Monografia - UFF
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2.1 Métricas de Roteamento 6<br />
ser adotadas, como a de packet pair probing, que será detalhada na Seção 2.1.4. De toda<br />
forma, fica claro que a viabilidade de implementação é uma característica importante em<br />
uma métrica.<br />
A segunda etapa do fluxo de execução de uma métrica é a composição dos pesos<br />
dos enlaces de cada caminho. Em algum momento, ao avaliar um possível caminho,<br />
o protocolo de roteamento precisa combinar os pesos dos enlaces da rota em questão,<br />
obtendo um valor para o custo total. Um exemplo de função de composição trivial é a<br />
soma. Neste caso, o custo total de uma rota é dado pelo somatório dos pesos dos enlaces<br />
que a compõem. Embora a soma pareça uma função de composição bastante óbvia, a<br />
definição da função está intimamente relacionada aos parâmetros de qualidade que se<br />
deseja modelar. Se o parâmetro de interesse fosse a banda disponível, por exemplo, a<br />
soma provavelmente deixaria de ser a melhor função de composição. Uma alternativa<br />
melhor, neste caso, poderia ser uma função que retorna o peso do enlace com a menor<br />
banda disponível (que seria o gargalo do caminho). Assim, de uma maneira geral, o<br />
melhor caminho passa a ser aquele que minimiza ou maximiza o parâmetro de interesse.<br />
Não existem muitas restrições em relação à função de composição. Como já explicado,<br />
ela deve ser definida de forma a modelar os parâmetros de rede desejados. Entretanto,<br />
algumas métricas utilizam funções de composição que tornam a utilização de certos algoritmos<br />
clássicos para o problema de caminho mínimo (e.g., o algoritmo de Dijkstra e<br />
o algoritmo de Bellman-Ford [15]) não-ótima. Esta característica pode inviabilizar a implementação<br />
prática da métrica, já que a maior parte dos protocolos de roteamento são<br />
baseados nestes algoritmos clássicos e a adoção de um algoritmo exato para o problema<br />
pode ser computacionalmente custosa.<br />
Nas próximas seções, serão apresentadas as principais propostas da literatura em<br />
termos de métricas de roteamento.<br />
2.1.1 Número de Saltos<br />
A primeira métrica de roteamento utilizada pela maior parte dos protocolos de roteamento<br />
tradicionais [35, 52, 14, 28] é a de Número de Saltos, ou Hop Count. Como o nome sugere,<br />
esta métrica considera o melhor caminho entre dois nós como sendo aquele com o menor<br />
número de saltos.<br />
Sua implementação é bastante simples. Ela necessita apenas da informação dos enlaces<br />
existentes na rede, o que já é computado pelos algoritmos de roteamento. Nos algoritmos