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Avaliação da reconstituição imunológica em pacientes com diabete ...

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Introdução 6Abbas, 2002; Goodnow et al., 2005). Dentre eles, vale destacar o mecanismo periférico de supressãoativa <strong>da</strong>s células auto-reativas por células T reguladoras que será discutido a seguir.Células T reguladorasComo discutido anteriormente, o sist<strong>em</strong>a imune desenvolveu vários mecanismos paraestabelecer e sustentar a auto-tolerância <strong>imunológica</strong> (a ausência de resposta a antígenos próprios),incluindo eliminação física (deleção clonal) ou inativação funcional (anergia). Exist<strong>em</strong> váriasevidências de que a supressão ativa de células T auto-reativas, media<strong>da</strong> por células T, constitui umoutro mecanismo essencial de auto-tolerância (revisado por Shevach, 2000; Maloy e Powrie, 2001;Coutinho et al., 2001; Sakaguchi, 2004). Embora a idéia de células T que controlam negativamenterespostas imunes não seja nova para os imunologistas, já houve grande controvérsia <strong>em</strong> relação àsua existência e se elas constitu<strong>em</strong> uma enti<strong>da</strong>de celular funcionalmente distinta. Além disso, houvedúvi<strong>da</strong>s de sua importância no controle de desordens <strong>imunológica</strong>s <strong>com</strong>o as doenças auto-imunes.Nos últimos anos, entretanto, ressurgiu o interesse pelas células T supressoras ou reguladoras <strong>em</strong>várias áreas <strong>da</strong> imunologia básica e clínica (revisado por Sakaguchi, 2004; Baecher-Allan e Hafler,2004). Este interesse é parcialmente devido ao melhor entendimento de que o sist<strong>em</strong>a imune normalproduz endogenamente, uma subpopulação de células T que é altamente especializa<strong>da</strong> para funçãosupressora e que anormali<strong>da</strong>des no número ou função dessas células pod<strong>em</strong> ser a causa dedoenças auto-imunes ou inflamatórias <strong>em</strong> animais ou <strong>em</strong> humanos (revisado por Sakaguchi, 2004).A co-existência de células T auto-reativas e protetoras foi revela<strong>da</strong> pela auto-imuni<strong>da</strong>desistêmica observa<strong>da</strong> <strong>em</strong> camundongos linfopênicos após a transferência de células T CD4 + naive, oupela proteção contra o desenvolvimento <strong>da</strong> auto-imuni<strong>da</strong>de conferi<strong>da</strong> pela co-transferência de umasubpopulação de células T CD4 + que expressa cadeia α do receptor de IL-2 (CD25) (Sakaguchi et al.,1995). Evidências recentes suger<strong>em</strong> que as próprias células T CD4 + CD25 + são auto-reativas, e queesta proprie<strong>da</strong>de t<strong>em</strong> um papel essencial no desenvolvimento <strong>da</strong> linhag<strong>em</strong> de células T reguladoras(Tregs). Assim, a auto-reativi<strong>da</strong>de pode ser benéfica <strong>com</strong>o parte de um mecanismo celular dedicadoà prevenção <strong>da</strong> auto-imuni<strong>da</strong>de (revisado por Kronenberg e Rudensky, 2005).A maioria <strong>da</strong>s Tregs são CD4 + e expressam constitutivamente a molécula CD25 (cadeia α doreceptor de IL-2, IL-2Rα) (Sakaguchi et al., 1995). São produzi<strong>da</strong>s normalmente pelo timo <strong>com</strong>o umasubpopulação de células T funcionalmente distintas e maduras, e constitu<strong>em</strong> aproxima<strong>da</strong>mente 2-

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