12.07.2015 Views

Avaliação da reconstituição imunológica em pacientes com diabete ...

Avaliação da reconstituição imunológica em pacientes com diabete ...

Avaliação da reconstituição imunológica em pacientes com diabete ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Introdução 24de DAIs suger<strong>em</strong> que existe um período latente, caracterizado por um atraso de vários anos entre ocontato <strong>com</strong> o agente ambiental hipotético e o início <strong>da</strong> doença clínica (revisado por Openshaw et al.,2002). Esses conceitos de fatores ambientais e período latente foram importantes para a constituição<strong>da</strong> base racional do TCTH autólogo <strong>com</strong>o tratamento de DAIs.Conforme proposto por Openshaw et al. (2002), se somente a predisposição genética forsuficiente para o desenvolvimento de auto-imuni<strong>da</strong>de clínica, então a predisposição para a doençareside exclusivamente nas células tronco h<strong>em</strong>atopóeticas, e o melhor resultado que pode seresperado do TCTH autólogo seria um efeito anti-inflamatório t<strong>em</strong>porário conferido pelaimunossupressão <strong>em</strong> altas doses. Em contraste, se exposições a fatores ambientais específicos <strong>em</strong>períodos críticos são importantes, então a terapia de imunossupressão <strong>em</strong> altas doses segui<strong>da</strong> peloTCTH autólogo poderia levar a uma “mu<strong>da</strong>nça cronológica” (“time-shift” ou “re-setting”) <strong>da</strong> doençaauto-imune clínica para um período mais precoce, análogo ao período latente, restaurando a autotolerânciano paciente. Esta hipótese pressupõe que respostas a re-exposição às circunstânciasambientais que levaram ao desencadeamento <strong>da</strong> auto-imuni<strong>da</strong>de serão suficient<strong>em</strong>ente diferentes,de modo que auto-imuni<strong>da</strong>de clínica não irá reaparecer (Tyn<strong>da</strong>ll e Koike, 2002; Openshaw et al.,2002).Com base nessa primeira hipótese proposta, outras três hipóteses não mutuamenteexclusivas, foram formula<strong>da</strong>s para explicar o mecanismo de ação do TACTH <strong>em</strong> DAIs (Burt et al.,2002b; Muraro e Martin, 2003): (1) a imunoablação intensa elimina a resposta imune patogênica, (2) oTACTH reconstitui um sist<strong>em</strong>a imune novo e tolerante, (3) as células tronco h<strong>em</strong>atopoéticaspromov<strong>em</strong> reparo tecidual. No entanto, apesar do rápido acúmulo de experiência clínica durante osúltimos dez anos, <strong>da</strong>dos sobre o mecanismo de ação do TACTH <strong>em</strong> doenças auto-imunes humanaseram muito escassos até 2004, quando os primeiros estudos mais elaborados de <strong>reconstituição</strong><strong>imunológica</strong> <strong>com</strong>eçaram a aparecer na literatura (Sun et al., 2004; Muraro et al., 2005; Farge et al.,2005; de Kleer et al., 2005; Kötter et al., 2005). Atualmente, esses trabalhos apresentam informaçõesque <strong>com</strong>eçam a explicar os mecanismos de ação do TACTH baseando-se <strong>em</strong> observações <strong>da</strong><strong>reconstituição</strong> <strong>imunológica</strong> nos <strong>pacientes</strong>.Atualmente, o mecanismo mais aceito e que v<strong>em</strong> sendo d<strong>em</strong>onstrado nos trabalhos recentes éa “reprogramação” do sist<strong>em</strong>a imune após o TACTH, e constitui uma junção <strong>da</strong>s duas primeirashipóteses cita<strong>da</strong>s anteriormente (Burt et al., 2002b; Muraro e Martin, 2003). De acordo <strong>com</strong> esse

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!