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Untitled - História da Medicina

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17concluiu o curso mas, alguns anos depois, obtinhacarta de boticário, assina<strong>da</strong> pelo doutor FernãoRodrigues Cardoso, físico-mor do reino (Lisboa,11.6.1594). (133) No entanto, não montaria botica naterra natal.30 - João Gomes, filho de outro do mesmo nome,vizinho de Sarça e morador em C. Branco, obtevecarta de cirurgia, depois de examinado pelo doutorFrancisco Tomás, cirurgião-mor do reino (Lisboa,26.10.1594). (134)31 - António Fernandes, filho de Gaspar Fernandese natural de Castelo Branco, alcança carta régia parapoder usar <strong>da</strong> ciência de cirurgia, depois de julgadoapto pelo doutor Francisco Tomás, cirurgião-mor doreino (Lisboa, 6.2.1595). (135)Aqui <strong>da</strong>mos por concluí<strong>da</strong> a relação dos físicos,No entanto, com estas designações só tenhoconhecimento de profissionais habilitados e/ouencartados nos séculos seguintes... Suponho que,na área em estudo, estas especiali<strong>da</strong>des seriamacumula<strong>da</strong>s pelos físicos e cirurgiões... Mas,nalgumas delas, outros oficiais menores nãodeixariam de fazer as suas experiências. Assim: osbarbeiros costumavam aprender a fazer sangrias ea tirar dentes; quanto ao ofício de alveitar era, porvezes, um dos atributos dos ferreiros, em particular,no tratamento de animais de carga e de sela...Tanto duns como de outros tenho uma pequenalista, que não incluirei, porém, neste trabalho.VI - Notas e Documentoscirurgiões e boticários que até finais do século XVI,viveram na vila de C. Branco e seu termo.A ela gostaríamos de acrescentar, ain<strong>da</strong>, a dos quepor outras formas teriam contribuido, igualmente,para minorar a dor e a doença: os dentistas esangradores, algebristas ou endireitas, alveitares ecurandeiros, as espritaleiras (enfermeiras), etc.1) - Esta comunicação constitui uma pequena partede estudo mais geral, que venho elaborando sobre aassistência aos doentes em Castelo Branco até aopresente.2) - “A i<strong>da</strong>de de oiro <strong>da</strong> assistência cristã. Aassistência na I<strong>da</strong>de Média”, Lisboa, 1939.3) - Fernando <strong>da</strong> Silva Correia, “Origens eFormação <strong>da</strong>s Misericórdias Portuguesas”. Lisboa,1944, Fernando Jasmins Pereira, “Assistência’’ (in“Dicionário de História <strong>da</strong> Igreja em Portugal”, I vol.,Lisboa, 1980).4) - ‘’A Gafaria Medieval de C. Branco - Subsídiospara a sua história” (in ‘’Estudos de Castelo Branco”,Nova Série, n.°7, C. Branco, 1981).5) - Esta <strong>da</strong>ta (1289) deve-se ao dr. Cristovão Alãode Morais (in Pe<strong>da</strong>tura Lusitana, tomo V, vol.ll). Noentanto, o dr. Miguel Achioli <strong>da</strong> Fonseca (in “Famílias<strong>da</strong> vila <strong>da</strong> Castelo Branco”, título de Refóios) diz-nosque Marfim Esteves e Domingos Migueis de Curuteloinstituíram ali, em 1361, a capela e hospital de SantaOlaia. Os dois autores são reputados genelogistasdo século XVII, pelo que os seus testemunhosmerecem a nossa consideração... A divergência de<strong>da</strong>ta, se não motiva<strong>da</strong> por leitura incorrecta, poderácorresponder a diferentes épocas em que o morgadiosofreu alterações na sua constituição...6) - Designado também por Rui Vasques deRefóios, foi vassalo de D. João I que o armoucavaleiro em Aljubarrota. Esteve nas cortes deCoimbra, em 1385, seguindo sempre o partido de D.João, Mestre de Avis, a quem prestou valiososserviços. Em recompensa teve de préstimo os direitosreais <strong>da</strong> Covilhã (Santarém, 23.8.1385), a alcai<strong>da</strong>riamore senhorio de Almei<strong>da</strong>, que trocou em 1407 pelasvilas de Sarze<strong>da</strong>s e Sobreira Formosa, etc. Casou 2vezes: a primeira, com Joana Rodrigues de Carcenho

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