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Jornal das Oficinas 073

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73<br />

DEZEMBRO<br />

2011<br />

ANO VIII<br />

JORNAL INDEPENDENTE DE MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DE AUTOMÓVEIS LIGEIROS E PESADOS<br />

WWW.JORNALDASOFICINAS. COM || WWW.APCOMUNICACAO.COM<br />

COLISÃOEM DEBATE<br />

|| Com o tema “Desafios e oportunidades no sector da colisão”, a 1ª Conferência de Repintura realizada pelo<br />

JORNAL DAS OFICINAS, foi um sucesso, quer pelo número de participantes (mais de 150 pessoas), quer pela<br />

qualidade <strong>das</strong> intervenções dos oradores presentes. Leia a reportagem completa do evento nesta edição<br />

PRIORIDADE<br />

À FORMAÇÃO<br />

|| PÁG. 06<br />

O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> elegeu<br />

2012 como o ano da Formação<br />

para Gestores de <strong>Oficinas</strong><br />

Automóvel e Distribuidores de<br />

Peças Auto<br />

MANUTENÇÃO<br />

DE VEÍCULOS HÍBRIDOS<br />

|| PÁG. 86<br />

Os primeiros modelos de<br />

veículos híbridos já<br />

ultrapassaram os seus períodos<br />

de garantia e têm de realizar a<br />

sua manutenção<br />

O PINTOR<br />

E SEU ESTÚDIO<br />

|| PÁG. 90<br />

Neste artigo, analisamos as<br />

principais características de<br />

construção e as novas tecnologias<br />

utiliza<strong>das</strong> no funcionamento <strong>das</strong><br />

cabinas de pintura<br />

O PÁRA-BRISAS<br />

E A SEGURANÇA<br />

|| PÁG. 93<br />

O pára-brisas é um elemento<br />

integrante da carroçaria <strong>das</strong><br />

viaturas e actua como<br />

componente no sistema de<br />

segurança <strong>das</strong> viaturas<br />

TODA A INFORMAÇÃO<br />

DO AFTERMARKET<br />

EM PORTUGAL<br />

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JORNAL DASOFICINAS<br />

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ANOS


25 anos ao seu dispor


02<br />

EDITORIAL<br />

GESTÃO DAS<br />

MARGENS<br />

Como em qualquer outro negócio, o<br />

serviço de manutenção e reparação<br />

automóvel é sempre um braço de ferro<br />

negocial entre o cliente e a oficina. Esta<br />

tenta repercutir os seus custos na factura<br />

que passa ao cliente, enquanto que por<br />

sua parte este está sempre a tentar obter<br />

qualquer tipo de vantagem.<br />

O cliente sabe que tem uma posição<br />

negocial mais forte, porque anda de carro<br />

e pode parar à porta de qualquer oficina,<br />

escolhendo a que mais lhe convém. As<br />

oficinas tentam enfrentar esta<br />

contingência estabelecendo preços fixos<br />

para determinados serviços mais<br />

procurados. Esta solução resulta para os<br />

clientes ditos ocasionais, mas no caso dos<br />

clientes de maior volume de facturação,<br />

como os que possuem frotas de veículos,<br />

essa solução não tem a mesma<br />

viabilidade, porque o volume de serviço<br />

pode permitir ajustamentos de custos que<br />

não são possíveis noutros casos. Se não<br />

efectuar esses ajustamentos, a oficina<br />

perde capacidade competitiva, em relação<br />

a outros concorrentes do mercado.<br />

Noutros tempos, a oficina podia oferecer<br />

os serviços de mão de obra, porque a<br />

margem do produto chegava aos 30% e os<br />

salários eram baixos. Nada disso é neste<br />

momento parecido com esses tempos,<br />

porque a extrema concorrência esmagou<br />

a margem do produto e os custos laborais<br />

dispararam em flecha.<br />

A única forma do empresário da oficina<br />

garantir uma margem de negócio<br />

atractiva nos tempos actuais é aperfeiçoar<br />

a gestão do seu negócio, tornando-o mais<br />

eficiente e produtivo. Diversificação,<br />

gestão de stocks, política de compras e<br />

maximização da taxa de ocupação da<br />

mão-de-obra são algumas <strong>das</strong><br />

ferramentas que poderá utilizar nesse<br />

sentido, sem esquecer o investimento em<br />

equipamentos de alta tecnologia e na<br />

formação do pessoal, porque a<br />

produtividade é um factor essencial de<br />

rentabilidade da mão-de-obra.<br />

Por outro lado, a diversificação do negócio<br />

pode elevar significativamente a margem<br />

média no negócio, ao introduzir produtos<br />

com maiores margens de comercialização.<br />

Para manter o controlo <strong>das</strong> margens do<br />

negócio, o empresário deve apostar nos<br />

indicadores económicos de rentabilidade.<br />

Através desses indicadores, poderá<br />

acompanhar o desempenho dos vários<br />

factores chave de rentabilidade do<br />

negócio, introduzindo oportunamente as<br />

correcções indispensáveis.<br />

DEZEMBRO 2011<br />

MERCADO JORNAL DAS OFICINAS<br />

04 AUMENTAR O MONTANTE DAS REPARAÇÕES www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

DESEJAR<br />

VENDER<br />

|| Se considerarmos que a tarefa mais difícil em todo o mundo da reparação<br />

automóvel é conseguir que os clientes se metam no carro e vão até à oficina,<br />

muitos dirão que a segunda mais difícil é conseguir aumentar a média dos<br />

montantes <strong>das</strong> ordens de reparação<br />

E<br />

mbora esse objectivo realmente exija<br />

uma adequada combinação de<br />

procedimentos efectivos e de uma<br />

liderança forte, não é assim tão difícil de<br />

alcançar como muitos fazem crer.<br />

De facto, a maior parte <strong>das</strong> oficinas de<br />

baixas médias de facturação ou não fazem<br />

campanhas bem organiza<strong>das</strong> de<br />

verificações gratuitas, ou não fazem<br />

qualquer controlo destas acções e do<br />

potencial que podem apresentar. No<br />

mínimo, 75% dos carros que entram<br />

diariamente numa oficina deveriam ter<br />

uma verificação completa gratuita,<br />

qualquer que seja o serviço pretendido<br />

pelo cliente. No final, um formulário<br />

completo é entregue ao cliente e a oficina<br />

fica com a respectiva cópia. Mesmo que<br />

essas verificações realiza<strong>das</strong> por técnicos<br />

qualificados tenham custos para a oficina<br />

e obriguem os clientes a perder mais<br />

algum tempo, há pelo menos um<br />

aumento de facturação da ordem dos 20%<br />

que pode ser alcançado com esse sistema.<br />

A média do custo <strong>das</strong> ordens de<br />

reparação, não só indica qual é o gasto<br />

que o cliente médio gasta na oficina,<br />

como mede a qualidade da relação da<br />

oficina com todos os seus clientes.<br />

Também revela qual o grau de eficiência<br />

<strong>das</strong> verificações gratuitas realiza<strong>das</strong> e qual<br />

é a capacidade real da oficina para<br />

promover as suas ven<strong>das</strong>.<br />

Parece não restarem dúvi<strong>das</strong> de que, se a<br />

oficina mantiver um bom relacionamento<br />

com os seus clientes e se fizer esforços<br />

para manter e renovar esse<br />

relacionamento, numa base regular, há<br />

muito mais possibilidades dos clientes<br />

mandarem realizar as reparações e<br />

operações de manutenção de que<br />

necessitam nessa oficina.<br />

Para se conseguir isso, é necessário<br />

perceber as motivações e necessidades<br />

dos clientes, manter o contacto com o<br />

veículo e possuir um histórico completo<br />

do mesmo. Quando isso é conseguido, as<br />

oportunidades da oficina contactar o<br />

cliente para lhe lembrar ou sugerir<br />

qualquer intervenção duplicam no<br />

mínimo e pode chegar o momento em<br />

que a ordem de reparação já pode estar<br />

feita, mesmo antes do carro entrar na<br />

oficina. Claro que para isso o líder da<br />

oficina e a sua equipa têm que ter a<br />

perfeita consciência de que não querem<br />

tirar nada ao cliente, mas, pelo contrário,<br />

®<br />

APCOMUNICAÇÃo<br />

O SEU PARCEIRO DE NEGÓCIO<br />

DIRECTOR: João Vieira DIRECTOR ADJUNTO: Paulo Homem CHEFE DE REDACÇÃO: Hugo Jorge PROPRIEDADE: João Vieira SEDE DE REDACÇÃO: Largo Infante<br />

D. Henrique, 7 - Várzea de Colares - 2705- 351 COLARES Telefone: 21.928.80.52 Fax: 21.928.80.53 E-mail: geral@apcomunicacao.com REDACÇÃO: Augusto<br />

Quelhas, João Cerqueira, Paula Veloso Amaral(paulavelosoamaral@apcomunicacao.com) PRODUÇÃO GRÁFICA: Pedro Vieira, António Valente PUBLICIDADE:<br />

Telefone: 21.928.80.52 Director:Mário Carmo E-mail: mario.carmo@apcomunicacao.com Anabela Machado E-mail: anabela.machado@apcomunicacao.com<br />

IMPRESSÃO: Peres-Soctip – Estrada Nacional 10, Km 108,3 - 2135-114 Samora Correia Telef: 263.00.99.00 PERIODICIDADE: Mensal ASSINATURA ANUAL: 34<br />

Euros (12 números) Nº de Registo no ERC: 124.782 Depósito Legal nº: 201.608/03 TIRAGEM: 10.000 exemplares.<br />

© COPYRIGHT: Nos termos legais em vigor é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização<br />

prévia e por escrito do “<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>”<br />

Membro<br />

.es<br />

Parceiro<br />

em Espanha


JORNAL DAS OFICINAS<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

MERCADO<br />

AUMENTAR O MONTANTE DAS REPARAÇÕES<br />

DEZEMBRO 2011<br />

05<br />

desejam com as melhores intenções do<br />

mundo evitar-lhe problemas e despesas<br />

desnecessárias. Esta postura de<br />

tranquilidade positiva e uma comunicação<br />

afável e transparente são fundamentais<br />

para captar a confiança do cliente e<br />

promover as ven<strong>das</strong> da oficina. Por outro<br />

lado, se a oficina e os seus colaboradores<br />

demonstrarem vontade de vender mais<br />

produtos e serviços, no claro interesse do<br />

cliente, este acaba por sentir que fica<br />

credor de uma “hipótese” que deu à<br />

oficina e isso cria mais cumplicidade no<br />

relacionamento entre ambos. No pólo<br />

inverso, a indiferença da oficina acaba<br />

também por gerar a indiferença do<br />

cliente.<br />

Efectivamente, se a oficina não investir<br />

tempo no contacto com os seus clientes e<br />

na avaliação do estado dos seus veículos e<br />

<strong>das</strong> suas necessidades de manutenção, é<br />

mais do que certo que está a perder todos<br />

os dias muitas oportunidades de negócio.<br />

Vender, o quê?<br />

O cliente detesta ir às oficinas, porque<br />

pensa que vai gastar mais dinheiro do que<br />

devia e vai saber de coisas sobre o carro<br />

que preferia ignorar. O cliente acha por<br />

isso as oficinas um sítio “chato”, onde só se<br />

vai em último caso e quase por obrigação.<br />

Portanto, tudo o que a oficina possa<br />

pretender vender ao cliente é visto em<br />

primeira análise através destes “óculos”.<br />

Para conseguir ter sucesso, a oficina tem<br />

que inverter drasticamente este tipo de<br />

abordagem, transformando-se num local<br />

onde é possível aprender mais sobre os<br />

carros, fazer bons negócios e até ganhar<br />

dinheiro. Tem que se tornar num ponto de<br />

interesse do cliente, num local agradável,<br />

acolhedor e (porque não?) divertido e até<br />

descontraído. A primeira e única coisa que<br />

a oficina tem que vender ao cliente é um<br />

novo conceito de oficina, uma oficina à<br />

medida dos clientes e totalmente voltada<br />

para resolver as suas necessidades de<br />

mobilidade, com a máxima competência e<br />

com a máxima eficiência.<br />

O ponto de viragem nesta tranquila<br />

revolução está no atendimento. O cliente<br />

está “escaldado” por ser mal atendido em<br />

quase todos os locais a que se desloca,<br />

pela indiferença e pelo desinteresse. O<br />

facto é que os carros se avariam e têm<br />

necessidades de manutenção, como<br />

pneus, por exemplo. A oficina está<br />

portanto numa posição de poder ajudar o<br />

|| No mínimo, 75% dos carros que entram diariamente numa oficina deveriam ter uma<br />

verificação completa gratuita, qualquer que seja o serviço pretendido pelo cliente<br />

cliente a resolver os seus problemas<br />

relacionados com o veículo, mas tem que<br />

demonstrar que se interessa realmente<br />

por esses problemas e que não está<br />

meramente à espreita de uma<br />

oportunidade para vender qualquer coisa,<br />

mesmo que não tenha o mínimo interesse.<br />

Para “convencer” o cliente, tem que lhe<br />

demonstrar que sabe do que está a falar,<br />

tem competência e vai por isso encontrar<br />

a melhor solução para o seu caso. Isso é<br />

conseguido através de dados de<br />

diagnóstico credíveis, informação<br />

completa e transparente, serviços de<br />

qualidade e preços ajustados à eficiência<br />

demonstrada nas intervenções.<br />

O cliente precisa de um local em que se<br />

sinta em casa e quer efectivamente<br />

confiar na oficina, mas é necessário que<br />

esta lhe dê uma oportunidade para o<br />

fazer. A oficina consegue isso quando<br />

demonstra real preocupação com o<br />

problema do cliente e lhe expõe as<br />

melhores alternativas de solução, como se<br />

fosse a uma pessoa de família ou a um<br />

amigo. Pode parecer absurdo, mas a<br />

primeira coisa que a oficina tem que<br />

reparar é muitas vezes um coração<br />

partido. E continua a não haver<br />

alternativas para a falta de afecto, a não<br />

ser o próprio afecto.<br />

Utilizar as ferramentas<br />

A média de facturação da oficina, que<br />

resulta da divisão do total facturado pelo<br />

período de dias pretendido (semana, mês,<br />

trimestre, semestre, ano) é algo que não<br />

deve decepcionar-nos, no caso de ser<br />

baixa, mas deve antes ser considerada<br />

uma ferramenta essencial de gestão, no<br />

sentido de corrigir a estratégia do negócio<br />

ou até a falta dessa mesma estratégia. Se a<br />

oficina tem muitas visitas de clientes e a<br />

rentabilidade se mantém baixa, isso<br />

significa que está a ser sub utilizada,<br />

provavelmente porque o pessoal não<br />

identifica to<strong>das</strong> as necessidades do<br />

veículo, nem alerta o cliente para a<br />

necessidade de satisfazer essas<br />

necessidades. Desse modo, o cliente<br />

acaba por ir realizar as operações de<br />

manutenção que faltam noutra oficina<br />

qualquer, por questões várias, entre as<br />

quais a sua comodidade, confiança no<br />

pessoal dessa oficina e outros factores<br />

aleatórios. Portanto, a oficina só pode<br />

queixar-se de si própria.<br />

É falta de profissionalismo não verificar os<br />

sistemas essenciais do carro e, caso<br />

existam anomalias, não propor ao cliente,<br />

com um certo grau de urgência e<br />

necessidade, a respectiva reparação. Se o<br />

cliente não puder realizar a intervenção<br />

no momento, não importa o motivo,<br />

continua a ser falta de profissionalismo<br />

não marcar uma data para a realizar, nem<br />

acompanhar a situação, até que o<br />

problema do veículo fique devidamente<br />

resolvido. Claro que continua a ser falta de<br />

profissionalismo não ter uma base de<br />

dados completa de clientes, com todos os<br />

dados necessários para efectuar contactos<br />

e outras informações essenciais para uma<br />

boa gestão de clientes.<br />

A oficina não pode ter as ferramentas de<br />

gestão, administrativas e de intervenção<br />

no armário, porque essas ferramentas são<br />

a sua forma de enfrentar os desafios do<br />

mercado e a maneira de lutar pela sua<br />

sobrevivência. Do mesmo que não pode<br />

partir do princípio errado do que os<br />

clientes não sabem o que querem e só<br />

fazem perder tempo. Esta é a via da<br />

confrontação estéril e o melhor caminho<br />

para o fracasso. A oficina tem que partir<br />

do princípio lógico de que todos os<br />

clientes são pessoas normais, dignas de<br />

toda a atenção e que só há um lado<br />

correcto para estar: ao lado do cliente.<br />

Para estar ao lado do cliente, a oficina tem<br />

que se interessar pelo seu carro e tem que<br />

resolver os seus problemas da melhor<br />

maneira. Isso inclui necessariamente uma<br />

revisão completa ao estado do veículo e a<br />

manutenção da mobilidade. Nenhuma<br />

pessoa normal gosta de chegar tarde ao<br />

emprego, ou não chegar à hora de jantar a<br />

casa, ou falhar um espectáculo daqueles<br />

importantes, porque a “sua” oficina se<br />

esqueceu de verificar e resolver um<br />

problema por vezes infantilmente simples.<br />

Verificação gratuita, porquê?<br />

A verificação ao veículo é indirectamente<br />

um inquérito ao consumidor<br />

personalizado. Em vez da oficina ficar à<br />

espera que o cliente explique o que tem o<br />

seu carro, ou paralelamente a essa<br />

explicação, que será sempre subjectiva, o<br />

técnico tem que recolher directamente do<br />

veículo os elementos necessários para<br />

aconselhar o cliente e preparar a<br />

subsequente intervenção da oficina. Isto é<br />

verdadeiramente um serviço ao cliente e<br />

continua a ser inexplicável porque ainda<br />

não se tornou uma norma dentro da<br />

actividade de reparação automóvel, que é<br />

completamente diferente da profissão de<br />

barbeiro, por exemplo.<br />

Se a oficina tem uma média de facturação<br />

por cliente e visita de € 100 e quer passar<br />

a ter uma média de € 200 ou € 300, tem<br />

que trabalhar para aumentar a facturação,<br />

não como quem aposta no Euromilhões,<br />

mas como quem aposta na rentabilidade<br />

e sustentabilidade do seu negócio, o que<br />

exige um empenhamento totalmente<br />

diferente.<br />

Se o líder da oficina for uma pessoa<br />

sensata, competente e cordial em relação<br />

aos clientes, sendo capaz de transmitir os<br />

mesmos princípios de acção aos seus<br />

colaboradores, a única hipótese é<br />

conseguir alcançar os seus objectivos.<br />

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DEZEMBRO 2011<br />

CAMPANHA FORMAÇÃO 2012 JORNAL DAS OFICINAS<br />

06 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

PRIORIDADE<br />

À FORMAÇÃO<br />

|| A Formação é actualmente uma área de importância vital para a sobrevivência<br />

<strong>das</strong> empresas do sector pós-venda, por isso o JORNAL DAS OFICINAS decidiu<br />

avançar com a publicação em 2012 de uma Campanha dedicada a este tema e<br />

dirigida aos Gestores de <strong>Oficinas</strong> Automóvel e Distribuidores de Peças Auto<br />

O<br />

próximo ano será, seguramente, um<br />

ano muito difícil para o sector<br />

automóvel em Portugal. Se esta<br />

apreciação, durante a última década, já se<br />

tornou um hábito, a verdade é que, muito<br />

provavelmente, teremos a pior performance<br />

de ven<strong>das</strong> de automóveis novos dos últimos<br />

25 anos.<br />

Graças a uma conjuntura económica e<br />

financeira por demais conhecida, que atinge<br />

famílias e empresas, seguramente que as<br />

<strong>Oficinas</strong> Auto também sofrerão uma queda<br />

no serviço, e, consequentemente, nas suas<br />

receitas. Inevitavelmente, os Distribuidores<br />

de Peças venderão menos e, assim, todo o<br />

sector sofrerá.<br />

Como é do conhecimento geral, quando<br />

não sofremos com a dor é mais difícil pensar<br />

em mudança. “Se não dói, porquê mudar?”;<br />

O contrário também é verdade: Quando dói,<br />

já estamos mais receptivos à mudança.<br />

Se continuarmos a fazer o mesmo, não<br />

podemos esperar resultados diferentes! E,<br />

perante o meio envolvente, é mesmo de<br />

resultados diferentes dos previsíveis que<br />

necessitamos.<br />

Para mudar algo numa empresa (numa<br />

organização), independentemente da sua<br />

dimensão, é necessário mudar algo nas<br />

Pessoas. Se as atitudes e os<br />

comportamentos <strong>das</strong> pessoas que a<br />

compõem não mudarem, dificilmente a<br />

empresa mudará de forma efectiva e<br />

consolidada.<br />

Perante este cenário, o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

decidiu dar o seu contributo numa área de<br />

importância vital para a sobrevivência <strong>das</strong><br />

empresas do sector pós-venda. Como?<br />

Através da mais poderosa ferramenta que<br />

existe para alterar comportamentos e<br />

atitudes <strong>das</strong> pessoas: A Formação.<br />

A Campanha de Formação tem por<br />

objectivo demonstrar como a Formação<br />

pode ser um factor de enorme influência<br />

nos resultados do negócio. Entender a<br />

Formação na empresa, e o seu alcance nos<br />

Recursos Humanos, é outro dos Objectivos a<br />

que nos propomos.<br />

A quem se destina esta Campanha?<br />

Para esta Campanha de Formação foram<br />

definidos dois destinatários: Gestores de<br />

<strong>Oficinas</strong> Auto e Distribuidores de Peças<br />

Auto.<br />

O Modelo da Campanha de Formação foi<br />

desenvolvido duma forma em que existem<br />

3 grandes ciclos de formação:<br />

1º grande ciclo (GRUPO A) - O tema<br />

“Orientação ao Cliente” será tratado durante<br />

4 edições do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>. Este tema<br />

poderá ser transversal a <strong>Oficinas</strong> Auto e<br />

Distribuidores de Peças, apesar <strong>das</strong> naturais<br />

especificidades de cada negócio.<br />

2º grande ciclo (GRUPO B) - Será<br />

totalmente destinado à “Gestão Oficinal” e<br />

nas várias vertentes que compõem a Gestão.<br />

Este tema será destinado aos gestores<br />

oficinais e será tratado durante 4 edições do<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>.<br />

3º grande ciclo (GRUPO C) - Será<br />

totalmente destinado a “Gestão de Equipas<br />

de Ven<strong>das</strong>” e será tratado durante as últimas<br />

4 edições do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> de 2012.<br />

Este tema será seguramente mais do<br />

interesse dos Distribuidores de Peças, apesar<br />

de algumas <strong>Oficinas</strong> já possuírem na sua<br />

estrutura uma Organização de Ven<strong>das</strong>.


JORNAL DAS OFICINAS<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

CAMPANHA FORMAÇÃO 2012 DEZEMBRO 2011<br />

07<br />

CALENDÁRIO “CAMPANHA FORMAÇÃO 2012”<br />

Em to<strong>das</strong> as edições 2012 do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> serão publicados artigos sobre a Campanha “FORMAÇÃO”, que está dividida em 3 grandes ciclos, designados por Grupos.<br />

Os temas abordados nos diferentes ciclos contêm informação útil sobre os procedimentos que os gestores de oficinas automóvel e os distribuidores de peças auto devem<br />

seguir para tornarem as suas empresas mais eficazes e rentáveis.<br />

GRUPO A<br />

Formação “Orientação ao Cliente”<br />

JANEIRO 2012 - JORNAL DAS OFICINAS Nº 74<br />

I CAPÍTULO - Atendimento a Clientes<br />

FEVEREIRO 2012 - JORNAL DAS OFICINAS Nº 75<br />

II CAPÍTULO – Gestão de Conflitos<br />

MARÇO 2012 - JORNAL DAS OFICINAS Nº 76<br />

III CAPÍTULO – Marketing de Serviços 1<br />

ABRIL 2012 - JORNAL DAS OFICINAS Nº 77<br />

IV CAPÍTULO – Marketing de Serviços 2<br />

GRUPO B<br />

Formação “Gestão Oficinal”<br />

MAIO 2012 - JORNAL DAS OFICINAS Nº 78<br />

V CAPÍTULO – Gestão Oficinal (Área Produtiva)<br />

JUNHO 2012 - JORNAL DAS OFICINAS Nº 79<br />

VI CAPÍTULO – Gestão Oficinal (Empresa)<br />

JULHO 2012 - JORNAL DAS OFICINAS Nº 80<br />

VII CAPÍTULO – Gestão Financeira<br />

AGOSTO 2012 - JORNAL DAS OFICINAS Nº 81<br />

VIII CAPÍTULO – Gestão do Tempo<br />

GRUPO C<br />

Formação “Gestão de Equipas de Ven<strong>das</strong>”<br />

SETEMBRO 2012 - JORNAL DAS OFICINAS Nº 82<br />

IX CAPÍTULO – Identificação do Perfil de Vendedor<br />

OUTUBRO 2012 - JORNAL DAS OFICINAS Nº 83<br />

X CAPÍTULO – Motivação de Equipa de Ven<strong>das</strong><br />

NOVEMBRO 2012 - JORNAL DAS OFICINAS Nº 84<br />

XI CAPÍTULO – Controlo de Equipas de Ven<strong>das</strong><br />

DEZEMBRO 2012 - JORNAL DAS OFICINAS Nº 85<br />

XII CAPÍTULO - Técnicas Comerciais<br />

CALENDÁRIO WORKSHOPS TEMÁTICOS<br />

Cada ciclo de 4 publicações fecha um dos Grupos incluídos na Campanha de Formação 2012, que será concluído com um<br />

Workshop Temático, dirigido ao grupo-alvo a que se destinou o Grupo em causa.<br />

1º WORKSHOP<br />

“ORIENTAÇÃO AO CLIENTE”<br />

16 de Maio de 2012<br />

(Quarta-Feira)<br />

Horário: 08H30 – 12H30<br />

Local: Hotel Vila Galé Ópera, Lisboa<br />

2º WORKSHOP<br />

“GESTÃO OFICINAL”<br />

26 de Setembro de 2012<br />

(Quarta-Feira)<br />

Horário: 08H30 – 12H30<br />

Local: Hotel Vila Galé Ópera, Lisboa<br />

3º WORKSHOP<br />

“GESTÃO DE EQUIPAS DE VENDAS”<br />

16 de Janeiro de 2013<br />

(Quarta-Feira)<br />

Horário: 08H30 – 12H30<br />

Local: Hotel Vila Galé Ópera, Lisboa<br />

Campanha interactiva<br />

Para que exista uma interactividade entre<br />

Leitores e o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, serão<br />

efectuados 3 Workshops após o final da<br />

cada Ciclo de Formação, abertos a todos os<br />

interessados. Desta forma, acreditamos estar<br />

a contribuir para uma ainda maior<br />

implementação dos conteúdos então<br />

apresentados e conseguirmos, também,<br />

através duma discussão aberta e construtiva,<br />

desenhar a melhor solução para cada caso<br />

em particular.<br />

A participação nestes Workshops de<br />

profissionais com várias experiências e<br />

competências, será seguramente uma forma<br />

de conseguir ter respostas a muitas<br />

questões, que por vezes parecem de difícil<br />

ou impossível tratamento.<br />

Na era do online, o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

colocará toda a informação desta<br />

Campanha no seu site: www.<br />

jornal<strong>das</strong>oficinas.com. Desta forma,<br />

qualquer interessado poderá fazer o<br />

download dos Artigos da Campanha.<br />

Acreditando que esta Campanha de<br />

Formação terá a virtude de colocar a<br />

Formação nas “Ferramentas de Gestão” dos<br />

empresários do sector automóvel<br />

português, vamos, em conjunto, conseguir<br />

mudar, fazer melhor e atravessar a<br />

tempestade económica e financeira que se<br />

avizinha.<br />

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DEZEMBRO 2011<br />

CAMPANHA OFICINA VERDE 2011 JORNAL DAS OFICINAS<br />

08 XII CAPÍTULO - ASSISTÊNCIA + ASSESSORIA www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

MAIS PERTO DO<br />

FUTURO<br />

|| Ser ambientalmente responsável e ter consciência ecológica significa<br />

garantir que a empresa tem a assistência e a assessoria necessárias e<br />

competentes nessa área, para além de zelar pelas normas ambientalmente<br />

correctas dentro de portas<br />

OFICINA VERDEAMBIENTE E SEGURANÇA 100%<br />

N<br />

ão querendo aqui fazer o balanço<br />

do século XX, porque seria<br />

necessariamente muito extenso, é<br />

preciso reconhecer que somos os seus<br />

herdeiros, para o melhor e para o pior.<br />

Como ainda estamos no início do século<br />

XXI, talvez não fosse mal pensado passar<br />

em revista o espólio dos 100 anos<br />

passados, separando o que é sustentável e<br />

com futuro, do que é pouco desejável e por<br />

isso descartável e condenado ao<br />

esquecimento.<br />

A crédito desse período da história recente<br />

da humanidade, ficam incontestavelmente<br />

os avanços da ciência e da tecnologia, o<br />

desenvolvimento da mobilidade, a<br />

consolidação do urbanismo e a melhoria<br />

da qualidade de vida para largos estratos<br />

da população. Tudo isso aparece agora<br />

numa embalagem da concepção global do<br />

fenómeno humano, uma conquista sem<br />

precedentes, que é exactamente causa e<br />

consequência dos avanços anteriormente<br />

mencionados.<br />

Logicamente, o automóvel e as vias<br />

rodoviárias modernas são parte importante<br />

da herança que nos foi legada, tendo<br />

contribuído de forma decisiva para esbater<br />

distâncias e para estabelecer ligações<br />

permanentes entre países e culturas<br />

diferentes e complementares. Isso teve<br />

consequências enormes do ponto de vista<br />

social, económico e até cultural, como é o<br />

caso do mercado único europeu e do<br />

projecto de uma Europa politicamente<br />

unida.<br />

Claro que todos este triunfos nos<br />

interessam a nós e às gerações futuras, mas<br />

temos que levar em conta a margem de<br />

aperfeiçoamentos que ainda são<br />

necessários levar a cabo, de forma a colocar<br />

o património reunido ao serviço do ser<br />

humano e não justamente o inverso. Se<br />

não conseguirmos separar o trigo do joio,<br />

deixaremos que o passado venha invadir o<br />

futuro melhor que queremos construir,<br />

mais justo, mais racional e com mais<br />

oportunidades para todos.<br />

O crivo da sustentabilidade<br />

Um sistema ou um processo é sustentável<br />

quando se pode perpetuar, porque se<br />

regenera continuamente. O coberto<br />

vegetal do planeta é um bom exemplo<br />

disso, porque as plantas nascem, crescem,<br />

morrem e decompõem-se, restituindo ao<br />

solo os nutrientes que darão vida a outras<br />

plantas e assim sucessivamente. O ser<br />

humano tirou partido deste processo,<br />

através da agricultura, que também é<br />

sustentável, desde que se mantenha a<br />

fertilidade dos solos, restituindo os<br />

nutrientes retirados. Há no entanto muitos<br />

casos em que o Homem esgotou a<br />

fertilidade dos solos, através de rega<br />

excessiva, por exemplo, que provoca a<br />

mineralização do solo. Noutros casos,<br />

falhou na restituição dos nutrientes básicos<br />

e a terra deixa de produzir.<br />

Se há coisa positiva que a actual crise<br />

económica nos acabou por trazer foi a<br />

ideia da sustentabilidade económica. Na<br />

realidade, o endividamento constitui um<br />

factor de progresso de pessoas, famílias,<br />

empresas e estados, desde que os meios<br />

financeiros sejam correctamente aplicados<br />

e os encargos da dívida não ultrapassem o<br />

limiar da amortização. Porque, se uma<br />

entidade aplica tudo o que ganha no<br />

pagamento de juros da dívida, não<br />

conseguindo amortizar essa dívida, está<br />

numa posição muito pior do que antes do<br />

endividamento, podendo perder tudo o<br />

que tem para tentar sobreviver. No caso de<br />

um país, a situação é ainda pior, porque as<br />

dificuldades financeiras geram<br />

desemprego, crises sociais, criminalidade e<br />

violência.


JORNAL DAS OFICINAS<br />

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CAMPANHA OFICINA VERDE 2011<br />

XII CAPÍTULO - ASSISTÊNCIA + ASSESSORIA<br />

DEZEMBRO 2011<br />

09<br />

PATROCINADORES<br />

Portanto, uma gestão financeira<br />

sustentável é aquela em que o<br />

investimento gera riqueza, que paga os<br />

juros do capital, amortiza o capital em<br />

dívida e ainda sobra muito dinheiro, para<br />

reinvestir e para efectuar a gestão corrente<br />

do negócio.<br />

De certo modo, o conceito de<br />

sustentabilidade financeira também pode<br />

ser aplicado da mesma maneira ao Meio<br />

Ambiente, porque podemos considerar<br />

este uma forma de riqueza e de capital.<br />

Quando utilizamos um recurso natural<br />

(água, solo, minerais, etc.), contraímos um<br />

empréstimo em relação ao ambiente, que é<br />

saldado no momento em que restituímos o<br />

mesmo recurso nas condições em que o<br />

recebemos. Se falharmos na restituição, o<br />

ciclo abre-se e deixa de repetir-se,<br />

deixando de ser sustentável.<br />

Um caso dramático disto mesmo são as<br />

emissões de CO2. Até um certo limite,<br />

to<strong>das</strong> as plantas do planeta absorvem o<br />

CO2 que o ser humano e outros processos<br />

naturais geram, transformando-o em<br />

matéria orgânica (carbono) e libertando o<br />

oxigénio para a atmosfera. O carbono por<br />

sua vez combina-se com o hidrogénio da<br />

água da planta e gera hidratos de carbono,<br />

que são bio combustíveis. Este processo<br />

tem sido mantido sustentável desde o<br />

princípio do Mundo, mas está actualmente<br />

em ruptura, porque as plantas, cada vez<br />

menos, não conseguem absorver o CO2<br />

libertado, que é cada vez mais. Este é um<br />

exemplo crítico de um processo que<br />

deixou de ser sustentável, porque no limite<br />

o aquecimento global provocado pelo<br />

efeito de estufa destrói a vida orgânica no<br />

planeta.<br />

Recursos finitos<br />

Outra forma de não existir sustentabilidade<br />

é quando os recursos são finitos, isto é,<br />

quando uma vez gastos deixam pura e<br />

simplesmente de existir. Está neste caso o<br />

petróleo, do qual derivam os combustíveis<br />

que são utilizados nos veículos, entre<br />

outros produtos.<br />

A água potável, por exemplo, estando o<br />

seu ciclo de regeneração em princípio<br />

garantido, baseado na evaporação da água<br />

dos mares e rios, assim como pela<br />

evapotranspiração <strong>das</strong> plantas e do solo,<br />

seguida da condensação e precipitação, a<br />

crescente disseminação de diversos<br />

poluentes perigosos, como os metais<br />

pesados e os produtos químicos, entre os<br />

quais os hidrocarbonetos dos veículos,<br />

tanto pelo solo, como na atmosfera, está a<br />

tornar a água doce num elemento de risco<br />

para a saúde. Isso é agravado pelas<br />

enxurra<strong>das</strong> e pelas inundações cada vez<br />

mais frequentes, devido ao aquecimento<br />

da atmosfera, que mais não fazem do que<br />

acelerar a introdução dos poluentes no<br />

solo e nos mantos freáticos do subsolo.<br />

Eis como um recurso abundante e<br />

aparentemente inesgotável se pode tornar<br />

finito, se não forem corrigidos os erros que<br />

deram origem à crescente poluição da<br />

água.<br />

Isso significa que a industrialização e a<br />

urbanização generaliza<strong>das</strong> ainda não<br />

saldaram as suas contas em relação ao<br />

Meio Ambiente e tardam a fazê-lo, o que<br />

não augura nada de sustentável,<br />

relativamente a uma forma de<br />

sobrevivência confortável que o ser<br />

humano tinha finalmente encontrado.<br />

O destino insondável<br />

Ao contrário do que muitos acreditam e<br />

propalam, por ignorância, má fé ou ambas<br />

<strong>das</strong> coisas, nada está realmente neste<br />

momento garantido para o futuro, porque<br />

os factores de insustentabilidade se<br />

mantêm em muitos casos e até se agravam<br />

noutros casos. Esses factores são naturais,<br />

ambientais e sociais, exigindo que um<br />

verdadeiro “exército” de pessoas que<br />

estejam empenha<strong>das</strong> em garantir a<br />

sustentabilidade e o futuro enfrentem com<br />

êxito aqueles que por inércia e<br />

incapacidade racional persistem na<br />

destruição sistemática dos recursos, do<br />

ambiente, da esperança e do futuro.<br />

Será uma longa batalha pacífica e<br />

construtiva, com inúmeros sacrifícios e de<br />

desenlace incerto, porque em muitos casos<br />

a quantidade dos que querem ignorar os<br />

riscos vence a qualidade dos que zelam<br />

inteligentemente pela segurança. De<br />

qualquer modo, parece não restar mais<br />

nenhuma alternativa do que defender o<br />

que ainda pode ser defendido e preservar<br />

o que ainda pode ser preservado. O tema<br />

bíblico de David e Golias ilustra bem que os<br />

que são aparentemente mais fortes<br />

acabam por ser vencidos, muitas vezes pela<br />

sua própria arrogância e por<br />

negligenciarem o talento e a inteligência<br />

do adversário. Esperemos que seja esse o<br />

caso nesta “guerra” pelo futuro.<br />

<strong>Oficinas</strong> sustentáveis<br />

Embora fazendo votos para que o cenário<br />

evolutivo seja o mais condizente com as<br />

legítimas expectativas dos mais bem<br />

intencionados e avisados, temos que<br />

encarar aqui e agora o futuro <strong>das</strong> oficinas<br />

de reparação independentes, cuja<br />

sustentabilidade passa por três áreas<br />

fundamentais, embora logicamente<br />

intimamente interliga<strong>das</strong>:<br />

- Gestão, comunicação e comunicações;<br />

- Competência profissional, eficiência,<br />

produtividade e competitividade<br />

tecnológica;<br />

- Gestão de resíduos, emissões e<br />

sustentabilidade ambiental.<br />

Não iremos agora repetir mais uma vez o<br />

que temos vindo a defender<br />

reiteradamente nestas páginas, mas<br />

simplesmente sublinhar a importância<br />

estratégica de ter uma liderança<br />

esclarecida nestas três áreas, podendo essa<br />

liderança coincidir na mesma pessoa ou ser<br />

repartida por várias pessoas, dependendo<br />

da dimensão do projecto, número de<br />

colaboradores e outros factores<br />

pertinentes.<br />

Mais uma vez, é importante ter em mente<br />

que liderar não é fazer as coisas, embora<br />

possa haver uma certa acumulação de<br />

tarefas e funções, desde que isso não vá<br />

colidir com a eficácia global da empresa.<br />

Nestes dias, muitas funções de uma<br />

empresa podem e devem ser partilha<strong>das</strong><br />

com outras organizações, de modo a que<br />

esta possa manter o seu foco naquilo que é<br />

a essência da sua actividade: a reparação e<br />

manutenção de veículos.<br />

Isso é muito evidente quando chegamos a<br />

serviços, obrigações e responsabilidades<br />

ambientais, que devem ser confia<strong>das</strong> a<br />

quem faz profissão disso e possui formação<br />

adequada para o efeito. Os clientes e a<br />

opinião pública estão claramente sensíveis<br />

a estes aspectos e não deixarão de avaliar o<br />

desempenho da oficina nesse terreno,<br />

mesmo que não manifestem qualquer<br />

opinião a respeito disso.<br />

Uma atitude pedagógica em relação a<br />

comportamentos de risco ambiental de<br />

colaboradores e clientes é parte de uma<br />

liderança esclarecida e efectiva. O tempo<br />

dedicado a esclarecer as pessoas e os<br />

meios investidos para garantir o<br />

cumprimento <strong>das</strong> normas ambientais e<br />

preservar o Meio Ambiente são os custos<br />

justificados da sustentabilidade. Pior seria<br />

gastar dinheiro para manter o negócio à<br />

tona da água e não ter proveito, nem<br />

credibilidade.


DEZEMBRO 2011<br />

EVENTO JORNAL DAS OFICINAS<br />

10 CONFERÊNCIA DE REPINTURA AUTOMÓVEL www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

COLISÃO EM DEBATE<br />

|| O Auditório da Exposalão, na Batalha, encheu-se de profissionais do sector da colisão para ouvirem as<br />

opiniões de especialistas em várias matérias de interesse, para o futuro da actividade da repintura em Portugal<br />

om o tema “Desafios e<br />

oportunidades no sector da colisão”,<br />

Ca 1ª Conferência de Repintura<br />

realizada pela AP Comunicação, editora do<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, foi um grande sucesso,<br />

quer pelo número de participantes (mais de<br />

150 pessoas), quer pela qualidade <strong>das</strong><br />

intervenções dos oradores presentes, que<br />

falaram <strong>das</strong> ameaças que o sector da<br />

colisão automóvel irá enfrentar no futuro,<br />

mas também <strong>das</strong> oportunidades de<br />

negócio que existem, mesmo em tempos<br />

de crise.<br />

Com a realização desta Conferência, a AP<br />

Comunicação cumpriu o objectivo de<br />

contribuir para a dinamização e evolução<br />

|| Mais de 150 profissionais do sector da colisão estiveram presentes na 1ª Conferência<br />

Repintura Automóvel organizada pela AP Comunicação, editora do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

do sector da colisão em Portugal,<br />

divulgando as tendências que comandam o<br />

desenvolvimento <strong>das</strong> empresas e<br />

debatendo os novos modelos de negócio.<br />

A organização deste evento foi também<br />

uma forma de conseguirmos juntar muitos<br />

profissionais do sector, que apesar de<br />

estarem todos no mesmo negócio, não têm<br />

oportunidades de se encontrarem ao longo<br />

do ano, para trocarem impressões sobre o<br />

ramo onde desenvolvem a sua actividade<br />

profissional.<br />

Nas páginas que seguem, apresentamos o<br />

mais importante de cada painel, com<br />

destaque para as opiniões dos oradores e<br />

<strong>das</strong> análises dos vários temas em debate.


JORNAL DAS OFICINAS<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

EVENTO<br />

CONFERÊNCIA DE REPINTURA AUTOMÓVEL<br />

DEZEMBRO 2011<br />

11<br />

1º PAINEL<br />

|| O Futuro do sector da colisão na perspectiva <strong>das</strong><br />

seguradoras e dos peritos de seguros automóvel<br />

|| Intervenção de Luís Albergaria,<br />

Director do Grupo Caixa seguros<br />

Que mais valias tem hoje uma oficina<br />

de repintura aderir à rede de oficinas<br />

recomenda<strong>das</strong> <strong>das</strong> seguradoras?<br />

As parcerias entre seguradoras e<br />

oficinas de colisão são indispensáveis<br />

para se garantir a plena satisfação <strong>das</strong><br />

três partes envolvi<strong>das</strong> no negócio: a<br />

seguradora, o utilizador do veículo ou<br />

segurado e o reparador.<br />

Para a seguradora, que necessita agilizar<br />

a resolução de centenas de processos<br />

mensais de indemnização e garantir a<br />

máxima economia de reparação, com a<br />

máxima qualidade técnica, uma rede de<br />

oficinas homologa<strong>das</strong> por si é uma<br />

garantia de atingir os objectivos<br />

delineados previamente, o que se traduz<br />

em maior competitividade no mercado e<br />

maior satisfação dos clientes segurados.<br />

Para a oficina reparadora, a parceria<br />

significa a garantia de um maior volume<br />

de serviço, que permite investir mais na<br />

organização e na produtividade do<br />

negócio, para além da actualização<br />

técnica e da capacidade de<br />

atendimento, condições de<br />

sustentabilidade hoje exigi<strong>das</strong> pelo<br />

mercado de colisão. Além disso, os<br />

padrões definidos pela seguradora<br />

ajudam a oficina a aumentar a sua<br />

eficiência e a sua qualidade de serviço,<br />

tornando-se mais competitivas em<br />

relação aos clientes ditos independentes<br />

ou directos, o que favorece a progressão<br />

e expansão do seu negócio.<br />

Finalmente, para o utilizador do veículo<br />

sinistrado ou lesado, a parceria<br />

segurador/reparador é uma garantia de<br />

maior rapidez de regularização do<br />

sinistro, melhor nível de serviço ao<br />

cliente por parte da oficina e de maior<br />

competência técnica de reparação.<br />

Quais os critérios de escolha<br />

utilizados pelas seguradoras para<br />

escolherem as oficinas da sua<br />

rede?<br />

Na selecção <strong>das</strong> oficinas preferenciais de<br />

uma companhia de seguros, está em<br />

primeiro lugar o critério de adequação<br />

da oferta à procura, evitando assim que<br />

exista excessiva concorrência entre a<br />

oferta, que se traduz normalmente por<br />

guerras de preços e as consequentes<br />

per<strong>das</strong> de qualidade de serviço e dos<br />

padrões de funcionamento <strong>das</strong><br />

empresas. Há também os aspectos de<br />

distribuição e cobertura territorial que é<br />

necessário atender do mesmo modo,<br />

evitando a concentração polarizada<br />

excessiva da oferta.<br />

Em segundo lugar, há a necessidade de<br />

acautelar a imagem da empresa<br />

seguradora no mercado e<br />

concretamente em relação aos seus<br />

clientes ou terceiros utilizadores de<br />

veículos. Efectivamente, a oficina é o<br />

interface através do qual a seguradora<br />

gere a regularização do sinistro com o<br />

cliente, sendo da máxima importância<br />

que os critérios de serviço ao cliente<br />

adoptados pela companhia de seguros<br />

prevaleçam igualmente nessa oficina.<br />

Isso é tanto mais importante como neste<br />

momento mais de 50% <strong>das</strong> ocorrências<br />

se relacionam com veículos ligeiros de<br />

passageiros, o que nos leva a exigir à<br />

oficina um grau de habilitação<br />

profissional e de certificação de<br />

qualidade ao nível da Certificação CZ,<br />

do Centro Zaragoza, de três estrelas, o<br />

mais básico grau de certificação daquela<br />

instituição, mas que assegura as<br />

condições mínimas exigíveis pelas<br />

seguradoras.<br />

Por outro lado, além <strong>das</strong> melhorias que<br />

nós nas seguradoras estamos a<br />

introduzir para sermos mais<br />

competitivos, uma rede de oficinas<br />

contratualiza<strong>das</strong> garante um<br />

atendimento prioritário dos casos que a<br />

seguradora necessita resolver<br />

rapidamente e com fluidez. Isso<br />

permite-nos garantir ao utilizador do<br />

veículo uma viatura de substituição, um<br />

atendimento personalizado e atencioso,<br />

para além do cumprimento rigoroso do<br />

prazo de entrega da viatura reparada e<br />

perfeita conformidade desta em termos<br />

técnicos.<br />

Por to<strong>das</strong> estas razões, a parceria<br />

segurador/reparador é uma aposta<br />

ganhadora em três campos: no da<br />

seguradora, no da oficina e no do<br />

lesado.<br />

Nas reparações, as oficinas<br />

recomenda<strong>das</strong> pelas Companhias<br />

de Seguros utilizam peças de<br />

origem ou de aftermarket?<br />

Em relação ao problema da decisão de<br />

aplicar uma peça original (OES) ou de<br />

qualquer outra marca independente,<br />

isso depende de vários factores. Em<br />

primeiro lugar, interessa o preço da<br />

peça. Devido à concorrência, as peças<br />

originais têm vindo a baixar os preços,<br />

estando em muitos casos nivelados com<br />

os preços <strong>das</strong> peças do mercado de pós<br />

venda. Por outro lado, os fornecedores<br />

de peças originais conseguem colocar as<br />

peças na oficina sem provocar<br />

agravamento do custo de reparação,<br />

devido a acordos comerciais, gestão de<br />

stocks, pagamentos e outros aspectos<br />

da negociação entre ambos. As<br />

seguradoras geralmente optam pelas<br />

peças originais nos veículos em fase de<br />

garantia de fábrica, para não afectar<br />

essa mesma garantia em relação ao<br />

utilizador do veículo. Em viaturas com<br />

mais anos e que são repara<strong>das</strong> nas<br />

oficinas multimarca de colisão, as peças<br />

de qualidade equivalente são a escolha<br />

mais comum.<br />

De acordo com a legislação europeia<br />

sobre peças de substituição, que já se<br />

encontra transposta para o articulado da<br />

lei nacional, peça de qualidade<br />

equivalente é qualquer peça que não<br />

ponha em risco a garantia de reparação.<br />

Como o reparador tem que dar garantia<br />

de reparação ao utilizador ou cliente<br />

final, legalmente está a assumir também<br />

a garantia da peça que aplicou.<br />

Portanto, salvo melhor opinião, a<br />

escolha da peça de origem ou<br />

equivalente compete em primeiro lugar<br />

a quem paga a reparação e em segundo<br />

lugar ao reparador que a executa,<br />

Havendo acordo entre os dois, a escolha<br />

é legal e não prejudica o resultado final<br />

da reparação, nem os interesses do<br />

lesado.<br />

Como é que as Companhias de<br />

seguros têm conseguido lidar com<br />

as fraudes. Qual é o ponto da<br />

situação desta realidade?<br />

As seguradoras dispõem de vários<br />

mecanismos de detecção de fraudes, em<br />

conjunto com os peritos e outros<br />

especialistas em sinistralidade e em<br />

reparação de danos nos veículos, para<br />

além da participação <strong>das</strong> autoridades e<br />

entidades fiscalizadoras. Por outro lado,<br />

a incidência da fraude em seguros está<br />

directamente ligada ao ciclo económico<br />

em que se vive num determinado<br />

momento. Quando se introduz um<br />

mecanismo de controlo de fraudes, logo<br />

aparecem peritos a desvendar uma nova<br />

forma de contornar esse mecanismo.<br />

As fraudes são muito diversifica<strong>das</strong>,


DEZEMBRO 2011<br />

EVENTO JORNAL DAS OFICINAS<br />

12 CONFERÊNCIA DE REPINTURA AUTOMÓVEL www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

começando logo na elaboração dos<br />

contractos de seguro, com o<br />

fornecimento de dados falsos ou<br />

incorrectos por parte do segurado. A<br />

simulação de danos ou de sinistros, bem<br />

como o agravamento injustificado e<br />

danos é também infelizmente frequente,<br />

assim como a realização de intervenções<br />

irregulares de reparação dos veículos. O<br />

principal mecanismo dissuasor da fraude<br />

é a imediata possibilidade de anulação<br />

da apólice e do direito a indemnização.<br />

Mesmo que a fraude apenas se venha a<br />

detectar numa fase posterior, a<br />

seguradora pode reaver verbas de<br />

indemnização indevi<strong>das</strong> em sede de<br />

justiça. A actual conjuntura económica<br />

obriga-nos a estar cada vez mais atentos<br />

a esse problema, que afecta, não só a<br />

seguradora, como os segurados, que<br />

acabam por ter que pagar mais pelos<br />

seus prémios de seguro, remunerando<br />

injustamente os infractores que não<br />

forem detectados.<br />

Algumas seguradoras já criaram<br />

redes de centros de colisão, que<br />

concentram num único local to<strong>das</strong><br />

as etapas para a resolução de um<br />

sinistro automóvel. Pensa que este<br />

conceito vai ser o futuro?<br />

Deste os meados da década de 90 que<br />

várias seguradoras desenvolveram<br />

diversos meios de agilizar a resolução<br />

dos sinistros automóvel. A partir do<br />

momento em que existe uma relação<br />

mais forte entre reparadores e<br />

seguradoras, dispondo de canais de<br />

comunicação adequados entre ambos, o<br />

segurado pode a partir da oficina<br />

resolver to<strong>das</strong> as fases do processo de<br />

resolução do sinistro, entregando o carro<br />

à oficina e fazendo a declaração do<br />

sinistro no local. Peritos residentes na<br />

própria oficina ou que estejam activos na<br />

sua área envolvente podem efectuar a<br />

peritagem em menos de meia hora e o<br />

cliente pode regressar à sua vida com um<br />

carro de substituição.<br />

Do ponto de vista da satisfação do<br />

cliente e da produtividade de oficinas e<br />

segura<strong>das</strong>, este sistema tem futuro,<br />

dependendo de cada empresa de<br />

seguros optar por uma solução ou outra,<br />

que envolverá sempre investimentos<br />

conjuntos de reparadores e seguradoras.<br />

Mas o conceito de centro de colisão tem<br />

uma dimensão de marketing, cujos<br />

investimentos e retorno têm que ser bem<br />

analisados, antes de partir para decisões.<br />

|| Intervenção de Francisco Salvador,<br />

Administrador da GEP, Gestão de<br />

Peritagens<br />

O que podem os peritos de seguros<br />

automóvel e as oficinas fazer em<br />

conjunto, para aumentarem a<br />

rentabilidade do negócio de chapa<br />

e pintura?<br />

A principal função do perito é importante,<br />

mas relativamente simples, porque é<br />

basicamente fazer com que a entidade<br />

que paga o serviço (geralmente, a<br />

seguradora) e a oficina cheguem a um<br />

consenso sobre a reparação dos danos.<br />

Essa reparação deve permitir que o<br />

veículo mantenha o seu valor e as suas<br />

características técnicas, de acordo com a<br />

especificações do construtor, havendo<br />

apenas a discutir o melhor meio de<br />

alcançar esse objectivo o mais<br />

rapidamente possível e pelo custo mais<br />

adequado. Esta é a matriz em que o<br />

perito e a oficina estudam a melhor<br />

solução em conjunto, definindo as<br />

tecnologias e métodos que serão<br />

utilizados para reparar os danos.<br />

A relação entre peritos e oficinas nem<br />

sempre foi muito fácil no passado, sendo<br />

marcada aqui e ali por desconfianças e<br />

por conflitos de interesse. A própria<br />

evolução da tecnologia automóvel e <strong>das</strong><br />

técnicas e padrões de reparação<br />

acabaram no tempo por aproximar as<br />

duas partes, que têm sabido interpretar<br />

adequadamente as mudanças do<br />

mercado e <strong>das</strong> tecnologias.<br />

Neste momento, a fase de relacionamento<br />

entre peritos e reparadores será mais a de<br />

cooperação, na qual dois profissionais<br />

estão a olhar para o mesmo veículo e para<br />

os mesmos danos, com o objectivo<br />

comum de encontrarem as melhores<br />

soluções, para se conseguir obter a<br />

correcta recuperação desses danos.<br />

Entretanto, o mercado foi evoluindo a par<br />

com a crise económica e a realidade é<br />

que há menos carros nas oficinas. De há<br />

cinco anos a esta parte, 10% <strong>das</strong> nossas<br />

peritagens ditavam a perda total do<br />

veículo. Do contacto que mantemos com<br />

as oficinas, acabámos por chegar à<br />

conclusão de que era possível recuperar<br />

mais carros, mesmo com danos<br />

consideráveis. Isso tornou-se viável<br />

devido ao preço mais competitivo <strong>das</strong><br />

peças e dos custos dos métodos de<br />

reparação, permitindo uma solução que é<br />

vantajosa para as oficinas, que facturam<br />

mais, para o ambiente, porque há menos<br />

resíduos, para as seguradoras, porque<br />

mantêm o seu cliente e para os clientes,<br />

que na maior parte dos casos preferem<br />

ficar com o “seu” carro.<br />

A colaboração entre peritos e<br />

reparadores pode assim dar origem a<br />

mais reparações, de melhor qualidade e<br />

com menor tempo de imobilização do<br />

veículo, o que contribui para a<br />

consolidação e para o crescimento <strong>das</strong><br />

actividades de reparação de veículos e de<br />

peritagem, como todos desejamos.<br />

Nas avaliações dos danos, os<br />

peritos recomendam a utilização<br />

de peças de origem ou de<br />

qualidade equivalente<br />

(aftermarket) para a reparação dos<br />

veículos?<br />

Olhando para aquilo que é a prática<br />

corrente, 90% <strong>das</strong> peças aplica<strong>das</strong> são de<br />

origem, provavelmente porque dão mais<br />

garantias de qualidade da reparação. Esse<br />

é quanto a mim o critério fundamental de<br />

escolha. De facto, há peças ditas<br />

alternativas de qualidade idêntica às<br />

originais e há outras de má qualidade. O<br />

risco está em provocar uma reparação<br />

que não seja fiável e dê problemas de<br />

garantia.<br />

Por outro lado, do ponto de vista da<br />

qualidade da reparação, pode ser<br />

preferível montar uma porta usada<br />

completa, em vez de estar a reparar o<br />

painel da porta original, que pode dar<br />

sempre problemas de corrosão a prazo.<br />

Além disso, essa reparação pode ter um<br />

custo superior e provocar mais tempo de<br />

imobilização do veículo, o que não<br />

convém a ninguém.<br />

Em termos práticos, cada caso é um caso<br />

e o fundamental é o facto da oficina e o<br />

perito chegarem a um acordo quanto à<br />

melhor opção para cada caso concreto. A<br />

nós, perito e reparador, só interessa uma<br />

solução, independentemente de qual<br />

seja, que sirva o nosso patrocinador, que<br />

é também a que serve melhor o lesado. A<br />

convergência e o respeito que devem<br />

existir entre peritos e reparadores, tanto<br />

em relação aos custos de reparação,<br />

quanto no que toca à qualidade final da<br />

mesma, permitem encontrar sempre a<br />

solução ideal, sob a óptica da satisfação<br />

do cliente e da evolução permanente da<br />

actividade de colisão, que é o nosso<br />

objectivo comum.<br />

O que tem sido feito pelos peritos<br />

de seguros automóvel para<br />

aumentarem a qualidade de<br />

serviço prestado às seguradoras e<br />

também às oficinas?<br />

A preparação dos peritos tem evoluído<br />

através da formação específica e de uma<br />

nova compreensão da sua função, que<br />

visa conseguir aquilo que é essencial para<br />

os sectores envolvidos, segurador e<br />

reparador, no sentido da redução dos<br />

custos e tempos de reparação, por um<br />

lado, bem como, da garantia de qualidade<br />

<strong>das</strong> intervenções, por outro lado. Esse<br />

objectivo favorece simultaneamente a<br />

rentabilidade e a sustentabilidade <strong>das</strong><br />

oficinas e <strong>das</strong> empresas seguradoras,<br />

através da maior procura por parte dos<br />

utilizadores de veículos, economias de<br />

escala e produtividade do trabalho. A<br />

convergência entre reparadores e peritos<br />

tem sido facilitada pelo grau mais elevado<br />

de formação técnica e profissional dos<br />

primeiros, que facilita a discussão dos<br />

parâmetros da avaliação dos danos e a<br />

convergência quanto a soluções em<br />

conjunto com os peritos, cuja actividade é<br />

cada vez mais apoiada por programas<br />

informáticos de eficácia assegurada.<br />

Quais os tipos de fraudes mais<br />

comuns detecta<strong>das</strong> pelos peritos<br />

nos sinistros automóvel?<br />

Este assunto <strong>das</strong> fraudes com seguros é<br />

um tema extremamente delicado, porque<br />

envolve muitos milhões de euros e afecta<br />

empresas e consumidores da mesma<br />

forma. Posso adiantar a este respeito que<br />

5% da nossa actividade como peritos<br />

incide em casos de fraude. Infelizmente,<br />

os casos que não são detectados ainda<br />

são inúmeros e a situação deve piorar<br />

com a actual situação económica, que<br />

aguça a imaginação e potencia a ousadia<br />

dos infractores, que sabem tanto ou mais<br />

de automóveis que os peritos.<br />

O fenómeno da fraude com seguros tem<br />

que ser combatido por todos os que<br />

lidam de alguma forma com os<br />

automóveis, especialmente as oficinas de<br />

reparação, cujo papel pode ser decisivo<br />

em muitos casos para aclarar situações<br />

forja<strong>das</strong> com o intuito de obter vantagens<br />

ilícitas.<br />

Qual pensa que deve ser o modelo de<br />

negócio a seguir pelas oficinas de<br />

repintura automóvel?<br />

Não sendo especialista na área da<br />

reparação automóvel, posso no entanto<br />

adiantar algumas ideias sobre o assunto<br />

dos centros de colisão, fruto da<br />

experiência diária que temos com o<br />

sector reparador. A primeira ideia que<br />

gostaria de deixar é a de que não há<br />

modelos únicos de sucesso, podendo este<br />

ser alcançado de diversas formas. Há<br />

oficinas especializa<strong>das</strong> em repintura que<br />

fazem o trabalho de chapa fora, outras<br />

sub contratam os serviços de mecânica e<br />

também há as oficinas completas, que<br />

realizam to<strong>das</strong> as fases da intervenção<br />

dentro de portas. Como é evidente, cada<br />

opção tem as suas vantagens e<br />

desvantagens, restando saber até que<br />

ponto as vantagens compensam as<br />

desvantagens, porque isso ditará o grau<br />

de sucesso do negócio.<br />

O fundamental é haver eficiência e<br />

qualidade em cada fase do processo de<br />

reparação do veículo, fruto de<br />

conhecimentos e habilitações<br />

profissionais adequados e de meios de<br />

intervenção e tecnologias actuais. O<br />

modelo de negócio definido em cada<br />

caso deve ter estes objectivos em<br />

perspectiva, independentemente <strong>das</strong><br />

questões de investimentos, sinergias,<br />

estrutura de pessoal e sistemas de gestão,<br />

que são variáveis.


Missão concluída.<br />

CORNER MODULE.<br />

Enquanto parceiro líder da indústria automóvel,<br />

disponibilizamos uma competência única na tecnologia<br />

“Corner Module” (módulo completo de eixo): travagem,<br />

direcção e suspensão.<br />

Com a nova gama de amortecedores, molas helicoidais<br />

e kits de protecção TRW, da nossa fábrica na Europa,<br />

completamos a nossa missão. Você e os seus clientes<br />

podem confiar na experiência e capacidade de fabrico<br />

e no conhecimento dos produtos de um fabricante líder de<br />

equipamento original.<br />

A TRW é a sua solução simples para adquirir um sistema<br />

de peças complexo. Para saber mais sobre o “Corner<br />

Module” visite o nosso site.<br />

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DEZEMBRO 2011<br />

EVENTO JORNAL DAS OFICINAS<br />

14 CONFERÊNCIA DE REPINTURA AUTOMÓVEL www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

2º PAINEL<br />

|| Novos processos e técnicas de reparação<br />

|| Intervenção de Pablo López Izquierdo,<br />

Responsável do Departamento de Chapa<br />

e Pintura da CESVIMAP<br />

A actividade de reparação de carroçaria<br />

sofreu profun<strong>das</strong> alterações dita<strong>das</strong> pela<br />

rápida evolução da construção automóvel.<br />

Essa evolução tem-se pautado pelo maior<br />

cuidado estético <strong>das</strong> carroçarias, maior nível<br />

de conforto e aumento da segurança<br />

passiva, destinada a proteger os ocupantes<br />

do veiculo. Paralelamente, a reparação <strong>das</strong><br />

carroçarias tornou-se mais simples, devido à<br />

maior absorção <strong>das</strong> forças de origina<strong>das</strong> por<br />

impactos. Tudo isso não seria possível sem a<br />

utilização de novos materiais, mas estes, por<br />

seu turno, exigem novas técnicas de<br />

reparação.<br />

O aço convencional é um material fácil de<br />

trabalhar e relativamente económico, mas<br />

tem o inconveniente de ser pesado, o que<br />

contraria duas <strong>das</strong> principais tendências dos<br />

veículos da actualidade: maior eficiência<br />

energética e melhores prestações em<br />

estrada, com motores mais pequenos. Isto<br />

leva ao emprego em larga escala de peças<br />

de plástico, de aço de alta resistência, de<br />

aços revestidos e de alumínio.<br />

A principal razão de se utilizarem aços de<br />

alta resistência é o fabrico de peças que não<br />

dispõem de nenhum tipo de protecção<br />

(frente e traseira da carroçaria, painéis<br />

laterais, capot, tejadilho e portas estão entre<br />

essas peças). Para essas peças terem<br />

resistência suficiente, teriam que ser<br />

fabrica<strong>das</strong> em aço de elevada espessura, o<br />

que as tornaria muito pesa<strong>das</strong>. Recorre-se<br />

assim a aços cuja resistência foi aumentada<br />

através de ligas e/ou de tratamentos<br />

térmicos. Do aço convencional, cujo limite<br />

elástico é de 220 Mpa, passámos a encontrar<br />

aços de alto limite elástico HSS (> 220 < 450<br />

Mpa), aços de extra alto limite elástico EHSS (<br />

> 450 < 800 Mpa) e aços de ultra alto limite<br />

elástico UHSS (> 800 < 1.400 Mpa). Exemplos<br />

destes últimos frequentemente utilizados na<br />

construção automóvel são o aço com Boro,<br />

cujo limite elástico é superior a 1.100 Mpa, e<br />

o aço Usibor 1500, com limite elástico acima<br />

de 1.250 Mpa.<br />

Na figura 1 podemos ver exemplo de<br />

carroçaria de um Volvo V70, onde são<br />

utilizados diversos tipos de aços de alta<br />

resistência.<br />

Temos agora que ver como podem ser<br />

trabalhados estes aços e quais as diferenças<br />

de procedimentos em relação aos aços<br />

convencionais. Estamos habituados a<br />

conformar uma peça de aço aplicando uma<br />

certa força, mas os aços de alta resistência<br />

exigem forças de conformação muito<br />

superiores. Há muitos destes novos aços que<br />

são mais resistentes do que a maior parte<br />

<strong>das</strong> ferramentas que existem numa oficina.<br />

Podemos pensar que aquecendo esses aços<br />

de alta resistência é mais fácil trabalhá-los,<br />

mas não é possível aquecê-los, porque o<br />

calor altera as suas propriedades e inutiliza a<br />

peça que se pretende reparar.<br />

Esses aços são muito difíceis de conformar e<br />

a melhor opção em muitos casos é substituir<br />

a peça danificada, porque o custo da<br />

reparação seria muito elevado.<br />

Outro problema surge no momento de<br />

cortar estes aços, porque são geralmente<br />

mais resistentes do que as serras de que o<br />

chapeiro dispõe. Isso é ainda mais evidente<br />

nos locais de soldadura. Nestes casos, é<br />

necessário utilizar prensas especiais, discos<br />

especiais, brocas especiais e aparelhos de<br />

corte por plasma (Fig. 2).<br />

Apesar de tudo, estes novos aços podem ser<br />

soldados facilmente com equipamentos<br />

normais. O mesmo não se passa com a<br />

soldadura por pontos, porque os eléctrodos<br />

têm que fazer maior pressão sobre a chapa<br />

e necessitam de maior intensidade de<br />

corrente para efectuar a soldadura por<br />

pontos. O equipamento deve ter uma<br />

capacidade mínima de 9.000 A (Fig. 3).<br />

Por outro lado, a soldadura de aços<br />

revestidos ou galvanizados implica alguns<br />

cuidados, porque a temperatura a que solda<br />

o aço é a temperatura de evaporação do<br />

zinco da camada de protecção da chapa.<br />

Essa camada de zinco oxida-se e forma uma<br />

película protectora, que evita a oxidação e<br />

corrosão do aço. É por essa razão que os<br />

construtores podem dar uma garantia de<br />

dois anos contra a corrosão. No entanto, se<br />

ao soldar se evaporar a camada de zinco,<br />

formam-se fumos tóxicos, o cordão pode<br />

ficar com poros, há excesso de partículas de<br />

metal incandescente projectado e o efeito<br />

protector do zinco é eliminado da chapa.<br />

A solução nestes casos é utilizar o sistema<br />

de soldadura MIG Brazing, com fio de solda<br />

em cobre (Cu). Com este processo de<br />

soldadura, não há hipótese de corrosão do<br />

cordão, este fica perfeitamente homogéneo,<br />

as projecções são mínimas, a camada de<br />

protecção eliminada é mínima e os efeitos<br />

do calor no metal são também muito<br />

reduzidos, porque o esse metal não se<br />

funde. O que se obtém é uma soldadura por<br />

capilaridade, onde o metal da solda se<br />

introduz nas falhas do próprio aço,<br />

obtendo-se uma união sólida e resistente.<br />

Fig.<br />

01<br />

Fig.<br />

02<br />

Fig.<br />

03<br />

Fig.<br />

04<br />

Alumínio<br />

< 180 Mpa<br />

> 180 < 280 Mpa<br />

> 280 < 380 Mpa<br />

> 380 < 800 Mpa<br />

> 800 Mpa<br />

EXEMPLOS DE UTILIZAÇÃO DE AÇO<br />

Nesta estrutura de um Volvo V70, estão bem patentes os aços de alta<br />

resistência, visando reforçar a segurança passiva dos ocupantes. Os aços de<br />

limite elástico mais elevado estão colocados principalmente nas peças de<br />

fixação <strong>das</strong> portas, a fim de reforçar a defesa contra impactos laterais. De<br />

notar a combinação de peças estruturais de aço e de alumínio em certos<br />

pontos, para obter a deformação programada da estrutura, reduzindo ainda<br />

o peso total.<br />

Corte com disco<br />

Corte com plasma<br />

Exemplos de ferramentas de corte adapta<strong>das</strong> a aços de alta resistência.<br />

Algumas destas brocas (esquerda) podem custar mais de € 100 a unidade.<br />

O maçarico de plasma é a alternativa indicada para este tipo de aços<br />

(direita)<br />

Equipamento de soldadura por<br />

pontos de alto rendimento<br />

- Intensidade mínima de<br />

soldadura, medida nos<br />

eléctrodos: 9.000 A<br />

- Força mínima de aperto dos<br />

eléctrodos: 240 daN<br />

- Abertura mínima dos<br />

eléctrodos: 100mm<br />

- Alcance mínimo da pinça:<br />

300mm<br />

Na substituição de peças de alumínio, são utiliza<strong>das</strong> colas (esquerda) e<br />

rebites. Os rebites estampados (direita) passam a fazer parte da chapa, não<br />

necessitando de regularização e acabamentos demorados para a pintura


JORNAL DAS OFICINAS<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

EVENTO<br />

CONFERÊNCIA DE REPINTURA AUTOMÓVEL<br />

DEZEMBRO 2011<br />

15<br />

Fig.<br />

05<br />

Fig.<br />

06<br />

Fig.<br />

07<br />

Fig.<br />

08<br />

Cola<br />

Rebite<br />

Fig.<br />

09<br />

Rebite<br />

Cola<br />

+ Rebite<br />

Nesta ilustração esquemática, pode ver-se claramente o reforço de ambos<br />

os sistemas de fixação utilizados em conjunto.<br />

A sequência de imagens revela como o rebite estampado penetra na chapa<br />

e passa a fazer parte dela.<br />

Os rebites cegos, que se aplicam de um só lado da chapa, como os que são<br />

utilizados nas placas de matrícula, têm diversas dimensões e podem ser<br />

de vários metais. No caso de serem de aço, são revestidos por uma película<br />

isolante, para evitar a corrosão por contacto do alumínio.<br />

Para se obterem colagens efectivas em peças de alumínio, estas têm que<br />

ser bem limpas previamente e tem que ser aplicado um produto promotor<br />

de aderência, em fita ou no estado líquido (esquerda). Para se conseguir<br />

uma aplicação correcta <strong>das</strong> colas, é preciso dispor de equipamentos<br />

adequados, como pistolas eléctricas (ao meio) ou pistolas mecânicas<br />

duplas, para colas de 2K de dois componentes (direita).<br />

Os bons resultados obtidos com os<br />

novos processos de fixação de peças<br />

no alumínio, levaram os construtores<br />

a estender a sua aplicação a peças de<br />

aço.<br />

Além disso, o cordão de cobre é muito fácil<br />

de regularizar e oferece uma protecção<br />

catódica ao metal base.<br />

Apesar da evolução dos novos aços, o<br />

alumínio continua a atrair os construtores,<br />

devido essencialmente ao seu reduzido<br />

peso, que é cerca de 1/3 da mesma peça em<br />

aço. Há mesmo carroçarias integralmente<br />

construí<strong>das</strong> em alumínio, que podem pesar<br />

menos 40% do que uma carroçaria de aço.<br />

No caso <strong>das</strong> peças exteriores da carroçaria,<br />

podemos encontrar mesmo um ganho de<br />

cerca de 52%. Um dos casos concretos disso<br />

é o Jaguar XJ, cujo modelo anterior tinha<br />

peças exteriores de aço e o novo modelo<br />

tem as mesmas peças de alumínio, o que<br />

representa um ganho total de perto de<br />

30kg.<br />

Além do menor peso, o alumínio tem<br />

características que o tornam interessante<br />

para a construção automóvel. Entre essas,<br />

está o facto do alumínio ser um metal<br />

passivo, que se oxida de forma a criar uma<br />

camada superficial protectora, que evita a<br />

progressão da corrosão. É um metal<br />

facilmente reciclável, porque funde a<br />

temperatura muito inferior à do aço,<br />

tornando o consumo energético de<br />

produção muito menor. Do ponto de vista<br />

estrutural, é um material que absorve<br />

grande quantidade de energia, sendo<br />

resistente à tracção e à torção. Mesmo assim,<br />

é um metal facilmente conformável,<br />

exigindo mesmo precauções para não o<br />

danificar (estiramentos) em processos de<br />

reparação. Também existem hoje muitos<br />

exemplos de carroçarias fabrica<strong>das</strong><br />

basicamente em aço, mas com inúmeras<br />

peças estruturais e exteriores de alumínio.<br />

Será portanto inevitável encontrar este<br />

material ao efectuar a reparação de<br />

carroçarias.<br />

Para reparar peças de alumínio, no entanto,<br />

é necessário utilizar procedimentos<br />

específicos. Este material tem pouca<br />

resistência superficial e deforma-se<br />

facilmente. Isso exige uma aplicação<br />

controlada de forças de tracção, as<br />

ferramentas utiliza<strong>das</strong> na reparação não<br />

devem ter irregularidades e não se deve<br />

bater directamente nas chapas de alumínio,<br />

especialmente nas mais finas. Utilizam-se<br />

peças lisas de outro material para bater<br />

directamente com o martelo e essas peças<br />

irão de seguida conformar o alumínio,<br />

amortecendo o impacto.<br />

Por outro lado, para reparar peças de<br />

alumínio, é necessário aquecer ligeiramente<br />

essas peças (150 - 160º C).<br />

Se a peça for conformada à temperatura<br />

ambiente, corremos o risco de provocar<br />

fissuras no material. O sistema mais habitual<br />

para controlar a temperatura <strong>das</strong> chapas são<br />

as tintas termo cromáticas, que mudam de<br />

cor ao serem aqueci<strong>das</strong>. Marcando as peças<br />

como essas tintas, podemos facilmente<br />

verificar o limite de aquecimento da peça,<br />

ao aplicar o calor.<br />

Na substituição de peças de alumínio, é<br />

também preciso ter em conta que as uniões<br />

solda<strong>das</strong> por pontos exigem uma corrente<br />

eléctrica cinco vezes superior à necessária<br />

para soldar uma chapa de aço. Isso exigiria<br />

máquinas capazes de operar com 30.000A.<br />

Além disso, muitas oficinas não possuem<br />

essa corrente nas suas instalações. Isso levou<br />

a que as chapas de alumínio tivessem<br />

deixado de ser uni<strong>das</strong> por pontos na<br />

origem, utilizando-se outros processos de<br />

ligação, como a colagem e a rebitagem, que<br />

são mais fáceis de reparar.<br />

Pode parecer mais simples à primeira vista<br />

rebitar alumínio, mas de facto são<br />

necessário equipamentos e rebites<br />

especiais. Uma <strong>das</strong> razões é o facto dos<br />

rebites de aço provocarem corrosão por<br />

contacto no alumínio. Quanto à colagem,<br />

que já é utilizada na indústria automóvel há<br />

muitas déca<strong>das</strong>, é necessário ter em conta<br />

as propriedades de adesão e coesão da cola,<br />

tendo em vista a função <strong>das</strong> peças que<br />

serão uni<strong>das</strong> por esse processo. Tudo isso<br />

exige informação técnica específica<br />

adequada, para se poder realizar uma<br />

reparação correcta e garantida.<br />

Há situações em que se aplica a união por<br />

colagem reforçada com rebites, que tem<br />

uma resistência 30% superior a uma união<br />

somente rebitada, para além de prevenir a<br />

oxidação e de ter propriedades isolantes e<br />

vedantes (Fig. 5). No alumínio, utilizam-se<br />

muitas vezes os chamados rebites<br />

estampados, que são aplicados pela lado<br />

exterior da chapa, enquanto que na parte<br />

interior é a própria chapa a unir que se<br />

transforma na base do rebite (Fig. 6 ). Nos<br />

casos em que o acesso à parte interior da<br />

peça é difícil ou impossível, são utilizados<br />

rebites cegos (Fig. 7). Este método de<br />

fixação de peças de alumínio exige<br />

equipamentos especiais, que podem ser<br />

auto perfurantes ou necessitarem de<br />

perfuração prévia com broca.<br />

Para aplicar as colas estruturais são também<br />

necessários equipamentos específicos (Fig.<br />

8). De qualquer modo, estes novos sistemas<br />

de união têm claras vantagens no caso de<br />

reparação de carroçarias, permitindo unir<br />

materiais sensíveis ao calor, unir materiais<br />

diferentes e geram uniões mais resistentes<br />

do que a soldadura por pontos. Por outro<br />

lado, os técnicos necessitam de menor grau<br />

de especialização do que no caso da<br />

soldadura. No capítulo <strong>das</strong> desvantagens,<br />

está o facto de ser necessário preparar e<br />

tratar as superfícies a unir, possuir<br />

equipamentos específicos e dispor da<br />

informação técnica indispensável, sobre os<br />

materiais e sobre os produtos de união.<br />

Além de peças de alumínio, os construtores<br />

passaram também a fixar peças exteriores<br />

da carroçaria em aço por um processo de<br />

colagem+rebitagem, porque isso reduz o<br />

tempo de substituição da peça (Fig. 9 ). De<br />

qualquer modo, este processo também<br />

exige ferramentas e informação técnica<br />

específicas. Além disso, requer consumo de<br />

produtos consumíveis.<br />

No caso <strong>das</strong> oficinas de marca, os<br />

investimentos em equipamentos especiais<br />

não constitui um problema sério, porque o<br />

retorno surge dos modelos que o próprio<br />

construtor lança no mercado. No caso dos<br />

reparadores independentes, isso pode gerar<br />

limitações, porque o retorno pode não ser<br />

tão imediato quanto o previsto, pelo menos<br />

nas oficinas de menor dimensão. Isso<br />

poderá levar a que a introdução de novos<br />

processos de reparação tenha que começar<br />

pelas empresas de maior dimensão e boa<br />

capacidade financeira.


DEZEMBRO 2011<br />

EVENTO JORNAL DAS OFICINAS<br />

16 CONFERÊNCIA DE REPINTURA AUTOMÓVEL www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

3º PAINEL<br />

|| Como conseguir mais rentabilidade e produtividade<br />

nas oficinas de Chapa e Pintura<br />

|| Intervenção de Victor Videira,<br />

Director Comercial da R-M Portugal<br />

Só quando medimos é que podemos<br />

verificar se estamos a cumprir os<br />

objectivos, no sentido de acompanhar o<br />

mercado e desenvolver o negócio, para<br />

ultrapassar as dificuldades que estamos a<br />

viver, gerir bem o negócio e, não menos<br />

importante, perceber as necessidades de<br />

formação da empresa. Cada vez mais<br />

apostar na formação é a via de saída para o<br />

marasmo e para a estagnação dos<br />

negócios. Em maior ou menor grau, todos<br />

estamos a viver desafios idênticos, sendo<br />

importante perceber quais são esses<br />

desafios.<br />

Em Portugal, o custo <strong>das</strong> peças ainda é<br />

superior ao custo da mão-de-obra, na<br />

média dos custos de reparação. De<br />

qualquer modo, isto leva-nos a pensar que<br />

a evolução do layout <strong>das</strong> oficinas no país<br />

deve repercutir estas tendências e as novas<br />

realidades do sector da reparação.<br />

Para compreendermos melhor as opções<br />

que existem quanto ao layout e<br />

organização do serviço numa oficina de<br />

repintura, temos que voltar um pouco atrás<br />

no tempo, fixando-nos <strong>das</strong> déca<strong>das</strong> de 70 e<br />

80 do século passado. Nessa altura, o<br />

mercado era dominado pelo conceito de<br />

organização da oficina em que as cabinas<br />

eram coloca<strong>das</strong> frente a frente às áreas de<br />

preparação (Fig. 1). Devido aos tempos de<br />

secagem relativamente longos, a cabina de<br />

pintura e a estufa de secagem eram<br />

unidades separa<strong>das</strong>. Com esta solução, é<br />

necessário prever uma área de manobra<br />

para os veículos com 33% do espaço total<br />

da oficina (1/3). Raramente se viam áreas de<br />

acabamentos, porque na época a<br />

qualidade média de serviço era<br />

relativamente inferior ao que passou a ser<br />

depois disso. Também era comum em<br />

muitos países a área de chapa e carroçaria<br />

ficar noutro local, resultando no conceito<br />

de oficina e de modelo de negócio<br />

conhecido como “stand alone” (separado).<br />

Um dos grandes inconvenientes deste<br />

sistema era no entanto o elevado número<br />

de movimentações que tinham que ser<br />

efectua<strong>das</strong> com os veículos, para cada fase<br />

do serviço. Entre a preparação<br />

propriamente dita, a aplicação do aparelho,<br />

a pintura, a aplicação do verniz e o<br />

acabamento podiam ser necessárias 7 - 8<br />

“viagens” do veículo, de um lado para o<br />

outro da oficina. Sem contar com eventuais<br />

repetições de alguns serviços.<br />

As coisas ainda se complicaram um pouco<br />

mais, com o aparecimento dos<br />

equipamentos de secagem por<br />

infravermelhos, que eram muito mais<br />

rentáveis em termos de consumo de<br />

energia e tempo de secagem, pelo menos<br />

em pequenas reparações. Isto levou a criar<br />

baias separa<strong>das</strong> para aplicação de<br />

primários, o que ainda aumentou mais a<br />

“circulação” dos veículos dentro da oficina.<br />

Para simplificar alguma coisa, foram<br />

introduzidos os equipamentos de lixagem a<br />

seco, que reduziam o tempo total de<br />

serviço.<br />

Nos anos seguintes, <strong>das</strong> déca<strong>das</strong> de 80 e 90,<br />

o mercado de repintura europeu orientouse<br />

para o “Conceito Ciclo” ou volta, numa<br />

tentativa de limitar os movimentos dos<br />

veículos em reparação e de criar um fluxo<br />

mais favorável de serviços (Fig. 2). As<br />

cabinas de pintura/estufa passaram para o<br />

centro da oficina, na qual os carros<br />

entravam por um lado e saíam por outro.<br />

Nesta altura, o processo de acabamento e<br />

de serviço ao cliente começou a tornar-se<br />

Fig.<br />

02<br />

Fig.<br />

01<br />

CONCEITO “CARA A CARA” (ANOS 70 E 80)<br />

O layout com as cabinas em frente <strong>das</strong> baias de preparação é uma modesta<br />

evolução, em relação a outras oficinas com uma organização do espaço<br />

menos eficiente, mas ainda há desperdício de espaço e per<strong>das</strong> de tempo<br />

que podem ser corrigi<strong>das</strong>.<br />

habitual, exigindo um pouco mais de área<br />

de trabalho. As áreas de preparação<br />

também se começaram a aperfeiçoar, com<br />

aspiração vertical de poeiras, lixadeiras com<br />

aspiração integrada e já com sistemas de<br />

infravermelhos integrados.<br />

Apesar de tudo, a área necessária para<br />

movimentar os veículos passou para 40%<br />

do espaço total da oficina. As oficinas de<br />

repintura tiveram que especializar-se cada<br />

vez mais, devido à pressão da concorrência,<br />

continuando a carroçaria a ser reparada na<br />

maior parte dos casos em locais separados.<br />

Os custos de exploração aumentam com o<br />

serviço ao cliente (lavagem, limpezas,<br />

recolhas/entregas, etc.).<br />

Mais recentemente, na década de 2000 a<br />

2009, o conceito de reparação dominante<br />

na Europa passa a ser do tipo LAKAZE, que<br />

se aproxima da oficina de colisão completa,<br />

através do qual se pretende aproveitar todo<br />

o ciclo de oportunidades da cadeia de valor<br />

global, incluindo a reparação da carroçaria<br />

(Fig. 3). Esta é a forma que o mercado de<br />

repintura encontrou para fazer face à forte<br />

competição e à necessidade de maior<br />

rentabilidade. A reparação da carroçaria e<br />

repintura fazem parte de um ciclo<br />

integrado, onde se pretende minimizar os<br />

movimentos do veículo e os tempos de<br />

preparação. A eficiência energética do<br />

processo aumenta um pouco, mas a área de<br />

manobra dos veículos continua a ser<br />

elevada (40% do total da oficina) e os<br />

aumentos de eficiência na repintura são<br />

ainda reduzidos ou nulos.<br />

Para dar resposta às novas realidades do<br />

mercado e superar as limitações intrínsecas<br />

dos modelos de layout atrás referidos,<br />

acaba de surgir nos mercados avançados<br />

da Europa um novo conceito de<br />

organização da actividade de carroçaria/<br />

repintura, que se chama Multiposto de<br />

Trabalho (MPT). Relativamente aos<br />

conceitos anteriores, pretende criar um<br />

processo de reparação completo e mais<br />

CONCEITO “CICLO” (ANOS 80 E 90)<br />

O conceito de Ciclo anda à volta de uma placa rotativa, em que as cabinas são coloca<strong>das</strong> no centro da oficina. A ideia é<br />

criar um fluxo de serviços, mas o desperdício de espaço e algumas ineficiências perduram.


JORNAL DAS OFICINAS<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

EVENTO<br />

CONFERÊNCIA DE REPINTURA AUTOMÓVEL<br />

DEZEMBRO 2011<br />

17<br />

Fig.<br />

03<br />

Fig.<br />

04<br />

CONCEITO “LAKAZE” (ANOS 2000 A 2009)<br />

O conceito de oficina LAKAZE é uma forma avançada de sistema de colisão ou gestão de acidentes, em que há ganhos de<br />

eficiência e de volume de serviço, com redução dos tempos de preparação, mas quase metade da oficina ainda se destina<br />

a “ passear “ os veículos.<br />

4 baias de chapa e<br />

carroçaria<br />

4 baias de<br />

carroçaria/<br />

mecânica<br />

2 Multipostos<br />

3 baias<br />

de acabamentos<br />

1 área de chapa<br />

Cabina mista de 8x4<br />

Cabinas<br />

2 cabinas<br />

de pintura<br />

2 cabinas<br />

de pintura<br />

6 áreas de<br />

preparação, com<br />

secagem IV<br />

Área de lavagem<br />

2 baias<br />

multiusos para<br />

diagnóstico<br />

Recepção<br />

Cabinas<br />

Apoio ao cliente<br />

CONCEITO “MULTIPOSTO DE TRABALHO” (ANO 2010)<br />

No conceito Multiposto de Trabalho (MPT), aposta-se na máxima eficiência e no aproveitamento de tempo, realizando<br />

to<strong>das</strong> as operações numa ordem sequencial, com um mínimo de movimentos do veículo.<br />

concentrado (Fig. 4). A ampla área de<br />

manobra dos veículos, um dos factores de<br />

custo inútil e de baixa eficiência, é reduzida<br />

para cerca de 25% da área total da oficina.<br />

O processo de repintura é fraccionado em<br />

reparação de peças avulsas e grandes<br />

serviços, reduzindo-se ainda mais os<br />

tempos de preparação. A grande ideia<br />

deste conceito é o carro ser reparado do<br />

princípio ao fim no mesmo local.<br />

Globalmente, os ganhos de eficiência são<br />

de pelo menos 20%, dependendo da<br />

gestão dos processos.<br />

Um dos principais factores de eficiência<br />

energética e de gestão de tempos de<br />

reparação é o novo meio arco de secagem<br />

por infravermelhos REVO automático.<br />

Graças ao sistema de ventilação integrada,<br />

pode ser alcançada com este sistema uma<br />

qualidade de acabamento idêntica à de<br />

uma cabina.<br />

Recompilando as vantagens alcança<strong>das</strong><br />

com o conceito MPT, temos que os<br />

movimentos de carros são reduzidos no<br />

máximo a dois ou três, numa área muito<br />

limitada. Os tempos de preparação são<br />

automaticamente reduzidos da mesma<br />

forma, porque to<strong>das</strong> as principais<br />

operações (mascaramento, lixagem,<br />

secagem) são efectua<strong>das</strong> no mesmo local.<br />

O tempo do ciclo de reparação torna-se<br />

mais curto, permitindo uma utilização mais<br />

intensiva <strong>das</strong> baias ou postos de trabalho. A<br />

utilização de processos estandardizados,<br />

por outro lado, garante elevados padrões<br />

de qualidade, exigidos pelo actual mercado<br />

de repintura.<br />

Tudo isto acaba por se traduzir numa<br />

diminuição de custos, (tanto de<br />

investimento, como de exploração) para a<br />

oficina, por um aumento de capacidade<br />

instalada e maior volume de reparações,<br />

bem como por um aumento da eficiência<br />

produtiva, que irá permitir maximizar a<br />

rentabilidade.<br />

O sistema MTP (Multiposto de Trabalho)<br />

ainda é novo no mercado, mas já é possível<br />

conhecer alguns dados, vindos de países<br />

como a Alemanha e a Itália principalmente.<br />

Uma <strong>das</strong> principais novidades, em relação<br />

ao conceito LAKAZE, é a diminuição da área<br />

total da oficina, da ordem dos 25%. Não<br />

menos importante, o número de<br />

empregados produtivos, a maior fonte de<br />

despesa da oficina, passa de 5,8 no primeiro<br />

caso, para 4,7 no conceito MPT.<br />

Em termos de conclusão, podemos adiantar<br />

que o layout MPT é o único do momento<br />

que permite aumentar a margem do<br />

negócio, com menor investimento total.<br />

Isso é da maior importância numa altura em<br />

que a oficina depende do crescente<br />

número de acidentes geridos por<br />

seguradoras e por gestoras de frotas, com<br />

custos de energia em alta e um decréscimo<br />

global do mercado de repintura.<br />

Embora exigindo uma gestão activa do mix<br />

de trabalho, o conceito MPT permite um<br />

aumento da eficiência produtiva até 125% e<br />

um aumento da capacidade da oficina, com<br />

redução do principal custo do negócio<br />

(mão-de-obra) e poupança de energia com<br />

a tecnologia de infravermelhos,<br />

constituindo uma opção a considerar<br />

seriamente por negócios em fase de<br />

mudança ou mesmo em fase de instalação.


DEZEMBRO 2011<br />

EVENTO JORNAL DAS OFICINAS<br />

18 CONFERÊNCIA DE REPINTURA AUTOMÓVEL www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

4º PAINEL<br />

|| O futuro do sector da colisão na perspectiva dos reparadores<br />

de marcas oficiais e dos reparadores independentes<br />

coimas de 2010 para 2011, o que também<br />

contribui para desmotivar os condutores<br />

e a utilização dos veículos.<br />

A idade média do parque mais elevada<br />

pode até vir a ser um problema, porque o<br />

custo <strong>das</strong> reparações por sinistro<br />

ultrapassa facilmente o valor do carro e as<br />

seguradoras inviabilizam essas<br />

reparações. O condutor particular, por<br />

outro lado, tendo que optar entre uma<br />

manutenção normal e de carroçaria,<br />

escolhe a primeira, porque o carro<br />

continua a circular normalmente com um<br />

toque de carroçaria. O único limite a esta<br />

situação são as inspecções obrigatórias<br />

de veículos, que podem considerar certos<br />

danos de chassis, carroçaria ou vidros<br />

impeditivos para o carro circular e exigem<br />

a reparação.<br />

Portanto, até a idade média do parque<br />

elevada pode acabar por nos prejudicar.<br />

|| José Carlos Gonçalves<br />

|| Moderador: Rui Pereira, Director Técnico-Comercial da Mota & Pimenta<br />

Intervenientes:<br />

- Neves Martins, Director do Departamento de Pintura da Caetano Auto<br />

- José Carlos Gonçalves, Director-Geral da Lacocar<br />

- Filipe Santos, Gerente da J. Santos Automóvel<br />

- Nuno Gonçalves, Gerente da OneXY<br />

O decréscimo de ven<strong>das</strong> de viaturas<br />

novas tem algum impacto no<br />

serviço <strong>das</strong> oficinas de repintura<br />

automóvel?<br />

É um facto que as ven<strong>das</strong> de novos<br />

diminuíram em maior ou menor grau,<br />

dependendo <strong>das</strong> marcas, mas isso não<br />

parece ter relação directa imediata com o<br />

sector pós venda. É também verdade que<br />

o parque automóvel português está a<br />

envelhecer gradualmente, o que em<br />

princípio favorece o pós venda em geral,<br />

mas o actual ciclo económico é de<br />

contracção e nota-se que as pessoas<br />

pretendem gastar cada vez menos<br />

dinheiro com a manutenção e reparação<br />

dos seus veículos. Isso é válido para os<br />

particulares e também para as pequenas<br />

e médias frotas de empresas. O que<br />

constitui uma ameaça para a actividade<br />

de pós venda é o facto do número total<br />

de veículos baixar, porque isso<br />

naturalmente gera menos oportunidades<br />

de negócio na área da manutenção e<br />

reparação. Nós estamos a lidar com estes<br />

desafios através de uma modificação da<br />

oferta de serviços e reposicionamento no<br />

mercado.<br />

|| José Carlos Gonçalves<br />

A quebra de ven<strong>das</strong> de novos está a ser<br />

gradualmente colmatada pela venda de<br />

usados e dos semi-novos. Apesar disso, a<br />

restrição ao crédito está a dificultar os<br />

negócios a muitas pessoas e é provável<br />

que o parque venha diminuir com o<br />

passar do tempo. Um mercado de usados<br />

dinâmico favorece o sector de repintura,<br />

porque os veículos têm que ser bem<br />

preparados e ter boa apresentação antes<br />

de serem vendidos.<br />

|| Neves Martins<br />

Como oficina multimarca de média<br />

dimensão, não vejo consequências<br />

negativas ou positivas na quebra de<br />

ven<strong>das</strong> de novos, porque os meus clientes<br />

fazem as reparações que têm a fazer, no<br />

momento em que mais lhes convém.<br />

Como as pessoas estão com dificuldade<br />

em comprar carros novos, têm que zelar<br />

melhor pelo carro que possuem e isso<br />

pode ter resultados positivos, pelo menos<br />

na minha área de influência e junto da<br />

minha clientela habitual.<br />

|| Filipe Santos<br />

O problema não será tanto haver menos<br />

ven<strong>das</strong> de novos, porque isso até poderia<br />

aumentar as oportunidades de serviço<br />

nas oficinas independentes, mas o facto<br />

de haver menos circulação automóvel<br />

globalmente, fruto da conjuntura<br />

económica negativa, desemprego,<br />

aumento dos custos de mobilidade, com<br />

mais portagens e combustíveis mais<br />

caros, etc. Havendo menor volume de<br />

circulação automóvel, o risco de colisão é<br />

menor e as oportunidades de serviço<br />

diminuem. Depois, há os choques frontais<br />

e os despistes sérios, que inutilizam<br />

completamente os veículos, não tendo<br />

reparação viável. O facto dos clientes irem<br />

menos ao concessionário acaba por não<br />

favorecer os reparadores independentes,<br />

porque há globalmente menos serviço.<br />

|| Nuno Gonçalves<br />

A idade média do parque<br />

automóvel em Portugal é<br />

actualmente de 9,2 anos, contra 6,7<br />

no ano de 2001. Isso representa<br />

mais oportunidades de negócio<br />

para o sector de chapa e pintura?<br />

Os carros mais antigos não representam<br />

por si uma oportunidade de reparação,<br />

porque as pessoas estão a passar por<br />

dificuldades, agrava<strong>das</strong> pela restrição do<br />

crédito pelos bancos. Por outro lado, os<br />

leilões de carros provenientes de renting<br />

e leasing, bem como os carros devolvidos<br />

em by back pelas empresas de rent-a-car,<br />

estão a criar um mercado de<br />

recondicionamento de veículos, que pode<br />

compensar a perda de serviços<br />

convencionais. Este mercado está ainda<br />

um tanto dominado pelas marcas, mas<br />

existem também oportunidades para os<br />

independentes, porque os carros por<br />

vezes aparecem em lotes e é necessário<br />

recuperá-los rapidamente em mais<br />

oficinas.<br />

A diminuição da circulação é outro<br />

problema, porque atingiu já os 20%. Além<br />

de outros factores de custo, a fiscalização<br />

<strong>das</strong> autoridades triplicou o número de<br />

Há muitos carros usados quase novos à<br />

venda, mas a falta de financiamento está a<br />

deixá-los muito tempo expostos nos<br />

parques de armazenamento ou de<br />

exposição, o que irá provocar danos<br />

vários, tanto na carroçaria, como nos<br />

travões, suspensão e outros componentes.<br />

Se os prejuízos forem moderados, há<br />

oportunidade de serviços de repintura,<br />

polimento, retoques, etc. Mas, se os<br />

prejuízos forem de grande monta, a<br />

própria venda de usados pode entrar em<br />

crise e deixa de haver oportunidades de<br />

trabalho para as oficinas. A carga fiscal<br />

pode igualmente contribuir para agravar<br />

esse negócio dos usados e a sua<br />

reparação.<br />

|| Neves Martins<br />

A pressão social leva a que as pessoas não<br />

gostem de andar com os carros com mau<br />

aspecto, tal como pinturas queima<strong>das</strong>,<br />

toques, riscos, vidros partidos, etc., o que<br />

pode a médio prazo levar a um aumento<br />

da procura de serviços de recuperação de<br />

carros mais velhos. Mas essas<br />

oportunidades apenas terão algum<br />

significado nas oficinas de pequena<br />

dimensão, onde os custos são mais<br />

abordáveis para o cliente.<br />

|| Filipe Santos<br />

O envelhecimento do parque poderia<br />

proporcionar mais oportunidades de<br />

serviço, se não houvesse os actuais<br />

condicionamento ao rendimento <strong>das</strong><br />

pessoas. Como há, as oportunidades<br />

continuarão a ser fruto do acaso e não<br />

uma tendência com continuidade.<br />

|| Nuno Gonçalves<br />

Quais são actualmente os pesos<br />

percentuais relativos da mão-deobra<br />

e peças/materiais no custo<br />

médio de reparação?<br />

Penso que a verdadeira questão é<br />

pensarmos onde está a rentabilidade nas<br />

nossas casas. Numa conferência de<br />

concessionários a que assisti num país<br />

europeu, diziam que 90% do seu lucro era<br />

gerado no pós venda e só 10% em<br />

relação aos carros novos. Portanto, no pós<br />

venda é que está de facto a rentabilidade.


JORNAL DAS OFICINAS<br />

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EVENTO<br />

CONFERÊNCIA DE REPINTURA AUTOMÓVEL<br />

DEZEMBRO 2011<br />

19<br />

A rentabilidade, contudo, está na gestão<br />

dos processos, provavelmente com a<br />

utilização de métodos mais avançados e<br />

produtos mais desenvolvidos, porque hoje<br />

não podemos falhar no capítulo da<br />

qualidade. A mão-de-obra é o ponto mais<br />

difícil de fazer progredir, porque só<br />

conseguimos baixar os custos de<br />

mão-de-obra tornando as pessoas mais<br />

eficientes e mais produtivas. E essa é a<br />

maior dificuldade que as oficinas<br />

enfrentam neste momento. Há pessoal<br />

técnico que passa 30 horas na oficina,<br />

para produzir apenas 10 horas. Ou<br />

ganham mal, ou os orçamentos ficam<br />

muito caros e não são aprovados.<br />

|| José Carlos Gonçalves<br />

No mercado português de repintura, o<br />

trabalho representa cerca de 75% do custo<br />

de reparação e 25% é para a tinta e para<br />

os consumíveis. Se incluirmos a chapa, a<br />

percentagem pode passar para 72%/28%.<br />

Isso significa que o negócio se baseia num<br />

custo de mão-de-obra acessível, que é a<br />

única hipótese de trabalhar no mercado<br />

nacional.<br />

|| Neves Martins<br />

Nós conseguimos arranjar alguma<br />

margem na reparação <strong>das</strong> peças<br />

danifica<strong>das</strong>, porque as peças novas têm<br />

uma margem muito reduzida. A solução<br />

nas empresas multimarca passa por<br />

apostar na mão-de-obra mais barata,<br />

porque os orçamentos não são aceites<br />

pelos clientes, se tiverem custos muito<br />

elevados.<br />

|| Filipe Santos<br />

A percentagem de mão-de-obra na<br />

Europa parece rondar os 65% da factura.<br />

Mas nós cá em Portugal tentamos baixar o<br />

custo de mão-de-obra, que praticamente<br />

não tem margem de lucro. Nas peças, a<br />

margem é também reduzida, de modo<br />

que o lucro só pode vir da economia de<br />

custos e da rapidez de execução do<br />

serviço. No mercado português, a<br />

mão-de-obra deve andar abaixo dos 70%<br />

do custo da reparação.<br />

|| Nuno Gonçalves<br />

O custo de mão-de-obra hora é nas<br />

oficinas independentes cerca de<br />

34% inferior ao custo praticado nas<br />

oficinas autoriza<strong>das</strong>, onde é em<br />

média de € 34,6, segundo dados<br />

disponíveis. Considera que essa<br />

diferença é um factor de<br />

competitividade e de<br />

sustentabilidade dos negócios, ou o<br />

contrário?<br />

Oportunidades no mercado existem para<br />

todos, quer tenham a mão-de-obra mais<br />

barata, quer tenham mais cara, assim as<br />

queiram aproveitar e agarrá-las<br />

correctamente. Há no entretanto aqui<br />

uma diferença básica. O custo da<br />

mão-de-obra em si não é muito diferente<br />

numa oficina multimarca ou numa oficina<br />

autorizada. Os outros custos associados de<br />

instalações, equipamentos, gestão e<br />

imagem é que são totalmente diferentes,<br />

para mais, nas oficinas de marca. A oficina<br />

de marca não pode deixar de repercutir<br />

esses custos na mão-de-obra, porque tem<br />

que os pagar, embora espere obter<br />

retorno deles.<br />

As oficinas multimarca assumem um custo<br />

de mão-de-obra inferior, porque têm<br />

custos menores e é provável que a<br />

rentabilidade do trabalho seja também<br />

menor. Do ponto de vista do mercado, os<br />

orçamentos acabam por ser nivelados e<br />

todos têm oportunidades de facturar,<br />

desde que tenham condições mínimas<br />

para operar com a qualidade média que<br />

hoje é exigida.<br />

Há também uma grande diferença entre<br />

reparação mecânica e reparação de chapa<br />

e pintura. No primeiro caso, o cliente é<br />

que pede ao mecânico que resolva o<br />

problema e na área de carroçaria e<br />

repintura o reparador é que tem que<br />

saber vender ao cliente a reparação e<br />

outros serviços de valor acrescentado. Nós<br />

muitas vezes perdemos o mercado da<br />

pequena colisão porque não temos<br />

proximidade com o cliente e não<br />

“perdemos” tempo com ele. É esta<br />

mudança de mentalidade que pode fazer<br />

alguma diferença no futuro.<br />

|| José Carlos Gonçalves<br />

Por muito que nós queiramos melhorar o<br />

nosso negócio, temos que ver que o<br />

mercado português é muito pequeno.<br />

Basta olhar aqui para a vizinha Espanha,<br />

para percebermos como o nosso mercado<br />

é limitado. Apesar disso, temos cá as<br />

oficinas de marca, os centros de colisão e<br />

as oficinas independentes e todos querem<br />

ganhar a vida. As marcas nasceram e<br />

cresceram dentro do mercado que foram<br />

criando para elas próprias, enquanto que<br />

as oficinas multimarca tiveram que<br />

conquistar o seu espaço no mercado, que<br />

já era dominado pelas marcas. Essa é a<br />

principal diferença. Neste momento, as<br />

marcas não estão interessa<strong>das</strong> em<br />

esmagar os preços, porque os carros da<br />

sua marca vão lá parar quase<br />

inevitavelmente e os gestores <strong>das</strong> oficinas<br />

tem uma aptidão comercial mais elevada<br />

do que a média dos reparadores. As<br />

oficinas autoriza<strong>das</strong> têm assim a<br />

vantagem de possuírem pessoal<br />

especializado nos modelos da marca e<br />

têm gestores de cliente que sabem<br />

explicar correctamente as opções e as<br />

vantagens para o cliente. Uma delas é um<br />

menu extremamente alargado de<br />

serviços, que podem ser efectuados de<br />

uma forma programada, para evitar a<br />

imobilização desnecessária do veículo.<br />

Os grandes centros de colisão são<br />

financiados por grandes grupos<br />

económicos, que investiram para criar<br />

uma organização de escala, com grandes<br />

volumes e custos reduzidos. Juntaram à<br />

reparação a resolução do sinistro e isso<br />

interessa de forma evidente ao utilizador<br />

do veículo. Os vínculos económicos com<br />

outras empresas acabam por facilitar o<br />

contacto institucional com as respectivas<br />

frotas e assim canalizam para si as<br />

oportunidades de negócio em circuito<br />

fechado.<br />

Temos finalmente as oficinas multimarca,<br />

que terão que sobrevier entre estes dois<br />

principais protagonistas do mercado de<br />

colisão. É uma tarefa exigente e de certo<br />

modo difícil, mas há bons exemplos de<br />

sucesso e isso demonstra que é possível o<br />

David vencer o Golias. Para isso, as oficinas<br />

terão que apresentar uma oferta de<br />

serviços interessante e com preços<br />

competitivos, que levem os clientes a<br />

mudar de “ambiente”.<br />

As oportunidades existem, apesar do<br />

péssimo momento que o país está a<br />

atravessar. É tudo uma questão de apostar<br />

e investir em soluções com potencial de<br />

sucesso. É mais fácil pararmos quando<br />

vamos na estrada e vemos um restaurante<br />

ou uma pastelaria com bom aspecto, do<br />

que ir a uma área de serviço, que parece a<br />

cantina na tropa… Isso quer dizer que as<br />

oficinas têm que trabalhar de uma forma<br />

transparente, com uma organização<br />

impecável e utilizando toda a tecnologia<br />

que hoje está disponível. Os fornecedores<br />

de produtos são parceiros que dispõem<br />

de métodos de trabalho e de programas<br />

de formação que trazem a oficina para o<br />

mundo actual, havendo felizmente várias<br />

opções no mercado. É importante<br />

também que o pessoal seja polivalente e<br />

flexível, para poder tirar partido <strong>das</strong> horas<br />

que a oficina lhe paga. Neste momento, já<br />

há pintores que pegam no serviço desde a<br />

chapa e levam-no seguido até ao fim.<br />

Quer dizer que não há paragens, nem<br />

tempos mortos pelo meio, o que é<br />

excelente para a oficina e para a<br />

rentabilidade do trabalho. É tudo uma<br />

questão de abertura mental e de<br />

preparação técnica. O chapeiro também<br />

pode aplicar primários, aparelhos,<br />

efectuar a secagem lixar, sem estar à<br />

espera do colega pintor.<br />

Em termos de conclusão, diria que logo<br />

que a situação económica do país<br />

recupere, há espaço para toda a gente<br />

que pretenda trabalhar como se deve e<br />

diversificar as fontes de receita.<br />

|| Neves Martins<br />

Nós não podemos fazer como os<br />

“grandes”, que podem cortar nos produtos<br />

ou na mão-de-obra, só para tentarem<br />

deitar-nos abaixo. As pequenas oficinas de<br />

dimensão familiar podem tirar partido da<br />

proximidade com o cliente e da sua<br />

criatividade, para captarem mais<br />

oportunidades. Se não podem ter carros<br />

de substituição, podem levar o cliente a<br />

casa ou ir buscar o carro a casa do cliente,<br />

por exemplo, o que acaba por resultar do<br />

mesmo modo e o cliente sente-se mais<br />

como em sua casa. Isso é um bom ponto<br />

de partida para ele se sentir bem e querer<br />

voltar à nossa oficina.<br />

|| Filipe Santos<br />

Para haver produtividade, as pessoas têm<br />

que estar especializa<strong>das</strong> no que fazem e<br />

têm que ter volume de serviço, que<br />

permita manter o ritmo. As parcerias com<br />

seguradoras são por isso muito<br />

importantes, garantindo um fluxo de<br />

serviço que mantêm a ocupação do<br />

pessoal e garante a continuidade e<br />

organização dos processos de reparação.<br />

Este aspecto é muito importante para<br />

manter o nível de motivação dos técnicos.<br />

Essa motivação faz com que eles tenham<br />

vontade de aprender e queiram ir às<br />

acções de formação, porque sentem que é<br />

essencial terem capacidade de resposta.<br />

|| Nuno Gonçalves<br />

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DEZEMBRO 2011<br />

EVENTO JORNAL DAS OFICINAS<br />

20 CONFERÊNCIA DE REPINTURA AUTOMÓVEL www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

5º PAINEL<br />

|| Novos conceitos de regularização de sinistros<br />

|| Intervenção de Bernardo Márquez,<br />

Director de Sinistros Automóvel<br />

da Liberty Seguros<br />

O seguro automóvel está hoje na prática<br />

estandardizado, é obrigatório e to<strong>das</strong> as<br />

companhias promovem produtos idênticos,<br />

mesmo no que se refere a produtos<br />

facultativos. A área em que estamos a<br />

pretender inovar foi a de criar uma<br />

diferenciação pelo serviço, através daquilo<br />

que denominamos Centros Liberty Auto.<br />

Antes de mais, o CLA é uma estrutura de<br />

serviço para lesados em acidentes de viação,<br />

com danos materiais nas suas viaturas. A<br />

inovação consiste no facto do utilizador do<br />

veículo poder regularizar integralmente o<br />

processo relativo sinistro em que se viu<br />

envolvido no CLA.<br />

O objectivo principal desta iniciativa é criar<br />

conveniência e comodidade para os nossos<br />

clientes e para os nossos Agentes, que são o<br />

canal de distribuição preferencial da Liberty<br />

Seguros, aumentando desse modo o seu<br />

grau de satisfação e de fidelização. Por outro<br />

lado, outro objectivo estratégico foi a<br />

redução de custos, uma <strong>das</strong> preocupações<br />

básicas no que se relaciona à gestão de<br />

sinistros. Além disso, obtém-se uma<br />

significativa redução do tempo médio de<br />

regularização do sinistro.<br />

Em termos concretos, o que conseguimos<br />

foi criar um espaço de atendimento<br />

personalizado nas oficinas agrega<strong>das</strong> ao<br />

projecto, no qual o segurado da Liberty<br />

pode efectuar imediatamente a participação<br />

do sinistro (horário alargado <strong>das</strong> 8H30 às<br />

18H30), ver a peritagem realizada<br />

imediatamente por perito residente e dispor<br />

de uma viatura de cortesia do Centro, para<br />

garantir a sua mobilidade durante o período<br />

de reparação do veículo, caso este tenha<br />

que ficar na oficina.<br />

Isso é possível porque a Liberty possui dois<br />

gestores de sinistros em cada CLA, que<br />

dispõem <strong>das</strong> bases de dados e dos<br />

programas informáticos específicos da<br />

empresa. O tempo total de atendimento<br />

integral do cliente não ultrapassa os 30<br />

minutos. O perito pertence a uma<br />

organização independente da Liberty e<br />

todo o processo é realizado na presença do<br />

condutor, com a maior transparência e<br />

eficiência.<br />

Dentro deste espírito de total abertura, o<br />

cliente tem total liberdade para reparar o<br />

seu veículo na oficina que mais lhe<br />

interessar, embora todo o processo decorra<br />

da mesma forma no CLA. Da<strong>das</strong> as<br />

excelentes condições técnicas e aos<br />

reduzidos tempos de reparação dos veículos<br />

no CLA, só em casos muito raros e em<br />

condições muito especiais é que o cliente<br />

escolhe outra oficina para reparar o carro.<br />

A propósito disto, realizámos um inquérito<br />

ao consumidor através dos nossos Agentes,<br />

em que todos os pontos revelaram total<br />

satisfação do cliente (100%), em relação ao<br />

CLA (Lisboa) e à forma como o processo de<br />

regularização de sinistros pode ser aí<br />

realizado.<br />

Neste momento, existem no país dois<br />

Centros Liberty Auto, um em Lisboa (Prior<br />

Velho) e outro no Porto (Zona Industrial).<br />

Como não podemos ter CLA em to<strong>das</strong> as<br />

capitais de distrito, a Liberty criou o CLA<br />

Drive-In, o mesmo conceito de serviço CLA<br />

prestado de forma remota.<br />

Graças às tecnologias de informação e<br />

comunicação, os CLA Drive-In possuem<br />

centros de atendimento que prestam os<br />

mesmos serviços de um CLA, através de<br />

programas informáticos. Na Companhia<br />

existe um Back Office especializado, que<br />

garante a regularização do sinistro também<br />

em 30 minutos. Do ponto de vista do<br />

cliente, o grau de comodidade de um CLA<br />

Drive-In é idêntico ao atendimento<br />

presencial que é proporcionado num CLA.<br />

Actualmente existem dez CLA Drive-In<br />

(Torres Vedras, Évora, Portimão, Leiria,<br />

Viseu, Paços de Ferreira, Santarém, Moita,<br />

Madeira, Viana do Castelo), mas está<br />

previsto um total de 15 CLA Drive-In até ao<br />

final de 2011.<br />

O projecto dos CLA arrancou em 27 de<br />

Março de 2009, em Lisboa, e até ao final<br />

deste ano (2011) tencionamos assegurar um<br />

cobertura geográfica do mercado nacional<br />

tão completa quanto possível.<br />

No ano de 2010, os CLA repararam mais de<br />

1.800 viaturas e de Janeiro a Agosto de 2011<br />

já foram repara<strong>das</strong> mais de 1.500, prevendose<br />

que seja ultrapassado largamente no final<br />

deste ano o total do ano passado (cerca de<br />

2.200).<br />

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DEZEMBRO 2011<br />

EMPRESA JORNAL DAS OFICINAS<br />

22 25º ANIVERSÁRIO AUTOZITÂNIA www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

PARABÉNS<br />

AUTOZITÂNIA<br />

|| Com um quarto de século de actividade completo e comemorado no passado dia 12 de Novembro, a<br />

Autozitânia apresenta-se como uma empresa próspera e determinada em vencer as adversidades que a difícil<br />

conjuntura económica tem imposto ao mercado<br />

A<br />

empresa foi criada em 1986, pelo<br />

que a celebração do 25 aniversário<br />

merecia a dignidade e a<br />

grandiosidade que de facto teve. A festa de<br />

comemoração da efeméride começou no<br />

início da tarde de Sábado no magnífico<br />

cenário do Convento do Beato, em Lisboa.<br />

Depois de um cocktail de boas vin<strong>das</strong>, os<br />

mais de 350 convidados seguiram para o<br />

Auditório onde decorreu uma Conferência<br />

que contou com a presença de ilustres<br />

oradores.<br />

Francisco Neves, Administrador, começou<br />

por mostrar a sua grande satisfação por ver<br />

a sala repleta de fornecedores, clientes e<br />

amigos, tendo referido que “Esta aventura<br />

iniciada em 1986 começou do nada. Fomos<br />

ambiciosos e lutadores. Apostámos tudo o<br />

que tinhamos, essencialmente a<br />

experiência e o conhecimento do mercado<br />

português. Envolvemos-nos de corpo e<br />

alma e partimos para a luta. Passado um<br />

quarto de século, encaramos o dia de hoje<br />

não como uma meta alcançada, mas como<br />

um ponto de partida para mais 25 anos de<br />

investimento e sucesso para todos. Somos<br />

hoje uma família de 90 pessoas e todos os<br />

dias colocamos os nossos esforços e<br />

dedicação ao serviço dos nossos clientes.<br />

São eles que com as suas exigências e<br />

solicitações nos fazem crescer dia após dia”.<br />

E concluiu dizendo “Muito mudou desde<br />

1986 e seguramente muito vai mudar nos<br />

próximos anos. Mas quero dizer que só é<br />

possivel evoluir com a ajuda de todos, por<br />

isso contamos convosco como clientes e<br />

amigos do passado do presente e do<br />

futuro”.<br />

Seguiu-se o discurso de Mário Máximo dos<br />

Santos, Vice-Presidente da Câmara<br />

Municipal de Odivelas e responsável, entre<br />

outros, pelo pelouro <strong>das</strong><br />

actividadeseconómicas, concelho onde a<br />

Autozitânia tem a sua sede, que enalteceu<br />

as qualidades humanas e profissionais dos<br />

actuais Administradores, Francisco Neves e<br />

Samuel Henriques, e congratulou-se com o<br />

sucesso da empresa, que deve ser vista<br />

como uma referência e um exemplo de<br />

gestão empresarial, referindo que “O facto<br />

da Autozitânia ter atingido os 25 anos com<br />

esta vitalidade, demonstra que é possível<br />

uma empresa ter sucesso, desde que esteja<br />

bem alicerçada em boas práticas de gestão<br />

e uma capacidade de estratégia sempre<br />

renovada.”<br />

Mário Máximo dos Santos continuou o seu<br />

discurso dizendo que “O mundo <strong>das</strong><br />

empresas tem mudado imenso. Todos<br />

sabemos que em 1986, ano em que se<br />

davam os primeiros passsos de Portugal na<br />

CEE, a vida empresarial tinha paradigmas e<br />

assumia atitudes que desapareceram quase<br />

por completo. Logo a começar pela vertente<br />

<strong>das</strong> tecnologias, vertente esta que alterou o<br />

perfil de to<strong>das</strong> as empresas e que contribuiu<br />

para que a mentalidade pro-activa dos<br />

gestores se viesse a reconfigurar por<br />

completo. Uma entidade empresarial para<br />

atravessar estes 25 anos, teve de saber<br />

encontrar em cada momento a capacidade<br />

de adaptação às mudanças praticamente<br />

constantes e aos novos desafios dos<br />

mercados e da competitividade. A<br />

Autozitânia soube fazê-lo e essa é a sua<br />

primeira grande vitória.<br />

Quem tem a sua vida diariamente ligada ao<br />

mundo <strong>das</strong> empresas e <strong>das</strong> actividades<br />

económicas sabe que no tempo presente<br />

não é mais possível esperar que as coisas<br />

aconteçam. E se o tempo for de dificuldades<br />

como o que agora atravessamos, esperar<br />

calmamente que os problemas deixem de o<br />

ser continuando a fazer tudo da mesma<br />

|| A comemoração do 25º Aniversário da<br />

Autozitânia decorreu no magnífico cenário do<br />

Convento do Beato, em Lisboa<br />

maneira não pode ser. Hoje, é preciso estar<br />

atento a cada pequeno sinal e actuar de<br />

imediato com políticas avisa<strong>das</strong> e mais do<br />

que reagir aos problemas é necessário saber<br />

antecipá-los e com isso gerar o respectivo<br />

antídoto de gestão. A Autozitãnia percebeu<br />

que a actualização de procedimentos e de<br />

conhecimentos era uma condição<br />

pertinente para assumir competitividade.<br />

Percebeu ainda que era necessário adaptar<br />

a própria estrutura societária e incrementar<br />

um crescimento em termos de unidades<br />

que alargassem a operatividade na<br />

intervenção do mercado. Por isso, passou de<br />

uma sociedade por quotas para uma<br />

sociedade anónima e criou uma estrutura<br />

que lhe permitiu especializações oportunas,<br />

tendo ainda alargado a sua presença com<br />

unidades próprias em Odivelas (sede),<br />

Coimbra, Porto e Algarve, para além de<br />

várias lojas de venda directa ao público. Não<br />

admira pois que hoje seja uma empresa<br />

certificada e que seja reconhecida como<br />

uma empresa PME Excelência, tendo<br />

assumido uma vontade estratégica de<br />

desenvolvimento que nem os problemas<br />

mais graves do país têm conseguido travar.<br />

Quem venceu nestes 25 anos tão complexos


JORNAL DAS OFICINAS<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

EMPRESA<br />

25º ANIVERSÁRIO AUTOZITÂNIA<br />

DEZEMBRO 2011<br />

23<br />

|| Foi sorteado entre todos os<br />

convidados presentes na festa do<br />

25º Aniversário um Fiat 500 Abarth,<br />

com o patrocínio da Schaeffler<br />

Ibéria SL<br />

|| FICHA TÉCNICA<br />

Autozitânia<br />

Morada: Quinta <strong>das</strong> Urmeiras, Lote 3 -<br />

1º - Estrada da Paiã - Apartado 138<br />

2675-953 Odivelas<br />

Administradores: Francisco Neves<br />

e Samuel Henriques<br />

Telefone: 214.789.130<br />

Fax: 214.780.188<br />

e-mail: nuno-palma@autozitania.pt<br />

Internet: www.autozitania.com<br />

VONTADE DE VENCER!<br />

A Autozitânia foi fundada em 1986 pelos Srs. Mário Joaquim da Conceição Pinheiro<br />

e Samuel de Almeida Henriques. Em 1988 juntou-se à sociedade Francisco José <strong>das</strong><br />

Neves Venâncio. Em 1991 foram inaugura<strong>das</strong> as novas instalações da sede em<br />

Odivelas e em 1995 foi criada a primeira loja de venda ao público também em<br />

Odivelas. No ano seguinte foram inaugura<strong>das</strong> as instalações da Autozitânia em<br />

Coimbra, seguindo-se em 1997 a abertura de instalações no Porto.<br />

No ano 1999 alterou-se a forma jurídica para Sociedade Anónima e em 2000 foi<br />

inaugurada na Amadora a segunda loja de venda ao público. Seguiu-se a abertura<br />

da terceira loja de venda ao público no Montijo (2004) e em 2005 houve a saída de<br />

um dos fundadores da empresa, Mário Pinheiro. Em 2006 foi inaugurada a quarta<br />

loja de venda ao público em Vialonga e em 2007 abriu a quinta loja em Almada.<br />

2007 foi um ano muito importante para a Autozitânia, pois tornou-se uma empresa<br />

Certificada pela norma ISO9001. O facto de ser uma empresa certificada, permitelhe<br />

estar sempre alerta para a contínua revisão de processos, para a contínua<br />

atenção para os pormenores, para as oportunidades de melhoria e para as não<br />

conformidades. Em 2009 foram inaugura<strong>das</strong> novas instalações em Coimbra e em<br />

2010 no Algarve.<br />

Com a abertura do Centro Logístico do Algarve, todos os clientes da Autozitânia,<br />

passaram a dispor de 4 pontos de apoio que lhes garantem uma cobertura<br />

nacional. Porto (Maia), Coimbra (Souselas), Lisboa (Odivelas) e Algarve (Messines)<br />

asseguram uma distribuição bi-diária a todos os clientes nas suas diversas áreas de<br />

actuação.<br />

Quanto às 5 lojas, estão to<strong>das</strong> situa<strong>das</strong> nos arredores de Lisboa: Odivelas, Amadora,<br />

Montijo, Vialonga e Almada. Uma <strong>das</strong> grandes mais-valias é a proximidade com o<br />

Centro Logístico de Odivelas, que com um serviço de reposição de stocks bi-diário<br />

assegura um excelente nível de serviço.<br />

Embora o segredo do sucesso seja a alma do negócio, os responsáveis da empresa<br />

não hesitam em afirmar que “a vontade de ganhar e de lutar sempre por mais, tem<br />

sido determinante no Grupo Autozitânia. Portanto o que recomendamos é muito<br />

trabalho e muita ambição. Diz-se também que as empresas são as pessoas. Talvez<br />

esteja por aí uma <strong>das</strong> razões de sucesso do Grupo Autozitânia: Pessoas motiva<strong>das</strong> e<br />

com vontade de vencer.”<br />

em termos de mudanças na Europa, em<br />

Portugal e no mundo, irá concerteza<br />

continuar a vencer. O futuro será de quem<br />

conseguir manter o ritmo de permanente<br />

actualização e de quem conseguir ler os<br />

sinais de desenvolvimento e mudança de<br />

cada sector. Estou certo de que a<br />

Autozitânia tem essa capacidade e essa<br />

determinação”, concluiu este responsável<br />

autárquico.<br />

Durante a tarde, os convidados tiveram<br />

ainda oportunidade de ouvir as<br />

intervenções de mais quatro oradores,<br />

nomeadamente: Carlos Sanrigoberto,<br />

Presidente do Grupo Schaeffler Ibéria;<br />

Francesco Tommasoni, Director de Ven<strong>das</strong><br />

da UFI Sofima; Marco Moretti, Director de<br />

Marketing da Brembo e Fernando Silva,<br />

Director da Viragem.<br />

Após a Conferência, seguiu-se o momento<br />

alto do dia com a realização do jantar no<br />

imponente hall do Convento do Beato, onde<br />

não faltaram vários espectáculos de<br />

entretenimento que incluiram uma sessão<br />

de stand up comedy com o artista Francisco<br />

Menezes e um show musical de Fernando<br />

Pereira. Foi ainda sorteado entre todos os<br />

convidados um magnífico Fiat 500 Abarth,<br />

com o patrocínio da Schaeffler Ibérica.<br />

No fim da festa, a satisfação pela forma<br />

alegre e digna como decorreram as<br />

comemorações do 25º aniversário da<br />

Autozitânia eram visíveis no rosto de todos,<br />

desde os Administradores, aos<br />

colaboradores e convidados.<br />

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trabalhar de forma eficiente e rentável. Todos os nossos sistemas brilham pela<br />

sua aplicação simples e segura, os resultados perfeitos que proporcionam<br />

e o seu inigualável potencial de economia. O sistema CPS e o Glasurit<br />

RATIO Scan II, por exemplo, transformam a consecução da cor certa numa<br />

brincadeira de crianças. E os nossos programas de primeira qualidade, bem<br />

como os nossos inovadores serviços de consultoria Glasurit RATIO Concept<br />

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24<br />

DEZEMBRO 2011<br />

NOTÍCIAS<br />

JORNAL DAS OFICINAS<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

NOVO LANÇAMENTO<br />

BLUE PRINT SOLUTIONS<br />

A Blue Print, especialista em peças para veículos Asiáticos e Americanos, lançou<br />

recentemente no mercado uma importante Bomba de Combustível Eléctrica, com a<br />

referência ADG06816.<br />

A particularidade desta referência é ser uma peça consolidada (não se trata de uma peça<br />

universal), o que significa que tem uma cobertura alargada a várias viaturas e motores,<br />

tendo aplicação em mais de<br />

160 modelos de veículos<br />

incluídos no catálogo da Blue<br />

Print.<br />

Esta Bomba de Combustível<br />

para motores a gasolina,<br />

destina-se essencialmente<br />

para aplicações em veículos<br />

da Kia e Hyundai, mas tem<br />

também aplicação em<br />

modelos da Honda e Mazda.<br />

Uma única referência com tantas aplicações significa mais espaço livre de<br />

armazenamento, menos stock e menos investimento!<br />

Como em todos os produtos Blue Print, esta Bomba de Combustível está abrangida pelos<br />

3 Anos de Garantia contra defeitos de fabrico.<br />

PETRODISEL<br />

LANÇA GAMA DE PRODUTOS VEMO<br />

Prosseguindo a P ETRODISEL o seu<br />

objectivo de manutenção dos valores<br />

empresariais caracterizados pelos seus<br />

compromissos pessoais e pela satisfação<br />

dos seus clientes, respondendo com<br />

brevidade, qualidade, flexibilidade,<br />

incorporou na sua vasta gama de produtos, novos produtos e novas ofertas, como<br />

sensores, filtros, interruptores VEMO, reforçando a sua contínua força inovadora.<br />

Esta marca alemã de grande prestígio e de fabricante da CE, garante um alto nível de<br />

qualidade dos seus produtos, sujeita a controlo regular e contínuo, desenvolvendo<br />

programas de entregas imediatas e catálogos actualizados.<br />

STAND ASLA<br />

COM AMORTECEDORES SACHS<br />

Recentemente o Stand Asla acrescentou à sua oferta de produtos comercializados a linha<br />

de amortecedores da marca Sachs.<br />

A aposta nesta marca prende-se com larga experiência da mesma no fabrico deste tipo<br />

de componentes, bem como com a qualidade, fiabilidade e segurança apresenta<strong>das</strong><br />

pelos seus produtos. Os atributos da Sachs são fruto de uma forte aposta em soluções<br />

inovadoras, incorporação de tecnologia, bem como exigentes ensaios e testes de<br />

qualidade. Respondendo, por isso, a requisitos de elevada exigência, a marca garante a<br />

sua marcada presença no equipamento original.<br />

Desta forma, com o alargamento e o ajuste constante da gama de produtos<br />

comercializados e, especificamente, com a incorporação dos amortecedores Sachs, o<br />

Stand Asla pretende corresponder da melhor forma às necessidades e expectativas dos<br />

seus parceiros comerciais.<br />

RECTIFICAÇÃO<br />

LEIRIDIESEL<br />

Na edição 72 do JORNAL DAS OFICINAS, na página 58, referente ao artigo da<br />

empresa Leiridiesel, foram publicados alguns conteúdos que a referida empresa nos<br />

pediu para serem corrigidos. Assim, a Careldiesel continua a existir, apenas não é<br />

gerida pela Leiridiesel. A Leiridiesel Coimbra é uma empresa independente da<br />

Careldiesel que pertence ao Grupo Leiridiesel. O que deveria ter sido escrito é que a<br />

Leiridiesel abriu em 2011 em Coimbra novas instalações nas quais estão disponíveis<br />

serviços auto e diesel. Em segundo lugar, o nome da Leiridiesel não mudou.<br />

Continua a chamar-se Leiridiesel S.A, apenas o logótipo mudou, não fazendo sentido<br />

o nome Leiridiesel Group.<br />

BAHCO<br />

NOVAS FERRAMENTAS PNEUMÁTICAS<br />

A Bahco acaba de alarga a sua gama de ferramentas pneumáticas, no qual inclui as novas<br />

ferramentas com carcaça de magnésio de baixo peso, livre de manutenção e extra<br />

silenciosas.<br />

Após o sucesso da gama inicial de ferramentas pneumáticas, a Bahco lança novamente<br />

uma extensão da gama inicial que vai posicionar a marca no mercado como um dos<br />

importantes fornecedores de soluções pneumáticas. Este equipamento inclui na sua gama<br />

média novas ofertas de 1/2” e conjuntos atractivos de ferramentas.<br />

No lançamento desta nova gama, um destaque muito especial para as novas ferramentas<br />

pneumáticas em magnésio, que ajudam a alargar a oferta destes produtos e posicionam a<br />

Bahco como uma <strong>das</strong> marcas mais<br />

abrangentes neste segmento de produtos.<br />

Existem várias características especiais<br />

nestas ferramentas únicas no mercado:<br />

- Carcaça Magnésio – que se caracteriza<br />

pelo seu baixo peso e resistência, ideal<br />

para a construção de ferramentas. Carcaça<br />

de uma só peça sólida em Magnésio nas<br />

ferramentas de impacto Bahco garante<br />

uma longa vida útil <strong>das</strong> ferramentas.<br />

- Controle potência e direcção – em<br />

muitas situações a acessibilidade é<br />

limitada, o que é comum numa<br />

ferramenta de qualidade superior é a sua<br />

utilização com uma só mão. Graças ao seu<br />

manípulo de selecção o operador<br />

somente tem de girar para a esquerda ou<br />

direita para mudar a potência e puxar ou<br />

empurrar para alterar a direcção. Não<br />

podia ser mais fácil!<br />

- Livre Manutenção - o único e excepcional<br />

sistema de lubrificação por imersão da Bahco assegura uma manutenção total durante a<br />

vida útil da ferramenta. Tudo o que necessita é controlar a qualidade do ar da ferramenta<br />

que seja limpo e lubrificado!<br />

- Extra poderosas & silenciosas ou Extra silenciosas & poderosas - to<strong>das</strong> as pistolas de<br />

impacto possuem dois “muffers” soltos, que o operador pode simplesmente montar e<br />

desmontar conforme o que pretende. Sem “muffers” a potência é maximizada, com os dois<br />

“muffers” o ruido é minimizado. O melhor é estabelecer um compromisso, pode reduzir o<br />

ruido 623% somente retirando 15% da potência com um “muffer”.<br />

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Desejamos-lhe um Feliz Natal<br />

e um Próspero Ano Novo.<br />

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Frohe Weihnachten und ein glückliches neues Jahr<br />

Vielen Dank für die hervorragende Zusammenarbeit<br />

Merry Christmas and a Happy New Year<br />

Many thanks for the excellent co-operation<br />

Joyeux Noël et Bonne Année<br />

Nos remerciements pour l’excellente coopération<br />

Feliz Natal e um Próspero Ano Novo<br />

Muito obrigado pela excelente colaboração<br />

Kary + Mangler GmbH<br />

Durmersheim | GERMANY<br />

representado por:<br />

JOCHEN STAEDTLER<br />

Import – Export<br />

Tel: +351 214 868 498<br />

Fax: +351 214 868 404<br />

mail: j.staedtler@mail.telepac.pt


26<br />

DEZEMBRO 2011<br />

NOTÍCIAS<br />

JORNAL DAS OFICINAS<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

BOMBÓLEO<br />

FORMAÇÃO EM SISTEMAS COMMON RAIL<br />

No passado mês de Outubro teve lugar<br />

nas instalações da Bombóleo Porto,<br />

acções de formação no campo de<br />

Sistemas de Injecção Common Rail, para<br />

os profissionais da área diesel.<br />

Devido ao enorme interesse e afluência,<br />

foi imperativo a realização de dois<br />

cursos numa semana, sendo os mesmos<br />

compostos por uma componente teórica<br />

e uma grande componente prática.<br />

Os formandos foram confrontados com algumas avarias e situações reais em termos de<br />

reparação de Bombas de Alta Pressão e Injectores, tendo sido necessária a<br />

desmontagem, análise e teste destes componentes em bancos de ensaio.<br />

CAMPANHA PARAFLU<br />

NA AZ AUTO<br />

A AZ Auto acaba de lançar mais uma<br />

campanha, em parceira com a Petronas<br />

Lubricants, em que garante aos<br />

retalhistas preços especiais na compra<br />

de anticongelante PARAFLU, mediante<br />

as quantidades adquiri<strong>das</strong>.<br />

A campanha está em vigor até ao final<br />

do ano, e foi pensada de forma a<br />

garantir uma elevada rentabilidade para<br />

o cliente.<br />

Com o Inverno e o tempo frio à porta, aproveite esta oportunidade para acelerar as suas<br />

ven<strong>das</strong>, proporcionando aos seus clientes a reconhecida qualidade superior dos<br />

produtos Petronas, comercializados através da AZ Auto.<br />

EIBACH DE REGRESSO<br />

AO MOTOR SHOW DE ESSEN<br />

A Eibach, marca representada<br />

em Portugal pela Q&F, esteve<br />

presente no Motor Show de<br />

Essen, evento que se realizou<br />

muito recentemente.<br />

O maior destaque foi para a<br />

nova suspensão desenvolvida<br />

pela Eibach em parceria com<br />

a Bilstein, num resultado final<br />

que se apresenta como um<br />

sistema de suspensão de<br />

pressão a gás, que promete enormes sensações em termos de prazer de condução e<br />

performance, mas mantendo na equação a temática do conforto.<br />

As novas propostas da marca apresentaram-se sob as denominações de B12 Pro-Kit e B12<br />

Sportline.<br />

ENCONTRO TÉCNICO<br />

SOBRE FILTROS NA AUTO SILVA ACESSÓRIOS<br />

No âmbito da maior proximidade com os<br />

clientes, a Auto Silva Acessórios, S.A., em<br />

parceria com Tecneco, realizou um “Encontro<br />

Técnico” destinado exclusivamente aos<br />

principais clientes de filtros.<br />

Este encontro, que se realizou no dia 11 de<br />

Novembro no Porto, foi uma boa<br />

oportunidade para colocar questões sobre<br />

os filtros da Tecneco, nomeadamente<br />

reclamações e garantias para além da habitual troca de impressões com outros<br />

retalhistas de várias regiões do país.<br />

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26<br />

DEZEMBRO 2011<br />

NOTÍCIAS<br />

JORNAL DAS OFICINAS<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

BOMBÓLEO<br />

FORMAÇÃO EM SISTEMAS COMMON RAIL<br />

No passado mês de Outubro teve lugar<br />

nas instalações da Bombóleo Porto,<br />

acções de formação no campo de<br />

Sistemas de Injecção Common Rail, para<br />

os profissionais da área diesel.<br />

Devido ao enorme interesse e afluência,<br />

foi imperativo a realização de dois<br />

cursos numa semana, sendo os mesmos<br />

compostos por uma componente teórica<br />

e uma grande componente prática.<br />

Os formandos foram confrontados com algumas avarias e situações reais em termos de<br />

reparação de Bombas de Alta Pressão e Injectores, tendo sido necessária a<br />

desmontagem, análise e teste destes componentes em bancos de ensaio.<br />

CAMPANHA PARAFLU<br />

NA AZ AUTO<br />

A AZ Auto acaba de lançar mais uma<br />

campanha, em parceira com a Petronas<br />

Lubricants, em que garante aos<br />

retalhistas preços especiais na compra<br />

de anticongelante PARAFLU, mediante<br />

as quantidades adquiri<strong>das</strong>.<br />

A campanha está em vigor até ao final<br />

do ano, e foi pensada de forma a<br />

garantir uma elevada rentabilidade para<br />

o cliente.<br />

Com o Inverno e o tempo frio à porta, aproveite esta oportunidade para acelerar as suas<br />

ven<strong>das</strong>, proporcionando aos seus clientes a reconhecida qualidade superior dos<br />

produtos Petronas, comercializados através da AZ Auto.<br />

EIBACH DE REGRESSO<br />

AO MOTOR SHOW DE ESSEN<br />

A Eibach, marca representada<br />

em Portugal pela Q&F, esteve<br />

presente no Motor Show de<br />

Essen, evento que se realizou<br />

muito recentemente.<br />

O maior destaque foi para a<br />

nova suspensão desenvolvida<br />

pela Eibach em parceria com<br />

a Bilstein, num resultado final<br />

que se apresenta como um<br />

sistema de suspensão de<br />

pressão a gás, que promete enormes sensações em termos de prazer de condução e<br />

performance, mas mantendo na equação a temática do conforto.<br />

As novas propostas da marca apresentaram-se sob as denominações de B12 Pro-Kit e B12<br />

Sportline.<br />

ENCONTRO TÉCNICO<br />

SOBRE FILTROS NA AUTO SILVA ACESSÓRIOS<br />

No âmbito da maior proximidade com os<br />

clientes, a Auto Silva Acessórios, S.A., em<br />

parceria com Tecneco, realizou um “Encontro<br />

Técnico” destinado exclusivamente aos<br />

principais clientes de filtros.<br />

Este encontro, que se realizou no dia 11 de<br />

Novembro no Porto, foi uma boa<br />

oportunidade para colocar questões sobre<br />

os filtros da Tecneco, nomeadamente<br />

reclamações e garantias para além da habitual troca de impressões com outros<br />

retalhistas de várias regiões do país.<br />

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28 DEZEMBRO 2011 MONDEGOPEÇAS<br />

NOTÍCIAS<br />

JORNAL DAS OFICINAS<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

FIAT LANÇA<br />

PEÇAS CLASSIC LINE<br />

O Fiat Group Automobiles Portugal efectuou para<br />

o mercado o lançamento da CLASSIC LINE - a gama<br />

de peças auto do grupo Fiat que combina<br />

qualidade e poupança com preços altamente<br />

vantajosos para veículos fora de produção.<br />

A Classic Line responde a uma solicitação do mercado e torna-se<br />

numa excelente oportunidade para as oficinas, oferecendo uma gama de peças<br />

certifica<strong>das</strong> pelo grupo Fiat, que garante a melhor relação qualidade/preço para os<br />

veículos fora de produção.<br />

De facto, o valor mais alto <strong>das</strong> operações de manutenção, é exactamente aquele que se<br />

refere aos veículos com mais de 5 anos de idade, que representam mais de 80% do<br />

parque circulante do grupo Fiat em Portugal.<br />

Nesta primeira fase de lançamento, as linhas de produto a serem disponibiliza<strong>das</strong> são:<br />

Pastilhas de Travão (42 referências) e Discos de Travão (38 referências).<br />

Já em 2012, serão lança<strong>das</strong> as linhas de produto de filtros, distribuição e suspensão.<br />

Com a introdução de novas linhas de produto e extensões programa<strong>das</strong>, a Classic Line irá<br />

disponibilizar uma oferta integrada, indo de encontro às necessidades dos clientes deste<br />

segmento.<br />

CAMPANHA AZ AUTO<br />

COM LUBRIFICANTES SYNTIUM PETRONAS<br />

Os Lubrificantes SYNTIUM Petronas já<br />

chegaram à AZ Auto! Para celebrar esta<br />

novidade no seu programa de ven<strong>das</strong>, a AZ<br />

Auto, em parceira com a Petronas Lubricants,<br />

lançou uma campanha que oferece um<br />

exclusivo blusão Petronas F1, por cada<br />

encomenda mínima de 250 litros da gama<br />

Syntium.<br />

Desta forma, a AZ Auto continua a apostar<br />

na oferta de mais vantagens aos seus clientes, numa acção comercial que está em vigor<br />

entre os dias 26 de Outubro e 31 de Dezembro de 2011, sendo limitada ao stock<br />

existente.<br />

AUTO DELTA<br />

PROMOVE FORMAÇÃO MEYLE<br />

Teve lugar no passado dia 10 de Novembro,<br />

em Santo Tirso, uma reunião técnica com<br />

cerca de 50 participantes, entre os principais<br />

parceiros da Auto Delta na zona norte do<br />

país.<br />

Esta reunião teve como mote uma discussão<br />

aprofundada sobre a marca MEYLE e os seus<br />

factores diferenciadores face à concorrência,<br />

nomeadamente as peças optimiza<strong>das</strong> HD e<br />

as novas linhas recentemente introduzi<strong>das</strong> ou expandi<strong>das</strong> (amortecedores, kits de foles,<br />

transmissões, kits de distribuição, entre outros).<br />

No dia seguinte teve lugar uma outra reunião em Leiria, sendo esta direccionada aos<br />

colaboradores da empresa.<br />

DISTINÇÃO COMO PME LÍDER<br />

O IAPMEI no âmbito do programa FINCRESCE, atribuiu à Mondegopeças pelo segundo<br />

ano, o estatuto de PME Líder.<br />

Este estatuto atribuído pelo IAPMEI, “distingue empresas nacionais com perfis de<br />

desempenho superior”.<br />

A distinção como PME Líder assume maior relevância na actual conjuntura e é o<br />

reconhecimento do trabalho desenvolvido por todos os colaboradores da empresa.<br />

Dessa forma a Mondegopeças “agradece a todos os seus clientes, parceiros e<br />

colaboradores pois sem eles nada disto seria possível”, pode ler-se na comunicação que a<br />

empresa vez ao mercado.<br />

ALVES BANDEIRA<br />

APRESENTA GAMA 4X4 HERCULES<br />

No seguimento da parceria internacional com a marca Americana Hercules Tires, onde é<br />

representante exclusiva para o mercado nacional, a Alves Bandeira<br />

apresentou recentemente ao mercado mais uma novidade, com a<br />

chegada dos pneus de gama 4x4 ao nosso país.<br />

O segmento Todo-o-Terreno (Digger Mud Terrain ) é umas <strong>das</strong><br />

grandes apostas da Hercules Internacional, oferecendo uma<br />

gama muito equilibrada e de grande qualidade para os pisos<br />

mais rigorosos, que fazem já desta marca uma referencia e<br />

uma <strong>das</strong> principais opções nos mercados internacionais<br />

onde esta presente.<br />

A Alves Bandeira aposta também neste segmento e para<br />

isso, disponibiliza já estes pneus através da sua rede de<br />

cliente espalhados de norte a sul e ilhas, sendo que o balanço<br />

“ é já muito positivo, pela excelente procura por parte dos<br />

nossos cliente e pelo feed back que temos recebido do<br />

mercado, com um enfoque especial que tem sido dado aos<br />

níveis de qualidade e performance dos pneus, que são projectados<br />

para pisos exigentes e de máxima resistência onde se exige máxima<br />

tracção (lamas e areia) conforme indicou Paulo Santos responsável comercial da Alves<br />

Bandeira.<br />

GLASSDRIVE<br />

MUDOU DE INSTALAÇÕES EM FAFE<br />

O centro Glassdrive Fafe mudou de instalações e<br />

com esta mudança passou a dedicar-se em<br />

exclusivo à substituição e reparação de vidro<br />

automóvel. Com um lay-out modelar e com uma<br />

localização privilegiada, a qualidade do serviço<br />

vai-se manter prosseguindo assim a política de<br />

fidelização da rede Glassdrive perante os seus<br />

clientes<br />

Além da qualidade <strong>das</strong> instalações a nível<br />

interior, este novo centro Glassdrive marca<br />

nitidamente a paisagem de Fafe pelo reclamo de impacto que instalou na sua fachada e<br />

que obviamente serve como referência para a sua identificação e localização.<br />

Preparado para efectuar serviço móvel nesta vasta região, decerto que este novo centro<br />

vai continuar a merecer a confiança dos seus clientes e parceiros.<br />

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DEZEMBRO 2011<br />

NOTÍCIAS JORNAL DAS OFICINAS<br />

30 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

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CAMPANHA DE VERIFICAÇÃO DE PNEUS<br />

RESULTADOS ALARMANTES<br />

A Michelin voltou a efectuar este ano, entre os<br />

dias 4 e 24 de Julho, uma campanha de<br />

verificação de pneus. Recentemente foram<br />

divulgados em Lisboa, os principais resultados<br />

desta campanha, na qual foram analisados os<br />

dados de mais de 13.000 veículos (mais de 52.000<br />

pneus), sendo validados os dados de mais de<br />

10.000 automóveis, dos quais 8.500 ligeiros, sendo<br />

os restantes veículos comerciais e 4x4.<br />

Segundo a Michelin, e tendo em conta o histórico<br />

neste tipo de campanhas, os resultados obtidos<br />

em 2011 mostram uns dados realmente<br />

preocupantes. Assim sendo, 14% dos veículos<br />

ligeiros verificados e 40,3% dos veículos<br />

comerciais circulam com pelo menos um pneu<br />

com pressão perigosa, com grave risco para a segurança rodoviária. Em comparação<br />

com os resultados da campanha 2009, os dados ganham um carácter ainda mais<br />

negativo, pois naquele ano 10,7% dos ligeiros verificados tinha pelo menos um pneu<br />

com pressão perigosa; isto é, 3,3% menos que o volume actual. Em relação aos<br />

veículos comerciais, comparados com a campanha anterior, os números são ainda<br />

mais alarmantes, pois em 2009 era 20,7% dos veículos comerciais que levava uma<br />

pressão perigosa; isto é, a percentagem de veículos comerciais que circulam nas<br />

estra<strong>das</strong> portuguesas com evidente perigo é quase o dobro em apenas dois anos.<br />

Não menos chamativo é o dado dos veículos que circulam com pressão incorrecta.<br />

36% dos ligeiros tinha pelo menos um pneu com pressão incorrecta. Os dados<br />

obtidos revelam também que 14% dos ligeiros verificados em Portugal possui pelo<br />

menos um pneu com mais desgaste do que o limite legal (1,6mm).<br />

A campanha verificou também os danos que tinham os pneus dos veículos<br />

inspeccionados. Merece a pena sublinhar que 28% dos veículos comerciais e 22% dos<br />

ligeiros tinha algum pneu com danos, enquanto em 2009 se detectou 13% de<br />

veículos comerciais e 14,2% de ligeiros com danos nos pneus. Estes aumentos de 10%<br />

e de 5%, respectivamente, na actual edição voltam a incidir bastante nos maus<br />

resultados obtidos em 2011.<br />

BOLAS<br />

LANÇAMENTO DA SMART INDUCTOR 5000<br />

A empresa Bolas, apresentou o novo Smart Inductor 5000, um novo<br />

equipamento da sua representada Telwin.<br />

Trata-se de um equipamento que é uma excelente opção<br />

para acelerar e simplificar a remoção de componentes<br />

colados (vidro, plásticos, logótipos, etc.) ou calcinados<br />

(parafusos, rolamentos, engrenagens, etc.) em<br />

veículos.<br />

Com este equipamento, o operador terá<br />

sempre o máximo controlo sobre o seu<br />

trabalho através da auto-regulação inteligente e<br />

automática da temperatura proporcionada pelo sistema inovador de<br />

microprocessador DynamicCheck.<br />

Através do princípio da indução electromagnética, em apenas alguns segundos o<br />

Smart Inductor 5000 é capaz de transferir uma grande quantidade de calor<br />

localizado, sem danificar borracha, plástico, superfícies pinta<strong>das</strong> ou áreas adjacentes.<br />

A tecnologia sem chama e a certificação EMF proporcionam um produto inovador<br />

que garante uma grande poupança de tempo e excelentes resultados.<br />

ATWOO<br />

PROTECÇÃO AQUOSA DE POLÍMEROS<br />

A Atwoo Car Cosmetic de Armindo Oliveira & Oliveira, Lda,<br />

disponibiliza para o mercado um produto que restaura e<br />

protege a pintura durante 12 meses evitando os danos<br />

causados pelos raios ultravioletas, oxidação, fumo e poluentes<br />

rodoviários.<br />

O produto de Protecção Aquosa de Polímeros contém ceras<br />

Carnauba de elevada qualidade e polímeros de silicone e resinas especiais, que<br />

permitem uma fácil aplicação e acabamento, excelente durabilidade e protecção em<br />

superfícies pinta<strong>das</strong>, proporciona um brilho intenso e duradouro, e ainda uma<br />

melhor protecção dos raios ultravioletas.


o VERDADEIRO número UM<br />

do aftermarket em PORTUGAL<br />

O Grupo<br />

CENTRAUTO<br />

deseja um Feliz Natal<br />

e um Bom Ano de 2012<br />

a todos os seu clientes.<br />

Sede: Zona Industrial da Palhaça, Lote 6A - 3770-355 Palhaça - Oliveira do Bairro<br />

Telefone: 234 729 110 - Fax: 234 757 121 - E-mail: comercial@centrauto.com.pt


32<br />

DEZEMBRO 2011<br />

NOTÍCIAS<br />

JORNAL DAS OFICINAS<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

GRUPO CAUTEX APRESENTA<br />

NOVA EDIÇÃO DO CATÁLOGO GERAL DE PRODUTOS<br />

O Grupo Cautex apresentou aos seus clientes a nova edição do seu<br />

catálogo geral de todos os produtos que distribui com a própria<br />

marca CAUTEX.<br />

O novo catálogo recebeu importantes melhorias com o fim de<br />

agilizar e optimizar a localização <strong>das</strong> diferentes referências<br />

melhorando assim a sua ordenação e informação. Ampliaram-se<br />

numerosas aplicações de referências já existentes e incluíram-se<br />

mais de 1.700 novas referências que se vão incorporando<br />

paulatinamente no stock para seu serviço imediato. Actualmente já<br />

estão disponíveis em stock mais de 1.000 destas novas referências.<br />

Todos os esquemas de localização <strong>das</strong> diferentes referências do motor receberam uma<br />

importante modificação no seu desenho, trazendo assim mais facilidade e clareza na<br />

rápida localização <strong>das</strong> referências. Paralelamente criaram-se cerca de 140 novos<br />

esquemas de diferentes marcas e motorizações.<br />

O novo catálogo, além de estar disponível em versão papel, está também disponível em<br />

versão PDF, que pode ser descarregado no site da CAUTEX (www.cautex.com) com prévia<br />

solicitação <strong>das</strong> respectivas passwords.<br />

O Grupo Cautex também incluiu to<strong>das</strong> as suas novidades no catálogo electrónico da sua<br />

página web, o que permite a localização de to<strong>das</strong> as suas referências tanto da marca<br />

Cautex como da marca Plyom (cabos de travão de mão e elevadores) mediante a sua<br />

própria referência, referência do construtor, por marca, modelo, etc.<br />

LIBERTY SEGUROS<br />

ABRE NOVO DRIVE IN EM AVEIRO<br />

A Liberty Seguros passou a contar com mais um<br />

Centro Liberty Auto (CLA) Drive-IN na sua rede,<br />

inaugurado desta vez na região de Aveiro.<br />

Este é o décimo quarto CLA criado pela<br />

seguradora e pretende, à semelhança dos<br />

anteriores, ser um espaço inovador que permite<br />

a regularização integral de um sinistro<br />

automóvel num único local, de forma rápida, cómoda e transparente para o Cliente.<br />

O novo CLA Drive-IN está localizado nas instalações da Oficina Corvauto, na Rua Duarte<br />

Ludgero – Esgueira, em Aveiro.<br />

Este espaço CLA representa um passo muito importante na consolidação da presença da<br />

Liberty Seguros nesta região, surgindo como resposta ao sólido relacionamento<br />

profissional que a seguradora tem com a oficina Corvauto, que lhe permite reforçar com<br />

mais uma unidade a sua rede de Centros Liberty Auto. Segundo Luís Cardoso, “é nossa<br />

política empresarial procurar parceiros de confiança que já nos conhecem e que já<br />

conhecemos, que sejam responsáveis no serviço que prestam aos nossos clientes e, neste<br />

sentido, a Corvauto reúne to<strong>das</strong> essas qualidades. É, sem dúvida, o nosso parceiro-chave<br />

para o sucesso deste CLA Drive-IN na região”.<br />

TITAN CYTRAC MAN SYNTH 75W-80<br />

LUBRIFICANTE PARA CAIXAS DE VELOCIDADES<br />

O Titan Cytrac MAN Synth 75W-80 é um lubrificante para caixas manuais<br />

e automáticas, pertencente à vasta e moderna linha Cytrac da Fuchs.<br />

Este produto proporciona elevada performance e permite intervalos de<br />

mudança muito alargados e, em paralelo, um excelente e efetivo<br />

potencial de economia de combustível.<br />

Este lubrificante foi especialmente desenvolvido para a utilização nas<br />

caixas de engrenagens manuais e automáticas ZF, cumprindo<br />

integralmente a norma ZF TE-ML 02L e 16K, tendo sido oficialmente<br />

registado na lista de produtos aprovados para as caixas ZF.<br />

Este produto cumpre igualmente a aprovação oficial MAN 341 Tipo Z-4, o que lhe<br />

permite ser um lubrificante aprovado para um intervalo máximo de 500.000 kms entre<br />

mu<strong>das</strong>, de acordo com o actual manual de manutenção da MAN.<br />

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Exiba o seu<br />

desempenho<br />

LPG<br />

MOTA & PIMENTA<br />

COM NOVO WATERBASE SÉRIE 900+<br />

A Valspar está a apresentar a WaterBase Série 900+ com 13 novas cores de mistura<br />

que fornecem um poder de cobertura extremamente bom.<br />

Esta melhor cobertura significa que necessitam de aplicar menos demãos, o que, em<br />

troca, significa que podem poupar tempo em cada trabalho de reparação.<br />

Mais ainda, necessitarão de menos 20% undercoats coloridos. Estas cores de mistura<br />

podem ser já encomenda<strong>das</strong>, em adição às cores de mistura base de águas existentes.<br />

O laboratório de cor da Valspar esteve vários meses a trabalhar nas fórmulas para as 13<br />

novas cores de mistura de modo a assegurar que poderão beneficiar de imediato de<br />

to<strong>das</strong> as vantagens da WaterBase Série 900+. Estas fórmulas estão já incluí<strong>das</strong> na última<br />

versão do ICRIS (versão 8.5) e podem usá-las para criar muitas <strong>das</strong> principais cores de<br />

automóveis. Uma vez instalada esta nova versão do ICRIS, devem de imediato fazer a<br />

actualização por download via internet e fazê-lo novamente to<strong>das</strong> as semanas, deste<br />

modo terão sempre as formulas mais actualiza<strong>das</strong> com as novas cores de mistura. As<br />

fórmulas com as cores de mistura antigas podem ser também acedi<strong>das</strong> através do botão<br />

‘old version’ no ICRIS.<br />

AZ AUTO<br />

COMERCIALIZA PRODUTOS TRW / LUCAS<br />

Dando continuidade à sua política de forte expansão da oferta de produtos de elevada<br />

qualidade, ao mercado de peças independentes de pós-venda, a AZ Auto anuncia a<br />

introdução <strong>das</strong> marcas TRW e Lucas no seu programa de ven<strong>das</strong>.<br />

Com esta parceria estratégica, a AZ Auto reforça seu portfólio, passando a incluir to<strong>das</strong> as<br />

gamas de produto da TRW Aftermarket, fornecedor mundial de peças de qualidade<br />

original para o mercado independente, que beneficia da herança centenária da marca<br />

TRW, enquanto fornecedor dos principais fabricantes mundiais de automóveis.<br />

Assim, a TRW/Lucas passa a ser o<br />

fornecedor preferencial da AZ Auto<br />

ao nível <strong>das</strong> Caixas e Bombas de<br />

Direcção, bem como dos<br />

Compressores de Ar condicionado –<br />

ambas gamas recondiciona<strong>das</strong>.<br />

To<strong>das</strong> as peças da TRW são<br />

concebi<strong>das</strong> e fabrica<strong>das</strong> com recurso à melhor tecnologia existente ao serviço da<br />

engenharia de precisão, oferecendo o melhor desempenho, conforto e segurança.<br />

Tratando-se de gamas recondiciona<strong>das</strong>, não existe perda de qualidade, uma vez que toda<br />

a gama TRW é testada de acordo com os mesmos padrões de qualidade utilizados para o<br />

equipamento original, sendo inclusivamente, comercializa<strong>das</strong> com a mesma garantia <strong>das</strong><br />

peças novas.<br />

Empenhada em reunir os melhores fornecedores no seu programa de ven<strong>das</strong>, a AZ Auto<br />

reforça a sua estratégia, selecionando a TRW como parceiro de negócio. Este é mais um<br />

passo firme no caminho do sucesso, consolidando a posição da AZ Auto como<br />

fornecedor global de referência no mercado <strong>das</strong> peças independentes.<br />

AUTOCOM<br />

INTRODUZ DIAGNÓSTICO CDP<br />

O novo equipamento da Autocom – o CDP+ - é um<br />

equipamento de diagnóstico de última geração, com<br />

muitas características inovadoras, incorporando processadores e<br />

componentes avançados em tecnologia, permitindo aceder a<br />

níveis elevados de informação rapidamente e com elevada<br />

fiabilidade.<br />

Uma nova funcionalidade do CDP+ é a Gravação de Dados (Flight Recorder),<br />

função de grande utilidade ao permitir a detecção e gravação de erros, tais como<br />

falhas intermitentes que apenas ocorrem quando o veículo está em movimento. Inclui<br />

também um Indicador Multicor para indicar os diferentes modos de comunicação e um<br />

LED no conector, para um acesso fácil da ficha de diagnóstico no veículo. O CDP+ está<br />

apto para diagnosticar veículos ligeiros e veículos pesados.<br />

Iridium


34 DEZEMBRO 2011 ENDURECEDORES DE BEER<br />

NOTÍCIAS<br />

JORNAL DAS OFICINAS<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

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SIMPA<br />

CAMPANHA DE NITROGÉNIO<br />

A Gonçalteam disponibiliza para as casas de pneus e oficinas<br />

em geral uma máquina de produção/armazenamento de<br />

Nitrogénio com preços extremamente competitivos (que já<br />

incluem até publicidade estática).<br />

Na comercialização destes produtos a Gonçaltem oferece 600€<br />

de retoma para todos os produtos que os clientes queiram dar<br />

em troca sejam eles equipamentos de nitrogénio ou não.<br />

A promoção é valida apenas para as 10 primeiras máquinas a<br />

serem encomenda<strong>das</strong> dos modelos Nitro 4000 e Nitro 3000.<br />

MULTI-FUNCIONAIS<br />

O departamento de investigação e desenvolvimento da Valspar (R&D ) tem estado<br />

muito ocupado a testar endurecedores vendo se podem ser usados em combinação<br />

com múltiplos produtos.<br />

Como resultado dos testes feitos pelo R&D, os Endurecedores HS420 8-430, 8-440,<br />

8-450 e 8-460 são mais multi-funcionais e podem também ser usados em<br />

combinação com os seguintes produtos:<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

A versatilidade melhorada dos Endurecedores HS420 assegurou também que o<br />

Aparelho Tintável (Tinting Surfacer) pode ser novamente usado como selante<br />

transparente na EU usando o Verniz 8-414.<br />

As Relações de mistura do Aparelho Tintável 8-149 (Tinting Surfacer) em combinação<br />

com os Endurecedores HS420 8-430, 8-440, 8-450 e 8-460 tiveram, no entanto, de ser<br />

modifica<strong>das</strong>. To<strong>das</strong> as mudanças podem ser encontra<strong>das</strong> na versão 8.5 do ICRIS,<br />

tanto na ficha técnica (TDS) como na funcionalidade de pesagem. A nova ficha<br />

técnica (TDS) pode também ser encontrada em www.de-beer.com.<br />

AUTOMECHANIKA<br />

CELEBRA 40 ANOS<br />

A primeira edição da Automechanika abriu portas em Frankfurt no dia 18 de<br />

Setembro de 1971. Foi precisamente a indústria que deu os primeiros passos para se<br />

realizar o evento. As associações não foram demovi<strong>das</strong> pelo cancelamento da Feira<br />

Frankfurt Motor Show (IAA) e pediram um evento para peças e acessórios de<br />

automóveis que também estavam representados na IAA. Cerca de 500 empresas e<br />

75.000 visitantes oriundos de 63 países vieram a Frankfurt para a estreia do evento.<br />

Hoje em dia, a Automechanika é uma <strong>das</strong> mais importantes feiras que a Messe<br />

Frankfurt organiza e o certame mais internacional de todos, pois para além de<br />

Frankfurt a Automechanika realiza-se ainda em 11 locais diferentes. Frankfurt<br />

continua a ser o principal ponto de encontro da indústria. Em 2010 a Feira contou<br />

com mais de 4.471 expositores oriundos de 76 países e mais de 155.000 visitantes. As<br />

empresas que se queiram inscrever na próxima edição da Automechanika Frankfurt,<br />

que se vai realizar de 11 a 16 de Setembro de 2012, podem contactar a representação<br />

portuguesa através do número de telefone: 21 793 91 40.


34 DEZEMBRO 2011 ENDURECEDORES DE BEER<br />

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SIMPA<br />

CAMPANHA DE NITROGÉNIO<br />

A Gonçalteam disponibiliza para as casas de pneus e oficinas<br />

em geral uma máquina de produção/armazenamento de<br />

Nitrogénio com preços extremamente competitivos (que já<br />

incluem até publicidade estática).<br />

Na comercialização destes produtos a Gonçaltem oferece 600€<br />

de retoma para todos os produtos que os clientes queiram dar<br />

em troca sejam eles equipamentos de nitrogénio ou não.<br />

A promoção é valida apenas para as 10 primeiras máquinas a<br />

serem encomenda<strong>das</strong> dos modelos Nitro 4000 e Nitro 3000.<br />

MULTI-FUNCIONAIS<br />

O departamento de investigação e desenvolvimento da Valspar (R&D ) tem estado<br />

muito ocupado a testar endurecedores vendo se podem ser usados em combinação<br />

com múltiplos produtos.<br />

Como resultado dos testes feitos pelo R&D, os Endurecedores HS420 8-430, 8-440,<br />

8-450 e 8-460 são mais multi-funcionais e podem também ser usados em<br />

combinação com os seguintes produtos:<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

A versatilidade melhorada dos Endurecedores HS420 assegurou também que o<br />

Aparelho Tintável (Tinting Surfacer) pode ser novamente usado como selante<br />

transparente na EU usando o Verniz 8-414.<br />

As Relações de mistura do Aparelho Tintável 8-149 (Tinting Surfacer) em combinação<br />

com os Endurecedores HS420 8-430, 8-440, 8-450 e 8-460 tiveram, no entanto, de ser<br />

modifica<strong>das</strong>. To<strong>das</strong> as mudanças podem ser encontra<strong>das</strong> na versão 8.5 do ICRIS,<br />

tanto na ficha técnica (TDS) como na funcionalidade de pesagem. A nova ficha<br />

técnica (TDS) pode também ser encontrada em www.de-beer.com.<br />

AUTOMECHANIKA<br />

CELEBRA 40 ANOS<br />

A primeira edição da Automechanika abriu portas em Frankfurt no dia 18 de<br />

Setembro de 1971. Foi precisamente a indústria que deu os primeiros passos para se<br />

realizar o evento. As associações não foram demovi<strong>das</strong> pelo cancelamento da Feira<br />

Frankfurt Motor Show (IAA) e pediram um evento para peças e acessórios de<br />

automóveis que também estavam representados na IAA. Cerca de 500 empresas e<br />

75.000 visitantes oriundos de 63 países vieram a Frankfurt para a estreia do evento.<br />

Hoje em dia, a Automechanika é uma <strong>das</strong> mais importantes feiras que a Messe<br />

Frankfurt organiza e o certame mais internacional de todos, pois para além de<br />

Frankfurt a Automechanika realiza-se ainda em 11 locais diferentes. Frankfurt<br />

continua a ser o principal ponto de encontro da indústria. Em 2010 a Feira contou<br />

com mais de 4.471 expositores oriundos de 76 países e mais de 155.000 visitantes. As<br />

empresas que se queiram inscrever na próxima edição da Automechanika Frankfurt,<br />

que se vai realizar de 11 a 16 de Setembro de 2012, podem contactar a representação<br />

portuguesa através do número de telefone: 21 793 91 40.


36<br />

DEZEMBRO 2011<br />

NOTÍCIAS<br />

JORNAL DAS OFICINAS<br />

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SENDYS E ALIDATA<br />

ANUNCIAM PARCERIA ESTRATÉGICA<br />

As empresas tecnológicas Sendys Portugal e Alidata realizaram<br />

recentemente uma aliança estratégica no desenvolvimento e<br />

comercialização <strong>das</strong> soluções de gestão empresariais. As duas<br />

empresas complementam-se com a oferta de soluções de gestão<br />

integra<strong>das</strong> do sector <strong>das</strong> tecnologias de informação e de<br />

consultoria informática, permitindo uma oferta alargada e<br />

especializada.<br />

A Sendys Portugal e a Alidata consolidaram em 2011 a expansão<br />

dos respectivos negócios para o continente africano e consideram<br />

esta aliança a parceria ideal para fomentar a expansão para<br />

outros países, como Brasil e Espanha, onde estimam um<br />

crescimento de 12% para 2012.<br />

Estas duas empresas estão no mercado há mais de 25 anos e são<br />

dois dos principais players nas soluções de gestão empresariais,<br />

inteiramente desenvolvi<strong>das</strong> em Portugal e comercializa<strong>das</strong><br />

directamente, numa relação fabricante/cliente final, e também<br />

através de parceiros de negócio.<br />

A Sendys Portugal e a Alidata contam actualmente com 120<br />

colaboradores especializados. A área de serviços é a mais<br />

representativa para a Sendys Portugal, onde trabalha sectores<br />

como a energia, banca, sector público, telecomunicações,<br />

consultoria e saúde. Por sua vez, para a Alidata a indústria e o<br />

sector automóvel são as principais áreas de desenvolvimento,<br />

assumindo-se como especialista e líder nestes sectores.<br />

A Alidata aderiu em 2008 ao projecto ‘Compro O Que É Nosso’,<br />

possui certificação de qualidade NP EN ISO 9001:2008 e há mais<br />

de dez anos que é distinguida com os prémios PME Excelência e<br />

PME Líder, pela qualidade e performance dos serviços.<br />

ANECRA<br />

COM NOVO PRESIDENTE<br />

NA DIVISÃO AFTERMARKET<br />

UFI FILTERS ALARGA ARMAZÉM<br />

Um espaço com 9500 m², uma altura útil de 15 metros, capaz de conter mais de 11.000<br />

paletes, com uma equipa dedicada de 18 empregados que manuseiam os 5000 artigos<br />

listados no catálogo <strong>das</strong> duas marcas UFI / SOFIMA. Estes são os números que estão por trás<br />

do novo armazém da Unidade de Negócios de Aftermarket da UFI FILTERS SpA, um armazém<br />

que implementa um sistema de logística que lida com a recolha, embalagem e despacho<br />

para a Europa e resto do mundo, respondendo às necessidades de mais de 500 clientes do<br />

Grupo. Há quase uma década que a divisão de Aftermarket do Grupo utiliza os serviços da<br />

empresa de logística Sifte Berti SpA, que dedicou uma área ainda maior e mais funcional do<br />

seu centro Vercelli, no norte de Itália para armazenamento, recepção e expedição dos<br />

produtos <strong>das</strong> marcas UFI FILTERS e SOFIMA FILTER destinados ao mercado independente de<br />

reposição de peças. A nova organização do espaço do armazém irá garantir um serviço ainda<br />

mais rápido e eficiente, optimizando o processamento de pedidos e melhorando a gestão do<br />

stock. Esta nova estrutura logística vai permitir uma maior rapidez na chegada dos envios aos seus destinos, enquanto o aumento da área de<br />

armazenamento trará uma melhoria ao nível da qualidade de serviço.<br />

António Chicharo foi eleito, em Assembleia<br />

Geral Extraordinária realizada no passado<br />

dia 26 de Outubro, como novo Presidente<br />

da ANECRA, sucedendo assim a António<br />

Ferreira Nunes, que por razões de ordem<br />

pessoal, deixou a liderança da Associação,<br />

“A ANECRA está empenhada em ajudar<br />

todos os seus associados a superar esta<br />

crise, de modo a que seja possível alcançar<br />

com urgência, a retoma da economia e a<br />

criação de condições que permitam o<br />

crescimento <strong>das</strong> empresas do sector”, disse<br />

António Chicharo.<br />

A Direcção da ANECRA passa agora a ter<br />

como Vice-Presidentes Alexandre Ferreira e<br />

Aníbal Morais Gonçalves, sendo que todos<br />

os restantes membros da Direcção e dos<br />

demais Órgãos Sociais se mantêm até ao<br />

final do mandato em curso.<br />

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38 DEZEMBRO 2011 SKF DÁ FORMAÇÃO<br />

NOTÍCIAS<br />

JORNAL DAS OFICINAS<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

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SINTÉTICA<br />

DISTRIBUI JLM<br />

JLM é uma multinacional holandesa<br />

especializada em produtos de aplicação<br />

específica na área do Diesel e do GPL,<br />

complementando a sua gama com<br />

consumíveis em Spray para uso<br />

profissional. A distribuição oficial para<br />

Portugal é feita desde Novembro pela<br />

Sintética, que comercializa todo a gama<br />

de produtos JLM.<br />

Salientam-se dois produtos inovadores do<br />

sector Diesel. Um deles é o PAT Fluid, um substituto do conhecido aditivo Eolys,<br />

utilizado para a regeneração do DPF (Filtro de Partículas Diesel) do grupo PSA, Ford,<br />

Volvo e Mazda. Já o outro é o DPF Cleaner, um inovador produto de protecção,<br />

limpeza e facilitador da regeneração de todos os DPF existentes no mercado.<br />

Informação detalhada pode ser consultada em www.jlmsintetica.com.<br />

A CLIENTES DA ARRÁBIDA PEÇAS<br />

A Arrábida Peças, em parceria com a<br />

SKF, ofereceu aos seus clientes no<br />

passado mês de Setembro uma<br />

acção de formação sobre “A<br />

manutenção da distribuição”. Numa<br />

formação de 5 horas teórico-práticas,<br />

ministrada por um dos especialistas<br />

técnicos da empresa Autotecnic<br />

2000, os formandos tiveram<br />

possibilidade de interagir com um<br />

formador com ampla e comprovada experiência no campo da formação técnica e<br />

com perfeitos conhecimentos <strong>das</strong> últimas tecnologias e da problemática actual <strong>das</strong><br />

oficinas.<br />

Os formandos aprenderam o papel vital <strong>das</strong> oficinas como consultores dos seus<br />

Clientes, mostrando a importância, nos dias de hoje, de efectuar um serviço de<br />

reparação de excelência. Terminada a formação, a Arrábida Peças analisou a<br />

satisfação dos seus clientes e os resultados foram excelentes e incentivadores para a<br />

realização de futuras acções. A média de satisfação dos participantes foi de 4,59<br />

numa escala de 1 a 5. No final, todos os formandos tiveram direito a um certificado<br />

de participação na formação, emitido pela SKF. A Arrábida Peças, em Parceria com a<br />

SKF ajuda assim os seus clientes a conseguir ser a oficina de preferência na sua zona<br />

de influência.<br />

TRICO APRESENTA<br />

LIMPA PÁRA-BRISAS HÍBRIDOS<br />

A Trico anunciou o lançamento <strong>das</strong> escovas híbri<strong>das</strong> como parte da sua<br />

gama de reposição TricoFit. Este tipo de escova é especialmente apto<br />

para grandes variações do ângulo de ataque e oferece uma resistência<br />

máxima ao levantamento por vento a velocidades eleva<strong>das</strong>, bem como<br />

um funcionamento silencioso. A escova foi desenhada para se adaptar<br />

aos pára-brisas actuais com uma grande curvatura, com uma estrutura de<br />

braço de aço com mola que exerce um número infinito de pontos de<br />

pressão sobre toda a superfície de varrimento. Mas é a sua construção<br />

que distingue a escova de Trico <strong>das</strong> escovas ofereci<strong>das</strong> pelos outros<br />

fabricantes.<br />

A escova híbrida Trico combina<br />

um protector de polímero<br />

aerodinâmico para aumentar a<br />

pressão exercida de cima para<br />

baixo (downforce) com uma<br />

escova de borracha revestida<br />

de resina de fluoropolímero,<br />

que reduz a fricção e prolonga a vida útil da escova. O protector de<br />

polímero protege a escova, e o desenho articulado proporciona a<br />

flexibilidade necessária para manter uma óptima pressão de contacto.<br />

A escova Trico já se encontra disponível em comprimentos de 400 mm<br />

(16’’) a 700 mm (28’’), e pode utilizar-se com os seguintes tipos de braço:<br />

gancho de 9 mm, gancho 9x4 e fecho lateral.


40<br />

DEZEMBRO 2011<br />

NOTÍCIAS<br />

JORNAL DAS OFICINAS<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

NPS COM NOVAS GAMAS<br />

LUBRIFICANTES E BATERIAS<br />

Dando continuidade à qualidade do serviço prestado aos seus<br />

clientes a NPS Portugal lançou durante o mês de Outubro duas<br />

novas gamas de produtos.<br />

Assim, a NPS Portugal lançou uma gama completa de óleos e de<br />

baterias para to<strong>das</strong> as marcas de viaturas japonesas, coreanas e<br />

europeias.<br />

Relativamente aos óleos a NPS Portugal disponibiliza, óleo de<br />

travões, motor e caixa de velocidades. Os óleos comercializados<br />

pela NPS Portugal, são de marca própria, possuindo elevada<br />

qualidade e fiabilidade.<br />

A NPS Portugal, acaba também de lançar em Portugal baterias da prestigiada marca<br />

KOBA, apresenta<strong>das</strong> com logo KOBA e logo NPS. A qualidade e eficácia <strong>das</strong> baterias KOBA<br />

são inquestionáveis, pelo que, a NPS Portugal disponibiliza com este lançamento, uma<br />

gama de baterias de qualidade de topo, para todos os seus clientes.<br />

As baterias comercializa<strong>das</strong> pela NPS Portugal, destinam-se igualmente a toda a gama de<br />

viaturas, desde automóveis a comerciais e para to<strong>das</strong> as marcas de veículos japoneses,<br />

coreanos e europes.<br />

MEGUIN & AUTOZITÂNIA<br />

PARCERIA EXCLUSIVA NOS<br />

LUBRIFICANTES<br />

A Meguin é uma marca de lubrificantes Alemã com produção própria<br />

com um historial desde 1847. Em 2006 a Meguin foi adquirida pelo<br />

grupo Liqui-Moly. Assim, a marca Alemã tem uma gama completa<br />

que inicia nos lubrificantes automóveis e industriais, massas, valvulinas, aditivos, sprays e<br />

carcare.<br />

Em Portugal a marca está representada pela Liqui-Moly Portugal e é distribuída<br />

exclusivamente pela Autozitânia, empresa de renome no aftermarket nacional.<br />

FESTOOL<br />

SET PARA REPINTURA<br />

A Festool tem um sistema de<br />

segurança portátil, que inclui um<br />

aspirador CT 48 E LE EC/B22 com<br />

tecnologia de motor EC com<br />

automatização Atex para um<br />

trabalho seguro e não prejudicial<br />

para a saúde, lixadora excêntrica de<br />

ar comprimido resistente para<br />

trabalhar de forma constante, um<br />

centro de trabalho bem desenhado,<br />

onde os abrasivos e as ferramentas estão bem ordena<strong>das</strong> e à mão, acessórios do sistema<br />

completos como abrasivos para o lixado eficiente em quatro etapas.<br />

Com o novo sistema móvel de aspiração e o seu conceito de accionamento sem escovas<br />

EC-TEC, as oficinas de repintura podem trabalhar de forma contínua, já que duram mais<br />

dez vezes que os aspiradores com motores universais convencionais, ou seja, 8.000 horas.<br />

O aspirador conta ainda com um depósito de plástico resistente e uma protecção contra<br />

lamas adicional.<br />

Nos passados dias 21 e 22 de Setembro a Meguin organizou uma<br />

formação sobre Óleos, Valvulina e Aditivos para a Autozitânia,<br />

Autozitânia II e seus clientes.<br />

O Evento teve lugar no Hotel Tivoli Oriente e teve por objectivo não<br />

só apresentar a parceria, mas também dar alguma formação técnica<br />

adicional aos presentes sobre os avanços tecnológicos mais recentes<br />

neste campo. Foram focados pontos importantes, com a ligação forte<br />

da marca aos fabricantes alemães a evolução dos lubrificantes ao<br />

longo dos tempos, as últimas evoluções no ramo e foram também<br />

desmistificados alguns velhos dogmas relacionados com aditivos, viscosidades de<br />

lubrificantes e motores modernos. Neste momento a parceria entre as duas empresas está no<br />

início mas já apresenta uma expressão interessante, pois tem um distribuidor de renome<br />

associado a uma marca de elevada qualidade.<br />

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Filtros<br />

Travagem<br />

Embraiagem e Transmissão<br />

Direcção e Suspensão<br />

Gestão de Motor<br />

Distribuição<br />

Sistema Eléctrico<br />

Refrigeração<br />

Gamas Especiais Produtos Específicos Ferramentas Informação Técnica<br />

www.blue-print.com


42<br />

DEZEMBRO 2011<br />

NOTÍCIAS<br />

JORNAL DAS OFICINAS<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

R-M APERFEIÇOA<br />

FERRAMENTAS DE SOFTWARE<br />

A R-M aperfeiçoou as suas três ferramentas de software<br />

destina<strong>das</strong> à gestão de cores e tintas. O Color Data, o Color<br />

Explorer 2 e o Shop Master da R-M permitem alcançar novos<br />

níveis de exactidão e eficiência.<br />

A correspondência rápida e exacta <strong>das</strong> cores dos carros<br />

nunca foi tão fácil graças à interface gráfica do Color Data,<br />

intuitiva e prática para o utilizador. Isto permite aos técnicos<br />

<strong>das</strong> lojas de tintas identificarem as cores e desenvolverem a<br />

fórmula exacta ao mesmo tempo que garante que eles estão<br />

a usar as proporções de mistura ideais para os primários, os<br />

acabamentos e os vernizes. O Color Data é uma parte<br />

essencial da oferta de cores da R-M e nunca foi tão fácil<br />

usá-lo.<br />

As oficinas de carroçarias empenha<strong>das</strong> numa nova dimensão<br />

de eficiência beneficiam da rápida transferência de dados<br />

disponível com o Color Explorer 2, que oferece uma conexão<br />

directa a to<strong>das</strong> as balanças electrónicas usuais.<br />

O Shop Master combina to<strong>das</strong> as vantagens do Color Data e<br />

do Color Explorer 2 com a gestão de tintas integral, incluindo<br />

encomen<strong>das</strong> automáticas de tintas, controlo de existências<br />

exacto, gestão profissional <strong>das</strong> tarefas, uma ampla gama de<br />

relatórios predefinidos e protecção de acção para diferentes<br />

grupos de utilizadores.<br />

HELOISA MONZANI<br />

É DIRECTORA COMERCIAL QH ESPANHA<br />

Tendo assegurado o futuro da marca QH, o Klarius Group está a<br />

movimentar-se rapidamente para expandir as ven<strong>das</strong> através de<br />

um grande portfolio e investimento tanto em fabricação como em<br />

operações de logística no mercado ibérico. Heloisa Monzani,<br />

profissional do sector automoóvel foi agora nomeada como<br />

Directora Comercial para Quinton Hazell Espanha para ajudar a<br />

assegurar a realização dos ambiciosos planos da companhia para o<br />

mercado automóvel.<br />

Com um profundo conhecimento comercial resultante do seu trabalho em funções de<br />

direcção em importantes companhias internacionais e mais de doze anos de experiência<br />

no mercado automóvel europeu, Heloisa Monzani é actualmente um membro<br />

fundamental da equipa de direcção internacional e foi-lhe dada a tarefa explícita de<br />

conduzir uma estratégia de crescimento grandemente focada no cliente.<br />

Trabalhando ao lado de Bas Donders, o Director de Ven<strong>das</strong> para a Europa, Heloísa dirigirá<br />

as actividades comerciais da marca QH em Espanha incluindo a direcção directa da<br />

equipa de ven<strong>das</strong> e suas actividades, assim como controlo sobre preços, distribuição e<br />

operações de logística locais para um portfolio de grupo com mais de 100.000<br />

referências de produto.<br />

NEOPARTS APRESENTA<br />

JANTES OZ PARA SMARTS<br />

A Neoparts lançou as jantes OZ para veículos<br />

da marca Smart. Até agora no mercado havia<br />

pouca escolha em termos de jantes para o<br />

Smart ForTwo, mas agora, este veículo de<br />

aspecto jovem e descontraído já pode ter<br />

jantes OZ.<br />

Outra <strong>das</strong> novidades da OZ é o lançamento<br />

de novos produtos, ou melhor novos<br />

modelos de jantes. Destaque para os novos<br />

modelos OZ Itália, OZ Vittoria, OZ<br />

Superturismo Dakar e OZ Cortina, que entraram no mercado em Novembro passado.<br />

Uma derradeira novidade é o “novo” configurador de jantes/viatura com imagem<br />

incluída no site ou fotografia do veículo. Através do site www.ozracing.com/configurator<br />

pode visualizar as jantes da sua preferência na imagem predefinida existente ou em<br />

www.ozracing.com/facecar para inserir uma fotografia da sua viatura e experimentar<br />

vários modelos de jantes. Esta é a melhor forma de escolher as jantes que melhor se<br />

adaptam e que melhor efeito visual têm num automóvel, servindo também como uma<br />

óptima ferramenta para as casas de pneus mostrarem aos seus clientes.<br />

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ALWAYS AT<br />

YOUR SERVICE!<br />

Válvulas electropneumáticas<br />

do fabricante de equipamentos<br />

originais líder do mercado –<br />

também disponível no<br />

mercado de<br />

pós-venda.<br />

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44<br />

DEZEMBRO 2011<br />

NOTÍCIAS<br />

JORNAL DAS OFICINAS<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

MCOUTINHO PEÇAS<br />

LANÇA CAMPANHA DE COLISÃO MULTIMARCA<br />

Com a chegada do Inverno e do mau tempo,<br />

é normal registar-se um aumento do número<br />

de acidentes nas estra<strong>das</strong>. Atenta a este<br />

facto e às necessidades dos seus Clientes, a<br />

MCoutinho Peças desenvolveu a sua mais<br />

recente Campanha “Colisão Multimarca”.<br />

Trata-se de uma ação comercial, em vigor no<br />

período de 2 de Outubro e 31 de Dezembro,<br />

que abrange mais de 5.000 referências, num<br />

total de 7 marcas em campanha – Citroen,<br />

Fiat, Mazda, Mercedes, Opel, Peugeot e Seat.<br />

Desta forma a MCoutinho Peças oferece aos Clientes a possibilidade de ganharem um<br />

bónus percentual, mediante o número de marcas adquiri<strong>das</strong>. Este bónus será atribuído<br />

em Janeiro de 2012.<br />

Esta campanha está disponível nas famílias de Iluminação, Vidros, Carroçaria, Mecânica e<br />

Segurança, sendo válida para um volume mínimo de faturação de 3.000€, no conjunto<br />

<strong>das</strong> marcas em campanha.<br />

SALERI GANHA<br />

TROFÉU OURO NA EQUIPAUTO 2011<br />

A concorrer pela primeira vez no Grande Prémio Internacional da<br />

Inovação Automóvel na Equipauto 2011, a Saleri, especialista italiano<br />

de bombas de água, ganha brilhantemente o Troféu de Ouro para a<br />

inovação na categoria de OEM & GREEN TECH com a bomba de<br />

água variável com acelerador controlado.<br />

A bomba de água variável Saleri responde às exigências<br />

dos fabricantes automóveis graças a um<br />

conceito muito confiável, económico para<br />

fabricar e facilmente aplicável a qualquer nova<br />

geração de motor.<br />

O sistema, patenteado pela Saleri, trabalha com<br />

uma válvula que permite controlar o fluxo no circuito de refrigeração, de acordo com as<br />

necessidades pontuais do motor. Quando este não necessita de refrigeração, na fase de<br />

aquecimento, por exemplo, a válvula fecha-se e o fluxo é reduzido a zero.<br />

Actualmente, importantes fabricantes automóveis europeus estão a efectuar testes de<br />

homologação, utilizando protótipos Saleri. Um deles iniciou o processo de validação no<br />

ano passado e prevê utilizar nas pré-séries para 2012.<br />

DUPONT<br />

APRESENTA DOIS NOVOS APARELHOS<br />

A DuPont Refinish acaba de actualizar os seus aparelhos altamente produtivos e em conformidade com COV, com os<br />

Aparelhos 1051R e 1057R – um branco e um preto – que podem ser misturados em diferentes proporções para<br />

proporcionar cinco tons de cinza adicionais.<br />

Estas sete tonalidades compõem o conceito ValueShade patenteado pela DuPont, que associa cada revestimento de cor a<br />

uma <strong>das</strong> tonalidades, de forma a optimizar a cobertura e economizar no consumo de tinta.<br />

Os Aparelhos Altamente Produtivos 1051R e 1057R são ambos aparelhos de 2 componentes, de alto teor em sólidos que<br />

oferecem dois métodos de aplicação – maxi aparelho de enchimento e aparelho lixável. São de rápida aplicação,<br />

possuem uma fluidez regular e são fáceis de lixar – mesmo após uma hora de secagem ao ar. O 1051R e 1057R podem<br />

receber todos os acabamentos da DuPont Refinish.<br />

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IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO, LDA.<br />

lisnova@petrodisel.pt<br />

Proporcionando ao mercado, luzes de trabalho OPUS STANDARD, CLIPMASTER, e GAMBIARRAS<br />

contribuimos para a obtenção de um ambiente de trabalho mais seguro e saudável<br />

O Tripé de alta qualidade para o OPUS STANDARD, é regulável de 1,55 m até 2,50 m, com pés de plástico podendo ser afixado ou assente em ro<strong>das</strong>.<br />

OPUS STANDARD<br />

A série CLIP MASTER, criada para montagem no capô<br />

ou no interior <strong>das</strong> viaturas.<br />

A GAMBIARRA que apresenta maior eficácia luminosa (+20%)<br />

comparada às portáteis já existentes.<br />

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Feliz Natal e Bom Ano Novo!<br />

Aproveitamos esta oportunidade para desejar a todos aqueles que fazem parte da familia febi<br />

um ano de 2012 cheio de Saúde, Felicidade e Prosperidade.<br />

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representado por:<br />

JOCHEN STAEDTLER / Import – Export<br />

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46 DEZEMBRO 2011 CIVIPARTS<br />

NOTÍCIAS<br />

JORNAL DAS OFICINAS<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

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NORVICAR<br />

NOVA LOJA NA GUARDA<br />

A Norvicar - Comércio de Peças e Acessórios Auto, retalhista de<br />

peças aftermarket, abriu no passado mês de Setembro uma<br />

nova loja na Guarda. Com um armazém de aproximadamente 200 m2, esta loja irá<br />

contribuir para o desenvolvimento do mercado de forma séria e sustentável, numa região<br />

considerada estratégica para este ramo de negócio.<br />

Tal como nas outras lojas, a Norvicar irá disponibilizar peças para veículos ligeiros <strong>das</strong><br />

seguintes marcas: Valeo; Swag; Phira; Ferodo; Afa; Blue Print; Lpr; Gates; Wolf; Tyc; Kya;<br />

Filtron, Oran; Fuchs; Skf; Bosch; Champion; Mintex; Quinton Hazell.<br />

A Norvicar, empresa recentemente adquirida pelo Grupo Auto Sueco, passa a ter três<br />

lojas (Guarda, Viseu, Covilhã), garantindo assim uma vasta cobertura da região da Beira<br />

Interior, assumindo-se como uma referência do aftermarket de peças nessa região.<br />

FACOM<br />

LANÇA SISTEMA DETECÇÃO DE<br />

CHAVES<br />

A Facom lançou um conjunto de detecção de chaves de<br />

caixa, que permite aos utilizadores elaborar um inventário<br />

completo <strong>das</strong> ferramentas, mesmo quando a mala está<br />

fechada. Com a nova mala de chaves de caixa SL.DBOX1, o<br />

técnico consegue ver instantaneamente se uma ferramenta está em falta, aumentando<br />

deste modo a segurança e, simultaneamente, a produtividade economizando tempo.<br />

Criada pelo departamento de desenvolvimento de produtos da Facom, a mala pode ser<br />

armazenada em qualquer gaveta de um carro de ferramentas, mesmo nas mais estreitas<br />

e encaixa como um módulo. Além disso, permanece facilmente em posição vertical,<br />

mantém-se estável e a sua superfície “macia” evita que escorregue e não se risca.<br />

A estrutura da mala é fabricada em dois materiais e as áreas rígi<strong>das</strong> proporcionam<br />

elevada resistência. Está equipada igualmente com grampos metálicos e dobradiças que<br />

foram sujeitas a milhares de testes de abertura e de fecho.<br />

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REALIZA CONVENÇÃO DE<br />

VENDAS<br />

“Civiparts, Crescer mais é possível” foi o tema da<br />

2ª Convenção de Ven<strong>das</strong> da Civiparts Portugal em<br />

2011, que se realizou recentemente na Ericeira.<br />

Durante a convenção foram aborda<strong>das</strong> diversas<br />

temáticas relaciona<strong>das</strong> com a empresa,<br />

nomeadamente, Gestão Comercial e Marketing,<br />

Gestão de Produto e Stocks, passando pela Gestão<br />

de Operações e pela área de Equipamentos Oficinais.<br />

Neste encontro estiveram presentes cerca de 60 participantes de várias áreas<br />

operacionais da empresa e ainda os responsáveis de alguns fornecedores da Civiparts,<br />

como a Mann Filter, a Federal Mogul e a ZF, que efectuaram breves exposições sobre os<br />

seus produtos e serviços.<br />

AVL DITEST<br />

NAS OFICINAS VW<br />

A AVL DiTEST fornece internacionalmente to<strong>das</strong> as oficinas<br />

autoriza<strong>das</strong> Volkswagen AG com o equipamento de medição e<br />

testes VAS 6356. Desde há vários anos que a AVL DiTEST já fornece à<br />

VW equipamentos de medição, tais como o AVL DiSPEED e sistemas<br />

de controlo de gases AVL e GRUNDIG.<br />

No entanto, esta técnica de medição mais recente excede largamente os equipamentos<br />

de medição anteriormente utilizados. O novo módulo de teste fica integrado no sistema<br />

de diagnóstico do veículo VW oferecendo deste modo uma qualidade de reparação<br />

consistente e elevada, tornando o diagnóstico mais eficiente e mais flexível.<br />

O conceito modular do equipamento permite uma optimização do investimento de<br />

hardware. A Iberequipe, o distribuidor desta marca, fornece o apoio técnico a todos os<br />

concessionários do grupo VW em Portugal.<br />

ALMADA<br />

Área: 800 m2<br />

SEIXAL<br />

Área: 3.300 m2<br />

ESTAMOS INTERESSADOS NA IMPORTAÇÃO DE NOVAS MARCAS<br />

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(Junto ao Ringue de Futebol do Pombal)<br />

Tel.: 212 739 330 | Fax. 212 739 338 | Tlm.: 925 984 015<br />

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48<br />

DEZEMBRO 2011<br />

NOTÍCIAS<br />

JORNAL DAS OFICINAS<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

ADRENALIN<br />

O NOVO PNEU BRIDGESTONE<br />

Adrenalin é o novo do novo pneu da Bridgestone que, tal como o nome indica,<br />

pretende proporcionar aos jovens condutores, diversão e emoções fortes, tal<br />

como dar uma aparência mais desportiva ao veículo. Este novo pneu tem a<br />

designação RE002 e vem apresentar-se como uma nova alternativa premium<br />

dentro deste nicho de mercado, sendo o produto de entrada na gama Potenza.<br />

Esta nova aposta da Bridgestone posiciona-se imediatamente abaixo do S001, o<br />

porta-estandarte da marca em termos de performance para veículos de alta cilindrada.<br />

Nesta fase de lançamento o Adrenalin está disponível nas medi<strong>das</strong> 195/60 R15 com índice de velocidade H<br />

(210km/h), 195/55 R15, 205/55 R15, 215/55 R15, 225/55 R16, 195/50 R15, 205/50 R15, 205/55 R16 e 225/55 R16, estas<br />

em índices de velocidade W (270km/h).<br />

O Adrenalin já está disponível em Portugal, podendo apenas ser adquirido em exclusivo nas oficinas First Stop.<br />

UFI FILTERS<br />

NOVOS CATÁLOGOS UFI 2012-2013<br />

Os novos catálogos UFI 2012-2013 de carros e equivalências são o resultado de um longo e árduo<br />

trabalho e investimento considerável, projectado para oferecer ferramentas de trabalho que<br />

confiram maior valor a toda a cadeia de distribuição no mercado independente.<br />

Mais de 1.800 filtros na gama, aproximadamente 40.500 aplicações para automóveis e veículos<br />

comerciais e 64.000 equivalências: a nova edição dos catálogos 2012-2013 da UFI de carros e<br />

equivalências é a ferramenta ideal para identificar o filtro correcto.<br />

Capas com gráficos evidenciados, introdução de um novo símbolo no interior do catálogo que<br />

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Para facilitar as consultas, os veículos anteriores a 12/1974 foram removidos. Estes podem ser localizados no<br />

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50<br />

DEZEMBRO 2011<br />

NOTÍCIAS<br />

JORNAL DAS OFICINAS<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

SEGURO AUTOMÓVEL AGRAVA<br />

CAPITAL EM RISCO DAS SEGURADORAS<br />

A análise anual do mercado do Seguro Automóvel da Actuarial-<br />

Consultadoria revela que as seguradoras terminaram o ano de<br />

2010 com resultados de subscrição negativos, -27 milhões de<br />

euros, facto que já não acontecia desde 2002. Contudo, os<br />

resultados técnicos foram ainda positivos em 55 milhões de Euros,<br />

fruto dos rendimentos financeiros que terão atingido os 82<br />

milhões de Euros, o que significa uma rentabilidade de 3.3%.<br />

Estes resultados contrastam com os obtidos em anos anteriores<br />

onde a rentabilidade foi muito superior.<br />

Para esta inversão de resultados contribuíram, sobretudo, o<br />

aumento da frequência de sinistros e a redução do prémio médio<br />

<strong>das</strong> seguradoras.<br />

O aumento da frequência de sinistros é provocado pelo aumento<br />

dos sinistros com danos materiais, de 2007 a 2010 e com o<br />

incremento dos relativos a danos corporais em 2010.<br />

O aumento da frequência de sinistros em 2010 foi provocado:<br />

- Pelo crescimento económico registado nesse ano, que gerou<br />

maior utilização dos automóveis;<br />

- E pelo aumento acentuado da pluviosidade, em níveis que<br />

apenas se haviam registado entre 1977 e 1979.<br />

Por sua vez, o prémio médio <strong>das</strong> seguradoras ficou 46% abaixo da<br />

inflação registada de 2001 a 2010.<br />

Face a estes resultados o capital em risco bruto <strong>das</strong> seguradoras<br />

no ramo Automóvel, antes de efeitos de diversificação com outros<br />

ramos e riscos, é estimado pela Actuarial-Consultadoria em cerca<br />

121 milhões de Euros, o que representa 8.3% dos seus capitais<br />

próprios.<br />

Este indicador significa um aumento de cerca de 5% em relação<br />

ao ano anterior. Recorde-se que a partir de 2013 entra em vigor a<br />

diretiva comunitária chamada de Solvência II e as seguradoras<br />

terão de satisfazer os seus capitais em risco através dos respetivos<br />

capitais próprios.<br />

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CIVIPARTS<br />

COM REFORÇO NA MARCA DAF<br />

A Civiparts, empresa líder em Portugal no mercado de aftermarket para<br />

Veículos Comerciais Pesados reforçou a sua oferta de produto para os<br />

modelos de camiões e autocarros da marca DAF com um conjunto de<br />

soluções de qualidade original ao primeiro equipamento.<br />

Com um vasto leque de aplicações disponíveis para as áreas de mecânica:<br />

motor, suspensão, travões, transmissão, eléctrico e carroçaria; bem como<br />

uma completa oferta ao nível de produtos complementares: lubrificantes,<br />

baterias, Adblue e anticongelante, a Civiparts proporciona actualmente<br />

cerca de 1.500 referências para esta marca.<br />

A Civiparts coloca assim à disposição dos clientes possuidores de viaturas<br />

DAF, soluções completas que vão de encontro às necessidades de manutenção e reparação <strong>das</strong> suas frotas.<br />

A rede da Civiparts em Portugal conta com instalações em V. N. Gaia, Leça da Palmeira, Lisboa, Braga, Albergaria,<br />

Leiria, Carregado, Lisboa, Seixal e Loulé.<br />

MICHELIN<br />

APRESENTA PRIMACY 3<br />

A Michelin deu a conhecer o seu novo pneu, o Primacy 3, que chegará<br />

aos mercados de substituição europeus a partir de Fevereiro de 2012. Diz<br />

a Michelin que é um pneu que marcará uma nova etapa em matéria de<br />

segurança.<br />

Assim, segundo a Michelin é a primeira vez que um pneu de automóvel<br />

melhora a segurança a tal nível. O Primacy 3 proporciona, em relação aos<br />

quatro concorrentes líderes do mercado, os melhores resultados, isto é, a<br />

melhor aderência em travagem em piso seco, em piso molhado e em<br />

curva em piso molhado, sendo isto o resultado de um teste realizado pelos organismos independentes TÜV SÜD<br />

Automotive e IDIADA em Fevereiro de 2011. Por exemplo, a 100 km/h, o Primacy 3 trava em solo seco numa<br />

distância 2,20 metros mais curta que os quatro concorrentes.<br />

Desde o começo da sua comercialização, a gama Primacy 3 possui 38 dimensões diferentes, com índices de<br />

velocidade H, V, W e Y, <strong>das</strong> séries 65 a 45 e diâmetro de jante de 15’’ a 18’’.<br />

Distribuidores:<br />

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50<br />

DEZEMBRO 2011<br />

NOTÍCIAS<br />

JORNAL DAS OFICINAS<br />

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SEGURO AUTOMÓVEL AGRAVA<br />

CAPITAL EM RISCO DAS SEGURADORAS<br />

A análise anual do mercado do Seguro Automóvel da Actuarial-<br />

Consultadoria revela que as seguradoras terminaram o ano de<br />

2010 com resultados de subscrição negativos, -27 milhões de<br />

euros, facto que já não acontecia desde 2002. Contudo, os<br />

resultados técnicos foram ainda positivos em 55 milhões de Euros,<br />

fruto dos rendimentos financeiros que terão atingido os 82<br />

milhões de Euros, o que significa uma rentabilidade de 3.3%.<br />

Estes resultados contrastam com os obtidos em anos anteriores<br />

onde a rentabilidade foi muito superior.<br />

Para esta inversão de resultados contribuíram, sobretudo, o<br />

aumento da frequência de sinistros e a redução do prémio médio<br />

<strong>das</strong> seguradoras.<br />

O aumento da frequência de sinistros é provocado pelo aumento<br />

dos sinistros com danos materiais, de 2007 a 2010 e com o<br />

incremento dos relativos a danos corporais em 2010.<br />

O aumento da frequência de sinistros em 2010 foi provocado:<br />

- Pelo crescimento económico registado nesse ano, que gerou<br />

maior utilização dos automóveis;<br />

- E pelo aumento acentuado da pluviosidade, em níveis que<br />

apenas se haviam registado entre 1977 e 1979.<br />

Por sua vez, o prémio médio <strong>das</strong> seguradoras ficou 46% abaixo da<br />

inflação registada de 2001 a 2010.<br />

Face a estes resultados o capital em risco bruto <strong>das</strong> seguradoras<br />

no ramo Automóvel, antes de efeitos de diversificação com outros<br />

ramos e riscos, é estimado pela Actuarial-Consultadoria em cerca<br />

121 milhões de Euros, o que representa 8.3% dos seus capitais<br />

próprios.<br />

Este indicador significa um aumento de cerca de 5% em relação<br />

ao ano anterior. Recorde-se que a partir de 2013 entra em vigor a<br />

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A Civiparts, empresa líder em Portugal no mercado de aftermarket para<br />

Veículos Comerciais Pesados reforçou a sua oferta de produto para os<br />

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soluções de qualidade original ao primeiro equipamento.<br />

Com um vasto leque de aplicações disponíveis para as áreas de mecânica:<br />

motor, suspensão, travões, transmissão, eléctrico e carroçaria; bem como<br />

uma completa oferta ao nível de produtos complementares: lubrificantes,<br />

baterias, Adblue e anticongelante, a Civiparts proporciona actualmente<br />

cerca de 1.500 referências para esta marca.<br />

A Civiparts coloca assim à disposição dos clientes possuidores de viaturas<br />

DAF, soluções completas que vão de encontro às necessidades de manutenção e reparação <strong>das</strong> suas frotas.<br />

A rede da Civiparts em Portugal conta com instalações em V. N. Gaia, Leça da Palmeira, Lisboa, Braga, Albergaria,<br />

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A Michelin deu a conhecer o seu novo pneu, o Primacy 3, que chegará<br />

aos mercados de substituição europeus a partir de Fevereiro de 2012. Diz<br />

a Michelin que é um pneu que marcará uma nova etapa em matéria de<br />

segurança.<br />

Assim, segundo a Michelin é a primeira vez que um pneu de automóvel<br />

melhora a segurança a tal nível. O Primacy 3 proporciona, em relação aos<br />

quatro concorrentes líderes do mercado, os melhores resultados, isto é, a<br />

melhor aderência em travagem em piso seco, em piso molhado e em<br />

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Automotive e IDIADA em Fevereiro de 2011. Por exemplo, a 100 km/h, o Primacy 3 trava em solo seco numa<br />

distância 2,20 metros mais curta que os quatro concorrentes.<br />

Desde o começo da sua comercialização, a gama Primacy 3 possui 38 dimensões diferentes, com índices de<br />

velocidade H, V, W e Y, <strong>das</strong> séries 65 a 45 e diâmetro de jante de 15’’ a 18’’.<br />

Distribuidores:<br />

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DEZEMBRO 2011<br />

ACONTECIMENTO JORNAL DAS OFICINAS<br />

52 CONVENÇÃO REDE BOSCH SERVICE www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

ESPÍRITO<br />

DE EQUIPA<br />

|| Sob o lema “Bosch a bordo”, a Bosch realizou no passado mês de Novembro a Convenção Ibérica <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Bosch Service e comemorou no mar o 90º aniversário da criação da primeira oficina de montagem e reparação de<br />

automóveis, Bosch Service.<br />

A<br />

Bosch conseguiu surpreender todos<br />

os seus parceiros da rede Bosch<br />

Service, ao realizar a sua Convenção<br />

anual a bordo de um barco de cruzeiros<br />

fretado em exclusivo para o evento. No total,<br />

reuniu mais de 1.600 convidados a bordo,<br />

incluindo os proprietários dos Bosch Car<br />

Service, Bosch Diesel Center e Bosch Diesel<br />

Service de Espanha e Portugal e seus<br />

acompanhantes, assim como distribuidores<br />

e empresas colaboradoras. Durante três<br />

dias, o barco realizou uma travessia pelo<br />

Mediterrâneo para chegar a Málaga no dia<br />

21, após realizar uma escala no porto de<br />

Alicante.<br />

Foram três dias vividos intensamente por<br />

todos os participantes, quer em reuniões de<br />

trabalho, quer em actividades de lazer e<br />

entretenimento, que muito contribuíram<br />

para fortalecer os laços profissionais e de<br />

amizade entre os profissionais de ambos os<br />

países.<br />

Na Convenção, que decorreu durante a<br />

manhã de Domingo e contou com a<br />

intervenção dos principais responsáveis da<br />

Rede Bosch Service, foram transmiti<strong>das</strong><br />

mensagens de confiança no futuro,<br />

apelando à cooperação e ao trabalho de<br />

equipa de to<strong>das</strong> as oficinas da Rede Bosch<br />

Service.<br />

“Num momento em que o desenvolvimento<br />

tecnológico do automóvel está<br />

continuamente a colocar novos desafios e<br />

necessidades às oficinas de reparação/<br />

manutenção de veículos, a Bosch apresentase<br />

como um parceiro de negócio invejável,<br />

tanto pela sua longa experiência no<br />

desenvolvimento de soluções para esse<br />

sector, como pela sua estreita relação com<br />

os principais construtores de todo o Mundo,<br />

fruto da sua condição de fornecedor de<br />

primeira linha de equipamento original”,<br />

disse Wolfgang Meyer, Director da Divisão<br />

Aftermarket para Portugal e Espanha.<br />

No final da Convenção, os participantes<br />

deslocaram-se à Cidade da Luz em Alicante,<br />

considerado o estúdio de cinema mais<br />

moderno da Europa, onde decorreu um<br />

almoço de gala e entregues os prémios<br />

Bosch Service, no mais puro estilo dos<br />

Óscares de Hollywood.<br />

|| Foto de grupo <strong>das</strong> oficinas<br />

galardoa<strong>das</strong> pela Robert Bosch,<br />

na Gala Bosch a bordo


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DEZEMBRO 2011<br />

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54 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

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ANÚNCIOS CLASSIFICADOS DEZEMBRO 2011<br />

55


DEZEMBRO 2011<br />

JORNAL DAS OFICINAS<br />

56 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

ANTÓNIO MATEUS<br />

RESPONSÁVEL PARA PORTUGAL DA TMD FRICTION<br />

“MUDARIA<br />

A JUSTIÇA<br />

PARA COM OS<br />

INCUMPRIDORES”<br />

|| Desde 2007 que António Mateus é o responsável para<br />

Portugal dos produtos de fricção do grupo TMD Friction. A<br />

experiência que tem do sector do aftermarket em Portugal<br />

permite-lhe conhecer em profundidade o mercado<br />

T<br />

extar, Mintex, Pagid e Don são<br />

marcas da TMD Friction que o sector<br />

do aftermarket se habituou a<br />

reconhecer, sendo as mesmas distribuí<strong>das</strong><br />

em Portugal por alguns dos mais<br />

importantes operadores do sector.<br />

António Mateus, Responsável pelo<br />

mercado português da TMD Friction, é a<br />

Personalidade do Mês, nesta edição do<br />

JORNAL DOS OFICINAS.<br />

Em poucas linhas resuma o seu<br />

percurso profissional?<br />

Depois de cerca de 10 anos passados na<br />

“grande distribuição” (Rajá, Nestlé,<br />

Vigor-Parmalat, etc.), com cargos sempre<br />

ligados à área comercial (desde PM júnior<br />

a Director Comercial), encetei o percurso<br />

na área <strong>das</strong> “peças” em 1991 com a<br />

Monroe, passando pela AlliedSignal (hoje<br />

Honeywell), até à TMD desde Janeiro de<br />

2007.<br />

O que mais gosta na actividade que<br />

desempenha?<br />

O tipo de pessoas e as consequentes<br />

relações humanas com a gente <strong>das</strong><br />

“peças”<br />

E o que menos gosta?<br />

Em todos os pomares há sempre umas<br />

quantas maçãs podres. Temos de<br />

aprender a deitá-las fora da nossa<br />

actividade para não contaminarem as<br />

outras que são boas. Como estamos numa<br />

actividade em que o principal activo <strong>das</strong><br />

empresas são as pessoas, é exactamente<br />

este o meu sentimento – temos algumas<br />

pessoas menos boas na nossa actividade,<br />

mas, em geral, temos gente muito boa,<br />

capaz e preparada.<br />

O que mudaria na sua actividade?<br />

Em to<strong>das</strong> as nossas decisões do dia-a-dia,<br />

há sempre umas quantas que, por alguma<br />

razão, não tomaríamos, ou lhes<br />

mudaríamos o sentido. Isso vai-se<br />

aprendendo ao longo da vida. Hoje, vou<br />

aprendendo a expor-me cada vez menos,<br />

e a ser ”amigo” de quem merece,<br />

realmente, a pena.<br />

É optimista ou pessimista na sua<br />

actividade?<br />

Sou, por natureza, bastante optimista.<br />

Mesmo na actual conjuntura, continuo a<br />

acreditar no nosso país, e, sobretudo, no<br />

nosso ramo de actividade.<br />

O que mudaria no seu sector de<br />

actividade?<br />

Uma vez que é impossível mudar a curto<br />

ou médio prazo o carácter <strong>das</strong> pessoas<br />

(algumas pessoas, leia-se!!!), mudaria<br />

sobretudo a justiça para com os<br />

“incumpridores”. Mas isso, penso eu, não<br />

atinge só o nosso sector. É realmente o<br />

nosso “calcanhar de Aquiles”, ainda por<br />

cima, num momento em que está em<br />

voga a “modernice-legal” <strong>das</strong> insolvências.<br />

PERSONALIDADE DO MÊS<br />

Revele um nome de um amigo /<br />

empresa na sua actividade? Porquê?<br />

Pela sua conduta mais recente,<br />

determinação, educação, e, sobretudo,<br />

carácter, gostaria de indicar o nome do Sr.<br />

Jochen Staedtler.<br />

Qual a notícia recente deste sector<br />

que mais o surpreendeu?<br />

Por acaso, até foi uma notícia interna – a<br />

compra (ou intenção de tal – falta o OK da<br />

UE), da TMD pela japonesa Nishimbo.<br />

No contacto com os seus parceiros /<br />

clientes o que mais aprendeu?<br />

A ser cada vez mais reservado e menos<br />

expansivo. Pelo menos enquanto não<br />

conheço bem os meus interlocutores. E,<br />

mesmo assim, às vezes, temos umas<br />

surpresas.<br />

De que modo, pessoalmente, olha<br />

para a concorrência?<br />

Da melhor forma possível. Desde que<br />

honesta e séria, a concorrência só trás<br />

benefícios, sobretudo ao consumidor final.<br />

Agora, infelizmente, uma boa parte do que<br />

existe hoje em dia, não tem nada de<br />

honesto. Sendo que, algumas vezes, somos<br />

nós próprios a fazer e/ou promover algumas<br />

asneiras, ainda que com boa intenção.<br />

Qual considera ser a área de negócio,<br />

na globalidade do sector automóvel,<br />

que vê com mais futuro? Porquê?<br />

A da reparação, claramente. A questão é<br />

saber se o aftermarket (ao nível do<br />

aplicador) conseguirá reagir ao esperado<br />

impacto da acção <strong>das</strong> “origens”, se o quer<br />

fazer, ou está preparado para tal.<br />

Que medi<strong>das</strong> considera necessárias<br />

para revitalizar a área de negócio em<br />

que se encontra?<br />

Num contexto onde existem “players” a<br />

mais em todos os níveis da distribuição<br />

(desde importadores a distribuidores,<br />

aplicadores e … fabricantes, passando pela<br />

panóplia de embaladores), julgo que, com<br />

uma justiça actuante, teremos os nossos<br />

negócios em perfeita velocidade de<br />

cruzeiro, ou mesmo em crescimento.<br />

Na sua opinião, qual é o futuro da<br />

distribuição de peças?<br />

Pelo exposto no ponto anterior, se a nossa<br />

justiça conseguir acabar com 15% dos<br />

players (os tais insolventes – legais que só<br />

estragam), teremos um futuro, não brilhante,<br />

mas sustentável.<br />

Para terminar. Considera-se<br />

realizado? Porquê?<br />

Com a minha idade e percurso profissional,<br />

posso considerar que estou,<br />

tendencialmente, realizado. Não me<br />

considero, ainda a 100%, mas, talvez, a<br />

uns… 95%. Faltam-me ainda 1 ou 2<br />

questões, que, pelo seu carácter pessoal,<br />

não as vou manifestar publicamente.<br />

|| FICHA TÉCNICA<br />

TMD | Responsável mercado Português: António Mateus | Telefone. 91 370 51 50 | E.mail: a.mateus@sapo.pt<br />

Internet: www.tmdholding.com


DEZEMBRO 2011<br />

ENTREVISTA JORNAL DAS OFICINAS<br />

58 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

ANTÓNIO TEIXEIRA LOPES<br />

PRESIDENTE DA ARAN<br />

“É CARO<br />

UMA OFICINA<br />

ESTAR LEGAL”<br />

|| Umas sobrevivem, outras morrem. As oficinas estão<br />

numa situação bastante apertada, onde as condições<br />

de funcionamento podem ditar o tudo ou nada para<br />

a continuação da sua actividade, diz António Teixeira<br />

Lopes, presidente da ARAN<br />

D<br />

epois de conhecidos os contornos<br />

do último Orçamento de Estado,<br />

ainda antes de ser aprovado, a<br />

ARAN tem vindo a tomar posição<br />

oficialmente sobre alguns assuntos.<br />

Num dos comunicados, intitulado “O<br />

princípio do fim do sector automóvel”, a<br />

associação com sede no Porto disse<br />

mesmo que o sector da reparação não irá<br />

compensar a quebra na venda de novos<br />

que se prevê já. Advogando que os<br />

portugueses optam por fazer a<br />

manutenção mínima para as viaturas<br />

circularem, receia o encerramento de<br />

milhares de operadores. Mas em que<br />

termos é que isto poderá vir a acontecer,<br />

perguntámos a António Teixeira Lopes,<br />

presidente da associação. A resposta veio<br />

carregada de exemplos práticos, onde<br />

pontuavam os casos desesperados de<br />

reparadores que viam o fim da sua<br />

actividade a acontecer mesmo à sua<br />

frente, mas também os de sucesso,<br />

encontrados onde menos se espera.<br />

Colocando-se do ponto de vista de quem<br />

está por dentro do negócio, Teixeira Lopes<br />

falou de como as exigências normativas<br />

de vária ordem, como ambientais ou<br />

mesmo os licenciamentos de actividade,<br />

colocam pressões financeiras<br />

incomportáveis para quem tem a sua<br />

estrutura com pouca margem para<br />

acrescentar custos. Por outro lado, eles<br />

são necessários. Na sua opinião, as oficinas<br />

têm que se preocupar em prestar serviços<br />

de qualidade mas, acima de tudo, também<br />

garantir que o cliente consegue preços<br />

mais baixos assim que passar a sua porta.<br />

É que nestes tempos, “está tudo contra o<br />

lado oficinal”. Começando pela<br />

diminuição do poder de compra dos<br />

clientes.<br />

Pensava-se que o mercado de<br />

reparação suportava a quebra de<br />

novos, mas agora a associação vem<br />

dizer que não é bem assim. Como é<br />

que isto se explica?<br />

O que está por base deste contexto todo é<br />

a diminuição do poder de compra dos<br />

portugueses. Se a pessoa não tem<br />

dinheiro não pode fazer seja o que for. É<br />

preciso notar que os valores dos subsídios<br />

de Natal eram utilizados por algumas<br />

famílias para “questões extra”, como uma<br />

reparação para o carro antes de ir de<br />

férias. Todos sabemos que as oficinas<br />

tinham bem mais serviço nesses períodos.<br />

E agora as pessoas deixam de ter esse<br />

reforço.<br />

Isso significa que poderão haver<br />

muitas oficinas a fechar?<br />

Custa-me muito dizê-lo, mas não tenho<br />

dúvi<strong>das</strong>. Uma oficina que foi visitada pela<br />

ASAE e que não tinha Livro de<br />

Reclamações e dístico de tabaco, teve uma<br />

multa de cinco mil euros, que passou para<br />

o mínimo de 2.500 euros depois da<br />

intervenção da associação. Mas a empresa<br />

não tem dinheiro para pagar essa multa. O<br />

que é que vai acontecer? Vai fechar. Ficam<br />

cinco pessoas no desemprego e, pior que<br />

isso, não se vislumbra nenhuma<br />

alternativa para elas. Ou vão ficar a<br />

trabalhar à porta fechada a fazer<br />

concorrência a quem paga os seus<br />

impostos.<br />

Isso é algo que está a suceder<br />

muitas vezes?<br />

Sim, quando o IVA atinge quase um<br />

quarto do valor da reparação, isso é muito<br />

significativo. Esta é uma concorrência<br />

perfeitamente desleal para quem está<br />

aberto e tem que pagar os seus impostos.<br />

Os custos de exploração de uma<br />

oficina são muito mais baixos para<br />

esses casos…<br />

Sim, veja a componente ambiental. Para<br />

uma oficina, mesmo que seja pequena,<br />

são cerca de 400 euros por mês no<br />

mínimo. Fica caro para estar legal.<br />

Será esse um problema que afecta<br />

grande parte <strong>das</strong> oficinas nacionais,<br />

visto que poderão não estar<br />

prepara<strong>das</strong> para to<strong>das</strong> as<br />

exigências legais?<br />

É verdade. Se você tivesse dinheiro<br />

investia-o numa oficina, sabendo que ela<br />

não teria rentabilidade? Não investia. Da<br />

mesma forma, como é que as pessoas que<br />

têm oficinas vão investir sabendo que as<br />

oficinas poderão não ter continuidade? É<br />

que há uma percentagem muito larga que<br />

nem sequer têm licenciamento. Essas<br />

oficinas nem sequer têm condições para<br />

se licenciarem nos locais onde exercem<br />

actualmente. Terão que se deslocar para<br />

zonas industriais. E quem é que tem<br />

dinheiro para ir para uma zona industrial?<br />

Quem é que consegue comprar novos<br />

equipamentos? E a respeito de formação,<br />

a Lei obriga a que seja em horário laboral.<br />

Como é que a oficina que tenha quatro<br />

trabalhadores pode tirar um trabalhador<br />

que é o único na área para fazer<br />

formação? Temos que compreender isso.<br />

Está tudo contra o lado oficinal.<br />

Então quais são as opções para as<br />

oficinas?<br />

Existem dois tipos de oficinas. Umas são<br />

as que têm circunstâncias para sobreviver,<br />

com condições razoáveis, cumprem a<br />

legislação, estão licencia<strong>das</strong>, respeitam as<br />

normas ambientais e de segurança, e<br />

trabalham com pessoal formado e de<br />

qualidade. Há oficinas destas que estão<br />

cheias de trabalho. Mas elas têm que<br />

perceber que o cliente tem pouco<br />

dinheiro. Enviámos recentemente uma<br />

circular para os nossos associados para<br />

terem atenção a isso: olharem para o<br />

cliente e tentarem embaratecer as<br />

reparações. Se isso acontecer, o cliente<br />

volta a lá ir. É importante manter um<br />

preço o mais baixo possível assegurando a<br />

qualidade da reparação. Só assim as<br />

oficinas continuarão a ter serviço. As<br />

outras oficinas são as que não terão<br />

condições para sobreviver. Seja porque<br />

ARAN EM NÚMEROS<br />

A associação tem 60% dos associados de há<br />

três anos. O número de empresas de<br />

comércio e retalho desceu, fruto da<br />

concentração em grandes grupos, mas<br />

subiu no comércio de usados, fruto da sua<br />

política de certificados digitais para as<br />

empresas deste sector. Neste momento terá<br />

15% de empresas de retalho, 20%<br />

rebocadores e 65% de oficinas.


JORNAL DAS OFICINAS<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

ENTREVISTA DEZEMBRO 2011<br />

59<br />

não têm licenciamento, onde a própria<br />

multa as obriga a fechar.<br />

Mas o facto de não terem<br />

licenciamento não terá a ver com o<br />

próprio dimensionamento da<br />

oficina? A oficina só dará<br />

rentabilidade a partir de um<br />

determinado volume de entra<strong>das</strong>.<br />

Abaixo disso, é impossível ter<br />

capacidade para se cumprir com<br />

tudo.<br />

Isso é teórico. Eu também acho que o que<br />

está mal é o dimensionamento da oficina.<br />

Já tenho dito por várias vezes que será<br />

interessante juntar o chapeiro, o pintor e a<br />

oficina. Ao trabalhar de forma integrada<br />

conseguem reunir condições para ter<br />

licenciamento. Obviamente, que quanto<br />

mais factura uma oficina, mais proveitos<br />

pode ter. Mas é preciso lembrar que tem<br />

que estar cheia. Se acaba por ter muitas<br />

horas improdutivas, como acontece agora,<br />

os custos são maiores. Além disso, ainda<br />

há muitos casos em que as pessoas<br />

trabalham com ren<strong>das</strong> antigas e baratas<br />

em Portugal, o que já é uma diminuição<br />

significativa dos custos. Não se esqueça é<br />

que existem ainda os custos ambientais.<br />

Estamos a falar de empresas geri<strong>das</strong> por<br />

OFICINA CERTA A PARTIR DE 600 EUROS<br />

A Oficina Certa é um franchising da ARAN disponível exclusivamente para os seus<br />

associados e que se destina a dar uma imagem de qualidade para os seus<br />

associados.<br />

“Além da melhoria da imagem perante o cliente, dá ainda melhor comunicação,<br />

custos mais baixos, fidelização do cliente e baixo custo de implementação. A<br />

oficina tem que cumprir com toda a legislação e ter formação para prestar um<br />

serviço de qualidade. Terá que ter a imagem interior e exterior de acordo com a<br />

Oficina Certa, queremos que tenha uma página Web e queremos que adira ao<br />

Centro de Arbitragem do Sector Automóvel. O custo total é na ordem dos 600<br />

euros”, diz António Teixeira Lopes.<br />

pessoas que, pela sua idade, não têm<br />

capacidade de se actualizar e que<br />

sobretudo não terão seguidores. Como é<br />

que uma pessoa nestas circunstâncias vai<br />

fazer um investimento numa oficina? Não<br />

vai.<br />

E essas oficinas acabam?<br />

Infelizmente. Essas oficinas estão<br />

condena<strong>das</strong>.<br />

Mas este problema não terá antes a<br />

ver com o sobredimensionamento<br />

<strong>das</strong> oficinas?<br />

Não neste momento. Presumo que<br />

existam cerca de seis mil oficinas. Com<br />

dados que tenho, o número de oficinas<br />

era, há uns anos, sete vezes maior que em<br />

Inglaterra e o dobro que em Espanha. Para<br />

as oficinas ficarem na mesma proporção<br />

que Espanha, teriam que cair metade. Mas<br />

também é preciso notar que as oficinas<br />

em Inglaterra têm outra dimensão que<br />

não em Portugal.<br />

O nosso tecido empresarial é 80% de<br />

micro-empresas. Por isso, terão que existir<br />

mais oficinas que noutros países. E quanto<br />

mais pequenas, mais difícil será fazerem<br />

investimentos. E existem muitas nessa<br />

situação.<br />

|| FICHA TÉCNICA<br />

Associação Nacional do Ramo Automóvel | Presidente: António Teixeira Lopes | Sede: Rua Faria Guimarães, 631 - 4200-291 Porto<br />

Telefone: 225091053 | Fax: 225090646 | E-mail: geral@aran.pt | Internet: www.aran.pt


DEZEMBRO 2011<br />

ENTREVISTA JORNAL DAS OFICINAS<br />

60 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

RICARDO MOREIRA<br />

DIRECTOR COMERCIAL DA REDICOM<br />

“LOJAS<br />

ONLINE SÃO<br />

OPORTUNIDADE<br />

DE NEGÓCIO PARA<br />

RETALHISTAS”<br />

|| A Redicom tem já 30% dos seus clientes no sector<br />

automóvel, mas não quer ficar por aqui. Neste<br />

momento, está já a desenvolver uma unidade de<br />

negócio direccionada para este segmento<br />

Redicom está a desenvolver uma<br />

unidade de negócio direccionada<br />

A para o segmento automóvel. Além<br />

de consultoria estratégica para a web, vai<br />

avançar com um backoffice de<br />

desenvolvimento e helpdesk às soluções<br />

implementa<strong>das</strong>, e apoio ao nível da<br />

comunicação e promoção como os<br />

principais serviços. A importância do sector<br />

automóvel é cada vez maior para a empresa<br />

de Santo Tirso. Este mercado representa já<br />

30% da facturação da Redicom. O Grupo<br />

Auto Sueco, o Grupo MCoutinho , a Norauto,<br />

Sofrapa e a Vauner, entre outros, são os que<br />

se destacam entre os mais de 20 clientes<br />

desta área. Como os consumidores têm<br />

cada vez mais necessidade de realizar<br />

procuras mais detalha<strong>das</strong>, as lojas online são<br />

uma oportunidade de negócio para os<br />

retalhistas, defende Ricardo Moreira em<br />

entrevista ao JORNAL DAS OFICINAS.<br />

Quais foram os últimos grandes<br />

projectos que tiveram a cargo nesta<br />

área?<br />

Os últimos desafios colocados à Redicom<br />

consistiram na concepção e<br />

desenvolvimento de soluções B2B (Business<br />

to Business), soluções essas que visam<br />

estreitar as relações entre profissionais,<br />

tornando o processo de compra e venda<br />

mais rápido, cómodo e prático.<br />

Alguns destes projectos beneficiaram ainda<br />

de uma integração com a Base de Dados<br />

TecDoc - maior base de dados de referências<br />

mundiais de peças e acessórios de<br />

automóveis - no qual a Redicom é a única<br />

empresa em Portugal detentora de uma<br />

parceria estratégica. Estes projectos<br />

encontram-se desenvolvidos para as<br />

empresas A. Vieira, Fimag, Cosimpor e<br />

MCoutinho Peças.<br />

Pensam desenvolver mais este<br />

segmento de negócio? Com que<br />

serviços?<br />

Sim. Estamos a desenvolver uma unidade de<br />

negócio direccionada para este segmento.<br />

Essa unidade de negócio incluirá uma<br />

equipa de profissionais exclusiva e dedicada<br />

a este sector. Contará com uma equipa<br />

multidisciplinar disponibilizando um<br />

conjunto de serviços diferenciados dos<br />

quais destacamos, a consultoria estratégica<br />

para a web, um backoffice de<br />

desenvolvimento e helpdesk às soluções<br />

implementa<strong>das</strong>, e apoio ao nível da<br />

comunicação e promoção.<br />

As lojas online podem vir a ser uma<br />

oportunidade junto dos retalhistas<br />

de peças para automóveis?<br />

Sim, consiste numa oportunidade de<br />

negócio para os retalhistas. A globalização<br />

<strong>das</strong> comunicações tem a sua parte mais<br />

visível na internet. Este processo permite aos<br />

utilizadores efectuarem pesquisas e<br />

avaliações mais pormenoriza<strong>das</strong> dos<br />

produtos e, numa altura de crise, o<br />

consumidor tem uma maior necessidade de<br />

realizar procuras mais detalha<strong>das</strong>. As lojas<br />

online conferem a vantagem aos retalhistas<br />

de alargarem o seu âmbito de negócio, o<br />

seu espectro ao consumidor, atingindo um<br />

maior número mercados, disponibilizando<br />

uma maior oferta de produtos 24h/dia.<br />

Que ideia tem sobre os profissionais<br />

desta área quanto à utilização de<br />

novas tecnologias?<br />

As novas tecnologias são uma realidade. As<br />

marcas têm conhecimento <strong>das</strong> vantagens<br />

que podem obter através de uma presença<br />

online. Os profissionais desta área não são<br />

excepção, estão sensibilizados que para<br />

continuarem a ser competitivos. Eles<br />

necessitam de envergar por este caminho,<br />

marcando uma forte presença na web,<br />

através de um portal de negócio,<br />

possibilitando a entrada em novos<br />

mercados.<br />

Qual o vosso relacionamento com a<br />

Inforap e outros parceiros?<br />

Temos com a Inforap uma parceria<br />

privilegiada no sector automóvel. O facto de<br />

conhecermos o sistema deles facilita o<br />

processo de integração, dos quais<br />

realizamos cerca de 70/80 % do total. A<br />

mais-valia do estreito relacionamento<br />

permite apresentar a melhor solução aos<br />

clientes. Temos ainda uma parceria<br />

estratégica com a Tecdoc através da AzAuto,<br />

que beneficia os nossos clientes num<br />

desconto mensal de acesso à base de dados.<br />

FACTOS<br />

Vantagens <strong>das</strong> lojas online<br />

- Alargar o âmbito de negócio dos<br />

retalhistas<br />

- Espectro mais vasto junto do consumidor<br />

- Atingir maior número de mercados<br />

- Disponibilizar maior oferta de produtos<br />

- Ven<strong>das</strong> 24h/dia<br />

|| FICHA TÉCNICA<br />

Redicom | Director Comercial: Ricardo Moreira | Sede: Praça 25 de Abril, 7 2º e 3º - 4780-373 Sto. Tirso<br />

Telefone: 252850729 | Fax: 252850742 | E-mail: info@redicom.pt | Internet: www.redicom.pt


DEZEMBRO 2011<br />

ENTREVISTA JORNAL DAS OFICINAS<br />

62 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

PABLO BAZÁN<br />

SALES MANAGER AIRTEX – ESPANHA/PORTUGAL<br />

“É PRECISO<br />

PROCURAR<br />

OS CLIENTES!”<br />

|| A Airtex está de pedra e cal no mercado português.<br />

É isso que o responsável da marca diz nesta entrevista<br />

em exclusivo, onda ainda afirma que a disponibilidade<br />

e o prazo de entrega é um factor de sucesso no<br />

mercado nacional<br />

bom ouvir quem esteja optimista.<br />

Pablo Bazán, responsável da Airtex<br />

É para o mercado nacional, diz que tem<br />

esperança nas ven<strong>das</strong> em Portugal e afirma<br />

mesmo que este é um dos mercados mais<br />

competitivos da Europa.<br />

De forma a serem competitivos, têm preços<br />

ajustados ao que se pratica, mas<br />

considerando que são de qualidade<br />

Premium. Pablo Bazán é muito directo e diz<br />

que o aftermarket não tem segredos: para<br />

ser competitivo é preciso apostar na<br />

qualidade e no serviço.<br />

Que novidades a Airtex está a<br />

apresentar para o aftermarket?<br />

Lançámos um novo programa para bobinas<br />

de ignição sob a marca Airtex. Consiste em<br />

341 referências, cobrindo as principais<br />

aplicações.<br />

Nos próximos meses, teremos mais<br />

referências para aumentar a gama. Além<br />

disso, conseguimos uma melhoria<br />

significativa da gama com novas bombas de<br />

água para carros de passageiros e camiões.<br />

A situação económica actual vai<br />

pedir mudanças no seu negócio?<br />

É antes uma boa razão para trabalhar mais e<br />

mais perto dos nossos clientes, de forma a<br />

sermos bem sucedidos em conjunto.<br />

Como resultado de todo este trabalho<br />

árduo, estamos a alcançar os nossos<br />

objectivos. Mantemos as nossas prioridades<br />

de oferecer um produto de qualidade a um<br />

preço competitivo, reduzindo o prazo de<br />

entrega e trabalhando internamente em<br />

desenvolvimentos futuros de forma a<br />

garantir a continuidade do negócio dos<br />

nossos clientes.<br />

Que critérios utiliza para escolher os<br />

seus clientes? E que estratégias de<br />

marketing utiliza?<br />

Distribuidores com boa reputação, com<br />

marcas de qualidade e uma boa rede de<br />

distribuição. Quanto a marketing,<br />

dependendo do mercado e <strong>das</strong><br />

necessidades dos clientes, avançamos com<br />

promoções e outras actividades. Os<br />

seminários técnicos têm sido bem<br />

recebidos.<br />

Que importância tem o mercado<br />

português para o vosso negócio?<br />

É muito importante, na medida em que a<br />

Airtex tem uma boa quota de mercado.<br />

E o que é que o diferencia de outros<br />

mercados?<br />

O número elevado de empresas a trabalhar,<br />

considerando o tamanho do mercado. O<br />

pós-venda português é um dos mais<br />

competitivos da Europa.<br />

Como é que estão a trabalhar os<br />

vossos produtos?<br />

Nós temos a Airtex para bombas de água,<br />

de combustível e bobinas de ignição, bem<br />

como a Luber Finer para filtros de pesados.<br />

Temos uma distribuição selectiva, com<br />

distribuidores de primeiro nível para os<br />

veículos de passageiros e pesados. Para que<br />

sejamos competitivos, temos preços de<br />

acordo com o mercado, considerando que a<br />

Airtex é uma marca premium.<br />

Como caracterizaria os seus clientes<br />

nacionais e o mercado onde se<br />

inserem?<br />

São distribuidores com uma vasta<br />

experiência e muito bem implantados, com<br />

um bom conhecimento do mercado. Apesar<br />

de terem aparecido canais alternativos, a<br />

cadeia de distribuição é a típica de um<br />

mercado independente: importador,<br />

retalhista e oficina.<br />

Mesmo com a situação económica actual,<br />

esperamos continuar a crescer em to<strong>das</strong> as<br />

linhas de produto.<br />

Que serviços destaca da parte da sua<br />

empresa?<br />

A Airtex oferece uma <strong>das</strong> melhores<br />

coberturas de mercado, produtos com<br />

qualidade de equipamento original, preços<br />

muito competitivos e um sistema logístico<br />

altamente eficiente.<br />

Como é que pensa que este sector se<br />

poderá adaptar ao novo ambiente<br />

económico?<br />

Reduzindo stocks, preocupando-se com<br />

pagamentos e minimizando os riscos com<br />

empresas bem reputa<strong>das</strong>. Da parte da<br />

indústria automóvel, os produtos estão a<br />

tornar-se cada vez mais tecnológicos. Só as<br />

empresas com departamentos de R&D<br />

fortes vão sobreviver no futuro.<br />

Qual a sua opinião sobre as ven<strong>das</strong><br />

online?<br />

Os novos canais estão aí. Mas só alguns<br />

produtos específicos estão capazes de se<br />

adaptar a isso.<br />

Como é que o pós-venda se pode<br />

tornar mais competitivo?<br />

Com as mesmas regras, que não têm<br />

segredos: qualidade e serviço.<br />

As oficinas tradicionais podem<br />

sobreviver com tanta concorrência?<br />

Claro que sim, mas com bom conhecimento<br />

técnico e serviço profissional.<br />

E o serviço ao cliente é um factor de<br />

sucesso? Quanto é que custa?<br />

A disponibilidade e o prazo de entrega é um<br />

factor de sucesso no mercado nacional. O<br />

custo pode ser ajustado de forma a tornar a<br />

empresa competitiva. Não esperem pelos<br />

clientes. Vão à procura deles!<br />

E, no futuro <strong>das</strong> oficinas, que papel<br />

terão os fabricantes de peças?<br />

Nós somos quem pode fornecer produtos<br />

com a mesma qualidade que o<br />

equipamento original no canal de<br />

distribuição do pós-venda independente.<br />

|| FICHA TÉCNICA<br />

Airtex Products, S.A. | Sede: C/. Osca, 2 Nave 5 Poligono Campus - 50197 Zaragoza (España) | Sales Manager - Spain and Portugal: Pablo Bazán<br />

Telefone: +34 976 46 42 12 | Fax: +34 976 47 15 15 | E-mail: pbazan@airtex.es | Internet: www.airtex.es


JORNAL DAS OFICINAS<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

DEZEMBRO 2011<br />

63<br />

CARLOS AIZPURU<br />

DIRECTOR DE VENDAS EUROPA DA AL-KO<br />

M<br />

arca de amortecedores, a AL-KO<br />

quer aumentar o número de<br />

distribuidores nos países onde<br />

tem menos presença.<br />

Parece não ser o caso de Portugal, já que<br />

Carlos Aizpuru diz que a sua estratégia é<br />

crescer com os importadores nacionais<br />

<strong>das</strong> marcas. “Para isso, temos preços<br />

adequados, gama de produto e bom<br />

serviço”, explica. No mercado português,<br />

o director de ven<strong>das</strong> da Europa não<br />

espera muitas mudanças, excepto alguma<br />

concentração dos diversos agentes.<br />

A AL-KO não procura os distribuidores<br />

maiores, mas antes os mais eficazes para<br />

promover o seu produto. A empresa vai<br />

responder à crise com controlo de crédito<br />

a clientes e prudência nas decisões. Em<br />

novidades de produto, o catálogo de<br />

amortecedores de turismo 2011 contém<br />

120 novas referências e o catálogo de<br />

veículo industrial, 40 novas referências.<br />

Como tem reagido aos últimos<br />

desenvolvimentos do mercado?<br />

No equipamento original para pesados, as<br />

nossas ven<strong>das</strong> caíram cerca de 75% em<br />

2009, mas recuperaram desde Junho de<br />

2010 e agora estamos ao nível de 2008. No<br />

mercado de substituição, as nossas ven<strong>das</strong><br />

caíram ligeiramente. Por outro lado,<br />

muitos dos nossos clientes têm problemas<br />

de financiamento. A tudo isto<br />

responderemos com controlo de crédito a<br />

clientes, prudência nas decisões e a<br />

adequar a nossa capacidade produtiva e<br />

os nossos custos.<br />

Como olha para o futuro do<br />

aftermarket?<br />

A venda de peças online está para ficar. É<br />

um segmento que vai aumentar e que<br />

ganhará profissionalismo. O que diferencia<br />

o aftermarket é a logística, a agilidade e<br />

proximidade junto do cliente final. Sem<br />

tudo isto, a guerra contra o equipamento<br />

original estava perdida. Por seu lado, as<br />

oficinas devem investir no seu negócio e<br />

ver claramente que o seu parceiro é o<br />

retalhista e não a marca. Devem ainda<br />

especializar-se e não competir, por<br />

princípio, com a nova distribuição. Devem<br />

ser mecânicos e não profissionais que<br />

apenas substituem as peças.<br />

Então o segredo está no serviço ao<br />

cliente?<br />

Sim, mas a qualidade de serviço tem um<br />

custo muito alto que é difícil de avaliar<br />

pelo cliente.<br />

Quais são as vossas novidades para<br />

este ano?<br />

O catálogo de amortecedores de turismo<br />

2011 contém 120 novas referências. O<br />

catálogo de veículo industrial, 40 novas<br />

referências.<br />

As nossas prioridades para este ano são<br />

manter a nossa liderança no campo dos<br />

amortecedores para suspensão<br />

“O PARCEIRO<br />

DAS OFICINAS<br />

É O RETALHISTA”<br />

|| As novidades da AL-KO para este ano são 120 novas<br />

referências de amortecedores de turismo e 40 para<br />

veículos industriais. As ven<strong>das</strong> de aftermarket caem<br />

ligeiramente, mas a AL-KO está já a responder à crise<br />

pneumática no equipamento original.<br />

Além disso, queremos aumentar o número<br />

de distribuidores nos países onde temos<br />

menos presença.<br />

E quais são as vantagens que podem<br />

trazer aos vosso clientes?<br />

Qualidade de produtos e conhecimento do<br />

mesmo, empresa sólida e rentável com<br />

objectivos claros, acessibilidade e<br />

tratamento personalizado, adequado nível<br />

de preços, serviço e imagem de fabricante<br />

de equipamento original.<br />

Está, neste momento, a preparar<br />

alguma campanha para os seus<br />

clientes?<br />

Estamos a preparar uma campanha de Natal<br />

em vários países. Desenhamos as nossas<br />

campanhas de acordo com o que os nossos<br />

clientes conhecem do mercado.<br />

E o que é que procura nos seus<br />

parceiros de cada país?<br />

Uma empresa que defenda o nosso produto<br />

com solvência e seriedade no mercado. Não<br />

procuramos os distribuidores maiores, mas<br />

antes os mais eficazes para promover o<br />

nosso produto.<br />

O que é que faz a diferença neste<br />

mercado?<br />

Hoje em dia, a disponibilidade é o mais<br />

importante, a qualidade espera-se, o resto<br />

vem depois.<br />

Mas está optimista quanto ao<br />

pós-venda?<br />

O nosso sector não foi o mais prejudicado<br />

pela crise. Em teoria, um parque mais velho<br />

faz com que se consumam mais peças de<br />

reposição. Independentemente da crise, a<br />

taxa de troca de um automóvel vai ser cada<br />

vez mais larga no futuro.<br />

Espera alguns desafios para a<br />

formação <strong>das</strong> oficinas?<br />

Sim, mas o nosso produto não apresenta<br />

muitas dificuldades aos mecânicos por<br />

agora. Num futuro próximo, as suspensões<br />

electrónicas vão exigir cursos de formação<br />

para os mecânicos.<br />

O que representa o mercado<br />

português para a AL-KO?<br />

Apesar de não ser dos mercados maiores da<br />

Europa, a nossa percentagem de penetração<br />

é uma <strong>das</strong> mais altas. É um mercado<br />

habituado a importar há muitos anos e com<br />

concentração de importadores multimarca.<br />

Mas, no fundo, é um mercado maduro com<br />

as dificuldades que advêm desta situação.<br />

Não se podem esperar muitas mudanças,<br />

excepto alguma concentração dos diversos<br />

agentes.<br />

Trabalhamos há muitos anos com<br />

importadores da nossa marca e a nossa<br />

estratégia é crescer com eles, algo que<br />

estamos a fazer.<br />

Para isso, temos preços adequados, gama<br />

de produto e bom serviço.<br />

|| FICHA TÉCNICA<br />

AL-KO | Sede: Ctra. Durango-Elorrio, 25 - 48220 Abadiano (Vizcaya) España | Director comercial: Fernando Aramburu<br />

Director ven<strong>das</strong>: Carlos Aizpuru | Telefone: +34 946 21 57 40 | Fax: +34 976 21 37 04 | E-mail: info@al-ko.com | Internet: www.al-ko.es


DEZEMBRO 2011<br />

AJ SPORT JORNAL DAS OFICINAS<br />

64 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

of i cina<br />

mes<br />

do<br />

PERFORMANCE<br />

NO TRABALHO<br />

|| Sendo uma oficina independente, a AJ Sport não quer<br />

ser apenas mais uma. É por essa razão que aposta muito na<br />

relação de proximidade com os seus parceiros, fornecedores<br />

e especialmente clientes, como tivemos oportunidade de<br />

constatar<br />

|| A AJ Sport passou a integrar a rede Xenum Auto Center,<br />

naquela que é uma oficina que disponibiliza produtos e serviços<br />

técnicos de qualidade<br />

mote para visitarmos este oficina<br />

estava dado a partir do momento<br />

O em que recebemos o convite para<br />

um almoço informal, que marcava<br />

simbolicamente a entrada da AJ SPort para<br />

a rede Xenum Auto Center.<br />

Esta oficina até foi a primeira a aderir a<br />

este conceito de centros tecnológicos,<br />

pelo que o momento foi aproveitado para<br />

reunir amigos e parceiros, mostrando-lhes<br />

um pouco do que é a realidade actual da<br />

AJ Sport.<br />

“O conceito do Xenum Auto Center está<br />

ligado também ao conceito Eco Oficina,<br />

mas que tem como objectivo o cliente de<br />

média e alta gama”, refere Miguel Julião,<br />

gerente da oficina, adiantando que “não se<br />

trata só de produtos Xenum de altas<br />

prestações, é também um conceito de<br />

imagem, de marketing e de back-office em<br />

diferentes áreas como a área jurídica,<br />

|| FICHA TÉCNICA<br />

A.J. Sport<br />

Sede: Rua dos Selões. Terrugem Park 1<br />

Pavilhão 4, Vila Verde<br />

2705-898 Terrugem<br />

Gerente: Miguel Julião<br />

Telefone: 219 617 247<br />

Fax: 219 617 247<br />

E-mail: ajsport@xenum.info<br />

Internet: www.autojuliao.com<br />

ambiental, linhas de<br />

crédito para os<br />

clientes, entre outras<br />

que são muito<br />

importantes para<br />

quem está no<br />

negócio oficinal”.<br />

Trata-se por isso de<br />

um conceito que<br />

também já ia um<br />

pouco de encontro ao posicionamento<br />

preferencial desta oficina, isto é, ser uma<br />

oficina multimarca mas com um conjunto<br />

de competências técnicas que lhes<br />

permitem dar assistência e fazer a<br />

manutenção a carros de gamas mais altas<br />

ou mesmo veículos de grandes prestações.<br />

Uma <strong>das</strong> marcas em que a AJ Sport é<br />

especialista é na marca Honda, fruto da<br />

ligação de Miguel Julião (como associado)<br />

ao Clube Honda S2000, tendo a sua oficina<br />

muitos clientes com este tipo de carro. São<br />

muitos os projectos que a AJ Sport<br />

desenvolveu com este carro<br />

(nomeadamente melhorando muito as<br />

suas prestações), tendo-se destacado<br />

neste ano o Honda S2000 para o<br />

Campeonato Nacional de Montanha.<br />

Num futuro para o qual já caminha, a AJ<br />

Sport pretende trabalhar preferencial com<br />

as marcas BMW, Mercedes e Porsche,<br />

estando a ser feitos investimentos nesse<br />

sentido quer ao nível da formação quer de<br />

equipamentos (diagnóstico).<br />

“Estamos abertos a todos os clientes, mas<br />

o nosso objectivo é ter aquele tipo de<br />

cliente que valoriza mais o serviço bem<br />

feito e de qualidade”, afirma Miguel Julião<br />

revelando que “o risco de ter o cliente que<br />

só discute preço não permite que ele<br />

próprio reconheça a qualidade do serviço<br />

que nós podemos prestar”.<br />

A imagem <strong>das</strong> instalações é também<br />

fundamental para Miguel Julião, pois<br />

considera o mesmo que isso pode ser um<br />

factor de diferenciação, o que faz todo o<br />

sentido quando se quer trabalhar com<br />

veículos de média e alta gama.<br />

Onde também não se facilita é nas peças.<br />

Para os trabalhos que visam a melhoria <strong>das</strong><br />

prestações dos automóveis, recorre a Auto<br />

Julião à importação directa de material<br />

vindo Japão, EUA e Austrália. Mesmo para<br />

os carros do dia-a-dia a aposta é sempre<br />

em material de qualidade através de<br />

grossistas nacionais. “Não nos podemos<br />

arriscar a montar peças nos carros que<br />

depois nos tragam problemas e que<br />

coloquem em causa o nosso serviço”,<br />

assegura Miguel Julião.<br />

Tendo já passado por diversas fases, a<br />

origem da AJ Sport remonta há 15 anos,<br />

mas há nove anos que se passou a dedicar<br />

um pouco mais à performance,<br />

empurrada pelo aparecimento dos Track<br />

Day´s. Actualmente, a empresa possui<br />

duas oficinas, a Auto M. Julião em Belas,<br />

uma pequena unidade com duas pessoas<br />

onde tudo começou, e há cerca de três<br />

anos que possui também instalações na<br />

Terrugem com o nome de AJ Sport (onde<br />

trabalham quatro pessoas), que<br />

permitiram à empresa aumentar<br />

substancialmente o leque de clientes, mas<br />

também potenciar os novos objectivos a<br />

que se propôs.<br />

Para terminar, Miguel Julião refere a<br />

importância de ter como parceiros outras<br />

oficinas. “É muito importante poder<br />

partilhar informação e conhecimentos<br />

com outras oficinas. Cada um deve fazer o<br />

seu trabalho da melhor maneira que sabe,<br />

mas isso não invalida que possamos ser<br />

parceiros e evoluir em conjunto”, conclui o<br />

responsável da AJ Sport.


“ O meu êxito não se baseia na sorte,<br />

mas sim nos serviços da R-M :<br />

Programmes For Success.<br />

Assim é simples.“<br />

Só aqueles que trabalham de maneira eficiente podem ter sucesso. É por isso que a R-M não<br />

oferece apenas produtos de última geração, ferramentas de cor e formações, mas também<br />

os “Programmes For Success” da R-M. Proporciona-lhe to<strong>das</strong> as soluções de que precisa<br />

para monitorizar, desenvolver e gerir o seu negócio – e para caminhar rumo a um futuro mais<br />

lucrativo e sustentável. Atingir a perfeição pode ser tão simples. www.rmpaint.com<br />

Perfection made simple


DEZEMBRO 2011<br />

ACTUALIDADE JORNAL DAS OFICINAS<br />

66 PROJECTO GANHAR+ www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

POTENCIAR<br />

O NEGÓCIO<br />

|| A degradação <strong>das</strong> condições económicas de Portugal tem aspecto negativos, mas a crise tem também o reverso<br />

da medalha, já que obriga as pessoas a pensarem e a reflectirem sobre os seus negócios. Leia este exemplo<br />

J<br />

á não é a primeira vez que no JORNAL<br />

DAS OFICNAS a Espogama é<br />

referenciada. Trata-se de uma casa de<br />

peças, com sede em Esposende, que<br />

pauta o seu desempenho pelo<br />

profissionalismo. Outra característica<br />

deste operador tem a ver com o facto de<br />

não se conformar com a situação do<br />

mercado e, por isso, está<br />

permanentemente a tentar reinventar o<br />

seu negócio.<br />

Depois de um projecto interno que<br />

envolveu os seus fornecedores, os clientes<br />

e os clientes destes (automobilistas), a<br />

Espogama entrou agora no interessante<br />

“Projecto Ganhar+”.<br />

Os objectivos deste projecto passam<br />

claramente por ganhar mais clientes e por<br />

essa via ganhar mais mercado,<br />

envolvendo diversas empresas de<br />

diferentes sectores de actividade.<br />

Esposende, Concelho com 15 Freguesias e<br />

cerca de 36.0000 habitantes, tem vindo a<br />

sofrer com algum decréscimo de clientes<br />

vindos de outros concelhos. Além do<br />

decréscimo de consumo por pessoas<br />

exteriores ao Concelho, Esposende tem<br />

sofrido de “outro mal”, que é o<br />

desconhecimento que as pessoas têm<br />

daquilo que se faz<br />

bem no Concelho.<br />

Juntando a isso a<br />

falta de poder de<br />

compra, existe<br />

ainda a “fuga” de<br />

consumidores para<br />

outros Concelhos<br />

que não o de<br />

Esposende.<br />

A ideia, com o<br />

Projecto Ganhar+,<br />

passa por se valorizar<br />

o que se faz bem no<br />

Concelho oferecendo<br />

aos clientes <strong>das</strong><br />

empresas a possibilidade de obter um<br />

serviço / produto mais barato e mais perto<br />

para que fique fidelizado ao próprio<br />

Concelho de Esposende.<br />

Trata-se de um projecto que tem por<br />

fundamento criar um grupo de trabalho<br />

(empresas aderentes de várias actividades)<br />

que vai atribuir descontos aos clientes. O<br />

objectivo final é as empresas ganharem<br />

mais clientes e mais mercado na região de<br />

Esposende com os contactos que são<br />

oferecidos por outras empresas aderentes<br />

ao projecto.<br />

Esses descontos aos clientes são<br />

atribuídos através<br />

de títulos de valor nominativo que são<br />

entregues ao cliente para apresentar<br />

numa <strong>das</strong> empresas aderentes ao grupo,<br />

tendo o cliente direito a descontar o valor<br />

do título.<br />

Funcionamento<br />

Cada empresa aderente emite “títulos de<br />

valor nominativo” e disponibiliza a<br />

quantidade que “entender” nas empresas<br />

que fazem parte do grupo.<br />

O Cliente vai fazer uma compra em<br />

determinada empresa e no montante de,<br />

por exemplo, 10€ de compras, a empresa<br />

beneficia o seu cliente oferecendo um<br />

|| O Projecto<br />

Ganhar+ potencia<br />

negócios entre<br />

empresas e os<br />

clientes<br />

título à sua escolha (3€ na florista; 5€ no<br />

cabeleireiro; 50€ na oficina; ...).<br />

Este funcionamento permite que qualquer<br />

empresa beneficie os seus clientes<br />

oferecendo um desconto do agrado do seu<br />

cliente, sem ter que gastar ou investir nada.<br />

O único compromisso da empresa<br />

aderente é emitir títulos do valor dos<br />

descontos que pretende atribuir e garantir<br />

que terminando os títulos distribuídos,<br />

volta a emitir.<br />

Todos os títulos são iguais, em que na<br />

frente do mesmo consta o valor<br />

nominativo de cada título (difere de<br />

empresa para empresa) e o logótipo da<br />

empresa e morada. No verso do título<br />

constam to<strong>das</strong> as empresas aderentes a<br />

este projecto.<br />

Este projecto arrancou com a emissão dos<br />

primeiros títulos em Setembro de 2011.<br />

Assim, quantas mais empresas aderirem à<br />

emissão de títulos, mais se alarga o leque<br />

de potenciais clientes. Logo é do interesse<br />

de todos a divulgação do projecto e<br />

angariação de novas empresas.<br />

Em relação à Espogama, que aderiu a este<br />

projecto o esquema é muito simples. A<br />

Espogama disponibiliza títulos no<br />

“mercado” que poderão ser descontados<br />

nas oficinas aderentes. O cliente entrega o<br />

título na oficina e esta desconta o valor dos<br />

títulos na Espogama. Esta campanha é<br />

válida para oficinas com prazo de<br />

pagamento inferiores a 60 dias e com<br />

consumo médio mensal superior a 3000€.<br />

Neste momento existem a circular vales da<br />

Espogama, Propedal (comércio de<br />

bicicletas), Atelier de Flores (florista) e<br />

Ponto de Cópias. No entanto, os vales<br />

(4000€ ) estão a ser distribuídos em<br />

empresas de sectores diferentes e de forma<br />

estratégica, com possibilidade dessas<br />

empresas de entrarem para o grupo.


JORNAL DAS OFICINAS<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

EMPRESA<br />

ECO-PARTNER<br />

DEZEMBRO 2011<br />

67<br />

ENERGIA E SEGUROS AMBIENTAIS<br />

SÃO NOVIDADE<br />

|| A Eco-partner lançou recentemente dois produtos para o mercado de pós-venda. Um deles é um serviço de<br />

consultadoria para redução do consumo energético. O outro é um seguro contra danos ambientais, obrigatório<br />

desde o início de 2010<br />

|| A Eco-Partner<br />

tem já vários anos<br />

de experiência<br />

em consultadoria<br />

ambiental para as<br />

oficinas, mas com<br />

estes dois novos<br />

produtos pode<br />

contribir, mais<br />

uma vez, para que<br />

estas empresas<br />

respondam aos<br />

desafios ambientais<br />

Eco-partner desenvolveu<br />

recentemente um serviço de<br />

A consultadoria de eficiência<br />

energética e um seguro contra danos<br />

ambientais para as oficinas.<br />

Este último produto tem a ver com...<br />

custos. Desde 1 de Janeiro de 2010, to<strong>das</strong><br />

as empresas estão obriga<strong>das</strong> a ter uma<br />

garantia financeira para possíveis danos<br />

ambientais que ocorram por sua<br />

responsabilidade. No caso concreto <strong>das</strong><br />

oficinas, existem três possíveis focos a<br />

partir dos quais isso possa ocorrer.<br />

“As descargas de água, as cabines de<br />

pintura e os locais de armazenagem de<br />

resíduos são os pontos mais óbvios onde<br />

se torna bastante plausível ocorrer um<br />

acidente”, diz Marta Lampreia, directorageral<br />

da empresa.<br />

No caso de uma eventualidade destas<br />

acontecer, as empresas são obriga<strong>das</strong> por<br />

lei a assumir to<strong>das</strong> as responsabilidades<br />

do dano ambiental. Foi o que aconteceu,<br />

noutra escala, com o derrame do poço de<br />

petróleo da BP, no Golfo do México, onde<br />

a empresa gastou uma boa parte dos<br />

cerca de 40 mil milhões de euros em<br />

reparação de danos ambientais.<br />

“Considere-se que existe uma oficina que<br />

contamina um pequeno ribeiro perto <strong>das</strong><br />

suas instalações. Esse curso de água irá<br />

estender-se provavelmente por vários<br />

quilómetros e os danos pode ser<br />

incalculáveis”, diz a directora da empresa.<br />

“No limite, pode levar a empresa à<br />

falência”.<br />

As empresas procuraram essas garantias<br />

financeiras obrigatórias junto de quem lhe<br />

garante os restantes seguros. Mas no caso<br />

de empresas mais pequenas, a<br />

desproporção entre o prémio de seguro,<br />

capitais seguros, franquias e o risco<br />

coberto tornava inviável essa garantia<br />

bancária.<br />

A questão estava ligada ao nível de risco<br />

que a empresa teria. Como este era um<br />

mercado desconhecido para as<br />

seguradoras, estas aplicavam tarifas<br />

incomportáveis sem tomar em conta a<br />

dimensão e o verdadeiro risco destas<br />

empresas.<br />

A Eco-partner viu aqui uma oportunidade<br />

de negócio. Dado o seu historial dentro<br />

deste mercado, sabia exactamente qual<br />

era e onde se encontrava o risco. Por outro<br />

lado, a sua carteira de clientes dava-lhe<br />

algum poder negocial. Foi apenas um<br />

pequeno passo até elaborar um produto<br />

onde constasse a avaliação de risco<br />

ambiental da empresa e o prémio de<br />

seguro, fornecido através de uma parceria<br />

com um corrector e uma seguradora.<br />

“Enquanto era pedido habitualmente<br />

cerca de quatro mil euros anuais para este<br />

seguro, nós conseguimos passá-lo para<br />

cerca de 450 e os mil euros, o que dá<br />

pouco mais de 100 euros por mês”,<br />

explica. Além disso, podia fazer toda a<br />

consultadoria junto da empresa até que<br />

esta alcançasse as condições necessárias<br />

para ficar coberta por este seguro. “É mais<br />

um produto que nasce da nossa procura<br />

constante por inovação, à semelhança do<br />

que temos feito até aqui”, diz Marta<br />

Lampreia, que assinou o acordo com a<br />

seguradora há dois meses. “É um produto<br />

que alia know-how ambiental e gestão de<br />

risco a know-how no sector dos seguros<br />

para fazer um produto completamente<br />

adequado ao sector automóvel”. Para a<br />

certificação ISSO 2001, por exemplo, este<br />

é um requisito obrigatório.<br />

Há dois meses, a Eco-partner lançou outro<br />

serviço. Trata-se de uma consultadoria de<br />

poupança energética, dados os aumentos<br />

na energia e na taxa de IVA que sobre ela<br />

será aplicada. O modelo de negócio é,<br />

mais uma vez, inovador. A Eco-Partner<br />

quer apresentar este produto a custo zero.<br />

Zero? Sim, mas numa óptica de<br />

rentabilizar todo o investimento deste<br />

produto ao fim de um ano. “Daí para a<br />

frente, depois da amortização, trata-se de<br />

ganhos limpos para a empresa”, explica<br />

Marta Lampreia.<br />

O conceito do serviço é a realização de um<br />

diagnóstico energético, a realização de<br />

um plano de racionalização de energia e<br />

depois a implementação <strong>das</strong> medi<strong>das</strong><br />

para poupança de energia. “É um serviço<br />

novo porque, mais uma vez, os serviços de<br />

eficiência energética estão normalmente<br />

dirigidos a grandes empresas e<br />

acreditamos que muitas delas podem ser<br />

implementa<strong>das</strong> com poucos custos”,<br />

explica a directora da empresa. “São<br />

medi<strong>das</strong> que passam muito pelo<br />

comportamento <strong>das</strong> pessoas. No fundo, é<br />

o que trabalhamos também a nível<br />

ambiental”.<br />

|| FICHA TÉCNICA<br />

Eco-partner<br />

Sede: Núcleo Empresarial Venda do Pinheiro<br />

Quinta dos Estrangeiros, rua C BL 57<br />

2665-602 Venda do Pinheiro<br />

Directora-geral: Marta Lampreia<br />

Telefone: 219666750<br />

Fax: 219666759<br />

E-mail: marta.lampreia@eco-partner.pt<br />

Internet: www. eco-partner.pt


DEZEMBRO 2011<br />

EMPRESA JORNAL DAS OFICINAS<br />

68 PEREIRA, ALVES & PRAZERES www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

DIMENSÃO<br />

TAMBÉM FAZ A DIFERENÇA<br />

|| A Pereira, Alves & Prazeres é uma grande empresa de retalho de peças na zona da Grande Lisboa. Dispõe de<br />

cinco lojas / armazéns e um total de 19 carrinhas que asseguram a distribuição de peças para os mais de 600<br />

clientes activos<br />

|| A Pereira, Alves<br />

& Prazeres possui<br />

diversas instalações<br />

na zona da grande<br />

Lisboa, funcionando<br />

como uma rede dentro<br />

da Create Business<br />

udo começou na Póvoa de Santo<br />

Adrião já na fase final da década de<br />

T80. Primeiro como negócio oficinal,<br />

mais tarde também com as peças e já mais<br />

recentemente apenas nas peças.<br />

A Pereira, Alves & Prazeres foi passando por<br />

diversas fases, quase to<strong>das</strong> elas associados<br />

ao crescimento da própria empresa.<br />

Depois de muitos anos apenas presente na<br />

Póvoa de Santo Adrião, a empresa teve o<br />

seu crescimento associado ao crescimento<br />

da Create Business. Foi assim que em 2003<br />

abre um armazém com loja no Montijo, em<br />

2005 quase em simultâneo ocupa<br />

importantes posições no Barreiro e no<br />

Cacém e em 2009 abre uma pequena loja<br />

de rua em Corroios. Muito recentemente,<br />

muda de instalações no Montijo, para um<br />

novo armazém, sendo que a sede sempre<br />

se manteve na Póvoa de Santo Adrião,<br />

embora o armazém principal seja agora nas<br />

instalações do Cacém.<br />

“Entramos em todos estes mercados<br />

através de unidades novas. São locais<br />

estratégicos, onde claramente também se<br />

encontra a concorrência”, começa por<br />

referir Luís Pereira, sócio-gerente da<br />

Pereira, Alves & Prazeres, acrescentando<br />

que “agora não temos mais por onde<br />

crescer geograficamente, exceptuando<br />

Lisboa, onde é complicado lá ter uma loja.<br />

O que temos que fazer é trabalhar melhor<br />

este negócio, fidelizando os nossos<br />

melhores clientes e tentando conquistar<br />

novos”.<br />

Ter a peça certa na hora e no local certo,<br />

funciona como um lema para a Pereira,<br />

Alves & Prazeres, mas para fazer isso<br />

acontecer às vezes é complicado,<br />

reconhece Luís Pereira, que mesmo assim<br />

aposta bastante na rapidez de entrega para<br />

se antecipar à concorrência. “Com cinco<br />

localizações é muito difícil gerir stocks. Por<br />

isso é necessário ter muito cuidado com<br />

este aspecto”, observa o mesmo<br />

responsável, que contratou uma<br />

distribuidora que se encarrega de repor<br />

stocks duas vezes por dia em to<strong>das</strong> as<br />

unidades da Pereira, Alves & Prazeres.<br />

Logicamente que as lojas trabalham to<strong>das</strong><br />

liga<strong>das</strong> entre si (o mesmo sucesso em<br />

relação a todos os parceiros da Create<br />

Business) o que resulta numa vantagem em<br />

termos de operacionalização do negócio e<br />

disponibilização <strong>das</strong> peças ao cliente.<br />

Uma <strong>das</strong> características particulares da<br />

Pereira, Alves & Prazeres é o seu conceito de<br />

rede dentro da rede de retalho que é a<br />

Create Business. Se os preços de venda <strong>das</strong><br />

peças ao clientes são iguais para todos os<br />

parceiros da Create Business (todos têm a<br />

mesma tabela), a vantagem de ter cinco<br />

instalações resulta numa maior capacidade<br />

de facturação e consequentemente em<br />

ganhos comerciais inerentes a isso.<br />

“O nosso principal objectivo é ser parceiro<br />

de negócio <strong>das</strong> oficinas, apresentando-lhes<br />

um serviço de valor acrescentando, que<br />

poucos operadores neste ramo podem<br />

oferecer”, afirma convictamente Luís Pereira,<br />

explicando que “através da Create Business<br />

proporcionamos formação, aconselhamento<br />

técnico e tudo o que uma oficina necessita<br />

na realidade para crescer e poder<br />

diferenciar-se <strong>das</strong> restantes. Estamos a<br />

tentar fazer ver aos responsáveis oficinais<br />

que é importante que eles evoluam, pois<br />

isso será o futuro deles e obviamente<br />

também o nosso futuro”.<br />

Ainda dispondo de muito serviço em balcão,<br />

nomeadamente em duas <strong>das</strong> unidades,<br />

cada vez mais que a filosofia da Pereira,<br />

Alves & Prazeres é trabalhar, vender,<br />

entregar e receber na oficina. “Entendemos<br />

que a oficina deve reparar automóveis, e a<br />

nossa obrigação é lá ir entregar o material”,<br />

afirma Luís Pereira, que tem ao serviço da<br />

empresa 19 carrinhas em circulação pelas<br />

oficinas nas regiões onde opera. A Pereira,<br />

Alves & Prazeres tem ainda dois comerciais<br />

no terreno, enquanto em balcão / armazém<br />

/ serviços tem mais 28 pessoas.<br />

Como apostas para o futuro a Pereira, Alves<br />

& Prazeres quer aprofundar ainda mais a sua<br />

relação de parceria dentro da Create<br />

Business, estando previsto que invista num<br />

centro de formação nas novas instalações<br />

do Montijo, bem como aposta na expansão<br />

da rede “A Oficina” em conjunto com a<br />

própria Create Business.<br />

Profundo conhecedor do mercado oficinal,<br />

Luís Pereira olha para este sector com<br />

alguma apreensão para o futuro. “O que vai<br />

acontecer no ramo oficinal vai ser o mesmo<br />

que sucedeu com as mercearias no passado.<br />

Quem trabalhar em grupo para ter melhores<br />

condições e estiver melhor preparado, vai<br />

ter condições para crescer, quem não se<br />

actualizar vai ter muitas dificuldades”,<br />

concluiu Luís Pereira.<br />

|| FICHA TÉCNICA<br />

Pereira, Alves & Prazeres, Lda<br />

Sede: Rua Almirante Gago Coutinho, nº90<br />

Apart. 1006 - 2676-901 Póvoa Santo Adrião<br />

Responsável: Luís Pereira<br />

Telefone: 219 379 380<br />

Fax: 219 379 389<br />

E-mail: povoa.pap@createbusiness.pt<br />

Internet: www.createbusiness.pt


JORNAL INDEPENDENTE DE MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DE AUTOMÓVEIS LIGEIROS E PESADOS<br />

WWW.JORNALDASOFICINAS. COM || WWW.APCOMUNICACAO.COM<br />

VELOCIDADE<br />

Não é só a mudança que é<br />

estonteante, mas o próprio ritmo<br />

<strong>das</strong> mudanças e a velocidade a<br />

que ocorrem que nos causam<br />

perplexidade<br />

RECONSTRUÇÃO<br />

A visita que fizemos fábrica de<br />

reconstrução de componentes da<br />

TRW, acabou por ser o desvendar<br />

de várias realidades pouco<br />

conheci<strong>das</strong> do sector pós-venda<br />

TODA A INFORMAÇÃO<br />

DO AFTERMARKET<br />

EM PORTUGAL<br />

AO ALCANCE DE UM<br />

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REDE DE OFICINAS<br />

A Civiparts acaba de criar a<br />

primeira rede de oficinas para<br />

pesados multimarca em Portugal,<br />

a OnTruck, inserida na rede<br />

europeia Top Truck Service<br />

DOSSIER<br />

COMPONENTES<br />

Os componentes de travagem são<br />

um produto de grande consumo.<br />

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está a chegar mais perto de 10.000 Empresas<br />

do sector Pós-Venda Automóvel.<br />

Está a comunicar no <strong>Jornal</strong> nº 1 do mercado,<br />

o que lhe trará mais visibilidade nas ven<strong>das</strong>.<br />

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72<br />

NOVEMBRO<br />

2011<br />

ANO VIII<br />

MAIS FORTE<br />

|| Foi criada a Comissão Especializada de Fabricantes de Peças Automóveis da ACAP. Esta nova Comissão é<br />

composta pelos Fabricantes de Peças que comercializam os seus produtos no mercado nacional e pretende levar a<br />

cabo diversas acções, com o objectivo de promover a qualidade da reparação automóvel no nosso país<br />

DA MUDANÇA<br />

|| PÁG. 04<br />

DE CONCEITOS<br />

|| PÁG. 60<br />

PARA PESADOS<br />

|| PÁG. 62<br />

DE TRAVAGEM<br />

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DEZEMBRO 2011<br />

EMPRESA JORNAL DAS OFICINAS<br />

70 FILIPE & CARMO www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

NOVOS RUMOS<br />

|| A Akzo Nobel passou a contar com um novo distribuidor para a região de Coimbra. A empresa da Mealhada,<br />

Filipe & Carmo, Lda, assume assim a responsabilidade de trabalhar com uma marca que lhe garante maiores<br />

perspectivas de futuro<br />

|| Paulo Caetano - Marketing Akzo Nobel; Jorge<br />

Almeida - Filipe & Carmo e Nuno Andrade - Sales<br />

Manager Akzo Nobel<br />

D<br />

epois de 16 anos a trabalhar no<br />

negócio <strong>das</strong> tintas para o sector<br />

automóvel, passando por<br />

empresas que se situavam na região<br />

centro do país, Jorge Almeida entrou para<br />

uma empresa familiar, a Filipe & Carmo.<br />

Foi aí que deu seguimento à sua<br />

experiência no negócio <strong>das</strong> tintas de<br />

automóveis, e embora não seja sócio na<br />

empresa é a pessoa que assume a<br />

responsabilidade da gestão da mesma.<br />

Depois de alguns anos a trabalhar com<br />

outra marca de tintas, com a qual ainda<br />

mantém algumas relações comerciais<br />

noutro tipo de produtos (consumíveis),<br />

Jorge Almeida decidiu mudar para os<br />

produtos da Akzo Nobel. Para além de<br />

outras razões de mercado, a mudança da<br />

Filipe & Carmo para a Akzo Nobel<br />

deve-se a uma vantagem ao nível do<br />

produto / preço. “Não se pode dizer que<br />

os produtos de pintura sejam caros, o<br />

problema é que as oficinas têm pouco<br />

dinheiro. Por isso é necessário ter uma<br />

oferta de produto que se ajuste a essa<br />

realidade, como acontece com a Akzo<br />

Nobel”, começa por referir Jorge Almeida.<br />

Assim, para além da oferta com a marca<br />

Sikkens, a Akzo Nobel “disponibiliza<br />

também as linhas Lesonal e Dyna Coat<br />

que têm preços mais acessíveis o que nos<br />

permite trabalhar melhor com<br />

determinados clientes” afirma o mesmo<br />

responsável.<br />

Com o posicionamento da Akzo Nobel,<br />

com a Sikkens (primeira linha), Lesonal<br />

(produto para oficinas multimarca) e<br />

Dyna Coat (combate a marcas brancas), a<br />

Filipe & Carmo consegue dessa forma<br />

abranger um maior leque de clientes.<br />

“Penso que com esta gama de produtos,<br />

nomeadamente a aposta na Lesonal,<br />

podemos sem dúvida entrar em novos<br />

clientes, o que aliás já se começou a<br />

verificar”, assegura o responsável da<br />

empresa, adiantando que “estamos muito<br />

bem preparados para o que vai ser o<br />

mercado em 2012 e no futuro”.<br />

O início desta relação, em Junho passado,<br />

levou a que a Filipe & Carmo tenha agora<br />

um novo discurso no mercado para os<br />

seus clientes habituais, mas isso não é<br />

problema para Jorge Almeida que<br />

assume que a melhor forma é “falar a<br />

verdade para os clientes. Quando somos<br />

verdadeiros não há que ter receio”.<br />

Os últimos meses têm permitido à Filipe<br />

& Carmo reequipar as oficinas dos<br />

clientes com máquinas prepara<strong>das</strong> para<br />

as tintas da Akzo Nobel, contando<br />

também com o apoio da própria marca<br />

ao nível comercial, técnico e de<br />

formação.<br />

“A Sikkens e a Lesonal são marcas que já<br />

tiveram uma presença mais forte na<br />

região de Coimbra e que está nos<br />

ouvidos dos responsáveis <strong>das</strong> oficinas de<br />

repintura. Agora existem condições de<br />

fazer um bom trabalho com os produtos<br />

da Akzo Nobel”, afirma Jorge Almeida.<br />

Para além <strong>das</strong> tintas Akzo Nobel, a Filipe<br />

& Carmo disponibiliza também para as<br />

oficinas de pintura automóvel, todo o<br />

tipo de consumíveis e produtos que as<br />

mesmas utilizam para a sua actividade,<br />

não esquecendo também alguns<br />

equipamentos, como máquinas de lixar.<br />

Fisicamente presente na Mealhada, a<br />

Filipe & Carmo possui um pequeno<br />

armazém, onde disponibiliza um<br />

pequeno stock com toda a gama de<br />

produtos, existindo o objectivo de<br />

mudança para instalações mais amplas<br />

mas, “como está o mercado não<br />

podemos pensar em grandes<br />

investimentos”, conclui Jorge Almeida.<br />

|| FICHA TÉCNICA<br />

Filipe & Carmo, Lda<br />

Sede: Rua do Pontão, 12 - Antes<br />

3050-029 Antes -Mealhada<br />

Responsável:<br />

Jorge Almeida<br />

Telefone: 231 281 946<br />

Fax: 231 281 946<br />

E-mail: filipeecarmo@gmail.com<br />

Internet: n.d.


JORNAL DAS OFICINAS<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

EMPRESA<br />

PAINT DRIVE<br />

DEZEMBRO 2011<br />

71<br />

DISPOSIÇÃO DE OFICINA É<br />

FULCRAL<br />

|| Esta é a história de como a mudança na organização de uma oficina trouxe mais rentabilidade. Bastou<br />

assumir que se tinha que alterar o desenho e, com isso, passaram a entrar mais carros, ao mesmo tempo que<br />

desapareceram as horas-extra<br />

|| Com uma mudança de layout,<br />

a Paint Drive conseguiu aumentar<br />

o número de entra<strong>das</strong> diárias sem<br />

mexer nos custos<br />

Paint Drive deparou-se com um<br />

problema de organização do seu<br />

A espaço. Resolveu mudar e passou<br />

para outras instalações. Os resultados<br />

surpreenderam.<br />

No sítio anterior, os clientes tinham duas<br />

portas de entrada, que serviam ruas<br />

diferentes. A oficina pensava que seria<br />

bom. Mas tornou-se um problema. Os<br />

carros entravam por ambos os lados, mas<br />

também precisavam de sair. E começou a<br />

confusão.<br />

Além disso, a cabina de pintura e três áreas<br />

de preparação situavam-se no centro do<br />

espaço. Era recorrente os produtivos terem<br />

|| FICHA TÉCNICA<br />

PaintDrive<br />

Morada: Rua Manuel Pinto de Azevedo,<br />

301/317 - 4100-321 Porto<br />

Responsável de produção:<br />

Francisco Sismeiro<br />

Telefone: 226.199.480<br />

Fax: 226.199.489<br />

e-mail: paintdrive@paintdrive.com<br />

Internet: www.paintdrive.com<br />

que parar o seu serviço para arrumar<br />

carros.<br />

“Tínhamos duas portas para duas ruas,<br />

tínhamos que ter duas recepcionistas, dois<br />

telefones, era quase tudo em duplicado”,<br />

explica Francisco Sismeiro, responsável de<br />

produção da Paint Drive, no Porto. Ele<br />

próprio andava sempre de uma recepção<br />

para a outra.<br />

O layout da oficina era ao comprido. A<br />

oficina crescera primeiro para serviços de<br />

chapa e pintura. Mas depois tornou-se<br />

também um Centro Liberty Auto (CLA)<br />

– ligado à companhia de seguros Liberty<br />

– e começou a utilizar uma entrada<br />

diferente. Mas, no meio, onde estava a<br />

zona de pintura, os serviços eram comuns.<br />

Era preciso mudar. E a oportunidade<br />

chegou em finais de 2010, quando aparece<br />

um espaço que poderia resolver todos os<br />

problemas. A área era igual – 2.000 metros<br />

quadrados – e ficava na mesma zona. Mas<br />

o layout podia ser feito de raiz.<br />

A oficina continuou com duas portas. Nas<br />

instalações anteriores, serviam-se de ruas<br />

diferentes. Agora estão lado a lado, cada<br />

uma com nomes diferentes. Além de<br />

continuar como centro da seguradora, A<br />

Paint Drive faz também agora parte da<br />

rede Top Car, do Grupo Auto Sueco.<br />

Compraram mais três áreas de preparação<br />

e uma cabine de pintura. O equipamento<br />

do anterior espaço veio todo. Mas<br />

compraram-se mais três elevadores de<br />

tesoura, dois elevadores móveis, uma<br />

máquina de pneus e outra de alinhar.<br />

“O que importava era melhorar a secção<br />

de repintura”, diz Francisco Sismeiro.<br />

“Como essa zona era também de<br />

passagem de carros, perdia-se muito<br />

tempo a tirar e a colocar viaturas. Só nisso<br />

poupei muitas dores de cabeça aos<br />

chapeiros e pintores, porque eram eles<br />

que, muitas vezes, tinham que tirar o<br />

carro”.<br />

Em Março deste ano começaram a<br />

trabalhar. Os carros entram apenas por um<br />

lado e seguem um circuito. Têm chaparia e<br />

mecânica e depois seguem para a pintura.<br />

Voltam para a secção de chapa para<br />

montar e passa à lavagem até ficar pronto.<br />

Isto no caso de uma intervenção vulgar de<br />

chapa e pintura. Um cliente Liberty entra<br />

pelo lado esquerdo da oficina e tem logo<br />

um elevador para a peritagem. Depois<br />

segue para a zona de chapa e para o<br />

restante circuito. “Isto é quase um linha de<br />

produção”, diz Francisco Sismeiro. “Temos<br />

uma média de entrega de carros entre<br />

dois dias e meio e três dias. A companhia<br />

diz que é muito bom, por isso estamos<br />

bem”.<br />

E há outros números que provam que a<br />

mudança de layout funcionou.<br />

Aumentaram o número de carros que<br />

recebem diariamente. A Paint Drive factura<br />

entre 120 a 130 carros por mês, o que dá<br />

seis por dia. Sismeiro acrescenta que nem<br />

sequer conseguia ter estes carros no<br />

espaço anterior.<br />

Apesar ao aumento de tráfego dentro <strong>das</strong><br />

instalações, não foi preciso colocar mais<br />

pessoas. Pelo contrário, até foi necessário<br />

reduzir. As horas extras, que eram comuns<br />

quando se trabalhava nas antigas<br />

instalações, também desapareceram.<br />

Os funcionários aceitaram bem as<br />

mudanças. O responsável de produção diz<br />

mesmo que sem eles nada teria sido<br />

possível. A própria dimensão da oficina<br />

está ajustada ao relacionamento entre o<br />

pessoal da empresa. Se fosse maior,<br />

perdia-se a ligação entre os produtivos e<br />

os responsáveis de gestão. “Todos os dias<br />

falo com os funcionários”, diz Sismeiro. “Há<br />

uma aproximação muito grande e isso é<br />

bom”.


DEZEMBRO 2011<br />

EMPRESA JORNAL DAS OFICINAS<br />

72 VIRTUAL LIMITE - EINSZETT www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

TRABALHAR A MARCA<br />

COM QUALIDADE<br />

|| Os produtos da marca alemã Einszett estão no mercado português há mais de uma década, mas o historial da<br />

marca remonta a meados do século passado, o que os torna numa <strong>das</strong> referências do sector<br />

Virtual Limite é o representante<br />

para Portugal da marca alemã<br />

A Einszett. Esta empresa com sede<br />

em São Domingos de Rana, possui o seu<br />

centro logístico na Batalha, o que se<br />

justifica quando mais de 60% dos clientes<br />

estão precisamente a norte de Leiria.<br />

Os produtos da Einszett, que esta empresa<br />

comercializa, destinam-se essencialmente<br />

para três sectores: pintura, mecânica e<br />

lavagens/manutenção.<br />

A aposta principal sempre foi nos<br />

produtos de pintura, até porque a linha de<br />

mecânica é mais reduzida e muito<br />

específica, sendo também uma forma de a<br />

empresa abranger um maior leque de<br />

necessidades oficinais.<br />

“Podemos dizer que os produtos Einszett<br />

são de boa qualidade, mas um dos seus<br />

pontos fortes é também a imbatível<br />

relação qualidade / preço”, começa por<br />

referir António Monteiro, director<br />

comercial da Virtual Limite, acrescentando<br />

que se tratam de produtos muito<br />

concorrenciais.<br />

Apesar de cerca de 90% <strong>das</strong> ven<strong>das</strong> da<br />

empresa serem de produtos Einszett, a<br />

gama da Virtual Limite é composta ainda<br />

por outras linhas de produto onde a<br />

marca alemã não tem produto ou não está<br />

tão bem representada, como exemplo,<br />

esponjas de polimento e máquinas de<br />

polir. Contudo, para além da importância<br />

dos produtos para a pintura, “também<br />

muito representativo nas nossas ven<strong>das</strong><br />

são os produtos de lavagem e<br />

manutenção” refere António Monteiro.<br />

Para atestar a qualidade dos produtos<br />

Einszett, refira-se que os mesmos<br />

possuem diversas aprovações e<br />

certificações da TUV. Refira-se ainda que a<br />

linha limpeza e manutenção, para além de<br />

ser constituída por produtos ecológicos e<br />

biodegradáveis, estão isentos de nitratos<br />

(NTA) em alguns dos seus principais<br />

produtos, o que não acontece<br />

maioritariamente com os produtos da<br />

concorrência.<br />

Não menos importante é a relação dos<br />

clientes com a marca Einszett. Esta marca,<br />

através do fabricante, tem capacidade<br />

para produzir todo o tipo de produto que<br />

satisfaça os pedidos e/ou as necessidades<br />

específicas de um cliente ou de um grupo<br />

de clientes. Como tal a ligação do<br />

representante nacional com a marca<br />

Einszett é enorme ao ponto de “sermos os<br />

importadores da Europa que comercializa<br />

mais produtos da gama Einszett”, revela<br />

António Monteiro.<br />

Posicionamento<br />

A empresa não trabalha directamente com<br />

oficinas, apostando sim em clientes que são<br />

revendedores de tintas e algumas casas de<br />

peças que, essas sim, fazem chegar o<br />

produto às oficinas. “Podemos acompanhar<br />

o nosso cliente à oficina para o apoiar nas<br />

ven<strong>das</strong>, através da demonstração de<br />

produtos e de algum tipo de assistência”,<br />

afirma o director comercial da Virtual Limite.<br />

Desta forma pode-se dizer que não são mais<br />

de 100 os clientes da empresa, acima de<br />

tudo revendedores que se encontram<br />

espalhados por Portugal Continental e Ilhas.<br />

Para proteger a marca, a empresa aposta<br />

numa política de ter um revendedor por<br />

cada localidade, com zonas específicas,<br />

evitando que existam diversos operadores<br />

no mercado em concorrência de preço com<br />

a marca Einszett.<br />

“Não nos interesse muito o volume pelo<br />

volume, possivelmente até poderíamos<br />

vender o dobro do que sucede actualmente.<br />

A nossa preocupação foi sempre o de<br />

proteger a marca e de não dilatar muito os<br />

prazos de pagamento”, refere António<br />

Monteiro.<br />

Sendo os revendedores os principais<br />

|| Os produtos da Einszett já são<br />

conhecidos no mercado português<br />

há vários anos<br />

|| FICHA TÉCNICA<br />

Virtual Limite - Einszett<br />

Sede: Rua 25 de Abril, Vivenda Cravinho<br />

Bairro Além <strong>das</strong> Vinhas<br />

2775-085 S. Domingos de Rana<br />

Director Comercial:<br />

Antonio Ribeiro Monteiro<br />

Telefone: 916 055 151<br />

Fax: 214 453 336<br />

E-mail: antonio.monteiro@einszett.pt<br />

Internet: http://www.einszett.de<br />

comercias da Einszett em Portugal, compete<br />

a António Monteiro gerir toda a relação<br />

comercial com os clientes, embora a<br />

empresa disponha de mais activos humanos<br />

que se encontram no armazém.<br />

Trabalhando essencialmente com o sector<br />

automóvel, António Monteiro revela que as<br />

ven<strong>das</strong> também diminuíram, embora de<br />

forma residual, contudo o principal<br />

problema é o aumento <strong>das</strong> despesas<br />

logísticas. “Os clientes agora compram<br />

menores quantidades de cada vez, mas<br />

compram mais vezes”, revela este<br />

responsável.


DESEJAMOS A TODOS OS CLIENTES<br />

FESTAS FELIZES E BOM ANO 2012<br />

EVAPORADORES<br />

COMPRESSORES<br />

VÁLVULAS<br />

DE CONTROLE<br />

CONDENSADORES<br />

EMBRAIAGENS,<br />

PRATOS E POLYS<br />

VÁLVULAS DE<br />

EXPANSÃO<br />

PEÇAS<br />

PARA COMPRESSORES<br />

RETENTORES<br />

MANGUEIRAS<br />

E RECORDS<br />

ACESSÓRIOS<br />

DE MONTAGEM<br />

PRESSOSTATO<br />

E RELÉS<br />

MATERIAL<br />

DIVERSO<br />

Rua Fernando Vicente, 15 – Bairro Arenes – 2560-677 – Torres Vedras - Telef.: 261 33 50 50 - Fax: 261 33 50 59<br />

www.nelsontripa.pt - e-mail: geral@nelsontripa.pt


DEZEMBRO 2011<br />

EMPRESA JORNAL DAS OFICINAS<br />

74 PLACAUTO www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

PROFISSIONALISMO<br />

NAS MATRÍCULAS<br />

|| A Placauto profissionalizou o negócio <strong>das</strong> chapas de matrícula em Portugal, tornando-se uma empresa de<br />

referência neste particular sector de actividade que interage bastante com as casas de peças<br />

|| A Placauto é uma empresa<br />

especializada em matrículas para<br />

veículos automóveis, que tem as suas<br />

instalações em Sintra<br />

ascida em 1994 a Placauto é uma<br />

empresa que foi crescendo da<br />

Niniciativa de alguém que nunca tinha<br />

pensado em enveredar pela área<br />

empresarial. Ricardo Meleças, esteve muitos<br />

anos da sua vida ligado ao Laboratório<br />

Nacional de Engenharia Civil (LNEC), sendo<br />

por essa via um dos responsáveis pela<br />

introdução da primeira norma de placas de<br />

matrícula comunitárias em Portugal.<br />

As tais matrículas de fundo branco, que<br />

entraram em vigor ainda em finais de 1991,<br />

passaram a fazer parte dos nossos<br />

automóveis, mas só em 1994 a Placauto<br />

começou a trabalhar nesse sector. Depois<br />

de passar por diversas fases ao longo da<br />

sua vida, só em 1999 Ricardo Meleças se<br />

dedica a tempo inteiro a esta empresa,<br />

numa altura em que o negócio conhecia<br />

um grande crescimento. De tal forma<br />

cresceu a empresa que em 2000 a mesma<br />

muda de instalações, de Lisboa para Sintra,<br />

em 2006 aumenta as instalações e em 2007<br />

inicia um processo de certificação que se<br />

conclui em Março de 2008, ficando a<br />

Placauto certificada pela norma ISO<br />

9001:2000 (actualmente ISO 9001:2008).<br />

“Hoje a Placauto é uma empresa que é a<br />

referência no mercado <strong>das</strong> chapas de<br />

matrícula em Portugal, somos<br />

referenciados em quatro construtores de<br />

automóveis, Citroen, Renault, Fiat e Grupo<br />

SIVA, três deles em exclusivo, o que nos<br />

tem dado uma enorme expressão e<br />

visibilidade no mercado <strong>das</strong> viaturas<br />

novas”, começa por referir Ricardo Meleças,<br />

Sócio gerente da empresa.<br />

Esta empresa está também referenciada na<br />

Norauto, sendo o único a fornecer esta<br />

rede de oficinais, possuindo a Placauto<br />

inúmeros clientes na área dos<br />

concessionários de veículos novos bem<br />

como nos stands de veículos usados, bem<br />

como estão em curso novas e importantes<br />

parcerias. “As parcerias como o sector<br />

oficinal são importantes, nomeadamente<br />

os que fazem pré-inspecções, pois trata-se<br />

de um negócio em que basta verificar<br />

visualmente em que estado está a<br />

matrícula de um automóvel”, afirma<br />

Ricardo Meleças.<br />

Outro mercado muito importante para a<br />

Placauto são as casas de peças, onde<br />

possui uma presença significativa,<br />

revelando este responsável que a empresa<br />

não vende ao automobilista, mas<br />

acrescenta que “a Placauto é distinguida<br />

pelo público como uma marca de<br />

qualidade e isso é visível no retorno que<br />

nos chega dos automobilistas”.<br />

Esta situação levou a Placauto a apostar<br />

num novo projecto a implementar até<br />

meados de 2012. Trata-se de um projecto<br />

online, de identificação de todos os<br />

manipuladores do país que trabalham com<br />

a Placauto, que permitirá a qualquer<br />

pessoa saber, consoante a zona do país em<br />

que reside, saber o manipulador mais<br />

próximo.<br />

Em termos de produto a Placauto<br />

comercializa as tradicionais matrículas em<br />

alumínio, que começaram a ser incluí<strong>das</strong><br />

nos automóveis em 1991, e as acrílicas que<br />

apareceram em Portugal em 2001. “Nas<br />

matrículas acrílicas temos dois níveis de<br />

produto, com a mesma garantia e a mesma<br />

qualidade, o que diferencia é o filme, um<br />

mais brilhante e outro menos brilhante”,<br />

afirma Ricardo Meleças.<br />

Segundo o mesmo responsável, algum<br />

material (chapas de matrícula) colocado no<br />

mercado é de má qualidade o que leva a<br />

que “no nosso país o produto matrículas<br />

tenha uma elevada rotação. O mercado de<br />

reposição em Portugal é superior ao<br />

mercado de novas matrículas, o que não<br />

acontece nos outros países da Europa.<br />

Obviamente que Isso é bom porque nos<br />

permite gerar negócio”.<br />

Actualmente já se vendem na Placauto<br />

mais matrículas acrílicas do que de<br />

alumínio, mas é uma tendência que se<br />

poderá voltar a inverter no futuro, por<br />

questão ecológicas, devido às dificuldades<br />

e aos custos inerentes à separação e<br />

recuperação dos diversos elementos que<br />

constituem uma matrícula acrílica.<br />

Para além da oferta de produto,<br />

devidamente holomogado, a Placauto<br />

fornece também todos os equipamentos<br />

necessários à produção <strong>das</strong> matrículas. O<br />

manipulador conta ainda com um serviço<br />

completo de assistência (por exemplo a<br />

aferição dos equipamentos), como de<br />

formação e de apoio que “é fornecido<br />

gratuitamente” assegura Ricardo Meleças,<br />

acrescentando que “no meu ponto de vista<br />

a chapa de matrícula não é um produto é<br />

um serviço. A diferença entre uma boa<br />

matrícula e uma má matrícula, depende 20<br />

a 30% do produto, mas o resto depende de<br />

uma boa assistência, do serviço, da<br />

formação e do manipulador”.<br />

Refira-se que a Placauto tem 450<br />

manipuladores de matrículas acrílicas e 280<br />

de matrículas em alumínio em todo o país<br />

e ilhas, embora alguns destes<br />

manipuladores tenham os dois sistemas.<br />

|| FICHA TÉCNICA<br />

Placauto<br />

Sede: Centro Empresarial Sintra / Estoril V, E6<br />

Estrada de Albarraque<br />

2710-144 Sintra<br />

Sócio Gerente: Ricardo Meleças<br />

Telefone: 219 108 980<br />

Fax: 219 108 989<br />

E-mail: geral@placauto.pt<br />

Internet: www.placauto.pt


JORNAL DAS OFICINAS<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

EMPRESA<br />

JAPOPEÇAS<br />

DEZEMBRO 2011<br />

75<br />

FBK SERÁ<br />

NOVA APOSTA<br />

|| Com a Aisin já fortemente implementada no mercado, a Japopeças vai apostar na FBK, um linha de maxilas e<br />

pastilhas representada em exclusivo<br />

A<br />

Japopeças depois de vários anos<br />

de empenho na consolidação da<br />

marca Aisin, vai agora expandir a<br />

gama FBK.<br />

Trata-se de um dos maiores fabricantes<br />

mundiais de maxilas e pastilhas de travão<br />

para viaturas Japonesas e Coreanas. Com<br />

sede no Japão, fornece os seus produtos<br />

para alguns dos mais conceituados<br />

fabricantes de automóveis Japoneses e<br />

Coreanos, exportando assim para os cinco<br />

continentes.<br />

A FBK tem a certificação ISO-9001 2000, e<br />

os seus produtos passam por rigorosos<br />

testes de qualidade em laboratórios de<br />

ensaio de instituições internacionais de<br />

renome como o Greening Testing<br />

Laboratories E.U.A., TUV Alemanha e no<br />

Japão. Devido ao rigor e qualidade de<br />

produção oferecido pela FBK, necessários<br />

para uma maior eficácia e segurança do<br />

sistema de travagem, a Japopeças<br />

tornou-se importador exclusivo para<br />

Portugal dos produtos originais FBK,<br />

dispondo de uma vasta gama em stock,<br />

com mais de 320 referências de maxilas e<br />

pastilhas de travão.<br />

A informação foi dada ao JORNAL DAS<br />

OFICINAS pelo próprio Luís Costa, gerente<br />

da empresa de S. João da Madeira. “A Aisin<br />

está agora solidamente implementada.<br />

Somos os melhores em Portugal pelo 4º<br />

ano consecutivo em volume de ven<strong>das</strong>.<br />

Não existe nenhum segredo, mas<br />

reconheço que é difícil trabalhar com<br />

produtos asiáticos”, referiu Luís Costa.<br />

“Temos outras gamas para expandir”, disse<br />

o gerente da Japopeças. “O automóvel é<br />

“FALTA DE STOCK É UM EXAGERO”<br />

Como é que encara a situação actual deste negócio?<br />

Acho que qualquer gestor pensa manter os números. Não se vende<br />

automóveis, repara-se mais: isso é logo o pensamento imediato, mas pode<br />

não ser assim. As marcas asiáticas vivem muito com o comercial. O ligeiro é<br />

sempre uma pequena fatia do consumo. Conheço pequenas empresas que<br />

têm viaturas encosta<strong>das</strong> porque não têm trabalho. E, como tal, não<br />

precisam de manutenção. Por isso, o facto de os carros não precisarem de<br />

manutenção é uma questão que está em cima da mesa.<br />

Nestes 25 anos, o que é que mudou no relacionamento com os retalhistas?<br />

Há sempre milhões de palavras para dar uma resposta. A única coisa que destaco e<br />

acho que é um pouco negativo é a excessiva falta de stock que o retalhista faz.<br />

Mas isso não será consequência do clima económico actual?<br />

Como para qualquer negócio, temos que ter mercadoria para funcionar. Numa casa<br />

de peças, tenho que ter prateleiras para peças. E peças. Mas o que verifico são casas<br />

que gastam milhares de casquilhos e mandam vir apenas quatro, a 60 cêntimos cada,<br />

para pagar três euros de portes. Acho que se caiu no exagero. Percebo que o dinheiro<br />

esteja caro, mas se queremos começar uma actividade temos que estar preparados<br />

para isso.<br />

|| FICHA TÉCNICA<br />

Japopeças<br />

Sede: Rua António José Pinto de Oliveira<br />

Zona Industrial <strong>das</strong> Travessas<br />

3700-309 São João da Madeira<br />

Gerente: Luís Costa<br />

Telefone: 256203080<br />

Fax: 256822110<br />

E-mail: geral@japopecas.pt<br />

Internet: www.japopecas.pt<br />

composto desde o parafuso do bloco do<br />

motor até ao material de colisão e sempre<br />

percebemos que para prestar um serviço<br />

de excelência é necessário um stock<br />

abrangente e muito diversificado. Hoje,<br />

isso já é uma realidade, mas é evidente<br />

que temos que apostar cada vez mais nos<br />

produtos de grande rotação”.<br />

A Japopeças não pretende contudo<br />

apostar em mais marcas do que aquelas<br />

que já detêm. No entanto, incluir mais<br />

algumas linhas de produto no seu<br />

portfolio é uma necessidade elementar. “A<br />

|| Luís Costa,<br />

gerente Japopeças<br />

pesquisa de novos produtos é constante”,<br />

diz Luís Costa. “Mas são necessários<br />

muitos anos de experiência e dedicação.<br />

As marcas japonesas alteram as peças<br />

aplica<strong>das</strong> em poucos anos. Se o ciclo do<br />

modelo for de seis anos, no mesmo tipo<br />

de motor podem por exemplo aplicar-se<br />

até três bombas de água diferentes”.<br />

O cliente retalhista continuará a dispor da<br />

atitude profissional que a Japopeças tenta<br />

diariamente proporcionar, ao fornecer<br />

com precisão a peça que lhe foi pedida.<br />

“Clientes profissionalmente exigentes<br />

reconhecem o nosso empenho em<br />

garantir que o seu pedido lhes é entregue<br />

na manha do dia seguinte. Mas o que mais<br />

tentamos acautelar é que o cliente receba<br />

sempre a peça pretendida. Investimos<br />

constantemente com o intuito de oferecer<br />

o que o mercado mais procura:<br />

disponibilidade de stock, combinado com<br />

um serviço rápido e eficiente”.


DEZEMBRO 2011<br />

CLUBES AUTOMÓVEL CLÁSSICOS JORNAL DAS OFICINAS<br />

76 AJA - AMIGOS DOS JAPONESES ANTIGOS www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

POTENCIAR<br />

OS JAPONESES<br />

|| Os clubes de automóveis clássicos são uma forma de convívio mas também de manter viva a chama de<br />

determinado automóvel. O problema é que por vezes não é fácil arranjar peças para esses carros<br />

O<br />

“AJA - Amigos dos Japoneses<br />

Antigos” é um Clube que já existe<br />

virtualmente num fórum de<br />

discussão na Internet, desde o dia 10 de<br />

Maio de 2003, e que em 2006 foi constituído<br />

“Clube” por escritura.<br />

Tem como objectivo principal e primordial a<br />

divulgação, preservação e originalidade<br />

absoluta de viaturas japonesas, antigas,<br />

sejam pesados, ligeiros de passageiros,<br />

mercadorias ou motociclos, o AJA conta<br />

com membros espalhados por todo o país e<br />

até no estrangeiro.<br />

Apesar da juventude desta comunidade, é já<br />

apreciável a dinâmica e o número de<br />

eventos em que o AJA participou e/ou<br />

organizou. Todos os anos está presente em<br />

cerca de 12 a 15 eventos entre encontros,<br />

passeios e exposições.<br />

De entre as diversas actividades, destacamse<br />

a participação em várias exposições de<br />

clássicos, encontros estáticos e provas de<br />

Regularidade.<br />

|| FICHA TÉCNICA<br />

AJA<br />

Sede: Estação dos Correios Santo Ovídio,<br />

Apartado 1118<br />

4401-801 Vila Nova de Gaia<br />

Presidente: Pedro Santos Silva<br />

Telefone: n.d.<br />

E-mail: ajateam@amigosjaponesesantigos.pt<br />

Internet: www.amigosjaponesesantigos.pt<br />

Tendo como tema principal os veículos<br />

japoneses antigos, o aconselhamento<br />

técnico que é prestado pelo AJA aos<br />

proprietários destes veículos não está<br />

estruturado em nenhum departamento mas<br />

é feito caso a caso pelos associados que tem<br />

informação ou que já passaram por<br />

situações semelhantes. Existem diversos<br />

conhecedores de cada marca e modelo que<br />

estão disponíveis para ajudar sempre que<br />

necessário. Muito vezes o aconselhamento<br />

faz-se por mensagens deixa<strong>das</strong> no nosso<br />

fórum, por e-mail, por telefone ou mesmo<br />

pessoalmente entre os associados.<br />

Para além dos conhecimentos de cada um e<br />

a entreajuda que existe, o AJA tem<br />

protocolos firmados com uma empresa de<br />

pneus, uma marca de velas de ignição e<br />

uma empresa especializada em ferramentas.<br />

Está em estudo a parceria com uma firma de<br />

rectificação de motores. O clube tem ainda<br />

conhecimento de locais onde podem ser<br />

compra<strong>das</strong> algumas peças e disponibiliza o<br />

contacto aos seus associados<br />

O clube não tem propriamente canais<br />

privilegiados de acesso a quem vende peças<br />

para clássicos japoneses, pois regra todos<br />

esses operador estão abertos ao público em<br />

geral. No entanto, o AJA já reproduziu<br />

algumas peças descontinua<strong>das</strong> que<br />

disponibiliza no seu site. Em termos de<br />

reparação manutenção deste tipo de carros,<br />

não há protocolos do AJA com oficinas, mas<br />

existem três oficinas de associados que<br />

dedicam já uma parte do seu tempo a esta<br />

área dos restauros dos japoneses.<br />

|| Para os veículos clássicos japoneses nem sempre é<br />

fácil arranjar peças, mas os membros do AJA, ajudamse<br />

entre si<br />

PEDRO SANTOS SILVA,<br />

PRESIDENTE DA DIRECÇÃO<br />

DO AJA<br />

Face às peças dos carros actuais as peças para clássicos são mais caras ou<br />

mais baratas?<br />

Esta é uma boa questão e não pode ter uma resposta de sim ou não. No caso<br />

particular dos veículos japoneses, as peças são muito difíceis de encontrar pois as<br />

marcas deixam de as fabricar poucos anos depois da viatura sair de produção (uns<br />

10 a 15 anos depois). Assim, uma maioria esmagadora <strong>das</strong> peças existentes são<br />

peças usa<strong>das</strong>. A segunda tranche vem de stocks de monos que vão sendo<br />

encontrados um pouco por todo o país e no estrangeiro. Por último temos as<br />

peças não originais e que ainda vão sendo produzi<strong>das</strong>, constituindo um nicho de<br />

mercado.<br />

No caso <strong>das</strong> primeiras, quando a procura é muita e o vendedor é conhecedor, o<br />

preço atinge valores elevados e por vezes até absurdos. Muitas vezes, compensa<br />

comprar um carro e desmantelá-lo para aproveitar as peças. As peças de stocks<br />

antigos são normalmente baratas pois os preços ficaram estagnados. Quando<br />

estas peças são compra<strong>das</strong> em lote por conhecedores, passam a ter valores bem<br />

mais elevados.<br />

Consegue-se arranjar com facilidade peças para os carros dos associados?<br />

De acordo com a resposta anterior, percebe-se que não. A maior parte <strong>das</strong> vezes a<br />

solução passa pelo restauro da peça velha. É por isso que consideramos os<br />

restauros dos veículos japoneses como sendo os “verdadeiros restauros” pois não<br />

se trata de simples substituição de peças velhas por novas.<br />

O clube disponibiliza seguros específicos para os automóveis dos seus<br />

associados?<br />

Sim. Para sócios com mais de 6 meses e que tenham as quotas em dia, é possível<br />

fazer seguros mais baratos para viaturas com mais de 20 anos que<br />

comprovadamente não sejam viaturas de dia-a-dia. A direção do AJA comprova<br />

caso a caso esta situação.<br />

O seguro é de grupo, em nome do AJA.


JORNAL DAS OFICINAS<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

PESADOS<br />

MÓDULOS OFICINAIS SCANIA<br />

DEZEMBRO 2011<br />

77<br />

OFICINAS<br />

AMOVÍVEIS<br />

|| Indo ao encontro <strong>das</strong> exigências de alguns clientes, a Scania começou a comercializar módulos oficinais<br />

pré-fabricados e contentores oficina, montados nos locais onde os transportadores operam<br />

A<br />

s novas oficinas amovíveis da Scania,<br />

permitem que as empresas<br />

obtenham ganhos de tempos de<br />

produção e, consequentemente, de<br />

rentabilidade.<br />

Actualmente, a procura encontra-se<br />

sobretudo focalizada no sector da<br />

construção, exploração mineira e florestal.<br />

Os camiões afectos a este tipo de<br />

actividades são sujeitos a um enorme<br />

esforço operacional, sendo muito<br />

proveitoso para as empresas terem os seus<br />

módulos oficina montados, por exemplo,<br />

no próprio estaleiro onde desenvolvem a<br />

sua actividade, onde poderão efectuar<br />

serviços rápidos, lubrificação <strong>das</strong> viaturas,<br />

abastecimento de combustíveis e AdBlue,<br />

pequenas ou até mesmo grandes<br />

reparações, consoante as necessidades<br />

específicas de cada empresa.<br />

A Scania garante que as principais<br />

empresas internacionais de exploração<br />

mineira e construção pretendem que todos<br />

os serviços e apoios lhes sejam prestados<br />

no local, à medida que se movimentam nos<br />

novos estaleiros ainda inexplorados.<br />

Para apoiar os seus clientes da melhor<br />

forma possível, a Scania utiliza os seus<br />

|| As oficinas<br />

de campo<br />

podem ser<br />

monta<strong>das</strong> nos<br />

locais onde os<br />

transportadores<br />

operam<br />

diversos conceitos de serviço, a fim de<br />

complementar os muitos milhões de<br />

possibilidades que fazem parte do sistema<br />

modular de produção do construtor sueco,<br />

disponibilizando um elevado número de<br />

soluções à medida <strong>das</strong> necessidades de<br />

cada operador.<br />

As oficinas adapta<strong>das</strong> podem ser<br />

construí<strong>das</strong> no terreno e estar a funcionar<br />

em locais remotos num prazo de três<br />

meses, sempre à medida <strong>das</strong> necessidades<br />

do local, incluindo no que se refere ao<br />

pessoal. A electricidade pode ser fornecida<br />

por grupos geradores da Scania, e podem<br />

ser disponibilizados autocarros para o<br />

transporte de pessoal.<br />

A Scania pode assumir a responsabilidade<br />

pela manutenção e as reparações de todo<br />

o veículo, incluindo carroçaria,<br />

equipamento, reboques e pneus. Os<br />

serviços de manutenção dos motores<br />

Scania utilizados no equipamento de<br />

construção também podem ser incluídos<br />

no contrato.<br />

O fornecimento de peças pode ser<br />

organizado através da rede de serviços<br />

normais da Scania.<br />

Sempre que a Scania entra num novo<br />

mercado, ou num novo segmento de<br />

mercado, assegura-se de que tem acesso às<br />

peças e à assistência de que os seus<br />

clientes necessitam. A rede opera segundo<br />

normas comuns no que se refere às<br />

capacidades dos técnicos, às condições de<br />

trabalho, ao respeito pelo ambiente e à<br />

disponibilidade de peças e ferramentas.<br />

VISITÁMOS UMA OFICINA AMOVÍVEL<br />

O JORNAL DAS OFICINAS visitou uma destas oficinas adapta<strong>das</strong> amovíveis de campo, no Centro de Formação de Can Padró, nas<br />

imediações de Barcelona, no decurso dos ensaios de imprensa com a nova gama de veículos de construção da Scania.<br />

Construída especialmente para esta ocasião, a oficina implantada no terreno destinava-se também a dar apoio a uma frota de 20<br />

camiões off-road Scania <strong>das</strong> Séries G e P, que irão estar em testes durante todo o mês de Novembro.<br />

A oficina construída no terreno, integrava um módulo coberto desmontável sob o qual se encontravam um contentor oficina com<br />

divisória separada para os grupos geradores, um contentor afecto aos serviços de lubrificação e outro ao armazenamento de peças, e<br />

ainda contentor dormitório com WC e roupeiros, e contentor escritório com um compartimento cozinha, congregando assim num só<br />

local tudo aquilo que uma equipa de assistência pode necessitar para poder operar num local isolado.<br />

Um responsável da Scania disse ao JORNAL DAS OFICINAS que as oficinas de campo estão a ser muito requisita<strong>das</strong> por parte de clientes<br />

de construção indianos, mas também em outras partes do globo, incluindo nas fronteiras da Rússia com a UE, onde a burocracia faz<br />

com que os camiões permaneçam ali durante muitas horas para poderem entrar naquele território, tempo esse que pode ser<br />

aproveitado se efectuarem intervenções de manutenção nos camiões.


DEZEMBRO 2011<br />

CONHECER JORNAL DAS OFICINAS<br />

78 LUBRIFICANTES www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

FACTOS<br />

SOBRE LUBRIFICANTES<br />

|| Trouxemos de uma visita à fábrica de lubrificantes da Liqui Moly onze factos sobre os lubrificantes que<br />

desmentem algumas ideias preconcebi<strong>das</strong> sobre o assunto<br />

JORNAL DAS OFICINAS foi a<br />

Saarlouis, no Norte da Alemanha,<br />

O visitar a fábrica de lubrificantes da<br />

Liqui Moly e chega com a sensação de que<br />

são mais os mitos que as verdades sobre<br />

este assunto. Veja então os onze factos<br />

acerca de lubrificantes e óleos, tal como<br />

foram transmitidos por Olivier Khun, o<br />

responsável de produção da fábrica.<br />

1 O óleo<br />

Não é possível lubrificar um carro só com<br />

óleo. Há uma diferença muito grande<br />

entre este material e um lubrificante. O<br />

óleo é a base de um lubrificante que,<br />

entre outros componentes, tem aditivos e<br />

outros tipos de ingredientes especiais<br />

para melhorar a viscosidade.<br />

2 O “açúcar”<br />

Nem todos os ingredientes necessários<br />

para fazer um óleo são líquidos. Há<br />

aditivos que chegam em estado sólido e<br />

que, por isso mesmo, são chamados de<br />

açúcar na gíria da fábrica. São os<br />

anti-oxidantes, que posteriormente são<br />

aquecidos e passam a líquidos aos 60ºC<br />

para nunca mais voltarem a sólidos.<br />

Outros componentes sólidos são os<br />

corantes.<br />

3 Aditivos funcionam<br />

Os aditivos para motores, baseados em<br />

partículas de cerâmica, e desde que<br />

cumpram rigorosos processos de<br />

produção, funcionam. Olivier Khun diz<br />

que alguns dos componentes desses<br />

compostos são os mesmos que se utilizam<br />

em lubrificantes de alta tecnologia.<br />

4 As mudanças de lubrificante<br />

Se o carro faz menos de quatro ou cinco<br />

quilómetros por dia deve mudar-se o óleo<br />

uma ou duas vezes por ano. O motivo tem<br />

a ver com a evaporação do combustível<br />

no motor, que não é conseguida com a<br />

temperatura mais baixas, que são as que<br />

ficam nas viagens mais pequenas. Em<br />

contrapartida, se o carro fizer 1.000<br />

quilómetros seguidos numa viagem anual<br />

não é preciso fazer estas mudanças de<br />

óleo.<br />

5 Misturas de lubrificantes<br />

Lubrificantes de diferentes marcas podem<br />

ser misturados. O que é preciso tomar em<br />

consideração são as especificações do<br />

óleo (não apenas a viscosidade – ver<br />

ponto 6). As especificações dos óleos são<br />

da<strong>das</strong> pelas marcas de automóveis e<br />

obedecem a controlos de qualidade<br />

rigorosos.<br />

6 Viscosidade<br />

Um 5W30 pode não ter a mesma<br />

viscosidade que outro 5W30, é preciso<br />

olhar para a HTHS. Este é o acrónimo para<br />

High Temperature – High Shear, que em<br />

português significa Alta Temperatura –<br />

Alto Cisalhamento. Assim, um óleo de<br />

baixa HTHS tem uma viscosidade inferior a<br />

altas temperaturas em comparação com<br />

um óleo de alta HTHS.<br />

7 20W50: o melhor<br />

Se tem dúvi<strong>das</strong> e quer apenas um óleo<br />

para o seu carro, o 20W50 é o melhor,<br />

garante Olivier Khun. Motores que<br />

perderam as suas características iniciais<br />

devido ao envelhecimento, que foram<br />

sujeitos a substituição de grupos de<br />

componentes ou que, por qualquer<br />

motivo, se queira mudar a tipologia do<br />

óleo utilizado arriscam menos em utilizar<br />

esta graduação. Mas o melhor é sempre<br />

seguir as recomendações do fabricante do<br />

carro.<br />

8 Crude não faz lubrificantes<br />

O crude não é utilizado para fazer<br />

lubrificantes sintéticos. O petróleo em<br />

estado bruto é utilizado apenas para fazer<br />

combustíveis. Os óleos-base para os<br />

lubrificantes são produzidos<br />

sinteticamente a partir da alteração de<br />

componentes existentes no petróleo.<br />

Estas bases são mais resistentes às<br />

temperaturas mais eleva<strong>das</strong>.<br />

9 Cozinhar um lubrificante<br />

O processo de produção de um óleo<br />

começa por se enviar uma amostra para as<br />

marcas, que normalmente é de 100 ml,<br />

mas pode ser de um litro, como no caso<br />

da BMW, ou cinco como pede a Renault.<br />

Este óleo é depois analisado e comparado<br />

com o óleo da marca. É nesta altura, que<br />

se começa por preencher um formulário<br />

que é pago (Khun tinha recebido um<br />

email no qual a Renault subia o preço de<br />

zero para cinco mil euros) e depois<br />

envia-se a amostra. A marca diz<br />

posteriormente que está tudo bem e que<br />

se tem que pagar outra vez, de forma a<br />

conseguir o selo de aprovação, sem o qual<br />

não é possível produzir o óleo.<br />

10 60 mil euros em burocracia<br />

A Liqui Moly consegue cerca de 20 a 30<br />

aprovações oficiais por ano para fabricar<br />

lubrificantes, mas estas têm que ser<br />

renova<strong>das</strong> ao fim de cada 12 meses.<br />

Nestes processos burocráticos, a Liqui<br />

Moly gasta cerca de 60 mil euros por ano.<br />

Estes impressos aparentemente parecem<br />

pouco, mas são apenas a ponta do iceberg<br />

que é a investigação e desenvolvimento<br />

para fazer um lubrificante: 80 milhões de<br />

euros para cada um.<br />

11 Dois dias para as massas<br />

Se um lubrificante demora apenas um par<br />

de horas a ser fabricado, já as massas<br />

lubrificantes demoram dois dias. Nos<br />

primeiros, trata-se apenas de misturar os<br />

componentes e garantir que essa mistura<br />

é feita segundo os procedimentos<br />

requeridos.<br />

Já nas massas lubrificantes, com 20<br />

ingredientes diferentes, começa-se com<br />

um óleo a que se acrescenta<br />

2-hidroxiestereato de lítio para gelificar e<br />

adquirir a consistência pela qual as<br />

conhecemos. É depois disto que são<br />

adicionados os outros componentes.


©2009 Tenneco<br />

agora<br />

Disponivel na europa<br />

Viatura equipada com Rancho ®<br />

JK Long Arm<br />

Suspension System<br />

<br />

Mais informação em:<br />

www.gorancho.com<br />

KFX - Importação e Exportação, S.A. | Tel: +351 21 444 5995<br />

WWW.KFX.PT


DEZEMBRO 2011<br />

DOSSIER JORNAL DAS OFICINAS<br />

80 AMORTECEDORES www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

dossier<br />

de mercado<br />

E<br />

m Portugal a oferta que existe ao nível<br />

dos amortecedores é muito vasta.<br />

Também neste mercado a<br />

diferenciação faz-se pela tecnologia dos<br />

produtos, mas existe também o factor preço<br />

a não descurar. O JORNAL DAS OFICINAS<br />

exibe neste trabalho grande parte da oferta<br />

que existe em Portugal ao nível dos<br />

amortecedores.<br />

MERCADO<br />

AMORTECIDO<br />

|| Do correcto funcionamento dos amortecedores depende, em muito, o comportamento dinâmico de um<br />

automóvel. Por isso um amortecedor não é de todo um componente menor num automóvel<br />

EMPRESA<br />

A.NASCIMENTO<br />

AL-KO<br />

TELEFONE: 214 689 174<br />

A AL-KO Record, empresa pioneira na<br />

Espanha no fabrico de amortecedores,<br />

oferece uma vasta gama de amortecedores<br />

e elementos de suspensão, avalizada pela<br />

versatilidade da sua engenharia que<br />

proporciona soluções técnicas inovadoras<br />

para satisfazer as necessidades dos seus<br />

clientes. Este facto fez com que a AL-KO<br />

efectuasse - em to<strong>das</strong> as suas fábricas<br />

- investimentos significativos em<br />

instalações de investigação e ensaio, assim<br />

como ampliações e remodelações, tendo<br />

por objectivo efectuar uma produção<br />

flexível, eficiente e rentável, também em<br />

séries curtas. Tudo isto faz da AL-KO um<br />

interlocutor competente quando se trata<br />

de desenvolver soluções eficazes na área<br />

da suspensão.<br />

A AL-KO está homologada pelos principais<br />

fabricantes de suspensões pneumáticas,<br />

autocarros e camiões. Desde o ano de 1996<br />

aplica um sistema de qualidade certificado<br />

em conformidade com a norma ISO 9000.<br />

A aplicação à engenharia de produtos dos<br />

resultados obtidos nos ensaios de vida em<br />

laboratório e nos testes em pista reflectemse<br />

no melhoramento contínuo do produto.<br />

Com fábricas em Espanha, China e<br />

Alemanha a AL-KO Record possui um<br />

moderno centro de I&D para as três<br />

fábricas do grupo, contando com<br />

instalações de última geração para o<br />

desenvolvimento de novas soluções de<br />

suspensão.<br />

Com uma ampla gama de amortecedores<br />

(ligeiros e pesados), a AL-KO disponibiliza<br />

todos os acessórios como esferas, batentes<br />

e rolamentos de suspensão.<br />

EMPRESA<br />

ATLANTIC PARTS<br />

DAMPO<br />

TELEFONE: 219 106 981<br />

A Atlantic Parts<br />

disponibiliza os<br />

amortecedores<br />

Dampo em<br />

exclusivo. Os amortecedores Dampo, são<br />

posicionados como um produto que<br />

oferece a máxima segurança e conforto ao<br />

melhor preço.<br />

Para além da garantia de qualidade e do<br />

preço competitivo, a Atlantic Parts<br />

disponibiliza um catálogo com mais de<br />

2.000 referências de amortecedores<br />

Dampo, apresentando uma gama completa<br />

com versões a óleo e versões óleo/gás.<br />

Nestas versões óleo/gás, ao amortecedor<br />

hidráulico é feita a adição de gás (3 bar) ao<br />

óleo interno.<br />

A principal vantagem é o facto de<br />

funcionar como um hidráulico comum<br />

quando perde o gás que contém.<br />

Também estão disponíveis os Kits de<br />

Protecção Dampo.<br />

O Kit de Protecção tem por objectivo<br />

proteger o veio e o retentor do<br />

amortecedor contra todos os elementos<br />

ambientais que durante a sua vida útil os<br />

possam danificar.<br />

Ao instalar um amortecedor também<br />

deverá substituir o kit de protecção, pois<br />

estes deterioram-se com o tempo e<br />

utilização, deixando de cumprir com o<br />

papel para o qual foram aplicados<br />

originalmente.<br />

A Dampo disponibiliza uma completa linha<br />

de kits de protecção, muito fáceis de<br />

instalar, que aumentam a longevidade do<br />

amortecedor, protegendo o v eio da<br />

corrosão.<br />

EMPRESA<br />

AUTO DELTA<br />

MEYLE<br />

TELEFONE: 244 830 070<br />

Uma <strong>das</strong> principais linhas de produtos da<br />

MEYLE, com mais de 400 aplicações<br />

diferentes, é a gama de amortecedores de<br />

alta qualidade, desenvolvida para uma<br />

ampla gama de veículos incluindo Audi,<br />

BMW, Fiat, Ford, Mercedes-Benz, Opel,<br />

Peugeot, Renault, Saab, Seat, Volvo e VW.<br />

Para garantir que os amortecedores MEYLE<br />

funcionem de forma segura, apesar de<br />

contaminação, corrosão e de estra<strong>das</strong> em<br />

mau estado, a Wulf Gaertner Autoparts AG<br />

aplica as mais rigorosas normas de fabrico,<br />

garantindo assim uma excelente<br />

durabilidade. Como exemplo, os veios<br />

longitudinais ajudam a reduzir o desgaste<br />

da manga e do vedante de forma<br />

significativa. A superfície da haste cromada<br />

e a sua vedação cumprem com os mais


JORNAL DAS OFICINAS<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

DOSSIER<br />

AMORTECEDORES<br />

DEZEMBRO 2011<br />

81<br />

altos requisitos de qualidade. Todos os<br />

componentes são fabricados com a mais<br />

alta precisão, para garantir uma montagem<br />

simples e fácil. Para além dos<br />

amortecedores MEYLE, a AUTO DELTA<br />

dispõe também de linhas completas <strong>das</strong><br />

marcas BOGE, QUINTON HAZELL e<br />

NIPPARTS (para veículos asiáticos).<br />

EMPRESA<br />

ECV<br />

KONI<br />

TELEFONE: 223 393 890<br />

A ECV é<br />

importadora e<br />

distribuidora<br />

exclusiva para Portugal Continental,<br />

Madeira, Açores, Angola e Moçambique,<br />

para os automóveis ligeiros de passageiros,<br />

comerciais ligeiros e 4x4 da marca Koni.<br />

Desde Março de 2010 a Koni passou a<br />

oferecer a versão STR.T, amortecedores sem<br />

reparação e sem afinação,<br />

comparativamente às versões SPECIAL e<br />

SPORT, estas com as duas características<br />

anteriormente menciona<strong>das</strong>, mais barata<br />

em média 35% do que a versão SPECIAL e<br />

cerca de 45% do que a versão SPORT.<br />

Para além destras três versões a KONI<br />

oferece ainda as versões FSD, CLASSIC, RAID,<br />

HEAVY-TRACK, bem como os KITS KONI e os<br />

COIL-OVER’s KONI.<br />

Os KITS KONI são montagens completas de<br />

amortecedores SPORT e molas de<br />

rebaixamento que proporcionam à viatura<br />

um aspecto desportivo e refinado.<br />

Os COIL-OVER KONI é uma gama única que<br />

combina, nalguns casos, amortecedores<br />

com regulação em dureza pelo exterior e<br />

molas especiais com altura ajustável até<br />

65mm. Para conseguir o máximo<br />

desempenho e o “look” desejado, os kits de<br />

suspensão são reguláveis em altura<br />

mediante uma rosca que permite variar a<br />

altura da viatura ao solo.<br />

Refira-se que os amortecedores Koni<br />

cobrem a quase totalidade do parque<br />

automóvel circulante.<br />

EMPRESA<br />

HELMUT WITTENBURG<br />

BILSTEIN<br />

TELEFONE: 214 824 010<br />

Os fabricantes mais<br />

prestigiados do mundo<br />

confiam nos amortecedores<br />

Bilstein. Para além de<br />

amortecedores a Bilstein<br />

também fornece molas e<br />

estabilizadores, tendo a<br />

competição como uma <strong>das</strong><br />

formas de testar e comprovar a<br />

qualidade dos seus produtos.<br />

Para além de fornecer o<br />

primeiro equipamento, a<br />

Bilstein está também<br />

fortemente representada no<br />

aftermarket dispondo de uma<br />

gama completa para quase<br />

todos os modelos de<br />

automóveis existentes no<br />

mercado.<br />

Uma <strong>das</strong> características da Bilstein é terum<br />

solução para cada caso. Seja um veículo<br />

personalizado, um carro da última geração,<br />

um desportivo, ou carro de corri<strong>das</strong> ou<br />

mesmo um clássico, a Bilstein tem sempre<br />

um amortecedor para cada necessidade.<br />

A Bilstein disponibiliza a gama B1 e B3, de<br />

peças sobressalentes, bem como a gama<br />

standard B2 (amortecedor base) e B4<br />

(amortecedor a Gas). O catálogo da marca<br />

oferece também os amortecedores B6 e B8<br />

de alta performance, bem como o B10 a<br />

B16 para veículos desportivos e sistemas de<br />

suspensão de rosca. Todos os componentes<br />

de suspensão necessários para desportos<br />

motorizados estão incluídos também.<br />

O catálogo principal é publicado em<br />

diversos idiomas (incluindo o português,<br />

existindo a variante em CD. To<strong>das</strong> as<br />

informações estão também no catálogo<br />

on-line, uma útil ferramenta para fazer<br />

encomen<strong>das</strong> através do www.bilstein.com.<br />

EMPRESA<br />

JOCHEN STAEDTLER<br />

FEBI<br />

TELEFONE: 214 868 498<br />

A Febi disponibiliza uma<br />

linha de amortecedores<br />

para veículos comerciais<br />

pesados. Estes<br />

amortecedores estão<br />

disponíveis não só para<br />

camiões, como para<br />

autocarros e outros<br />

veículos pesados, numa<br />

gama com mais de 170<br />

referências.<br />

Com aprovação TUV e<br />

certificados pela<br />

ISO9001:2000, a Febi testa<br />

todos os amortecedores<br />

ao detalhe para comprovar<br />

a qualidade dos mesmos,<br />

garantindo que os<br />

mesmos melhoram a<br />

estabilidade do veículos<br />

em que são montados.<br />

EMPRESA<br />

KYB IBERIA<br />

KYB<br />

TELEFONE: +34 918 774 359<br />

A KYB é o maior fornecedor mundial de<br />

amortecedores para fabricantes de<br />

veículos, com 1 em cada 4 veículos que<br />

deixam as linhas de produção em todo o<br />

mundo equipam KYB. A KYB é também o<br />

maior fornecedor de equipamento original<br />

(OE) na Europa.<br />

Os amortecedores da KYB para o mercado<br />

de reposição são fabricados utilizando as<br />

mesmas fábricas e tecnologia do<br />

equipamento original (OE). As válvulas são<br />

melhora<strong>das</strong> para permitir que os<br />

amortecedores sejam adaptados a um<br />

veículo com outros componentes de<br />

suspensão gastos, de modo a restaurar a<br />

condução tão próxima quanto possível de<br />

quando o veículo era novo. Isto significa<br />

que os produtos da KYB para o mercado de<br />

reposição são idênticos – e, em muitos<br />

casos, melhores que os fornecidos para<br />

equipamento original (OE).<br />

Com uma cobertura superior a 96% do<br />

parque actual na Europa, a KYB destaca-se<br />

por ser uma marca global que oferece<br />

solução para todos os fabricantes de<br />

veículos, sejam europeus, americanos ou<br />

asiáticos.<br />

Para além da oferta dos habituais<br />

amortecedores a óleo, gás e gás<br />

pressurizado monotubo, tem também na<br />

sua gama, uma linha de amortecedores<br />

reguláveis (AGX) e outra de elevada<br />

performance (Ultra-SR).<br />

Complementarmente, a KYB disponibiliza<br />

para o aftermarket, as mais completas<br />

linhas de molas de suspensão standard,<br />

rolamentos de suspensão (SMKs), foles e<br />

batentes (PKs).<br />

EMPRESA<br />

MAREIN<br />

FLENNOR<br />

TELEFONE: 217 162 783<br />

A Marein disponibiliza os novos<br />

amortecedores da Flennor. A Flennor<br />

fornece aos seus clientes amortecedores<br />

com um elevado nível se segurança e<br />

aderência à estrada, a par de uma elevada<br />

dinâmica.<br />

O amortecedor é – juntamente com os<br />

travões, pneus e direcção – um dos<br />

componentes mais importantes da viatura.<br />

A ele se deve que a viatura se mantém<br />

seguramente na via mesmo em percursos<br />

de muitas curvas e no caso de uma<br />

travagem repentina. Daí a importância de<br />

procurar no amortecedor elevada<br />

qualidade OE e tecnologicamente<br />

desenvolvido.<br />

Os amortecedores da Flennor garantem<br />

segurança e conforto em to<strong>das</strong> as<br />

situações. Graças à utilização de materiais<br />

de qualidade elevada e processos de<br />

fabrico modernos, os amortecedores<br />

garantem segurança, fiabilidade, aderência<br />

precisa ao solo e desgaste mínimo.<br />

A Flennor Automotive fornece aos seus<br />

clientes desde há muitos anos peças de<br />

automóvel fiáveis, como kits de correias,<br />

material de suspensão e direcção,<br />

rolamentos, kits de rolamentos e escovas<br />

limpa-vidros, e está a alargar<br />

constantemente a sua oferta de produtos.<br />

Por isso também a gama de amortecedores<br />

é constantemente alargada.<br />

A Flennor tem um serviço de entrega<br />

também para os amortecedores muito<br />

rápido e uma gama bastante completa,<br />

também para viaturas asiáticas.<br />

EMPRESA<br />

MENAPEÇAS<br />

LIP E TOKICO<br />

TELEFONE: 263 856 770<br />

A Menapeças como<br />

distribuidor da<br />

marca LIP,<br />

disponibiliza para<br />

todo o mercado Nacional um produto de<br />

performance elevada, especializado, com<br />

uma oferta extensiva e completa de gama,<br />

garantindo stock permanente, com vista a<br />

responder a to<strong>das</strong> as exigências dos seus<br />

clientes.<br />

A Menapeças assume que o amortecedor<br />

é um dos componentes mecânicos do<br />

automóvel de maior importância em<br />

termos de segurança activa.<br />

A sua qualidade afecta directamente o<br />

comportamento do automóvel<br />

A gama Lip, inclui amortecedores do tipo<br />

monotubo, bitubo, MacPherson,<br />

monotubo a gás, bitubo a gás,<br />

McPhersosn a gás e uma gama específica<br />

para veículos 4X4, com referências para a<br />

quase totalidade <strong>das</strong> viaturas a circular na<br />

Europa (modelos Lip Hydra Max, Lip Gas<br />

Tec e Lip 4x4). Possuem um controlo<br />

absoluto tanto em compressão como em<br />

distensão (Tecnologia MEP - Multi-Effect-<br />

Piston). Além dos amortecedores de<br />

suspensão, a Lip também possui uma<br />

gama extremamente completa de<br />

amortecedores de mala, com referências<br />

para praticamente todos os veículos em<br />

circulação.<br />

Um dos princípios em que a LIP aposta é<br />

em ser uma <strong>das</strong> primeiras marcas no<br />

mercado independente a fornecer<br />

referências de amortecedores para as<br />

aplicações de veículos mais recentes.<br />

Usando técnicas de fabrico do mais<br />

avançado tecnologicamente e basea<strong>das</strong><br />

na qualidade de primeiro equipamento, a<br />

LIP incorpora todo um conjunto de<br />

conhecimentos acumulados há mais de<br />

seis déca<strong>das</strong>, o marketing e informação<br />

exacta de catálogo, ao que se junta um<br />

preço bastante competitivo, de forma a<br />

permitir aos seus clientes um maior<br />

avanço sobre os demais concorrentes.<br />

A Menapeças importa e distribui to<strong>das</strong> as<br />

principais aplicações do parque<br />

automóvel Japonês, com um stock<br />

permanente, e uma oferta global a um<br />

preço sempre competitivo no mercado<br />

independente de peças em Portugal com<br />

a marca Tokico.<br />

A marca Tokico, disponibiliza para o<br />

aftermarket, uma gama completa de<br />

sistemas de amortecimento para veículos,<br />

onde estão incluídos amortecedores


DEZEMBRO 2011<br />

DOSSIER JORNAL DAS OFICINAS<br />

82 AMORTECEDORES www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

hidráulicos (Séries 1000-6000 e Q) e a gás,<br />

nas versões mono-tubo (Séries G e X) e<br />

duplo-tubo (Séries E e U). Amortecedores<br />

ajustáveis e amortecedores para porta<br />

bagagens, são outras soluções que a<br />

Tokico disponibiliza para o mercado<br />

automóvel. Esta marca fabrica ainda várias<br />

referências de amortecedores de direcção<br />

aplica<strong>das</strong> em viaturas todo-o-terreno<br />

antigas, de origem asiática que ainda se<br />

socorrem desta solução e que ainda<br />

existem em grande número, no nosso<br />

país.<br />

EMPRESA<br />

NPS PORTUGAL<br />

TOKICO E KYB<br />

TELEFONE: 218 650 124<br />

A pensar na segurança de viaturas e<br />

utilizadores a NPS Portugal disponibiliza<br />

para os seus clientes, amortecedores de<br />

duas <strong>das</strong> mais conceitua<strong>das</strong> marcas de<br />

amortecedores, Tokico e KYB, da qual fazem<br />

parte uma gama completa de sistemas de<br />

amortecimento para veículos Japoneses e<br />

Coreanos, onde se incluem os<br />

amortecedores hidráulicos e a gás.<br />

A Tokico é uma marca japonesa<br />

propriedade da companhia Tokico Ltd., que<br />

se dedica ao fabrico de amortecedores e<br />

hidráulica de travagem há mais de 50 anos.<br />

Fabrica amortecedores hidráulicos standard,<br />

assim como amortecedores mono-tubo e<br />

de duplo-tubo com gás a baixa pressão,<br />

sendo que foi pioneira no desenvolvimento<br />

da tecnologia de amortecedores de<br />

duplo-tubo com gás a baixa pressão. Os<br />

produtos Tokico são comercializados em<br />

todo o mundo para o aftermarket e para<br />

primeiro equipamento.<br />

A KYB é uma marca nipónica propriedade<br />

da KYB Corporation, uma companhia global<br />

sedeada em Tokyo, Japão. Há quase um<br />

século que se especializou em hidráulica,<br />

sendo a sua tecnologia muito usada na<br />

aeronáutica, comboios e indústrias<br />

marítimas. É a companhia líder em<br />

hidráulica no Japão.<br />

EMPRESA<br />

SONICEL<br />

OPTIMAL E MONROE<br />

TELEFONE: 214 245 300<br />

A Sonicel comercializa os<br />

conhecidos amortecedores<br />

da marca Monroe, como os<br />

amortecedores Optimal para<br />

veículos de marca Smart. A<br />

marca alemã Optimal é líder<br />

em qualidade em todos os<br />

produtos fabricados com<br />

preços muito competitivos. A<br />

Optimal, fundada em 1992 tem como<br />

máxima a cooperação directa com os seus<br />

clientes e o grande objectivo de negócio é a<br />

qualidade. Graças aos sofisticados processos<br />

de trabalho e de fabrico e materiais de alta<br />

qualidade, os amortecedores Optimal<br />

garantem segurança, confiança e desgaste<br />

mínimo. Os amortecedores Optimal são<br />

fabricados com a qualidade de<br />

equipamento original. Todos os produtos<br />

estão em conformidade com normas<br />

europeias e internacionais para o<br />

Aftermarket, como por exemplo, normas de<br />

fabricante TS 16949, QS 9000, VDA 6.1, ISO<br />

9001:2000 e, nomeadamente, o<br />

Regulamento de isenção n. º 1400/2002. A<br />

Sonicel dispõe ainda de uma vasta gama de<br />

amortecedores Monroe. Todos os Produtos<br />

encontram-se disponíveis para consulta no<br />

TecDoc.<br />

EMPRESA<br />

TENNECO<br />

AUTOMOTIVE<br />

MONROE E RANCHO<br />

TELEFONE: 234 543 403<br />

To<strong>das</strong> as peças de suspensão Monroe<br />

destina<strong>das</strong> ao mercado de pós-venda ou<br />

são ‘Peças de Substituição Originais’ (OSP)<br />

ou são ‘Peças de substituição de qualidade<br />

semelhante’ (SPMQ). Isto significa que<br />

to<strong>das</strong> as peças de substituição Monroe<br />

para os sistemas de suspensão são peças<br />

de pós-venda certifica<strong>das</strong> e cobertas pelas<br />

garantias dos fabricantes de veículos<br />

A gama Monroe é muita vasta, existindo<br />

oferta para quase to<strong>das</strong> as aplicações.<br />

Quick Strut - Monroe Quick-Strut é a<br />

primeira coluna de suspensão completa de<br />

substituição que vem pronta a instalar no<br />

veículo.<br />

Quick-Strut torna a substituição dos<br />

amortecedores mais simples, mais segura e<br />

mais fácil, para uma maior satisfação do<br />

condutor e da oficina.<br />

Reflex - A tecnologia de disco duplo (Twin<br />

Disc) estabiliza o carro mais rápido uma vez<br />

que responde instantaneamente a<br />

qualquer movimento, mesmo os<br />

movimentos mais pequenos. Maximiza a<br />

segurança através de uma maior<br />

estabilidade & controlo, sem sacrificar o<br />

conforto. Maximiza o contacto rodaestrada<br />

em qualquer situação de condução,<br />

mesmo as mais difíceis.<br />

Original - A mesma tecnologia que é usada<br />

pelos fabricante de Equipamento Original.<br />

Melhora as especificações de<br />

amortecimento de origem. Especialmente<br />

construído para compensar o desgaste<br />

natural <strong>das</strong> outras peças do sistema de<br />

suspensão.<br />

Adventure - Alto desempenho em estrada<br />

e fora de estrada (todo-o-terreno).<br />

Adaptado para condições extremas.<br />

CCES – Continuously Controlled Electronic<br />

Suspension - O sistema de Suspensão<br />

Electrónica Continuamente Controlada<br />

(CCES) Elmina a necessidade de<br />

compromissos entre altos níveis de<br />

conforto e altos níveis de segurança,<br />

proporcionando a máxima aderência à<br />

estrada em qualquer situação de condução.<br />

Level Light & Ride Leveller - Equipado com<br />

uma mola auxiliar pneumática/poliuretano<br />

para assegurar uma melhor condução,<br />

estabilidade e controlo do veículo<br />

carregado.<br />

Magnum - Desenho especial<br />

sobredimensionado para melhorar a<br />

performance da suspensão de furgões,<br />

veículos comerciais ligeiros, reboques e<br />

camiões.<br />

A Tenneco disponibiliza ainda os<br />

amortecedores Rancho, marca especialista<br />

em amortecimento para veículos 4x4. A<br />

gama é constituída pelo Rancho RS9000XL,<br />

um amortecedor que oferece o<br />

desempenho de nove amortecedores num<br />

pacote muito flexível. O RS7000MT<br />

(proporciona uma melhor condução,<br />

controlo e desempenho para veículos com<br />

alto centro de gravidade, como as Pick Up e<br />

SUV), o RS5000 (disponível para varia<strong>das</strong><br />

aplicações, é ideal para uso em estrada ou<br />

fora da estrada, a um preço acessível) e o<br />

MYRIDE (o Rancho sem fio! Com Wireless<br />

Controller que fornece ajuste remoto para<br />

o amortecedor RS9000XL e Quicklift)<br />

fazem parte da gama Rancho.<br />

EMPRESA<br />

TRW AUTOMOTIVE<br />

PORTUGAL<br />

TRW<br />

TELEFONE: 214 228 344<br />

A TRW Automotive Portugal oferece uma<br />

gama completa de amortecedores com<br />

tecnologia bi-tubo, com a marca TRW, que<br />

adere às especificações de montagem do<br />

Equipamento Original. Este programa da<br />

TRW é composto por amortecedores para<br />

veículos ligeiros de passageiros, veículos<br />

comerciais e veículos pesados. Como<br />

complemento ao programa de<br />

amortecedores, a TRW disponibiliza<br />

também molas helicoidais, kits de<br />

montagem e kits de protecção. Todos os<br />

amortecedores TRW e gamas<br />

complementares são produzidos de acordo<br />

com os padrões de qualidade do<br />

Equipamento Original, proporcionando um<br />

desempenho, condução, conforto e<br />

segurança superiores.<br />

Por razões de segurança, os amortecedores<br />

devem ser sempre substituídos aos pares,<br />

por eixo. Os amortecedores TRW, para<br />

veículos ligeiros e comerciais ligeiros, são<br />

fornecidos aos pares (TWIN), numa única<br />

caixa, o que permite poupança de espaço<br />

no armazenamento, facilita a gestão <strong>das</strong><br />

reparações ao reduzir o tempo de espera e<br />

aumenta a segurança, pois diminui o risco<br />

de misturar tipos diferentes de<br />

amortecedores num veículo. A TRW lançou<br />

recentemente um novo catálogo de<br />

amortecedores, para veículos ligeiros e<br />

comerciais ligeiros, que inclui também os<br />

kits de protecção e montagem e as molas<br />

helicoidais. O catálogo apresenta cerca de<br />

2.400 referências que cobrem 13.400<br />

aplicações.<br />

Os amortecedores para veículos pesados,<br />

com a marca TRW Proequip, foram<br />

lançados em meados de 2009. A oferta de<br />

amortecedores TRW para veículos pesados,<br />

que cobre mais de 95% do parque<br />

europeu, é composta por amortecedores<br />

de cabine, autocarros e atrelados.<br />

EMPRESA<br />

ZF PORTUGAL<br />

SACHS / BOGE<br />

TELEFONE: +34 914 852 713<br />

A ZF Services España, S.A.U. disponibiliza<br />

no mercado português as conceitua<strong>das</strong><br />

marcas Sachs e Boge.<br />

Na marca Sachs o catálogo turismo de<br />

produtos incorpora mais de 3.200<br />

referências, com aplicações em ligeiros,<br />

monovolumes, 4x4 e derivados de turismo.<br />

No catálogo industrial são mais de 1.000<br />

referências para comerciais ligeiros,<br />

camiões, autocarros, cabinas, eixos e<br />

plataformas.<br />

A cobertura do parque circulante é<br />

superior a 98%.<br />

O produto de destaque é o Sachs<br />

Advantage, uma gama de amortecedores<br />

de altas prestações com uma qualidade<br />

superior, composta por amortecedores de<br />

gás (monotubo ou bitubo), que<br />

proporcionam um amortecimento superior<br />

em 25% face aos amortecedores originais<br />

do veículo.<br />

Na marca Boge estão disponíveis<br />

amortecedores para veículos ligeiros, com<br />

um catálogo de mais de 3.000 referências,<br />

com aplicação em veículos ligeiros,<br />

monovolumes, 4x4 e derivados de turismo.<br />

A cobertura do parque circulante é<br />

superior a 98%.<br />

Destaque para o Boge Turbo, que é uma<br />

gama de altas prestações composta por<br />

amortecedores de gás (monotubo ou<br />

bitubo), que proporcionam também um<br />

amortecimento superior em 25% face aos<br />

amortecedores originais do veículo. A mais<br />

recente novidade da gama Boge foi o<br />

lançamento de novas referências para<br />

veículos da última geração como o Audi<br />

Q5, Q7, TT (2007), Ford Mondeo IV (2007),<br />

S-Max (2006), Hyundai i30 (2007), Mini<br />

Couper (2006), Opel Agila e Corsa D (2007),<br />

Suzuki Swift III (2007), Toyota Rav 4 III<br />

(2006), VW Touareg (2002), entre outros.


DEZEMBRO 2011<br />

SERVIÇO JORNAL DAS OFICINAS<br />

84 MONTAGEM DE AMORTECEDORES www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

AMORTECEDORES<br />

SÃO SERVIÇO RÁPIDO<br />

|| Em muitas oficinas ainda se pensa que o serviço de amortecedores e molas de suspensão é um trabalho<br />

demorado. A estratégia correcta para este produto é o serviço rápido, sem per<strong>das</strong> de tempo para o cliente e<br />

com rentabilidade para a oficina<br />

M<br />

uitas oficinas não têm dificuldade<br />

em arranjar serviços de pneus,<br />

travões e direcções, componentes<br />

já reconhecidos pelo mercado como<br />

factores de segurança de primeiro plano,<br />

mas é frequente terem mais dificuldade<br />

em aumentar de forma clara o serviço de<br />

amortecedores e suspensão, embora esta<br />

também seja sem sombra de dúvida um<br />

dos principais sistemas de segurança<br />

activa do automóvel. Não há que cismar<br />

muito sobre o assunto, porque a situação<br />

pode inverter-se mais facilmente do que<br />

se pode imaginar.<br />

Convém é ter a noção clara de que a mera<br />

verificação visual dos amortecedores não<br />

é capaz de dizer se eles têm que ser<br />

substituídos ou não. Também não adianta<br />

falar com os clientes sobre as<br />

características “fantásticas” de<br />

determinados amortecedores, se eles não<br />

conseguem perceber qualquer vantagem<br />

imediata disso, para o seu quotidiano.<br />

Pelo contrário, sentem mais facilmente a<br />

possibilidade do seu dinheiro poder sair<br />

do bolso sem uma razão verdadeiramente<br />

forte. O que ninguém poderá negar são as<br />

duas funções básicas de qualquer<br />

amortecedor, ou seja:<br />

- Manter o pneu em contacto com a<br />

estrada e<br />

- Estabilizar os movimentos da carroçaria.<br />

Estes são já dois argumentos de peso para<br />

a segurança e para o conforto de<br />

condução de qualquer veículo. Qualquer<br />

condutor sente isso facilmente quando<br />

conduz um carro novo, ou quando tem<br />

que se debater com um carro bastante<br />

usado e cheio de folgas na suspensão e na<br />

direcção, para além dos amortecedores<br />

gastos.<br />

Para perceber a diferença, temos que<br />

saber que o amortecedor consegue o seu<br />

excelente desempenho, graças ao fluxo<br />

controlado do fluido que está no seu<br />

interior e é processado através de diversas<br />

válvulas. Esse fluxo acontece quando o<br />

amortecedor é comprimido ou distendido,<br />

o que pode acontecer até cerca de 1.000<br />

vezes por km. Isto explica porque é que o<br />

amortecedor perde gradualmente a sua<br />

eficácia e se torna um consumível<br />

automóvel como tantos outros. À medida<br />

que as válvulas perdem a sua capacidade<br />

de resposta, o fluido se torna menos<br />

viscoso e o vedante do êmbolo deixa<br />

escapar fugas de fluido, o carro começa a<br />

perder estabilidade e aderência reduz-se,<br />

devido ao movimento pendular dos<br />

pneus. Em situações normais de condução<br />

a baixa velocidade isso torna-se apenas<br />

perceptível, mas o mesmo não se passa a<br />

velocidades superiores e em situações<br />

críticas, tornando o controlo do veículo<br />

uma verdadeira lotaria… sem prémios!<br />

Como testar os amortecedores<br />

Para demonstrar correctamente a um<br />

cliente o estado real dos seus<br />

amortecedores, não há nada melhor do<br />

que um teste de condução.<br />

À medida que o teste se desenrola, basta<br />

ir chamando a atenção do cliente para<br />

coisas tão simples como o “afocinhar” da<br />

carroçaria ao travar (ro<strong>das</strong> de trás quase<br />

no ar…), como o “entornar” da carroçaria<br />

nas curvas (ro<strong>das</strong> interiores com aderência<br />

mínima…) e o bambolear constante do<br />

carro. Será que os pneus chiam ao<br />

arrancar? E se estivesse o chão molhado?<br />

Já na oficina, no final do teste, durante o<br />

qual não é de bom tom pregar sustos ao<br />

cliente, uma verificação visual pode-se<br />

facilmente demonstrar que os pneus<br />

estão com “manchas” provoca<strong>das</strong> pelo<br />

desgaste desigual, que existe óleo na<br />

haste dos amortecedores e que os apoios<br />

destes estão inevitavelmente danificados.<br />

Com um bloco de notas na mão, o<br />

reparador poderá facilmente calcular e<br />

mostrar ao cliente a “despesa” que os<br />

amortecedores degradados provocaram<br />

no seu carro.<br />

Após demonstrar sensatamente ao cliente<br />

os riscos e a falta de conforto que tem<br />

sofrido desnecessariamente, bem como as<br />

despesas evitáveis que teria poupado com<br />

uma manutenção preventiva prudente e<br />

inteligente, o condutor terá a sua<br />

convicção de “ainda aguentam”<br />

fortemente abalada e está mais disponível<br />

para analisar um orçamento de reparação.<br />

Outro “golpe” rude é confrontar o cliente


JORNAL DAS OFICINAS<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

SERVIÇO<br />

MONTAGEM DE AMORTECEDORES<br />

DEZEMBRO 2011<br />

85<br />

MONTAR<br />

AMORTECEDORES<br />

- Não apertar em circunstância<br />

nenhuma o veio do êmbolo do<br />

amortecedor com qualquer<br />

ferramenta metálica, pois isso<br />

dará origem a fugas de óleo e à<br />

inutilização do amortecedor.<br />

- Nunca deitar água, óleo ou<br />

outro líquido no interior <strong>das</strong><br />

colunas de suspensão<br />

(MacPherson), pois isso irá<br />

danificar o cartucho do<br />

amortecedor. Os cartuchos de<br />

substituição KYB são estudados<br />

e produzidos para funcionar<br />

correctamente sem qualquer<br />

líquido, tanto a altas como a<br />

baixas temperaturas.<br />

- Não usar chaves pneumáticas<br />

de impacto para apertar a haste do êmbolo, pois esse processo induz<br />

facilmente a ultrapassar o limite máximo do binário de aperto correcto.<br />

- Antes de montar um amortecedor de substituição novo, este deve ser<br />

comprimido e esticado completamente durante três vezes, para eliminar<br />

possíveis bolhas de ar do seu interior.<br />

- Apertar somente as fixações superiores dos amortecedores quando o carro<br />

estiver com a 4 ro<strong>das</strong> no chão.<br />

- To<strong>das</strong> as peças de montagem (porcas, espaçadores, anilhas de pressão, etc.)<br />

devem ser as forneci<strong>das</strong> juntamente com o amortecedor de substituição,<br />

porque as peças de origem podem apresentar por vezes certas diferenças<br />

dimensionais.<br />

- Os amortecedores devem ser montados aos pares, tal como os pneus,<br />

porque o amortecedor usado irá danificar mais rapidamente o novo, para<br />

além do equilíbrio da viatura ficar comprometido.<br />

PUB<br />

MONTAR MOLAS<br />

DE SUSPENSÃO<br />

- Verificar as molas do veículo, pois elas<br />

costumam partir junto dos respectivos<br />

assentos, onde não é imediatamente<br />

visível a fractura.<br />

- Para substituir as molas, utilizar sempre<br />

o adequado compressor de molas, pois<br />

isso torna a montagem/desmontagem<br />

mais rápida e segura.<br />

- A compressão <strong>das</strong> molas deve ser<br />

efectuada gradualmente e com a máxima<br />

atenção, porque a força elástica<br />

acumulada na mola pode causar lesões graves ao operador ou outras pessoas<br />

presentes nas proximidades, caso a mola se solte de forma imprevista.<br />

- Depois da montagem, verificar se as molas estão to<strong>das</strong> correctamente<br />

assentes.<br />

- Verificar o estado dos assentos <strong>das</strong> molas, antes de montar molas de<br />

substituição novas. Se houver danos, é necessário repará-los antes de montar<br />

novas molas.<br />

- Rectificar sempre o alinhamento da direcção e <strong>das</strong> ro<strong>das</strong> após a montagem<br />

de novas molas de suspensão.<br />

- Tal como os amortecedores, as molas devem ser monta<strong>das</strong> aos pares, pois,<br />

em caso contrário, a carroçaria fica desnivelada e o carro tenderá a “ fugir “<br />

para um dos lados, durante as travagens.<br />

- Molas espalma<strong>das</strong> ou parti<strong>das</strong> deterioram rapidamente os amortecedores,<br />

pelo que ao substituir as molas os amortecedores devem ser igualmente<br />

substituídos.<br />

com a previsível reprovação do carro na<br />

inspecção técnica obrigatória.<br />

Outra forma de captar a confiança do<br />

cliente e demonstrar que a oficina está<br />

realmente preocupada com a sua<br />

segurança é oferecer uma verificação<br />

total de todos os pontos vitais do carro<br />

(pneus, travões, direcção, suspensão) e<br />

depois levá-lo a um teste de estrada com<br />

um carro usado em perfeitas condições.<br />

Desde que a comunicação seja efectiva e<br />

transparente, o cliente está pronto a<br />

efectuar a correcta manutenção do seu<br />

veículo, após compreender claramente<br />

todos os argumentos, porque contra<br />

factos não há realmente argumentos.


DEZEMBRO 2011<br />

JORNAL DAS OFICINAS<br />

86 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

|| SERVIÇO<br />

COLABORAÇÃO:<br />

IBEREQUIPE<br />

www.iberequipe.com<br />

MANUTENÇÃO DE VEÍCULOS<br />

HÍBRIDOS<br />

|| A Iberequipe inicia um ciclo de colaboração com o <strong>Jornal</strong> de <strong>Oficinas</strong>, na elaboração de conteúdos sobre<br />

diagnóstico e reparação dos últimos sistemas tecnológicos aplicados aos veículos actuais.<br />

em dúvida nenhuma que a frase<br />

típica “Ainda falta muito tempo para<br />

Sque os veículos eléctricos venham<br />

até à minha oficina” já não se aplica. Os<br />

primeiros modelos e “parcialmente<br />

híbridos” já ultrapassaram os seus<br />

períodos de garantia e têm de realizar a<br />

sua manutenção em alguma oficina. Se a<br />

sua oficina ainda não fornece esses<br />

serviços, com estes artigos pretendemos<br />

ajudá-lo a conhecer com clareza suficiente<br />

os seus sistemas e fundamentos de<br />

funcionamento.<br />

Se, pelo contrário, a sua oficina já trabalha<br />

com estes veículos, efectuando<br />

reparações mecânicas ou reparações na<br />

carroçaria, estes artigos poderão servir<br />

como um guia para aplicar to<strong>das</strong> as<br />

recomendações necessárias para<br />

salvaguardar em primeiro lugar a sua<br />

segurança e dos seus trabalhadores e em<br />

segundo lugar a segurança do veículo.<br />

Há vários anos que estamos familiarizados<br />

com o conceito de veículo HÍBRIDO, e a<br />

maioria <strong>das</strong> pessoas considera que são<br />

veículos com motor a gasolina e que<br />

simultaneamente possuem uma bateria<br />

debaixo do assento traseiro ligada a um<br />

motor eléctrico, que entra em<br />

funcionamento em determina<strong>das</strong><br />

condições ou momentos. Certamente que<br />

assim é, mas não em todos os casos e<br />

níveis de tecnologia híbrida. Existem mais<br />

itens para conhecer e um historial por<br />

averiguar.<br />

Variantes Híbri<strong>das</strong><br />

Na apresentação seguinte podemos<br />

analisar os diferentes níveis de Híbridos e<br />

aqueles onde é necessário tomar<br />

precauções no momento da sua<br />

manipulação.<br />

MICRO:<br />

Um exemplo desta família é a Série 1 da<br />

BMW com motorizações Diesel/Gasolina.<br />

Este nível de tecnologia tem como<br />

objectivo principal a redução de emissões<br />

durante o arranque e paragens no tráfego<br />

(adicionalmente resulta numa diminuição<br />

do consumo de combustível nestes<br />

intervalos e outros). Neste sistema não<br />

existem componentes de Alta Tensão e<br />

por este motivo não necessita de<br />

nenhuma prevenção adicional fora do<br />

estabelecido.<br />

MICRO-MILD:<br />

Um bom exemplo desta categoria são os<br />

Citroën C3 e C4 que estão equipados com<br />

o sistema START/STOP e também com um<br />

sistema de Electrónico de Regeneração<br />

Eléctrica utilizado na travagem do veículo.<br />

Esta categoria também não necessita de<br />

acumuladores de alta tensão, portanto<br />

não necessita de precauções adicionais<br />

fora do estabelecido.<br />

MILD:<br />

Atenção! ALTA TENSÃO<br />

Estes veículos embora sejam<br />

maioritariamente convencionais, já<br />

possuem algumas características híbri<strong>das</strong><br />

importantes.<br />

Possui START/STOP como nos restantes,<br />

regeneração de carga eléctrica como<br />

outros similares e além disso uma bateria<br />

de alta tensão e um motor eléctrico que<br />

actua em momentos de saída e aceleração,<br />

reduzindo desta forma o nível de<br />

contaminantes produzido nestes<br />

momentos. Esta acção do motor eléctrico<br />

é designada como “Electrical Acceleration<br />

Boost” (Impulso de Aceleração Eléctrico).<br />

Vai actuar no momento em que é<br />

necessário aumentar o regime do motor<br />

de combustão diminuindo a contaminação<br />

que se produz. Uma primeira etapa ideal<br />

para a redução de contaminantes em<br />

tráfego urbano / interurbano.<br />

Um exemplo referente desta categoria é o<br />

Honda Civic (entre outros).<br />

Atenção! Este sistema está equipado com<br />

componentes e instalação de Alta Tensão<br />

e exige adoptar medi<strong>das</strong> preventivas de<br />

segurança.<br />

FULL:<br />

Estamos na presença de veículos híbridos<br />

que podem funcionar apenas com o<br />

motor, com as baterias, ou uma<br />

combinação de ambos. Esta família<br />

divide-se em dois grupos:<br />

1. Híbridos Paralelos<br />

(TWIN POWER SPLIT)<br />

Aqui, o veículo dispõe de um motor<br />

eléctrico e outro motor de combustão<br />

interna, podendo utilizar ambos para


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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

DEZEMBRO 2011<br />

87<br />

FIG. 1<br />

VEÍCULOS DE ALTA TENSÃO (HV)<br />

FIG. 2<br />

COMPONENTES DE VEÍCULOS HÍBRIDOS<br />

mover o veículo ou cada um<br />

independentemente, consoante as<br />

condições e exigências.<br />

Uma aplicação efectiva deste sistema é a<br />

utilização do motor eléctrico no arranque<br />

dum veículo após a sua imobilização.<br />

Depois do veículo atingir uma certa<br />

velocidade, e só quando necessário e<br />

dependendo do estado de carga da<br />

bateria, o motor de combustão entra em<br />

funcionamento.<br />

A Regeneração de Energia Eléctrica<br />

durante a travagem, também está<br />

implementada nesta categoria.<br />

Sem dúvida nenhuma a condução<br />

Eléctrica ou “Electrical Driving” é o recurso<br />

mais potente deste grupo.<br />

2. Híbridos Série<br />

Estes são os veículos de última geração e<br />

brevemente iremos tê-los no mercado<br />

como a solução definitiva generalizada.<br />

Aqui já temos um veículo totalmente<br />

eléctrico, com uma autonomia entre 50 a<br />

200 km. Segundo a sua categoria, tem um<br />

pequeno motor de combustão no<br />

compartimento da mala que actua como<br />

gerador eléctrico e se encarrega de<br />

produzir a energia eléctrica suficiente para<br />

recarregar as baterias do veículo.<br />

Um exemplo de aplicação deste grupo é o<br />

seguinte: a maioria dos veículos em<br />

tráfego urbano circula abaixo de 50 km<br />

diários. Neste caso, o veículo é 100%<br />

eléctrico e quando o utilizador chega a sua<br />

casa, coloca o veículo a carregar e no dia<br />

seguinte estará carregado, exactamente o<br />

mesmo procedimento que aplicamos a<br />

telemóveis ou computadores portáteis.<br />

Uma preocupação real dos utilizadores é<br />

no caso de um dia necessitarem de uma<br />

deslocação superior a 50km e a bateria<br />

não apresentar a carga completa. A<br />

resposta é simples, existe um pequeno<br />

gerador eléctrico no compartimento da<br />

mala que neste caso vai carregando as<br />

baterias durante o trajecto.<br />

Nos próximos números aprofundaremos<br />

cada uma <strong>das</strong> categorias, aprendendo os<br />

fundamentos de cada sistema, as<br />

ferramentas necessárias para diagnosticar<br />

e os procedimentos a adoptar na sua<br />

manipulação para evitar acidentes.<br />

Iremos descrever as funções básicas na<br />

utilização de um multímetro, como<br />

comprovar os isolamentos e qual a origem<br />

dos choques ou descargas eléctricas.<br />

PUB


DEZEMBRO 2011<br />

JORNAL DAS OFICINAS<br />

88 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

|| CARROÇARIA<br />

COLABORAÇÃO:<br />

CENTRO ZARAGOZA<br />

www.centro-zaragoza.com<br />

REPINTURA<br />

DE MOTOS<br />

|| Com o aumento do parque <strong>das</strong> duas ro<strong>das</strong>, estes veículos começam a chegar às oficinas<br />

de chapa e pintura, mas convém saber que a repintura <strong>das</strong> motos apresenta algumas<br />

diferenças para a repintura convencional dos carros<br />

T<br />

al como nos automóveis, na pintura<br />

<strong>das</strong> motos os produtos e métodos<br />

de trabalho utilizados são diferentes<br />

para peças de metal, como depósitos de<br />

combustível e os chassis, ou para as peças<br />

de plástico, como as carenagens,<br />

guarda-lamas, faróis, etc.. É portanto<br />

fundamental que o técnico de repintura<br />

possua os produtos e conhecimentos<br />

específicos, que permitem realizar um<br />

serviço de qualidade nas duas ro<strong>das</strong>.<br />

Uma <strong>das</strong> diferenças <strong>das</strong> motos para os<br />

automóveis, é que a maior parte <strong>das</strong> peças<br />

de substituição para reparação de<br />

acidentes já vêm pinta<strong>das</strong> de fábrica, de<br />

acordo com o nº de chassis fornecido pela<br />

oficina. Além disso, trazem as colas<br />

necessárias para a sua montagem. Do<br />

ponto de vista da mão-de-obra, estas<br />

reparações são simples operações de<br />

substituição de peças.<br />

Nos casos em que as peças têm que ser<br />

repara<strong>das</strong>, os processos utilizados são<br />

idênticos aos <strong>das</strong> peças de chapa ou de<br />

plástico de automóveis. As peças de<br />

plástico, que como se sabe, são mais<br />

flexíveis, apresentam problemas de<br />

aderência <strong>das</strong> tintas e certos plásticos são<br />

sensíveis a solventes, exigindo produtos<br />

de reparação específicos. Entre estes,<br />

estão as massas de enchimento e os<br />

aparelhos com maior elasticidade, aditivos<br />

elastificantes, primários promotores de<br />

aderência para o plástico, produto de<br />

limpeza anti estático para plásticos, etc..<br />

Resumindo as principais especificidades<br />

da repintura de motos, temos as tintas de<br />

origem com mais pigmentos especiais<br />

(anacarados), vernizes coloridos,<br />

acabamentos de três ou quatro cama<strong>das</strong><br />

de tinta, mas também menor informação<br />

disponível sobre as cores dos<br />

acabamentos. Em certos casos, há peças<br />

que têm que ser repara<strong>das</strong> ou monta<strong>das</strong><br />

com colas especiais forneci<strong>das</strong> pelo<br />

construtor da moto.<br />

No caso da reparação de depósitos de<br />

combustível em chapa, com recurso a<br />

soldadura, a preparação da superfície é<br />

normal pelo exterior, mas é necessário<br />

prever uma reparação da superfície<br />

interior do mesmo, para evitar a posterior<br />

corrosão da chapa reparada. O processo<br />

mais utilizado nestas circunstâncias é uma<br />

boa limpeza da superfície, seguida da<br />

aplicação de um primário protector do<br />

tipo epoxi.<br />

Acabamentos<br />

As maiores diferenças para os processos<br />

habituais de repintura e as maiores<br />

dificuldades para efectuar o serviço de<br />

repintura em motos devem-se a certas<br />

particularidades do acabamento <strong>das</strong> peças<br />

<strong>das</strong> motos, como passamos a referir:<br />

- Muitos construtores de veículos de duas<br />

ro<strong>das</strong> neste momento não divulgam o<br />

código de cor, pelo que a única<br />

informação disponível sobre cores é o<br />

próprio fabricante da tinta. Mas, também<br />

pode acontecer que uma cor não esteja<br />

na base de dados do fabricante de tintas,<br />

ou que não apareça para fórmulas com<br />

tintas de base de água, que são as<br />

actualmente utiliza<strong>das</strong> nas oficinas de<br />

repintura.<br />

- As peças <strong>das</strong> motos são frequentemente<br />

pinta<strong>das</strong> com cores de efeito anacarado<br />

com altas percentagens de pigmentos,<br />

podendo o acabamento ser aplicado em<br />

três ou quatro cama<strong>das</strong> de tinta, embora<br />

se encontrem também sistemas bicapa ou<br />

mesmo monocapa. Portanto, se não se<br />

dispõe de informação sobre a cor, as<br />

operações de identificação da cor podem<br />

exigir mais tempo do que o habitual e<br />

conhecimentos de colorimetria mais<br />

profundos, por parte do técnico de<br />

repintura, sendo necessário pensar em<br />

várias cama<strong>das</strong> de acabamento, vernizes<br />

coloridos, demãos que devem ser<br />

aplica<strong>das</strong> no caso de vernizes<br />

transparentes, etc. (Fig. 1).<br />

- Além disto tudo, muitas peças de motos<br />

podem ter várias cores juntas, o que pode<br />

obrigar a mascarar a peça várias vezes,<br />

tantas quantas as cores diferentes que a<br />

peça apresenta. Noutros casos, pode ser<br />

necessário efectuar esbatimentos entre as<br />

diversas cores (Fig. 2).<br />

- Há certas peças que têm uniões cola<strong>das</strong><br />

pinta<strong>das</strong>, obrigando a modificar o<br />

processo de repintura em função do tipo<br />

de cola.


JORNAL DAS OFICINAS<br />

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DEZEMBRO 2011<br />

89<br />

Além destas diferenças na preparação da<br />

cor, nas peças de plástico é necessário ter<br />

em conta o grau de deformação do<br />

material, sendo necessário aplicar produtos<br />

com mais flexibilidade, para não se<br />

deteriorarem rapidamente.<br />

TIPOS DE ACABAMENTO<br />

Esmalte monocamada<br />

Tinta de fundo<br />

Elementos colados<br />

As motos podem apresentar grande<br />

número de elementos decorativos ou de<br />

identificação colados, exigindo<br />

procedimentos diferenciados em cada<br />

situação, pois a colagem pode ocorrer em<br />

peças de metal ou de plástico e com o<br />

acabamento pronto e seco, ou antes deste<br />

(Fig. 3).<br />

Na maior parte dos casos, no entanto, a<br />

pintura é colocada em cima da cola, para a<br />

proteger dos produtos químicos <strong>das</strong><br />

lavagens, dos raios ultravioletas, gasolina,<br />

choques mecânicos, etc..<br />

Uma <strong>das</strong> opções é colar o elemento sobre<br />

a tinta base e aplicar o verniz por cima,<br />

podendo também colar-se em cima da<br />

primeira camada de verniz e aplicar uma<br />

segunda camada de protecção do mesmo<br />

verniz.<br />

Nos elementos auto colantes, com uma<br />

fina camada de cola, aplicam-se sobre a<br />

primeira camada de verniz, ligeiramente<br />

polida, a fim de garantir a aderência da<br />

cola. A melhor técnica é arrastar o auto<br />

colante até ao local certo com a ajuda de<br />

água, dando outra demão de verniz por<br />

cima, depois de secar a água.<br />

Os elementos colados <strong>das</strong> motos podem<br />

ser vendidos como peças de substituição<br />

ou como kits de decoração, dependendo<br />

da marca da moto.<br />

Há ocasiões em que as operações de<br />

reparação obrigam a retirar peças cola<strong>das</strong>,<br />

podendo ser escolhidos vários<br />

procedimentos. Se o auto colante está<br />

aplicado em cima da pintura, a melhor<br />

solução é aquecer o elemento com uma<br />

pistola ou maçarico de ar quente, para<br />

amolecer a cola. O elemento pode ser<br />

descolado em seguida manualmente,<br />

limpando-se os restos de cola com<br />

dissolvente.<br />

Também se pode retirar o elemento<br />

depois de aquecido, utilizando uma<br />

escova de arames, equipada com um<br />

acessório de borracha para retirar<br />

etiquetas e auto colantes. Se o elemento<br />

colado está sob a camada do verniz, é<br />

necessário lixar antecipadamente o local,<br />

até eliminar o verniz que cobre a peça,<br />

recorrendo de seguida ao método<br />

anteriormente descrito.<br />

Conclusão<br />

A repintura de motas exige qualidade e<br />

procedimentos adequados a cada situação,<br />

que podem envolver produtos específicos<br />

e conhecimentos igualmente especiais.<br />

Apesar <strong>das</strong> áreas a repintar serem na maior<br />

parte dos casos limita<strong>das</strong>, os orçamentos<br />

devem ter em conta o tempo perdido nos<br />

detalhes e na afinação da cor, para se<br />

conseguir assegurar a cobertura dos<br />

custos.<br />

Uma reparação “caseira” retira valor à moto<br />

e o seu encanto, que reside exactamente<br />

nas pequenas áreas pinta<strong>das</strong> que saltam à<br />

vista.<br />

Fig.<br />

01<br />

Fig.<br />

02<br />

Fig.<br />

03<br />

Exemplo de um acabamento de 3 cama<strong>das</strong>, onde se<br />

conjugam uma camada base de cor lisa, uma base de cor<br />

de efeito e verniz colorido<br />

Muitas peças de motos podem ter várias cores juntas, o que pode obrigar<br />

a mascarar a peça várias vezes, tantas quantas as cores diferentes que a<br />

peça apresenta<br />

Auto colante típico de grande efeito<br />

de marketing, por se tratar de uma<br />

marca clássica entre as motos.<br />

Chapa<br />

Sistema monocapa<br />

Verniz<br />

Base de cor<br />

Tinta de fundo<br />

Chapa<br />

Sistema bicapa<br />

Verniz de topo<br />

Base de cor de efeito<br />

ou verniz colorido<br />

Base de cor<br />

(lisa ou de efeito)<br />

Tinta de fundo<br />

Chapa<br />

Sistema 3 cama<strong>das</strong><br />

Verniz de topo<br />

Base de cor de efeito ou<br />

verniz colorido<br />

Base de cor (de efeito)<br />

Base de cor (lisa)<br />

Tinta de fundo<br />

Chapa<br />

Sistema de 4 cama<strong>das</strong><br />

Base de cor: Estas tintas são usa<strong>das</strong><br />

no sistema bicapa e podem ser lisas,<br />

com pigmentos da mesma cor,<br />

metaliza<strong>das</strong>, anacara<strong>das</strong> ou uma<br />

mistura disto tudo<br />

Base de cor (lisa): É uma tinta de<br />

pigmentos sólidos da mesma cor,<br />

que serve de fundo para aplicação<br />

de uma base com efeitos.<br />

Base de cor (de efeito): Base com<br />

alto teor de pigmentos de efeito<br />

(metalizados, anacarados, mistos),<br />

cuja transparência exige uma cor de<br />

fundo. Fazendo variar o número de<br />

demãos de tinta, obtêm-se<br />

tonalidades diferentes<br />

Verniz colorido: Camada muito<br />

transparente de verniz com<br />

pigmentos de cor.


DEZEMBRO 2011<br />

JORNAL DAS OFICINAS<br />

90 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

|| CARROÇARIA<br />

COLABORAÇÃO:<br />

CESVIMAP<br />

www.cesvimap.com<br />

O PINTOR<br />

E O SEU ESTÚDIO<br />

|| Com o aparecimento de novos conceitos de reparação de carroçarias mais eficientes, como o recente<br />

conceito multiposto, as cabinas puxam dos seus galões e mostram como as últimas tecnologias tornaram este<br />

sistema uma <strong>das</strong> alternativas mais consistentes para repintura automóvel<br />

D<br />

esde as primeiras cabinas de pintura<br />

fabrica<strong>das</strong> em alvenaria e com o<br />

interior revestido a azulejos, mal<br />

ilumina<strong>das</strong>, sem aquecimento digno desse<br />

nome e ventilação muito deficiente, um<br />

grande caminho foi percorrido pela cabina<br />

de pintura até aos dias de hoje. Será pois a<br />

evolução <strong>das</strong> suas principais características<br />

de construção e as novas tecnologias que<br />

são utiliza<strong>das</strong> no seu funcionamento que<br />

iremos analisar de seguida.<br />

Neste momento, a última palavra em<br />

cabinas de pintura são as cabinas ditas<br />

equilibra<strong>das</strong>, nas quais existe uma turbina<br />

de impulsão de ar de ventilação e outra<br />

turbina de extracção desse ar. São cabinas<br />

de pintura totalmente a seco, que criam as<br />

melhores condições para aplicação de<br />

acabamentos e a subsequente secagem.<br />

Nas cabinas com um só motor, a extracção<br />

do ar era conseguida por uma sobrepressão<br />

no interior da cabina. Houve também as<br />

cabinas com impulsão, com extracção<br />

através de uma bandeja de água, onde a<br />

tinta pulverizada ficava retida. A água tinha<br />

que ser limpa pela própria oficina, antes de<br />

ser descarregada no sistema de águas<br />

residuais. Isso implicava grandes custos de<br />

manutenção e tempo de mão-de-obra,<br />

estando actualmente desactualiza<strong>das</strong> por<br />

completo. As que restavam no mercado<br />

deste tipo foram reconverti<strong>das</strong> para<br />

sistemas de filtragem a seco.<br />

Na actualidade, uma boa cabina de pintura<br />

deve ter entre 7 metros de comprimento,<br />

por 4 ou 4,5 metros de largura e 2,5 a 2,7<br />

metros de altura. Estas são as medi<strong>das</strong><br />

estandardiza<strong>das</strong>, podendo ser<br />

encomenda<strong>das</strong> medi<strong>das</strong> especiais a pedido.<br />

Ventilação indispensável<br />

Até há alguns anos, as cabinas mais<br />

utiliza<strong>das</strong> em oficinas de repintura eram<br />

equipa<strong>das</strong> com dois motores e duas<br />

turbinas, que asseguravam impulsão e<br />

extracção de ar conjuga<strong>das</strong>, com uma<br />

capacidade de 18.000 a 20.000 m3 hora.<br />

Com os produtos à base de solvente<br />

empregados nessa altura, essas cabinas<br />

garantiam uma boa qualidade de trabalho<br />

aos pintores. A evaporação da base bicapa<br />

de dissolvente de tipo convencional podia<br />

ser facilmente obtida com uma temperatura<br />

de 60º C. Com a normativa COV (2004/42/<br />

CE), no entanto, passaram a ser utiliza<strong>das</strong><br />

tintas à base de água, com vernizes de tipo<br />

HS ou UHS, nos sistemas bicapa. Nos<br />

sistemas monocapa, passaram a vigorar as<br />

tintas acrílicas HS ou UHS.<br />

Acontece que a evaporação <strong>das</strong> tintas à<br />

base de água demora mais do que as<br />

anteriores de base de solvente. Para os<br />

processos de repintura se tornarem<br />

rentáveis, é necessário reforçar a ventilação<br />

da cabina, o que pode ser conseguido com<br />

motores mais potentes, entre 10 e 15 Kw<br />

cada um.


JORNAL DAS OFICINAS<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

DEZEMBRO 2011<br />

91<br />

Outra forma de melhorar a evaporação dos<br />

produtos, tanto na aplicação, como durante<br />

os processos de secagem e cura, consiste na<br />

colocação na cabina de sistemas adicionais<br />

de ventilação, como o recente sistema QAD<br />

(Fig. 1), que possui quatro torres, equipa<strong>das</strong><br />

com oito bicos cada uma. Estas torres são<br />

coloca<strong>das</strong> nos cantos da cabina e podem ser<br />

orienta<strong>das</strong>, para se conseguir uma<br />

evaporação mais rápida da água. O ar que<br />

projectam é limpo e aquecido, o que<br />

permite reduzir consideravelmente os<br />

tempos de secagem. Esta melhoria é<br />

conseguida em todos os tipos de produtos<br />

actualmente disponíveis, mas é necessário<br />

controlar o tempo de secagem de cada<br />

produto, para evitar que estejam tempo<br />

demasiado no ciclo de secagem.<br />

Tecnologia Inverter<br />

A tecnologia inverter melhora o rendimento<br />

e a eficiência energética dos motores e<br />

outros sistemas de potência eléctrica (Fig. 2),<br />

permitindo aumentar o caudal de ventilação<br />

<strong>das</strong> cabinas, como podemos verificar pelo<br />

quadro “Motores e caudais”.<br />

Outro melhoramento que em conjunto com<br />

a tecnologia inverter permite aumentar a<br />

evaporação dos produtos de pintura é a<br />

tecnologia de queimador de chama directa<br />

(em veia de ar), que tem a vantagem de ser<br />

também mais eficiente do ponto de vista<br />

energético (Fig. 3). Isto permite melhorar,<br />

não só a produtividade da oficina, mas<br />

também a qualidade de serviço, porque os<br />

produtos HS ou UHS podem apresentar<br />

defeitos, caso o seu tempo de secagem e<br />

cura seja excessivamente prolongado, o que<br />

é inevitável na secagem ao ar.<br />

Este sistema de chama directa na veia de ar<br />

permite elevar a temperatura da cabina<br />

mais rapidamente em ciclo de secagem, o<br />

que aumenta a produtividade da cabina e a<br />

rotação de veículos em reparação, para além<br />

de atingir uma temperatura óptima para a<br />

secagem de resinas acrílicas.<br />

Gestão electrónica<br />

As cabinas de pintura actuais possuem<br />

sistemas de gestão electrónica, como<br />

programas estudados para cada produto e<br />

para cada situação de trabalho. A selecção<br />

dos comandos é efectuada por teclas ou por<br />

um ecrã táctil interactivo, segundo a marca<br />

da cabina. Também é comum as novas<br />

cabinas terem sinais de aviso visuais e/ou<br />

acústicos, através dos quais o operador<br />

pode ser informado de avarias no<br />

queimador, nos motores/turbinas, extracção<br />

de vapores, no termostato da cabina ou dos<br />

intervalos de manutenção dos filtros (tecto,<br />

solo e filtragem prévia). É também habitual<br />

estes painéis de comando terem<br />

informações sobre o tempo acumulado de<br />

Fig.<br />

01<br />

Fig.<br />

02<br />

MOTORES E CAUDAIS<br />

Sistemas complementares<br />

de ventilação da cabina do<br />

tipo QAD permitem secar<br />

mais rapidamente a superfície<br />

pintada do veículo.<br />

A tecnologia de chama de gás<br />

em veia de ar é a que permite<br />

maior eficiência energética e<br />

rapidez de aquecimento, para<br />

além de manutenção mais<br />

reduzida.<br />

Impulsão e extracção<br />

2 motores de 10 Kw/unidade<br />

20.000 a 25.000/m3<br />

Impulsão c/ extracção forçada<br />

1 motor (5 - 7,5 - 10 Kw) 15.000/18.000 ou 20.000/m3<br />

Inverter Impulsão e extracção<br />

2 motores de 9 e 11 Kw<br />

30.000 a 34.000/m3<br />

Fig.<br />

03<br />

Fig.<br />

04<br />

A tecnologia inverter baseiase<br />

no controlo automático<br />

<strong>das</strong> frequências e outros<br />

parâmetros da corrente<br />

eléctrica, maximizando o seu<br />

aproveitamento. Em termos<br />

práticos, isso significa mais<br />

corrente por menos dinheiro.<br />

O envelhecimento <strong>das</strong><br />

lâmpa<strong>das</strong>, dos respectivos<br />

reflectores e do vidro protector<br />

dos painéis de iluminação<br />

pode reduzir a intensidade da<br />

iluminação da cabina, exigindo<br />

operações de controlo regular<br />

da mesma.<br />

funcionamento, horas do queimador,<br />

parâmetros de ventilação, etc..<br />

Por outro lado, a construção da cabina deve<br />

ser sólida e possuir bom isolamento térmico<br />

e acústico, tanto na cabina, como no<br />

compartimento do grupo de aquecimento e<br />

ventilação. O fosso da cabina e a tubagem<br />

de extracção de ar devem permitir a rápida<br />

saída dos vapores, evitando a sobrepressão<br />

e a ineficiência de renovação de ar. Além<br />

disso, uma cabina adequada deve manter as<br />

suas características e parâmetros de<br />

funcionamento ao longo de toda a sua vida<br />

útil, que pode ir de 10 a 15 anos (15.000 a<br />

20.000 horas de trabalho).<br />

A iluminação deve ser uniforme em todos os<br />

pontos da cabina e apresentar uma<br />

intensidade mínima de 800 lux, ao nível do<br />

solo, isto é, a uma distância de cerca de 2,5<br />

metros dos painéis iluminantes (Fig. 4).<br />

Outro factor importante de qualidade da<br />

cabina é área do tecto filtrante (plénum),<br />

que deve ocupar pelo menos 80% da<br />

superfície total do tecto, a fim de evitar<br />

correntes de ar parasitas no fluxo vertical do<br />

ar de impulsão, que geram turbulências<br />

prejudiciais para o bom decorrer <strong>das</strong><br />

operações de pintura. O ritmo de renovação<br />

de ar no interior da cabina de oscilar entre as<br />

200 e as 300 renovações por hora, pelo que<br />

o fluxo de ar deve atingir uma velocidade<br />

média igual ou superior a 1,4 m/s, sem<br />

valores individuais inferiores a 0,3 m/s.<br />

Do mesmo modo, a temperatura no interior<br />

da cabina deve ser uniforme em qualquer<br />

ponto da mesma, tanto em altura, como na<br />

horizontal. As eventuais diferenças de<br />

temperatura não devem ultrapassar os 5º C.<br />

Quanto ao sistema de aquecimento, deve<br />

estar apto a proporcionar um mínimo de<br />

120.000 Kcal/h, até 280.000 kcal/h,<br />

dependendo do volume de ar que se<br />

pretenda aquecer.<br />

Protecção ambiental<br />

Ao transferir a tinta para a superfície do<br />

veículo, com a pistola aerográfica, há uma<br />

quantidade de tinta atomizada que fica em<br />

suspensão no ar, devendo ser eliminada<br />

quase totalmente (85/90%), antes do ar ser<br />

enviado para a atmosfera. Para tal, existem<br />

filtros de solo colocados num fosso abaixo<br />

do piso da cabina, com uma capacidade de<br />

retenção avaliada em horas de<br />

funcionamento da cabina. Para que a cabina<br />

funcione normalmente e cumpra os<br />

requisitos de emissões, esses filtros devem<br />

ser mudados no momento certo. O fosso<br />

possuiu uma grade central ou dois canais<br />

longitudinais protegidos por rede metálica,<br />

através dos quais o ar é extraído para o<br />

exterior da cabina. Esse fosso deve ter uma<br />

profundidade igual ou superior a 1,4 m, a<br />

fim de favorecer o fluxo vertical de ar na<br />

cabina.<br />

Ao trabalhar, o veículo deve estar afastado<br />

cerca de 1 metro <strong>das</strong> paredes e do tecto da<br />

cabina.<br />

Em termos de requisitos legais, as cabinas<br />

devem apresentar homologação CE<br />

certificada, excluí<strong>das</strong> de classificação Zona 0<br />

e com certificação ATEX. Os riscos de<br />

explosão ATEX variam desde Zona 0 (risco<br />

constante), a Zona 1 (risco ocasional) e Zona<br />

2 (risco raro, em caso de avaria), tendo sido<br />

estabelecidos pela directiva 94/9/CE.


JORNAL DAS OFICINAS<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

DEZEMBRO 2011<br />

91<br />

Outra forma de melhorar a evaporação dos<br />

produtos, tanto na aplicação, como durante<br />

os processos de secagem e cura, consiste na<br />

colocação na cabina de sistemas adicionais<br />

de ventilação, como o recente sistema QAD<br />

(Fig. 1), que possui quatro torres, equipa<strong>das</strong><br />

com oito bicos cada uma. Estas torres são<br />

coloca<strong>das</strong> nos cantos da cabina e podem ser<br />

orienta<strong>das</strong>, para se conseguir uma<br />

evaporação mais rápida da água. O ar que<br />

projectam é limpo e aquecido, o que<br />

permite reduzir consideravelmente os<br />

tempos de secagem. Esta melhoria é<br />

conseguida em todos os tipos de produtos<br />

actualmente disponíveis, mas é necessário<br />

controlar o tempo de secagem de cada<br />

produto, para evitar que estejam tempo<br />

demasiado no ciclo de secagem.<br />

Tecnologia Inverter<br />

A tecnologia inverter melhora o rendimento<br />

e a eficiência energética dos motores e<br />

outros sistemas de potência eléctrica (Fig. 2),<br />

permitindo aumentar o caudal de ventilação<br />

<strong>das</strong> cabinas, como podemos verificar pelo<br />

quadro “Motores e caudais”.<br />

Outro melhoramento que em conjunto com<br />

a tecnologia inverter permite aumentar a<br />

evaporação dos produtos de pintura é a<br />

tecnologia de queimador de chama directa<br />

(em veia de ar), que tem a vantagem de ser<br />

também mais eficiente do ponto de vista<br />

energético (Fig. 3). Isto permite melhorar,<br />

não só a produtividade da oficina, mas<br />

também a qualidade de serviço, porque os<br />

produtos HS ou UHS podem apresentar<br />

defeitos, caso o seu tempo de secagem e<br />

cura seja excessivamente prolongado, o que<br />

é inevitável na secagem ao ar.<br />

Este sistema de chama directa na veia de ar<br />

permite elevar a temperatura da cabina<br />

mais rapidamente em ciclo de secagem, o<br />

que aumenta a produtividade da cabina e a<br />

rotação de veículos em reparação, para além<br />

de atingir uma temperatura óptima para a<br />

secagem de resinas acrílicas.<br />

Gestão electrónica<br />

As cabinas de pintura actuais possuem<br />

sistemas de gestão electrónica, como<br />

programas estudados para cada produto e<br />

para cada situação de trabalho. A selecção<br />

dos comandos é efectuada por teclas ou por<br />

um ecrã táctil interactivo, segundo a marca<br />

da cabina. Também é comum as novas<br />

cabinas terem sinais de aviso visuais e/ou<br />

acústicos, através dos quais o operador<br />

pode ser informado de avarias no<br />

queimador, nos motores/turbinas, extracção<br />

de vapores, no termostato da cabina ou dos<br />

intervalos de manutenção dos filtros (tecto,<br />

solo e filtragem prévia). É também habitual<br />

estes painéis de comando terem<br />

informações sobre o tempo acumulado de<br />

Fig.<br />

01<br />

Fig.<br />

02<br />

MOTORES E CAUDAIS<br />

Sistemas complementares<br />

de ventilação da cabina do<br />

tipo QAD permitem secar<br />

mais rapidamente a superfície<br />

pintada do veículo.<br />

A tecnologia de chama de gás<br />

em veia de ar é a que permite<br />

maior eficiência energética e<br />

rapidez de aquecimento, para<br />

além de manutenção mais<br />

reduzida.<br />

Impulsão e extracção<br />

2 motores de 10 Kw/unidade<br />

20.000 a 25.000/m3<br />

Impulsão c/ extracção forçada<br />

1 motor (5 - 7,5 - 10 Kw) 15.000/18.000 ou 20.000/m3<br />

Inverter Impulsão e extracção<br />

2 motores de 9 e 11 Kw<br />

30.000 a 34.000/m3<br />

Fig.<br />

03<br />

Fig.<br />

04<br />

A tecnologia inverter baseiase<br />

no controlo automático<br />

<strong>das</strong> frequências e outros<br />

parâmetros da corrente<br />

eléctrica, maximizando o seu<br />

aproveitamento. Em termos<br />

práticos, isso significa mais<br />

corrente por menos dinheiro.<br />

O envelhecimento <strong>das</strong><br />

lâmpa<strong>das</strong>, dos respectivos<br />

reflectores e do vidro protector<br />

dos painéis de iluminação<br />

pode reduzir a intensidade da<br />

iluminação da cabina, exigindo<br />

operações de controlo regular<br />

da mesma.<br />

funcionamento, horas do queimador,<br />

parâmetros de ventilação, etc..<br />

Por outro lado, a construção da cabina deve<br />

ser sólida e possuir bom isolamento térmico<br />

e acústico, tanto na cabina, como no<br />

compartimento do grupo de aquecimento e<br />

ventilação. O fosso da cabina e a tubagem<br />

de extracção de ar devem permitir a rápida<br />

saída dos vapores, evitando a sobrepressão<br />

e a ineficiência de renovação de ar. Além<br />

disso, uma cabina adequada deve manter as<br />

suas características e parâmetros de<br />

funcionamento ao longo de toda a sua vida<br />

útil, que pode ir de 10 a 15 anos (15.000 a<br />

20.000 horas de trabalho).<br />

A iluminação deve ser uniforme em todos os<br />

pontos da cabina e apresentar uma<br />

intensidade mínima de 800 lux, ao nível do<br />

solo, isto é, a uma distância de cerca de 2,5<br />

metros dos painéis iluminantes (Fig. 4).<br />

Outro factor importante de qualidade da<br />

cabina é área do tecto filtrante (plénum),<br />

que deve ocupar pelo menos 80% da<br />

superfície total do tecto, a fim de evitar<br />

correntes de ar parasitas no fluxo vertical do<br />

ar de impulsão, que geram turbulências<br />

prejudiciais para o bom decorrer <strong>das</strong><br />

operações de pintura. O ritmo de renovação<br />

de ar no interior da cabina de oscilar entre as<br />

200 e as 300 renovações por hora, pelo que<br />

o fluxo de ar deve atingir uma velocidade<br />

média igual ou superior a 1,4 m/s, sem<br />

valores individuais inferiores a 0,3 m/s.<br />

Do mesmo modo, a temperatura no interior<br />

da cabina deve ser uniforme em qualquer<br />

ponto da mesma, tanto em altura, como na<br />

horizontal. As eventuais diferenças de<br />

temperatura não devem ultrapassar os 5º C.<br />

Quanto ao sistema de aquecimento, deve<br />

estar apto a proporcionar um mínimo de<br />

120.000 Kcal/h, até 280.000 kcal/h,<br />

dependendo do volume de ar que se<br />

pretenda aquecer.<br />

Protecção ambiental<br />

Ao transferir a tinta para a superfície do<br />

veículo, com a pistola aerográfica, há uma<br />

quantidade de tinta atomizada que fica em<br />

suspensão no ar, devendo ser eliminada<br />

quase totalmente (85/90%), antes do ar ser<br />

enviado para a atmosfera. Para tal, existem<br />

filtros de solo colocados num fosso abaixo<br />

do piso da cabina, com uma capacidade de<br />

retenção avaliada em horas de<br />

funcionamento da cabina. Para que a cabina<br />

funcione normalmente e cumpra os<br />

requisitos de emissões, esses filtros devem<br />

ser mudados no momento certo. O fosso<br />

possuiu uma grade central ou dois canais<br />

longitudinais protegidos por rede metálica,<br />

através dos quais o ar é extraído para o<br />

exterior da cabina. Esse fosso deve ter uma<br />

profundidade igual ou superior a 1,4 m, a<br />

fim de favorecer o fluxo vertical de ar na<br />

cabina.<br />

Ao trabalhar, o veículo deve estar afastado<br />

cerca de 1 metro <strong>das</strong> paredes e do tecto da<br />

cabina.<br />

Em termos de requisitos legais, as cabinas<br />

devem apresentar homologação CE<br />

certificada, excluí<strong>das</strong> de classificação Zona 0<br />

e com certificação ATEX. Os riscos de<br />

explosão ATEX variam desde Zona 0 (risco<br />

constante), a Zona 1 (risco ocasional) e Zona<br />

2 (risco raro, em caso de avaria), tendo sido<br />

estabelecidos pela directiva 94/9/CE.


DEZEMBRO 2011<br />

PRODUTO JORNAL DAS OFICINAS<br />

92 POLIMENTOS PRESTA www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

DEMONSTRAR<br />

O PRODUTO NAS OFICINAS<br />

|| A COTEQ fez o relançamento em Portugal da marca Presta. Trata-se de uma linha de produtos de polimento<br />

para o sector automóvel e indústria, que se destaca pela rapidez de aplicação e facilidade de uso<br />

A<br />

Presta é uma marca de polimentos<br />

com a qual a Coteq já está<br />

familiarizada. Este produto já foi<br />

comercializado pela empresa no passado<br />

com grande sucesso. “Trata-se de um<br />

produto de polimento no qual confiamos e<br />

como tal de uma solução que pretendemos<br />

disponibilizar aos nossos clientes”, começa<br />

por referir Gil Oliveira da Coteq.<br />

A estratégia de lançamento para este<br />

produto é muito simples e muito clara…<br />

demonstrar o produto nas oficinas. Desta<br />

forma, segundo a Coteq consegue-se não<br />

só demonstrar os esquemas de polimento<br />

que a Presta oferece, como também<br />

adaptar esses mesmos esquemas às<br />

necessidades de cada oficina e de cada<br />

profissional.<br />

“O produto da Presta é um produto que<br />

sendo usado correctamente proporciona<br />

um polimento rápido, fácil, eficaz e<br />

duradouro”, diz o mesmo responsáve,<br />

adiantando que “o resultado final obtido<br />

com um polimento Presta tem uma<br />

durabilidade elevada. Os seus produtos não<br />

contêm qualquer tipo de produtos de<br />

enchimento que muitas vezes “camuflam” o<br />

resultado final e que pouco tempo depois<br />

revelam os defeitos que não foram bem<br />

eliminados no processo de polimento”.<br />

Em termos de posicionamento no mercado<br />

a Presta estará sempre relacionado com a<br />

sua excelente relação qualidade/preço, de<br />

acordo com Gil Oliveira, por isso “estou<br />

seguro, que apesar de a Presta estar a ser<br />

relançada no mercado ainda há pouco<br />

tempo, terá muito em breve um lugar de<br />

destaque entre os produtos de polimento<br />

existentes no mercado nacional”.<br />

Para a Coteq a Presta sempre foi uma marca<br />

muito presente na memória de muitas<br />

oficinas que utilizaram este produto no<br />

passado. “Este foi também um dos motivos<br />

pelos quais decidimos relançar esta marca<br />

no mercado nacional. A divulgação da<br />

Presta tem sido muito bem aceite por todos,<br />

tanto pelos clientes que já conheciam a<br />

marca como pelos que estão a utilizá-la pela<br />

primeira vez”, revela Gil Oliveira.<br />

De acordo com a Coteq, a Presta não deve<br />

ser um produto para ser vendido<br />

isoladamente sem dar continuidade e<br />

acompanhamento ao cliente. Desso modo,<br />

diz Gil Oliveira que “a Presta deve ser<br />

apresentada como uma verdadeira solução<br />

e mais valia para a secção de polimentos. O<br />

acompanhamento não deve ser apenas<br />

comercial, mas também técnico para<br />

garantir ao cliente a máxima rentabilidade<br />

na aquisição desta marca de polimentos”.<br />

Em termos de distribuição, o produto Presta<br />

seguirá a mesma lógica de outros produtos<br />

que a Coteq comercializa. Contudo, “de<br />

nada serve a qualidade de um produto, se<br />

este não for correctamente demonstrado e<br />

devidamente acompanhado”, diz Gil<br />

Oliveira, argumentando que “nos tempos<br />

que correm fala-se muito em preço, preço,<br />

preço… por muito barato que um produto<br />

seja, se este estiver a ser mal aplicado o<br />

preço tornar-se-á sempre caro. O preço<br />

“mais barato” está na melhor aplicação, que<br />

se deve obter de forma rápida e eficaz,<br />

tornando o produto e o serviço o mais<br />

rentável possível”.<br />

Para terminar, e atendendo à enorme<br />

concorrência que existe no sector, o<br />

responsável da Coteq afirma que “existem<br />

muitas marcas de polimento em Portugal,<br />

como também existem muitas marcas de<br />

tintas e de produtos associados à repintura.<br />

O espaço para todos estes produtos é<br />

sempre o mesmo, por isso não depende do<br />

espaço em si, mas sim de quem merece e de<br />

quem conquista um lugar neste mesmo<br />

espaço. A nossa experiência no mercado<br />

diz-nos que a Presta será uma mais valia<br />

para os seus utilizadores. Estamos cá não<br />

apenas para o afirmar, mas para o<br />

demonstrar e para o provar”.<br />

|| De acordo com a Coteq, a marca Presta<br />

não deve ser usado como um produto<br />

para ser vendido isoladamente sem<br />

dar continuidade e acompanhamento<br />

ao cliente, nomeadamente através de<br />

formação e suporte técnico<br />

|| FICHA TÉCNICA<br />

COTEQ<br />

Sede: Rua de Mazagão, N.º 78 – Aveleda<br />

4705-074 Braga<br />

Responsável:<br />

Gil Oliveira<br />

Telefone: 253 670 663<br />

Fax: 253 674 212<br />

E-mail: geral@coteq.pt<br />

Internet: www.coteq.pt


JORNAL DAS OFICINAS<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

SERVIÇO<br />

SUBSTITUIR VIDROS COM SEGURANÇA<br />

DEZEMBRO 2011<br />

93<br />

O PÁRA-BRISAS<br />

E A SEGURANÇA<br />

|| Sendo a colagem um dos factores mais importantes na substituição do vidro automóvel,<br />

é com naturalidade que os profissionais do sector procuram produtos de qualidade no<br />

mercado e que lhes dêem garantias<br />

pára-brisas é um elemento<br />

estrutural e integrante da carroçaria<br />

O <strong>das</strong> viaturas modernas e actua<br />

também como componente crítico no<br />

sistema de segurança activo e passivo <strong>das</strong><br />

viaturas. Para além <strong>das</strong> suas muitas funções<br />

de segurança, o pára-brisas também serve<br />

de suporte à abertura do airbag do lado do<br />

passageiro. Na eventualidade de uma<br />

colisão, um pára-brisas que não esteja<br />

instalado correctamente, pode descolar e<br />

separar-se do veículo, potenciando sérios<br />

ferimentos aos ocupantes e transeuntes,<br />

bem como provocar estragos nas<br />

imediações do local do acidente.<br />

Um factor importante no desenvolvimento<br />

de um sistema de colagem que permite a<br />

instalação segura de um pára-brisas é<br />

concebê-lo de tal forma que a sua<br />

utilização seja simples e que permita<br />

reduzir ao máximo a possibilidade de erros.<br />

A Sika esforça-se para que os produtos que<br />

desenvolve sejam da mais elevada<br />

qualidade, para que quando utilizados de<br />

acordo com as respectivas especificações a<br />

segurança dos seus clientes fique<br />

assegurada.<br />

O Pára – Brisas como Apoio<br />

Em milésimos de segundo após uma<br />

colisão frontal, pequenos sensores<br />

detectam o impacto e de imediato fazem<br />

disparar os airbags numa tentativa de<br />

proteger os ocupantes do veículo. Depois<br />

de totalmente insuflado, o airbag<br />

consegue suportar e absorver a elevada<br />

força que o peso de um passageiro<br />

mesmo sem cinto exerce no impacto.<br />

Para operar eficazmente, o airbag<br />

CAMPANHA GLOBAL SIKA<br />

“NO SHORTCUTS TO SAFETY”<br />

Desde 1990, a Sika é pioneira na aplicação do conceito<br />

SDAT (Safe Drive Away Time/Tempo de Imobilização<br />

Seguro) no mercado da substituição de vidro<br />

automóvel. O conceito “Tempo de Imobilização”<br />

(SDAT) é o tempo que o adesivo necessita<br />

para atingir um nível de força que permita<br />

fixar com segurança um pára-brisas na<br />

eventualidade de uma colisão. A Sika<br />

efectua os testes de acordo com a<br />

interpretação mais rigorosa da norma da<br />

FMVSS (Federal Motor Vehicle Safety<br />

Standards 212/208).<br />

A campanha “With Sika, There’s No Shortcut to Safety” foi lançada tendo em<br />

consideração que os profissionais de vidro automóvel não podem correr riscos, e<br />

existem normas (FMVSS 212/208) que garantem a segurança <strong>das</strong> pessoas.<br />

Com esta acção, a Sika pretende sensibilizar os profissionais e clientes quanto às<br />

vantagens no uso de adesivos de qualidade, para a defesa da própria vida dos<br />

condutores de veículos.<br />

Uma instalação segura de um pára-brisas usando os procedimentos e adesivos<br />

adequados é um factor decisivo.<br />

necessita de ser suportado pela estrutura<br />

do veículo e, em particular, pelo párabrisas.<br />

Se o pára-brisas não estiver bem<br />

colado ou os tempos de imobilização<br />

(SDAT – Safe Drive Away Time) não<br />

tiverem sido cumpridos, o vidro irá<br />

descolar do veículo, colocando os<br />

passageiros em elevado perigo físico. Este<br />

é o factor principal pelo qual os<br />

automóveis não devem circular logo após<br />

a mudança do vidro automóvel. Este<br />

tempo de imobilização deve ser sempre<br />

respeitado pois os acidentes acontecem<br />

quando menos se espera.<br />

No caso de um automóvel sair de um<br />

centro de montagem de vidro automóvel<br />

sem que o tempo de imobilização seja<br />

respeitado e caso suceda um acidente, o<br />

pára-brisas pode descolar e, ao ser<br />

projectado, provocar danos materiais e<br />

físicos no meio onde o automóvel está a<br />

circular.<br />

O Pára-Brisas<br />

como Elemento Estrutural<br />

A maioria dos veículos actuais são<br />

desenhados de tal forma que dependem<br />

especificamente do pára-brisas para<br />

actuar como elemento estrutural,<br />

permitindo uma maior rigidez e<br />

resistência à torção. Os fabricantes de<br />

automóveis mais conhecedores têm o<br />

cuidado de seleccionar adesivos de<br />

poliuretano (PUR) de alto módulo para<br />

colar o pára-brisas ao veículo. Durante a<br />

condução, este PUR de alto módulo<br />

permite a transferência eficaz <strong>das</strong> forças<br />

dinâmicas da estrada para o veículo e<br />

finalmente para o pára-brisas, resultando<br />

numa maior rigidez e controlo optimizado<br />

do veículo.<br />

Utilizando o pára-brisas como elemento<br />

estrutural, o adesivo de alto módulo<br />

permite ao fabricante reduzir a espessura<br />

da chapa de aço utilizada para produzir o<br />

carro, reduzindo simultaneamente o peso<br />

e os custos de fabrico. É importante a<br />

utilização de colas que respeitem as<br />

especificações dos fabricantes<br />

automóveis, para restituir ao automóvel<br />

toda a sua condição original.<br />

O Pára-brisas<br />

como última linha de defesa<br />

Obviamente uma <strong>das</strong> mais importantes<br />

funções do pára-brisas é evitar que os<br />

ocupantes sejam projectados para fora do<br />

veículo em caso de acidente. Uma<br />

instalação incorrecta e tempos de<br />

imobilização irreais põem os ocupantes à<br />

mercê de grandes riscos durante uma<br />

colisão. A projecção dos ocupantes é<br />

possível e daí toda a preocupação e<br />

atenção da Sika às questões de segurança.


DEZEMBRO 2011<br />

ACTUALIDADE JORNAL DAS OFICINAS<br />

94 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

DESTAQUES<br />

NOVAS INSTALAÇÕES AUTOGIRAR<br />

Fundada em 1971, a AutoGirar – Sociedade<br />

Comercial de Automóveis, Lda., é uma<br />

empresa estável e conceituada no distrito de<br />

Santarém (onde representa a marca Nissan),<br />

com um historial de 40 anos de experiência.<br />

A AutoGirar abriu novas instalações no<br />

concelho de Santarém. A empresa investiu<br />

cerca de 1 milhão de euros nestas novas<br />

instalações, numa estratégia clara para<br />

aumentar a sua quota de mercado e apostar na proximidade com o cliente e assim na sua<br />

satisfação.<br />

A estratégia da AutoGirar passa também pela excelente performance na prestação de<br />

serviços, num alargamento da área de intervenção e esforço de visibilidade e contacto em<br />

áreas cuja cobertura era mais deficitária e numa contínua atenção na formação dos<br />

colaboradores.<br />

Para suportar esta actividade, as novas instalações ocupam uma área total de 2.421m2, com<br />

espaço dedicado a viaturas novas e a viaturas usa<strong>das</strong>, oficina e após-venda, e conta com uma<br />

equipa profissional composta por 23 pessoas.<br />

NOVO CONCESSIONÁRIO<br />

VOLKSWAGEN EM BEJA<br />

A Volkswagen abriu um novo espaço no<br />

distrito de Beja. Localizado na Rua Afonso<br />

III, nº 43, o ‘Luzias Car’ oferece os serviços<br />

de venda e após-venda da marca<br />

Volkswagen.<br />

O novo espaço tem uma área superior a<br />

475 m2, no qual se destaca o stand com<br />

capacidade de exposição para 10 viaturas,<br />

uma ampla área de atendimento ao<br />

Cliente e um espaço dedicado às crianças.<br />

O Luzias Car dispõe ainda de um Serviço<br />

de Após Venda especializado que garante<br />

a mais alta qualidade e rigor Volkswagen.<br />

A empresa Irmãos Luzia, fundada em 1981,<br />

passa assim a representar a Volkswagen<br />

no Distrito de Beja.<br />

SUZUKI SWIFT 1.3 DDIS VAN<br />

ÚTIL E AGRADÁVEL<br />

O primeiro argumento do Swift VAN é o<br />

da funcionalidade, aspecto em que este<br />

modelo é bem mais competitivo na<br />

variante 5 portas no que a de 3 portas,<br />

pois o acesso ao plano de carga pode ser<br />

feito pelas portas laterais traseiras.<br />

Usado como carro de trabalho, os 620<br />

litros de capacidade da bagageira são<br />

mais do que suficientes para a grande<br />

maioria <strong>das</strong> necessidades, e se o objectivo<br />

não for transportar carga então este Van<br />

|| FICHA TÉCNICA<br />

Suzuki Swift 1.3 DDiS Van<br />

Cilindrada cc: 4/1.248<br />

Potência Cv/rpm: 75/4.000<br />

Binário Nm/rpm: 190/1.750<br />

Velocidade Km/h: 165<br />

Acel.0-100 km/h seg.: 12,7<br />

Cons.Médio L/100Km: 4,2<br />

Preço (desde)<br />

18.350 Euros<br />

tornar-se num normal Swift de apenas<br />

dois lugares.<br />

Com uma chapeleira bem construída e<br />

sem ruídos parasitas que tapa eficazmente<br />

a bagageira, podemos estar seguros de<br />

que nada fica à vista atenta dos amigos do<br />

alheio.<br />

No habitáculo temos todo o conforto da<br />

variante de passageiros, com níveis de<br />

equipamento semelhantes, onde se<br />

destaca uma excelente posição de<br />

condução.<br />

O novo motor 1.3 DDiS Turbodiesel<br />

common-rail, com filtros de partículas,<br />

não é muito potente, nem muito<br />

performante, pelo que para se andar ao<br />

ritmo dos outros “comerciais” os<br />

consumos sofrem um pouco.<br />

O novo Swift Van 1.3 DDiS GL+ é proposto<br />

com um preço de 18.350 euros, sendo que<br />

3.431 Euros podem ser dedutíveis, o que é<br />

uma boa ajuda para as empresas.<br />

I.S. CAR JUNTA-SE À REDE DE HYUNDAI<br />

A Hyundai e o Entreposto VH, apesar da conjuntura macroeconómica pouco favorável,<br />

continuam a reforçar a rede de Concessionários, prova do compromisso com os clientes<br />

e com o mercado português, demonstrando clara confiança na nova gama de produtos<br />

Hyundai.<br />

Com uma área de influência compreendida entre Vila Franca de Xira, Alenquer, Arruda<br />

dos Vinhos e Azambuja, a I.S. Car vem assim alargar a oferta dos modelos Hyundai nesta<br />

importante zona do território nacional.<br />

Com instalações localiza<strong>das</strong> na Castanheira do Ribatejo – Quinta da Areias, Lt 39, 2600<br />

Vila Franca de Xira – a I.S. Car disponibiliza um espaço totalmente remodelado para<br />

venda de veículos novos, outro para a comercialização de unidades usa<strong>das</strong> e ainda uma<br />

área dedicada à assistência técnica e pós venda.<br />

Num espaço remodelado e decorado de acordo com as directrizes e nova imagem da<br />

Hyundai, respeitando conforto, funcionalidade e agradabilidade para os clientes, a I.S.<br />

Car tem ao seu serviço uma equipa de colaboradores altamente especializada,<br />

orientados para oferecerem o melhor serviço com qualidade e satisfação.<br />

Demonstrado o empenho da I.S. Car neste novo papel de Concessionário Hyundai, está<br />

previsto um serviço de cortesia para todos os clientes, com transporte até aos locais<br />

mais próximos do espaço de assistência técnica ou até à rede de transportes públicos.<br />

VOLKSWAGEN POLO 1.2 TDI BLUEMOTION<br />

VALE A PENA<br />

Existem argumentos aos quais ninguém<br />

pode ficar indiferente. Um deles é o preço<br />

do carro o outro são os seus consumos.<br />

Digamos que o novo Polo 1.2 TDi<br />

Bluemotion consegue ser mais ou menos<br />

competitivo nos consumos, mas o seu preço<br />

mais caro (2.300 Euros) face ao normal 1.2<br />

TDi existente na gama Polo, coloca algumas<br />

dúvi<strong>das</strong> sobre se vale a pena ser “verde” (ou<br />

|| FICHA TÉCNICA<br />

Volkswagen Polo 1.2 TDi Bluemotion<br />

Cilindrada cc: 4/1.248<br />

Potência Cv/rpm: 75/4.200<br />

Binário Nm/rpm: 180/2.000<br />

Velocidade Km/h: 173<br />

Acel.0-100 km/h seg.: 13,9<br />

Cons.Médio L/100Km: 3,3<br />

Preço (desde)<br />

18.700 Euros<br />

azul no caso da VW).<br />

O motor de 3 cilindros, tem apenas 75 cv,<br />

mas achamos que a sua desenvoltura é<br />

enorme quer em cidade quer em estrada.<br />

Logicamente que com quatro passageiros a<br />

bordo nas subi<strong>das</strong> mais íngremes em<br />

estrada este Polo ressente-se, mas quanto<br />

ao resto cumpre bastante bem.<br />

Os consumos estão sempre acima dos<br />

anunciados pela marca, mas mesmo assim<br />

trata-se de um modelo muito económico<br />

com médias de 4,5 litros, que até podem ser<br />

inferiores.<br />

A caixa de velocidades possui relações<br />

longas, mas isso até é bom quer em cidade<br />

quer em estrada, o sistema Star&Stop<br />

funciona bem, a suspensão proporciona<br />

bom conforto, pelo que a agradabilidade de<br />

condução é um dos factores positivos deste<br />

Polo.


A AP Comunicação<br />

deseja a todos os clientes e leitores<br />

Feliz Natal e Bom Ano 2012<br />

Um especial agradecimento a todos os anunciantes,<br />

que tornam possível todo o trabalho realizado anualmente<br />

a nível <strong>das</strong> publicações, eventos e web.<br />

AP Comunicação | Tel: 219 280 052 | www.apcomunicacao.com<br />

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