12.07.2015 Views

Avaliação da reconstituição imunológica em pacientes com diabete ...

Avaliação da reconstituição imunológica em pacientes com diabete ...

Avaliação da reconstituição imunológica em pacientes com diabete ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Introdução 16encontra<strong>da</strong>s no SNC e líquor, <strong>em</strong> <strong>pacientes</strong> <strong>com</strong> EM; (2), o risco genético para EM é conferido <strong>em</strong>grande parte por moléculas HLA-DR e HLA-DQ; (3), a produção de auto-anticorpos, ativação decélulas T auto-reativas CD8 + e vários outros aspectos <strong>da</strong>s respostas a<strong>da</strong>ptativa e inata são, pelomenos <strong>em</strong> parte, controla<strong>da</strong>s por células T CD4 + T H 1 (revisado por H<strong>em</strong>mer et al, 2002; Sospedra eMartin, 2005). No contexto de funções efetoras, as células T CD8 + são mais diretamente envolvi<strong>da</strong>sna injúria do SNC do que as células T CD4 + , pelas seguintes razões, dentre outras: (1), exceto para amicroglia, nenhuma célula residente do SNC expressa MHC de classe II; (2), expansões oligoclonaispro<strong>em</strong>inentes de células T CD8 +são encontra<strong>da</strong>s no líquor e no SNC de <strong>pacientes</strong> <strong>com</strong> EM(Jacobsen et al, 2002); (3), a expressão de MHC de classe I é induzi<strong>da</strong> <strong>em</strong> neurônios <strong>da</strong>nificados. Emresumo, ambas respostas de células T CD4 + e T CD8 + contribu<strong>em</strong> para patogênese <strong>da</strong> EM, <strong>em</strong>bora<strong>em</strong> diferentes estágios e <strong>com</strong> funções distintas (revisado por H<strong>em</strong>mer et al, 2002; Sospedra e Martin,2005).A MBP (myelin basic protein), a PLP (proteolipid protein) e a MOG (myelin oligodendrocyteglycoprotein) constitu<strong>em</strong> os principais auto-antígenos alvos de células T auto-reativas e de autoanticorpos<strong>em</strong> <strong>pacientes</strong> <strong>com</strong> EM. Embora a MBP seja a proteína <strong>da</strong> mielina mais estu<strong>da</strong><strong>da</strong>, elaconstitui a segun<strong>da</strong> proteína mais abun<strong>da</strong>nte <strong>da</strong> mielina (30-40%), após a PLP (revisado por H<strong>em</strong>meret al, 2002; Sospedra e Martin, 2005).A observação de que os níveis de imunoglobulinas encontram-se elevados no líquidocefalorraquidiano de <strong>pacientes</strong> <strong>com</strong> EM, mas não no soro, indica uma produção local por células B.Além disso, as imunoglobulinas apresentam uma distribuição oligoclonal, ou seja, são produzi<strong>da</strong>s porcélulas B <strong>em</strong> expansão clonal (Qin et al., 1998). Essas observações suger<strong>em</strong> um papel importantepara as células B e auto-anticorpos na patogênese <strong>da</strong> EM. Além de células B servir<strong>em</strong> <strong>com</strong>o APCspara células T auto-reativas, as células B auto-reativas produz<strong>em</strong> auto-anticorpos anti-mielina quepod<strong>em</strong> ser encontrados <strong>em</strong> áreas de desmielinização ativa no SNC do paciente <strong>com</strong> EM (Genain etal, 1999). Os auto-anticorpos pod<strong>em</strong> causar desmielinização pela opsonização <strong>da</strong> mielina parafagocitose ou via ativação do sist<strong>em</strong>a <strong>com</strong>pl<strong>em</strong>ento (revisado por H<strong>em</strong>mer et al, 2002; Sospedra eMartin, 2005).

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!