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Monografia - UFF

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2.2 Algoritmos de Adaptação Automática de Taxa 30<br />

Um dos maiores obstáculos para a utilização do RAF é a sua dependência de características<br />

muito específicas do hardware. O monitoramento da ocupação do meio é<br />

realizado pela interface de rede, utilizando um limiar que determina a partir de que nível<br />

de sinal recebido deve-se entender que o meio está ocupado. Como o padrão IEEE 802.11<br />

utiliza a técnica CSMA/CA, esta funcionalidade já é implementada em qualquer dispositivo<br />

baseado nesta tecnologia. Entretanto, o RAF necessita que o limiar seja configurável,<br />

o que geralmente não ocorre. Mais que isso, o RAF requer que o hardware trabalhe com<br />

múltiplos limiares, um para cada vizinho (o limiar é ajustado de acordo com a potência<br />

do sinal recebido de cada transmissor). Por este motivo, uma implementação prática do<br />

RAF em dispositivos 802.11 parece difícil.<br />

Outra proposta que utiliza agregação de quadros é a OAR (Opportunistic Autorate)<br />

[58]. Esta proposta se baseia no algoritmo RBAR, alterando apenas o cálculo do<br />

tempo de reserva do meio, informado no quadro CTS. Após calcular a taxa ideal para a<br />

transmissão (exatamente como no RBAR), o receptor preenche o campo do tempo reservado<br />

com um valor relativo à transmissão da mesma quantidade de dados, mas utilizando<br />

a taxa básica (mesmo que a taxa ideal computada pelo algoritmo seja diferente).<br />

Ao receber um quadro CTS, o nó transmissor envia o quadro em questão na taxa<br />

sugerida pelo receptor e aguarda pelo quadro de reconhecimento. Se a taxa utilizada para<br />

a transmissão do quadro de dados não for a taxa básica, é possível que o transmissor<br />

tenha tempo de enviar mais quadros dentro da mesma reserva do meio.<br />

Com esta abordagem de aglomerar várias transmissões de quadros em uma mesma<br />

reserva de meio, os autores esperam obter uma melhora significativa na vazão dos enlaces,<br />

dado que ela reduz o overhead da transmissão dos quadros, após o primeiro envio.<br />

Na verdade, a proposta do OAR não é exatamente um algoritmo de adaptação de<br />

taxa. O OAR se apresenta como uma otimização do RBAR, no sentido de que ele reduz<br />

o overhead pela utilização da técnica de RTS/CTS (necessária para o funcionamento do<br />

RBAR).

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