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Out - Dez - Spcctv.pt

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REVISTA PORTUGUESA DE CIRURGIA CARDIO-TOR áCICA E VASCULARclínicas e anatómicas favoráveis à revascularização percutânea,após discussão e avaliação pela Heart Team.Com excepção de alguns casos emergentes, a estratégiade revascularização foi seleccionada após discussão docaso clínico entre o cardiologista de intervenção e o cirurgiãocardíaco.Todos os doentes receberam informação acerca doprocedimento, tendo dado o seu consentimento informado.Procedimento da intervenção percutânea e protocoloterapêuticoO procedimento foi realizado de acordo com a práticaclínica standard e a selecção do tipo de stent – drugeluting stent (DES) ou stent metálico (BMS) – foi deixada aocritério do cardiologista de intervenção atendendo à idade,comorbilidades e características anatómicas da lesão (Fig.1).Todos os doentes foram tratados com ácido acetilsalicílicoe uma dose de carga de clopidogrel (300 – 600 mg).Durante o procedimento foi utilizada anticoagulação comheparina não fraccionada – bólus inicial de 70 U/Kg, seguidode doses adicionais para manter um tempo de coagulaçãoactivado (ACT) de 200 – 300 segundos. A anti-agregaçãoplaquetar dupla (ácido acetilsalicílico 100 – 150 mg/dia eclopidogrel 75 mg/dia) foi recomendada a todos os doentes,com a duração mínima de 1 mês nos doentes tratados comBMS e 12 meses naqueles com DES.Colheita de dados e definição de endpointsForam analisados os dados relativos às característicasclínicas e demográficas da população, às característicasangiográficas das lesões, ao tipo de procedimento e à evoluçãoclínica durante o internamento. O risco cirúrgico foiestimado pelo cálculo do EuroScore logístico 8 .Em Novembro de 2011 foi efectuado o seguimentoclínico da população com análise de eventos, nomeadamenteavaliação da mortalidade total e de eventos MACCE(combinação de mortalidade cardiovascular, enfarte agudodo miocárdio (EAM), acidente vascular cerebral (AVC) e re--intervenção).Definiu-se como mortalidade de causa cardiovascular(CV): morte súbita ou inexplicada, EAM ou AVC fatais,arritmias cardíacas, insuficiência cardíaca, doença vascularperiférica ou mortes relacionadas com o procedimento. A re--intervenção foi definida como a necessidade de nova estratégiade revascularização, percutânea ou cirúrgica, devido are-estenose intra-stent ou estenose ≥ 50% no segmento tratado,incluindo os 5 mm proximais e os 5 mm distais ao stent.O sucesso angiográfico foi definido como uma estenose residualinferior a 30% e um fluxo TIMI 3 no final da intervenção,e o sucesso do procedimento como sucesso angiográfico semEAM peri-intervenção ou morte intra-procedimento.Análise estatísticaAs variáveis contínuas são apresentadas em valoresde média ± desvio padrão e as variáveis categóricas comofrequências (percentagem). Para comparação de médiasde variáveis contínuas foi utilizado o teste t de Student ou,no caso de 2 ou mais amostras, o one-way ANOVA. Para acomparação de variáveis categóricas utilizou-se o teste doqui-quadrado. A análise de sobrevida foi realizada atravésdo método de Kaplan-Meier e a comparação das curvas desobrevida dos grupos utilizando o log rank test. Foram consideradosestatisticamente significativos os valores de p

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