Monografia - UFF
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4.1 O Módulo do ns-2 52<br />
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Figura 4.2: Exemplo de possível falha na decisão de roteamento, causada pelo uso de<br />
MPRs.<br />
saltos. Caso os pesos dos enlaces não sejam iguais, não é possível garantir a otimalidade<br />
das rotas encontradas.<br />
Este problema ocorre em função do algoritmo de seleção de MPRs do OLSR utilizar<br />
como único critério para a determinação do conjunto a definição de que todos os vizinhos<br />
de dois saltos devem ser alcançados. O algoritmo não considera em momento algum os<br />
custos dos enlaces. Desta forma, os melhores enlaces da rede podem ser desconsiderados<br />
no cálculo do caminho mais curto.<br />
Um exemplo dessa situação é ilustrado na Figura 4.2. A topologia é a mesma ilustrada<br />
na Figura 4.1, porém com custos hipotéticos associados a alguns dos enlaces. Caso o nó<br />
1 escolha {2, 4} como seu conjunto de MPRs, o melhor caminho viável entre 1 e 7 será<br />
através do nó 2. O custo total associado a este caminho é 20. No entanto, considerando a<br />
topologia completa, o caminho mais curto é claramente através do nó 3, com custo total<br />
de apenas 2.<br />
Por causa deste problema, é inviável utilizar a proposta original do OLSR para a<br />
avaliação de métricas de roteamento baseadas em qualidade dos enlaces. Para tornar<br />
a avaliação justa, uma solução é desabilitar o uso dos MPRs por parte do protocolo.<br />
Embora esta decisão tenha impactos na escalabilidade da rede e, talvez, no desempenho,<br />
dado o aumento no overhead, ela garante que as decisões das métricas de roteamento