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PROJETO DE PESQUISA – SIDNEI FERNANDO BLOS - Feevale

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44avaliadas. Por sua vez, para as amostras contendo nanossílica hidrofóbica, nota-seum comportamento muito semelhante à prova em branco nas concentrações de 1 e2%. No entanto, os experimentos com 4% acusaram uma perda na resistência aoflexionamento contínuo. Porém, a análise de confiabilidade deste dado foi muitobaixa, explicado pelo fato do processo ser operador-dependente, o que explicamaior incidência de erros experimentais. Assim sendo, haveria a necessidade deuma quantidade maior de réplicas para o desvio-padrão encontrado, a fim de se tersegurança nos resultados. Todavia, o prazo para encerramento do projeto nãopermitiu que esta quantidade maior de réplicas fosse executada, e tampoucoexistiram condições para tanto, uma vez que não houve interesse da empresapatrocinadora em prolongar a pesquisa. Assim, pode-se apenas sugerir que nestaconcentração de nanossílica houve uma interferência negativa na propriedade, massua grandeza não pode ser afirmada com os dados existentes.Analisando-se o tipo de reprovação ocorrido nos corpos de prova que nãoresistiram aos 150.000 ciclos, percebe-se que a mesma ocorreu através de duasmaneiras muito distintas: quebra da superfície do acabamento ou descolagem doacabamento na zona de flexão. O primeiro acaba por deixar visível o fundo da basedo produto e, provavelmente, deve ter sido causado pelo enrijecimento do filme emrazão da carga adicionada, ou por uma falta de coesão da nanocarga a matrizpoliuretânica, levando à formação de microgrumos, tornando o filme frágil nesteponto (Figura 20). Este comportamento de aumento de dureza e diminuição daresiliência do nanocompósito também foi identificado no estudo de Javni et al.(2002), no qual foi avaliado o efeito de micro e nanossílicas nas propriedades deespumas de poliuretano. Neste estudo, foi observado que a incorporação denanossílicas em espumas flexíveis de poliuretano teve um comportamentoreticulante, na matriz polimérica, aumentando seu módulo de flexão, enrijecendo ascadeias, tornando-as menos flexíveis e menos resilientes.O segundo critério de reprovação dos corpos-de-prova na flexão tem na suaorigem as mesmas características que levaram à reprovação no ensaio de colagemdos experimentos 5, 6 e 7. A reprovação, nesses casos, ocorre devido à redução dapegajosidade (tack) do filme causado pela nanossílica, diminuindo sua capacidadede adesão, formando bolhas de filme não aderido, e que fica evidenciado na zona deflexão depois de muitos ciclos (Figura 21).

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