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Monografia - UFF

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2.2 Algoritmos de Adaptação Automática de Taxa 16<br />

vizinhos são potencialmente inviáveis, pois podem causar colisão dos quadros.<br />

define-se o custo W CET T n de um caminho composto por n enlaces como:<br />

W CET T n = (1 − β) ·<br />

n∑<br />

i=1<br />

ET T i + β · max (X j ), para 1 ≤ j ≤ k e 0 ≤ β ≤ 1, (2.9)<br />

j<br />

onde k é o número de diferentes frequências disponíveis, X j é o somatório dos valores<br />

de ETT de todos os enlaces do caminho na j-ésima frequência e β é um parâmetro<br />

configurável. O primeiro termo da expressão é simplesmente a definição padrão da métrica<br />

ETT, ponderada pelo complemento do parâmetro β. O segundo termo é o diferencial desta<br />

métrica. Quanto maior a diversidade de canais ao longo do caminho, menor tende a ser o<br />

valor deste termo e, por consequência, do valor total da métrica. Desta forma, a métrica<br />

WCETT consegue balancear a qualidade dos enlaces com a diversidade dos canais.<br />

Em [8] são apresentados mais detalhes sobre estas e outras métricas de roteamento.<br />

2.2 Algoritmos de Adaptação Automática de Taxa<br />

Um algoritmo de adaptação automática de taxa tem por objetivo avaliar as condições dos<br />

enlaces sem fio e escolher a melhor taxa de transmissão. Esta escolha pode ser realizada<br />

em função de vários parâmetros, como destino do quadro, modo de comunicação (e.g.,<br />

multicast, unicast ou broadcast) e tamanho do pacote. Em geral, no entanto, os algoritmos<br />

não levam em consideração o tamanho do pacote e apenas se preocupam com a seleção<br />

de taxa para a comunicação em unicast.<br />

A probabilidade do receptor conseguir decodificar o quadro recebido varia com a taxa<br />

de transmissão selecionada [4]. Em geral, quanto mais alta a taxa de transmissão utilizada,<br />

maior o SNR (Signal-to-Noise Ratio, ou relação sinal-ruído) necessário no receptor para<br />

que o quadro seja corretamente decodificado. Com isso, a vazão efetiva do enlace depende<br />

não apenas da taxa de transmissão utilizada, mas também da taxa de perda de quadros<br />

associada a ela.<br />

Além do SNR, características do ambiente também podem interferir na probabilidade<br />

de perda de quadros. Em ambientes com muitos obstáculos reflexivos, a presença de<br />

múltiplos percursos de propagação pode resultar em um aumento na taxa de perda [17, 13].<br />

Isto se deve à possível diferença nos tempos de propagação do sinal por cada um dos<br />

múltiplos percursos. Uma parte do próprio sinal transmitido pode servir de ruído durante<br />

a recepção, dificultando a decodificação do quadro. Isto é conhecido como atenuação por

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