10.07.2015 Views

Condicionamento operante e autisrno infantil

Condicionamento operante e autisrno infantil

Condicionamento operante e autisrno infantil

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

atenção A professora. Neste programa nãofoi necessário alterar a atenção dada pelaprofessora ao aluno, mas apenas alterar oscomportamentos que eram seguidos pelaatenção da professora.Voltemos, por um momento, a questãodos alimentos, especificamente em relaçãoa crianças autistas, e também a um aspectomais generalizado. No que diz respeito aScrianças autistas, um dos ctsinais)) para odiagnóstico do autismo é que a criança nãoé afectada pelas interacções sociais com asoutras. A criança autista pode não estabelecercontacto visual com outra pessoa, podeevitar activa ou passivamente o contactofísico e não corresponder aos elogios sociais.Dadas estas circunstâncias, podemos perguntarem primeiro lugar, se será possíveldesenvolver alguma relação entre os comportamentosde uma criança autista e aquelesreforços sociais que, tal como o elogio,ocorrem naturalmente no meio-ambiente.Isto é, poderá o elogio, o contacto físico, ou,talvez, uma variedade de reforços que ocorranaturalmente no ambiente, vir a ter algumarelação com o desenvolvimento e com o fortaiecimentoe manutenção de comportamentosnas crianças consideradas autistas?B claro que a resposta a esta pergunta épositiva. A próxima pergunta é: dado queas crianças autistas não correspondem, deum modo genérico, aos comportamentossociais das outras pessoas, quais os reforçosdisponíveis que podem permitir o emparelharde reforços sociais com algumreforço já eficaz, para que os comportamentosde crianças autistas possam vir a serafectados por consequências sociais? Os alimentossão frequentemente reforços destetipo. No entanto, é possível que os alimentosnão sejam os únicos reforços disponíveis(Frankel e Graharn, 1976). Ocasionalmente,encontra-se uma criança que correspondea formas específicas de contacto físico, taiscomo cócegas ou ser jogada ao ar. Comcrianças que correspondem a semelhantescontactos físicos, talvez estes sejam um re-forço mais desejável que os alimentos, vistoque o contacto físico se aproxima mais dasconsequências que ocorrem para as criançasno ambiente, de um modo mais natural.12 necessário salientar dois pontos. O primeiroé uma repetição de um ponto anterior.O segundo é adicional. A selecção deum reforço não é um caso arbitrário, antesse baseando numa relação conhecida ouobservada entre o reforço aplicado contingentementea algum comportamento, isto é,como a consequência especificada de algumcomportamento e alterações observadasnesse mesmo comportamento durante umperíodo de dias. l3 bastante frequente ospais e professores poderem dizer com grandeexactidão quais as coisas que constituemreforços para uma dada criança. Nalgunscasos, um alimento específico pode ser umreforço, noutros um brinquedo predilecto.Noutras ocasiões, ainda podem identificar--se possíveis reforços observando-se umacriança, num período de três a cinco dias enotando se a criança passa, proporcionalmente,um maior espaço de tempo com umdeterminado objecto ou brinquedo, ou seexiste reforço às respostas da mesma e aoscomportamentos físicos ou sociais das outrascrianças ou dos adultos. Desde modo, pedemos eliminar com êxito alguns aspectosdo ambiente, como possíveis reforços, e fazerdeduções razoáveis sobre a utiiidadede outros aspectos como reforços. Noutroscasos, pode ser necessário determinar somenteatravés de uma análise funcional seuma dada consequência estava eficazmenterelacionada com alterações no comportamentode uma criança. Isto é, podemos nãopossuir quaisquer pistas, e termos, então,que tomar uma decisão baseada somente noseguimento de algum comportamento dacriança, com alguma consequência específicae ver se há alguma alteração no comportamento.De qualquer modo, as duasprimeiras possibilidades de identificação dereforços pelos pais e professores fazemtambém algum uso da análise funcional.262

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!