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INVISTA EM CONHECIMENTO - Revista O Papel

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Educação técnica em nível médioA educação técnica de base também pode serencontrada no Curso Técnico em Celulose e <strong>Papel</strong>oferecido no Centro Estadual de Educação Profissionalde Arapoti (CEEP), no Paraná. A iniciativade criar o curso também teve raízes em parceriascom empresas da região para chegar às definiçõesdas diretrizes adotadas em 2008 pela escola.“Nosso curso tem como característica o atendimentoàs reais necessidades das empresas papeleiras doParaná e de outros Estados brasileiros. Durante a formulaçãoda grade curricular, realizamos uma série depesquisas – em especial, uma forte parceria com aStora Enso – para identificar as dificuldades encontradasna hora de contratar profissionais”, contextualizaJosimar Bochine, pesquisador e precursor daimplantação do curso em Arapoti.Bochine revela que, desde a criação do curso, égrande a procura por aperfeiçoamento na indústriade celulose e papel. “São realizadas, em média, 300inscrições para concorrer às 40 vagas disponíveis porsemestre.” Atualmente, o curso tem dois períodos: onoturno, formado por alunos do Ensino Subsequente(ou seja, aqueles que já concluíram o Ensino Médio),Capacitação técnica ABTCPMinistrados por profissionais altamente especializados, de grande reconhecimento nacional e internacional, os cursos da ABTCP atualmentesão oferecidos em quatro categorias: abertos, in company, pós-graduação e ensino a distância. Há ainda a modalidade para capacitar técnicosdurante os períodos de paradas gerais das fábricas, realizada em carretas.O ensino a distância se destaca como o mais recente da lista de cursos da ABTCP e tem conquistado inúmeros adeptos. “A novidade, surgidano final do ano passado, vem apresentando uma demanda cada vez maior. A iniciativa partiu das próprias empresas do setor, que frequentementenos contatavam para verificar a possibilidade de realizar cursos a distância”, recorda Patricia Féra de Souza Campos, coordenadorada área de Capacitação Técnica da Associação.Ainda de acordo com ela, a ferramenta usada possibilita a realização de cursos rápidos, com duas horas de duração, a distância e ao vivo. “Járealizamos dois cursos neste novo formato. Cada um reuniu, em média, 100 participantes. Ao término dos cursos, realizamos uma avaliação etivemos resultados bastante satisfatórios, tanto por parte dos profissionais que participaram quanto das empresas contratantes”, diz Patriciasobre essa experiência, que a ABTCP planeja expandir.Os cursos abertos e in company oferecidos pela ABTCP se baseiam nas demandas do setor privado e podem ser customizados de acordo comnecessidades específicas das empresas. Entre os enfoques mais solicitados hoje em dia vale destacar sustentabilidade e eficiência energética.Segundo Patricia, técnicos do setor formam a maior parte da turma de alunos desses cursos realizados pela Associação. Normalmente, sãoprofissionais que desejam reciclar conhecimento ou se aprofundar em algum tema mais pontual”, conta ela.Aqueles que têm interesse em ingressar no setor também encontram espaço na ABTCP. Cursos mais abrangentes,como o Curso Básico de Fabricação de Celulose e o Curso Básico de Fabricação de <strong>Papel</strong>, dão noções iniciais sobreo processo produtivo da indústria papeleira. Por ano, são realizados, em média, 20 cursos abertos e in company.A pós-graduação lato sensu em Celulose e <strong>Papel</strong>, oferecida pela ABTCP há 25 anos, teve início com uma parceriacom a Universidade de São Paulo (USP), passou pela Universidade Federal de Viçosa (UFV) e, hoje em dia, éoferecida com a Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo. Ao todo, o curso já formou mais de 600profissionais que pretendiam tornar-se especialistas do setor.FMAiS/FoRDeSigneRS.CoMPara ingressar na pós-graduação, que dura um ano e meio, o candidato precisa ter o Terceiro Grau completo.Apesar de não ser exigida nenhuma formação acadêmica específica, Patricia conta que os alunos matriculadosno curso são, na maioria, formados em Engenharia e já atuam na indústria de celulose e papel. “O curso abrangetodo o leque da fabricação de celulose e papel, desde a madeira até as etapas de reciclagem, passando, ainda, porquestões relacionadas à eficiência energética. Entre os diferenciais da pós, está a grade curricular, constantementeatualizada com as novas tecnologias do setor. Por isso, o curso atrai profissionais que buscam crescimento no setorem que já trabalham”, resume a coordenadora da ABTCP.junho/June 2012 - <strong>Revista</strong> O <strong>Papel</strong>39

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