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Condicionamento operante e autisrno infantil

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confirma. Alternadamente, pode-se afirmarque a criança foi submetida a dois anos deterapia de jogo intensivo, ou a sessões depsicanálise, e que, portanto, ela deve apresentarmelhoras. Ou, talvez, a folha de informaçãofornecida pela companhia farmacêutica,e que acompanha a droga, afirmeque esta ajuda serve, de um modo geral,para o caso em questão. A droga foi dadah criança, segundo a receita médica, e, porconseguinte, deve surtir efeito. Qualquerdestes processos pode produzir alteraçõescomportamentais, ou não ter nenhum efeito.O que é importante é que se demonstre,independentemente das reivindicações dosprofissionais e das companhias farmacêuticas,se de facto alguma alteração ocorreu eo que produziu essa alteração.Linha de base - Podemos aprender bastanteatravés da observação e registo decomportamentos específicos e definidos dacriança, antes ainda da introdução de qualqueralteração e antes de quaisquer intervençõesconhecidas da nossa parte. Podemosestar interessados, por exemplo, emaumentar a frequência das vocalizações deuma criança autista, como parte de um programamais amplo para desenvolver a linguagemfalada (ver, por exemplo, Hirsch,Neodels e Sivertsen, 1976; Kent, 1974).Podemos, portanto, contar a frequência dasvocalizações, talvez definidas como sons vocaisque se assemelham a letras ou fracçõesde palavras, durante cinco a dez dias. Estalinha de base indica a intensidade ou fraquezade um comportamento, anteriormenteintervenção, Para mais, estes cinco a dezdias iniciais de observação e registo do comportamento,servem como base para comparação,quando o ambiente da criança éalterado de alguma maneira, isto é, quandoalgum tratamento é introduzido.Intervenção e inversão - Depois de termosobtido os registos da linha de base docomportamento, uma alteração conhecida eespecificada é introduzida no ambiente. Aomesmo tempo, continuamos a observar e aregistar o comportamento que interessa determinar,e também se este se altera e deque maneira (aumenta ou diminui?). Se ocomportamento se altera da maneira desejada,podemos dar mais um passo em frentee assegurarmo-nos de que a mudança introduzidafoi realmente a causa da alteração nocomportamento da criança. Podemos retirara alteração que foi experimentada.Normalmente, fazem-se observações preliminaresantes dos registos formais da linhade base. As observações preliminareso asionaa o desenvolvimento das definiçõesdo comportamento e de processos úteispara o registo. fi igualmente durante esteperíodo que a criança e a família se adaptam aos observadores e estes ao ambiente.Introduzida uma tentativa de tomar oambiente tanto quanto possível semelhanteaquele que prevaleceu durante os registosda linha de base, o comportamento dacrança irá assemelhar-se, geralmente, a frequênciade ocorrência, sob as condições dalinha de base. Podem então introduzir-se novamenteas alterações ambientais, vendo-sea consequente reprodução da alteração desejadano comportamento, com um. grau deconfiança um tanto alto na eficácia da terapia.Contudo, este processo não seráobviamente apropriado a todos os comportamentos,em todas as situações.VARIABILIDADECOMPORTAMENTALA observação e registo do comportamentonão indica apenas a intensidade, fraquezaou alterações neste, mas também o grau devariação do comportamento de um dia parao outro, em frequência. Um exemplo podeajudar a esclarecer a questão da variabilidadede dia para dia. Ao ensinar-se umacriança autista a reconhecer objectos noambiente, pode pedir-se a esta que aponte oobjecto, a que se refere a palavra dada peloprofessor (ou terapeuta, ou os pais), tal como«sapato>) ou ((cano)). Se as resptas cor-270

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