Monografia - UFF
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2.1 Métricas de Roteamento 14<br />
receptor. Para minimizar os erros deste método, os autores propõem a utilização de uma<br />
janela de 10 tentativas, das quais deve-se extrair o menor atraso estimado. Experimentos<br />
comprovam que esta técnica é bastante eficiente para taxas relativamente baixas. Entretanto,<br />
para taxas mais altas, para as quais o overhead do protocolo de acesso ao meio é<br />
proporcionalmente alto, este método não apresenta a mesma eficiência.<br />
De toda forma, a métrica ETT não resolve por completo o problema da imprecisão<br />
da métrica ETX. Embora o ETT leve em consideração a taxa de transmissão utilizada,<br />
a forma como o valor de ETX de cada enlace é computado permanece igual. Assim, a<br />
métrica ETT também sofre com medidas imprecisas que podem comprometer a eficiência<br />
do modelo matemático proposto. A implementação proposta em [5] efetivamente contorna<br />
este problema.<br />
São utilizadas interfaces de rede capazes de realizar transmissões em<br />
broadcast a várias taxas diferentes. Periodicamente, os pacotes de controle usados para<br />
calcular a métrica ETX são enviados em todas as taxas de transmissão possíveis. Assim,<br />
o ETT de um enlace entre dois nós a e b será:<br />
( )<br />
ET X<br />
i<br />
ET T ab = min ab · s<br />
, (2.8)<br />
i λ i<br />
onde λ i representa a i-ésima taxa de transmissão disponível e ET X i ab<br />
ETX inferido apenas com os pacotes de controle enviados à taxa λ i .<br />
denota o valor de<br />
Embora esta implementação melhore substancialmente a precisão das estimativas da<br />
probabilidades, ela apresenta uma limitação: ela aumenta consideravelmente a quantidade<br />
de tráfego de controle gerado na rede. Além disso, ao escolher o valor mínimo, a métrica<br />
está realizando a suposição de que a camada de enlace efetivamente utiliza a taxa i<br />
correspondente. No entanto, como não há decisão coordenada entre a métrica e a escolha<br />
de taxa, esta suposição pode não ser verdadeira. Neste caso, o peso atribuído ao enlace<br />
pode ser incorreto, prejudicando a escolha de rotas.<br />
2.1.5 Outras Métricas<br />
Além das métricas já discutidas nas seções anteriores, existem outras propostas que apresentam<br />
abordagens mais distantes do escopo deste trabalho. Nesta seção, algumas delas<br />
serão brevemente apresentadas.<br />
A métrica mETX (Modified Expected Transmission Count) também é baseada na<br />
proposta original da Expected Transmission Count. Proposta em [39], sua idéia é utilizar<br />
estatísticas de bits errados, ao invés de pacotes errados, como utilizado pela métrica ETX.