e os custos de fabrico. É importante a<br />
utilização de colas que respeitem as<br />
especificações dos fabricantes<br />
automóveis, para restituir ao automóvel<br />
toda a sua condição original.<br />
O Pára-brisas<br />
como última linha de defesa<br />
Obviamente uma <strong>das</strong> mais importantes<br />
funções do pára-brisas é evitar que os<br />
ocupantes sejam projectados para fora do<br />
veículo em caso de acidente. Uma<br />
instalação incorrecta e tempos de<br />
imobilização irreais põem os ocupantes à<br />
mercê de grandes riscos durante uma<br />
colisão. A projecção dos ocupantes é<br />
possível e daí toda a preocupação e<br />
atenção da Sika às questões de segurança.
DEZEMBRO 2011<br />
ACTUALIDADE JORNAL DAS OFICINAS<br />
94 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
DESTAQUES<br />
NOVAS INSTALAÇÕES AUTOGIRAR<br />
Fundada em 1971, a AutoGirar – Sociedade<br />
Comercial de Automóveis, Lda., é uma<br />
empresa estável e conceituada no distrito de<br />
Santarém (onde representa a marca Nissan),<br />
com um historial de 40 anos de experiência.<br />
A AutoGirar abriu novas instalações no<br />
concelho de Santarém. A empresa investiu<br />
cerca de 1 milhão de euros nestas novas<br />
instalações, numa estratégia clara para<br />
aumentar a sua quota de mercado e apostar na proximidade com o cliente e assim na sua<br />
satisfação.<br />
A estratégia da AutoGirar passa também pela excelente performance na prestação de<br />
serviços, num alargamento da área de intervenção e esforço de visibilidade e contacto em<br />
áreas cuja cobertura era mais deficitária e numa contínua atenção na formação dos<br />
colaboradores.<br />
Para suportar esta actividade, as novas instalações ocupam uma área total de 2.421m2, com<br />
espaço dedicado a viaturas novas e a viaturas usa<strong>das</strong>, oficina e após-venda, e conta com uma<br />
equipa profissional composta por 23 pessoas.<br />
NOVO CONCESSIONÁRIO<br />
VOLKSWAGEN EM BEJA<br />
A Volkswagen abriu um novo espaço no<br />
distrito de Beja. Localizado na Rua Afonso<br />
III, nº 43, o ‘Luzias Car’ oferece os serviços<br />
de venda e após-venda da marca<br />
Volkswagen.<br />
O novo espaço tem uma área superior a<br />
475 m2, no qual se destaca o stand com<br />
capacidade de exposição para 10 viaturas,<br />
uma ampla área de atendimento ao<br />
Cliente e um espaço dedicado às crianças.<br />
O Luzias Car dispõe ainda de um Serviço<br />
de Após Venda especializado que garante<br />
a mais alta qualidade e rigor Volkswagen.<br />
A empresa Irmãos Luzia, fundada em 1981,<br />
passa assim a representar a Volkswagen<br />
no Distrito de Beja.<br />
SUZUKI SWIFT 1.3 DDIS VAN<br />
ÚTIL E AGRADÁVEL<br />
O primeiro argumento do Swift VAN é o<br />
da funcionalidade, aspecto em que este<br />
modelo é bem mais competitivo na<br />
variante 5 portas no que a de 3 portas,<br />
pois o acesso ao plano de carga pode ser<br />
feito pelas portas laterais traseiras.<br />
Usado como carro de trabalho, os 620<br />
litros de capacidade da bagageira são<br />
mais do que suficientes para a grande<br />
maioria <strong>das</strong> necessidades, e se o objectivo<br />
não for transportar carga então este Van<br />
|| FICHA TÉCNICA<br />
Suzuki Swift 1.3 DDiS Van<br />
Cilindrada cc: 4/1.248<br />
Potência Cv/rpm: 75/4.000<br />
Binário Nm/rpm: 190/1.750<br />
Velocidade Km/h: 165<br />
Acel.0-100 km/h seg.: 12,7<br />
Cons.Médio L/100Km: 4,2<br />
Preço (desde)<br />
18.350 Euros<br />
tornar-se num normal Swift de apenas<br />
dois lugares.<br />
Com uma chapeleira bem construída e<br />
sem ruídos parasitas que tapa eficazmente<br />
a bagageira, podemos estar seguros de<br />
que nada fica à vista atenta dos amigos do<br />
alheio.<br />
No habitáculo temos todo o conforto da<br />
variante de passageiros, com níveis de<br />
equipamento semelhantes, onde se<br />
destaca uma excelente posição de<br />
condução.<br />
O novo motor 1.3 DDiS Turbodiesel<br />
common-rail, com filtros de partículas,<br />
não é muito potente, nem muito<br />
performante, pelo que para se andar ao<br />
ritmo dos outros “comerciais” os<br />
consumos sofrem um pouco.<br />
O novo Swift Van 1.3 DDiS GL+ é proposto<br />
com um preço de 18.350 euros, sendo que<br />
3.431 Euros podem ser dedutíveis, o que é<br />
uma boa ajuda para as empresas.<br />
I.S. CAR JUNTA-SE À REDE DE HYUNDAI<br />
A Hyundai e o Entreposto VH, apesar da conjuntura macroeconómica pouco favorável,<br />
continuam a reforçar a rede de Concessionários, prova do compromisso com os clientes<br />
e com o mercado português, demonstrando clara confiança na nova gama de produtos<br />
Hyundai.<br />
Com uma área de influência compreendida entre Vila Franca de Xira, Alenquer, Arruda<br />
dos Vinhos e Azambuja, a I.S. Car vem assim alargar a oferta dos modelos Hyundai nesta<br />
importante zona do território nacional.<br />
Com instalações localiza<strong>das</strong> na Castanheira do Ribatejo – Quinta da Areias, Lt 39, 2600<br />
Vila Franca de Xira – a I.S. Car disponibiliza um espaço totalmente remodelado para<br />
venda de veículos novos, outro para a comercialização de unidades usa<strong>das</strong> e ainda uma<br />
área dedicada à assistência técnica e pós venda.<br />
Num espaço remodelado e decorado de acordo com as directrizes e nova imagem da<br />
Hyundai, respeitando conforto, funcionalidade e agradabilidade para os clientes, a I.S.<br />
Car tem ao seu serviço uma equipa de colaboradores altamente especializada,<br />
orientados para oferecerem o melhor serviço com qualidade e satisfação.<br />
Demonstrado o empenho da I.S. Car neste novo papel de Concessionário Hyundai, está<br />
previsto um serviço de cortesia para todos os clientes, com transporte até aos locais<br />
mais próximos do espaço de assistência técnica ou até à rede de transportes públicos.<br />
VOLKSWAGEN POLO 1.2 TDI BLUEMOTION<br />
VALE A PENA<br />
Existem argumentos aos quais ninguém<br />
pode ficar indiferente. Um deles é o preço<br />
do carro o outro são os seus consumos.<br />
Digamos que o novo Polo 1.2 TDi<br />
Bluemotion consegue ser mais ou menos<br />
competitivo nos consumos, mas o seu preço<br />
mais caro (2.300 Euros) face ao normal 1.2<br />
TDi existente na gama Polo, coloca algumas<br />
dúvi<strong>das</strong> sobre se vale a pena ser “verde” (ou<br />
|| FICHA TÉCNICA<br />
Volkswagen Polo 1.2 TDi Bluemotion<br />
Cilindrada cc: 4/1.248<br />
Potência Cv/rpm: 75/4.200<br />
Binário Nm/rpm: 180/2.000<br />
Velocidade Km/h: 173<br />
Acel.0-100 km/h seg.: 13,9<br />
Cons.Médio L/100Km: 3,3<br />
Preço (desde)<br />
18.700 Euros<br />
azul no caso da VW).<br />
O motor de 3 cilindros, tem apenas 75 cv,<br />
mas achamos que a sua desenvoltura é<br />
enorme quer em cidade quer em estrada.<br />
Logicamente que com quatro passageiros a<br />
bordo nas subi<strong>das</strong> mais íngremes em<br />
estrada este Polo ressente-se, mas quanto<br />
ao resto cumpre bastante bem.<br />
Os consumos estão sempre acima dos<br />
anunciados pela marca, mas mesmo assim<br />
trata-se de um modelo muito económico<br />
com médias de 4,5 litros, que até podem ser<br />
inferiores.<br />
A caixa de velocidades possui relações<br />
longas, mas isso até é bom quer em cidade<br />
quer em estrada, o sistema Star&Stop<br />
funciona bem, a suspensão proporciona<br />
bom conforto, pelo que a agradabilidade de<br />
condução é um dos factores positivos deste<br />
Polo.
A AP Comunicação<br />
deseja a todos os clientes e leitores<br />
Feliz Natal e Bom Ano 2012<br />
Um especial agradecimento a todos os anunciantes,<br />
que tornam possível todo o trabalho realizado anualmente<br />
a nível <strong>das</strong> publicações, eventos e web.<br />
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