12.07.2015 Views

Avaliação da reconstituição imunológica em pacientes com diabete ...

Avaliação da reconstituição imunológica em pacientes com diabete ...

Avaliação da reconstituição imunológica em pacientes com diabete ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Introdução 22<strong>da</strong>s células tronco. O protocolo do TACTH permite que tratamentos imunoablativos intensos sejamusados nos <strong>pacientes</strong> <strong>com</strong> DAIs refratárias aos tratamentos convencionais.Dados obtidos desses ensaios clínicos suger<strong>em</strong> que o TACTH é viável e pode levar a r<strong>em</strong>issão<strong>da</strong>s DAIs (Burt et al., 2003; Popat et al., 2005; Hough et al., 2005; Tyn<strong>da</strong>ll et al., 2005). Embora osresultados vari<strong>em</strong> de doença para doença, mais de um terço dos <strong>pacientes</strong> t<strong>em</strong> apresentador<strong>em</strong>issões <strong>com</strong>pletas e prolonga<strong>da</strong>s, freqüent<strong>em</strong>ente s<strong>em</strong> necessi<strong>da</strong>de de uso de drogasimunossupressoras (Tyn<strong>da</strong>ll et al., 2005). Em algumas doenças, no entanto, recaí<strong>da</strong>s sãorelativamente freqüentes. No entanto, dos <strong>pacientes</strong> que reca<strong>em</strong>, vários passam a responder aostratamentos convencionais que não eram efetivos antes do transplante.Desde 1996, ao redor de 1000 transplantes já foram realizados mundialmente <strong>em</strong> váriosensaios clínicos de fase I/II. A toxici<strong>da</strong>de e mortali<strong>da</strong>de relaciona<strong>da</strong> ao transplante diminuiu ao longodo t<strong>em</strong>po <strong>com</strong> o aumento <strong>da</strong> experiência na aplicação desse tratamento, melhor seleção de <strong>pacientes</strong>e modificações nos protocolos de tratamento. Ensaios clínicos randomizados de fase III que irão<strong>com</strong>parar o TACTH <strong>com</strong> a terapia convencional, foram recent<strong>em</strong>ente iniciados nos Estados Unidos eEuropa (Popat et al., 2005; Hough et al., 2005; Tyn<strong>da</strong>ll et al., 2005). Idealmente, esses resultadosirão aju<strong>da</strong>r a esclarecer se os benefícios do TACTH dev<strong>em</strong>-se somente à depleção t<strong>em</strong>porária oslinfócitos auto-reativos pela imunossupressão intensa ou ao restabelecimento de mecanismos deregulação imune que limitam a auto-imuni<strong>da</strong>de. Além disso, estes estudos fornecerão prova deeficácia, que é necessária para uma aplicação mais ampla do TACTH no tratamento de DAIs.Os <strong>pacientes</strong> <strong>com</strong> EM constitu<strong>em</strong> o maior grupo de <strong>pacientes</strong> <strong>com</strong> doenças auto-imunes que jáforam tratados <strong>com</strong> TACTH até o momento (Burt et al., 2005). Estudos clínicos de fase I e II têm sidoconduzidos <strong>em</strong> <strong>pacientes</strong> <strong>com</strong> EM progressiva primária e secundária. A mobilização <strong>da</strong>s célulastronco h<strong>em</strong>atopoéticas é realiza<strong>da</strong> <strong>com</strong> ciclofosfami<strong>da</strong> <strong>com</strong>bina<strong>da</strong> <strong>com</strong> fator estimulador de colônia degranulócitos (G-CSF) ou somente <strong>com</strong> G-CSF. O primeiro e maior grupo de transplantes foi realizado<strong>em</strong> 85 <strong>pacientes</strong> <strong>com</strong> EM, cujos resultados foram registrados no EBMT (European Group for Bloo<strong>da</strong>nd Marrow Transplantation). Neste ensaio clínico, foi utilizado o regime de condicionamento BEAM(BCNU, etoposídeo, aracitin, melfalan). Cerca de 6% dos <strong>pacientes</strong> faleceram devido a fatorestóxicos, foi observa<strong>da</strong> melhora neurológica <strong>em</strong> 21% dos <strong>pacientes</strong> e uma sobrevi<strong>da</strong> livre deprogressão <strong>em</strong> 74% dos <strong>pacientes</strong> <strong>com</strong> doença progressiva secundária ou primária (Tyn<strong>da</strong>ll et al.,2005).

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!