ABSTRACTAdolescence was studied by several areas of science and was defined as a period of crisis.Pregnancy is also considered a period, a short-termed stadium of development, of transitionand preparation for the tasks of a longer termed stadium: that of motherhood and fatherhood.Teenage pregnancy constitutes a quite studied phenomenon for having been Associated toseveral social-rooted problems, namely low education, precarious employment and poverty(Pereira et al., 2005). In this context, social support has a roll of great importance, given that itcan provide to pregnant teenagers, the well-being, affections, and beneficial experiences,which contribute to help them perceive the changes of pregnancy with less stress. Accordingto Cobb (1976) a good support can provide guidance in what concerns to adequate prenatalcaring and preparation for delivery; support in everyday tasks (house life, caring for children),or the necessary help in physical efforts, mainly in the end of gestation.Another important question in this matter is that of prenatal attachment between thepregnant women and her fetus; as a child the teenager interiorized traits of her interactionswith her parents, elaborated a set of expectations about herself, about others and the world ingeneral, which correspond to what Bowlby (1973) defined as “working models”,representational models or internal dynamical models. These models continue to be ofimportance, mainly when the teenager establishes new relationships, which allows us to verifythat the interactions and educational practices of the past influence the attachment of theteenager with her fetus, in the present.This article serves the purpose of reviewing the literature on these thematic, emphasisingits inter-relation, namely the importance of the social support, the prenatal attachment and theparental educational practices on the teenager’s pregnancy.Key Words: Adolescence; Pregnancy; Teenage Pregnancy; Attachment; PrenatalAttachment; Parental Educational Practices; Social Support; Social Support in TeenagePregnancy.3
INTRODUÇÃOSegundo a Organização Mundial de Saúde (WHO, 1975), a adolescência compreende operíodo de desenvolvimento do indivíduo entre os 10 e os 19 anos de idade; este é um períodoparticularmente rico em mudanças em várias áreas, implicando reajustamentos a nívelfisiológico, psicológico e social (Lourenço, 1998). A gravidez nesta fase do ciclo de vida estálonge de se constituir como um fenómeno recente, mas a sua visibilidade tem aumentadoconsideravelmente nos últimos anos; mudanças sociais, de mentalidade, nomeadamente noque toca a papéis e perspectivas da mulher sobre a sexualidade e a própria adolescência, aolongo do último século, contribuíram para uma visão diferente da gravidez, quer a nível socialou laboral. Na realidade, se por um lado, o aumento da escolarização da mulher fez com que asua realização pessoal e o seu lugar na sociedade dependessem de outros papéis, além dastradicionais funções de esposa e de mãe (Pereira, 2001), por outro, a antecipação do início daatividade sexual contribuiu para um período de risco alargado de gravidez na adolescência(Canavarro & Pereira, 2001).Nas atuais sociedades ocidentais, ao invés das sociedades ditas primitivas onde seencoraja, precocemente, o processo de autonomia e independência, a tendência é prolongarcada vez mais a dependência económica dos filhos, relativamente à sua família de origem. Agravidez e maternidade na adolescência, surgem na nossa sociedade como um graveproblema, dado que determinam um vasto conjunto de consequências adversas quer para amãe, quer para o bebé, que segundo alguns autores vêm agravar as já anteriores condiçõesdesfavoráveis de marginalização familiar, escolar e de trabalhodas adolescentes, ou seja,como refere Figueiredo (2000) e Fessler (2003), a gravidez na adolescência surgindo comoresultado de um vasto conjunto de consequências adversas para a mãe e o bebé, pode elaprópria, levar a consequências negativas para a adolescente e seus filhos, tornando ainda maisdesfavorável uma condição que era já desfavorável à partida.Nas sociedades ocidentais a gravidez na adolescência surge, normalmente, associada aquestões como a exclusão social, nível socioeconómico e educacional mais baixos e ocupaçãoprofissional precária; são-lhe também associados níveis mais elevados de problemas de saúdefísica e psicológica, competências parentais mais pobres e um maior risco de negligência emaus-tratos do bebé, por parte das adolescentes (Ellis, Bates, Dodge, Fergusson, Horwood,Pettit & Woodward, 2003, Figueiredo, Bifulco, Pacheco, Costa & Magarinho, 2006 e Pereira,Canavarro, Mendonça & Cardoso, 2002). Silva (1992, citado por Xarepe, 2002), acrescentaneste contexto, riscos clínicos quer para a jovem quer para o filho, como: atraso do4
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