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INVISTA EM CONHECIMENTO - Revista O Papel

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Reportagem de CapaDivulgAção FATeBAlunos de pósgraduaçãodaFateb concluemo curso comexpressivabagagem emtecnologia deprodução decelulose e papelPara ele, é imperativo que as instituições voltadasà formação educacional e preparação desse capitalhumano atuem em consórcio com as indústrias dossegmentos florestais, de celulose e papel. Outras instituiçõesde ensino que oferecem cursos técnicos nessasáreas têm a mesma preocupação quando se tratade aliar a teoria à prática.Em nível de pós-graduação, além da lato sensu emCelulose e <strong>Papel</strong> oferecida atualmente pela ABTCP emparceria com a Universidade Presbiteriana Mackenzie,em São Paulo, os profissionais do setor têm outrasopções. No Paraná, o destaque de ensino setorial emnível avançado é o curso da Faculdade de TelêmacoBorba (Fateb) e, em Minas Gerais, a pós-graduaçãoda Universidade Federal de Viçosa (UFV).Osvaldo Vieira, coordenador do curso de pós--graduação lato sensu em Engenharia Química comÊnfase em Processos de Fabricação de Celulose e<strong>Papel</strong> da Fateb, informa que as turmas são abertasanualmente desde 2007. “Matriculamos cerca de20 alunos por ano. O curso tem foco na tecnologiade produção de celulose e papel, com disciplinas degestão, meio ambiente, conversão de papel e cartão,ensaios físico-mecânicos, laboratório de engenhariaquímica, fenômenos de transporte, biotecnologia,modelagem, simulação e controle de processos emetodologia científica”, detalha ele sobre a pós,com duração de dois anos.O coordenador informa ainda que a Fateb mantémestreitos laços com empresas do setor, diferencial queaproxima os alunos dos players que compõem a indústriapapeleira. Vieira também pontua que a maioria dasdisciplinas é ministrada por profissionais conceituados,com anos de atuação no setor de celulose e papel. Otime de professores e o programa curricular oferecidospela Fateb garantem que o aluno obtenha a qualificaçãotécnica necessária para exercer cargos técnicos,segundo afirma o coordenador do curso.Embora os alunos de pós-graduação da Fateb concluamo curso com uma expressiva bagagem em tecnologiade produção de celulose e papel, Vieira lembraque os profissionais que almejam aprofundamento ematuridade nesse ramo devem estar cientes da exigênciade estudo contínuo. “Além disso, tais profissionaisprecisam saber trabalhar em equipe, ter bom relacionamentohumano e comunicação plena na língua inglesa”,listando outros requisitos aos interessados emmanter um bom posicionamento no setor.Jorge Colodette, coordenador dos cursos de pós--graduação lato sensu e stricto sensu em Tecnologiade Celulose e <strong>Papel</strong> da UFV, tem visão semelhantequanto à necessidade de dedicação contínua em conhecimentopara buscar uma formação completa. “Atodo momento, ouvimos falar das novidades que vêmsendo propostas à indústria de celulose e papel, aexemplo da separação de componentes como a ligninae a celulose para obtenção de outros produtos. Osprofissionais do setor, portanto, têm de estar atentosao encaminhamento dessas pesquisas. Hoje em dia,não basta focar na produção de polpa e papel”, aconselhaele a quem não deseja ficar defasado.Colodette explica que a UFV oferece quatro programasde pós-graduação. A versão stricto sensu englobao mestrado acadêmico e o doutorado. “Essescursos foram iniciados em 1976 e continuam até hoje,com uma média de 15 alunos por turma. Em geral,são profissionais interessados em atuar em universidadesou institutos de pesquisa”, conta o coordenadorsobre os cursos, que duram, respectivamente, doise meio e quatro anos.Ainda no âmbito stricto sensu, a UFV oferece mestradoprofissionalizante. Iniciado em 2007, o cursoconta hoje com uma turma de 22 alunos. “Trata-sede um programa voltado a demandas específicas dasempresas do setor. Por isso, todos os alunos já atuamna indústria de celulose e papel”, pontua Colodette.O coordenador informa ainda que, ao final do cursode dois anos, o aluno precisa produzir uma teseexperimental. “O profissional pode usar informaçõesda empresa em que trabalha ou gerar seus própriosdados, com experiências em laboratórios.”O quarto programa disponibilizado pela UFV fica42 <strong>Revista</strong> O <strong>Papel</strong> - junho/June 2012

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