Monografia - UFF
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5.2 Experimentos da Rede Real 99<br />
5.2 Experimentos da Rede Real<br />
Os testes reais foram realizados na rede indoor do projeto ReMoTE. A topologia desta<br />
rede é a ilustrada na Figura 5.10. Cada nó da topologia se refere a um roteador Linksys<br />
WRT54G, utilizando o protocolo de roteamento SLSP, apresentado no Capítulo 4.<br />
O código fonte do driver da interface de rede sem fio destes roteadores é fechado.<br />
Por esta razão, a implementação de novos algoritmos de adaptação de taxa é bastante<br />
difícil. Esta dificuldade impediu que fossem avaliadas nestes experimentos as mesmas<br />
combinações de métricas de roteamento e algoritmos de adaptação de taxa utilizados ao<br />
longo das simulações. De fato, apenas o algoritmo já implementado no driver foi utilizado<br />
nas comparações com o MARA. Tal algoritmo é uma versão simplificada do ARF, na<br />
qual apenas uma taxa de transmissão é escolhida para todos os vizinhos. Desta forma,<br />
as combinações utilizadas nas comparações com o MARA foram as da versão simplificada<br />
do ARF com as métricas ETX, ML e Hop Count.<br />
Para realizar as medições de vazão, foi utilizada a ferramenta de medição de banda<br />
Iperf [63]. Procurou-se manter a metodologia dos experimentos reais o mais próximo<br />
possível da metodologia utilizada nas simulações. Ou seja, para a comparação do MARA<br />
com as demais combinações foram utilizadas repetições de 5 minutos com um fluxo TCP<br />
entre pares de nós da rede. Já para a avaliação das otimizações do MARA foram utilizados<br />
fluxos de dados UDP, configurados com os parâmetros estabelecidos na Tabela 5.2. Novamente,<br />
tanto nos experimentos com o fluxo TCP, quanto nos experimentos envolvendo<br />
fluxos UDP, foram executadas 6 repetições de cada experimento.<br />
Nos experimentos com fluxos TCP, uma diferença entre os testes na rede real e as<br />
simulações foi a utilização de um segundo fluxo de dados, composto por pacotes ICMP de<br />
64 bytes, enviados a cada segundo através da ferramenta ping. O objetivo em utilizar este<br />
segundo fluxo é ter a capacidade de obter estatísticas relacionadas ao atraso de transmissão<br />
fim a fim. Enquanto nas simulações obter tais estatísticas é trivial, na prática é muito<br />
difícil calcular com precisão este atraso, já que não existe uma base de tempo global<br />
na rede. Para contornar este problema, os valores de RTT dos pacotes de ping foram<br />
utilizados como medida de desempenho.<br />
Já em relação às medidas utilizando fluxos UDP, além da utilização de um fluxo<br />
ICMP concorrente, a grande diferença na metodologia está no fato de serem utilizados<br />
apenas dois fluxos UDP, ao invés dos três adotados ao longo de todas as simulações.<br />
Testes preliminares mostraram que a banda total consumida pelos três fluxos sugeridos