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INVISTA EM CONHECIMENTO - Revista O Papel

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Por Caroline MartinColaborou: Thais SantiAções pela educação técnicaReverter a atual situação do mercado de trabalhoé algo que o governo tem procurado fazer a partirde diversas ações institucionais, a começar daeducação de base, que está sob a gestão do Ministérioda Educação e Cultura (MEC). De acordocom o anuário produzido pelo Todos Pela Educação,14,88% dos alunos do ensino médio atualmenteestão sendo encaminhados para cursos técnicos.“Embora a taxa ainda seja baixa em comparaçãocom os 30% verificados em países de londoConselho Nacional de Educação (CNE). Cordãoressalta que a redução do índice de analfabetismodesponta como meta do País desde os tempos emque se instituiu a República e, mesmo assim, continuasendo um desafio até hoje.Atualmente, cerca de 10% da população brasileiraé analfabeta. “Esse índice equivale a 14 milhões depessoas”, frisa Cordão, baseando-se nos dados doAnuário Brasileiro da Educação Básica de 2012, elaboradopelo movimento Todos Pela Educação. “Issosem contar que ainda temos 3,8 milhões de criançasde 4 a 17 anos fora da escola”, completa.Ainda citando dados do relatório, Cordão dizque um terço dos alunos que deveriam estar no EnsinoMédio, na faixa etária de 15 a 17 anos, aindacursa o Ensino Fundamental, média que demonstraa defasagem da educação brasileira. O presidenteda Câmara de Educação Básica do CNE tambémse mostra preocupado com a atual taxa de evasãodas escolas. “Dos cerca de 3 milhões de jovens queingressaram no Ensino Médio em 2008, apenas 1,8milhão concluiu o curso; trata-se, portanto, de praticamente50% de evasão.” Segundo ele, a enormegravidade de tais questões gera impacto sobre todasas etapas de ensino.Não basta, porém, expandir o número de escolase estimular os jovens brasileiros a estudar. O cami-nho para solucionar os problemas, acredita Cordão,é apostar na qualidade do ensino como modo demelhorar a formação profissional como um todo.Para tanto, os próprios docentes e professores precisamestar mais capacitados para ministrar as aulas.Senão, no médio e no longo prazos a conta parasuperar os desafios da falta de mão de obra especializadaserá paga pelas empresas. Aliás, já vemsendo, considerando-se o que diz Rafaela Carneiro,gerente de Desenvolvimento Humano da InternationalPaper: “Assim como em outros setores daindústria, o mercado de celulose e papel encontracertos entraves no momento de contratar mão deobra, especialmente para funções técnicas, comomanutenção e engenharia.”“Se nãoalavancarmos asfases iniciais denossa educação,nunca teremosuma boa formaçãoprofissional”,sinaliza FranciscoAparecido Cordãojunho/June 2012 - <strong>Revista</strong> O <strong>Papel</strong>37

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