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Avaliação da reconstituição imunológica em pacientes com diabete ...

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Introdução 18et al., 1996). O segundo conjunto de evidências originou-se de estudos de auto-imuni<strong>da</strong>de <strong>em</strong>modelos animais, que discutir<strong>em</strong>os a seguir.Modelos animais de auto-imuni<strong>da</strong>de e TCTHEstudos <strong>em</strong> modelos animais estabeleceram a base racional para o transplante de célulastronco h<strong>em</strong>atopoéticas <strong>em</strong> DAIs, mas também d<strong>em</strong>onstraram que a suscetibili<strong>da</strong>de para DAIs pareceresidir nas células h<strong>em</strong>atopoéticas. O transplante de células <strong>da</strong> medula óssea de camundongos NZB(lupus-prone) <strong>em</strong> linhagens de camundongos não-suscetíveis letalmente irradiados, induziu síndromelúpica nesses camundongos (Morton e Siegel, 1974). A transferência de DAIs por meio de célulash<strong>em</strong>atopoéticas foi subseqüent<strong>em</strong>ente confirma<strong>da</strong> para várias doenças, através de vários modelosanimais de lúpus erit<strong>em</strong>atoso sistêmico (LES), encefalomielite auto-imune experimental (EAE), artriteinduzi<strong>da</strong> por adjuvante, síndrome anti-fosfolípide e <strong>diabete</strong> melito do tipo 1 (Ikehara et al., 1990).Por outro lado, resistência a DAI pode ser também transferi<strong>da</strong> para linhagens de camundongossuscetíveis por meio de células h<strong>em</strong>atopoéticas. Em camundongos, o transplante de célulash<strong>em</strong>atopoéticas alogênicas de linhagens de animais não-suscetíveis preveniram o desenvolvimentode LES, <strong>diabete</strong> tipo 1, EAE e outras DAIs (Ikehara et al., 1985; Ikehara et al., 1998). Em humanos, opapel <strong>da</strong>s células h<strong>em</strong>atopoéticas e <strong>da</strong>s células estromais no desenvolvimento <strong>da</strong> patologia autoimunenão é muito esclarecido. No entanto, alguns relatos clínicos suger<strong>em</strong> uma contribuição críticade células tronco h<strong>em</strong>atopoéticas defectivas no desenvolvimento <strong>da</strong> patologia auto-imune (Bargetzi etal., 1997; Lampeter etal., 1998).Infelizmente, estudos <strong>em</strong> animais mostram que a prevenção do início <strong>da</strong> auto-imuni<strong>da</strong>de émuito mais fácil do que a reversão <strong>da</strong> doença auto-imunes já estabeleci<strong>da</strong>. Até 2004, por ex<strong>em</strong>plo,mais de 195 métodos para prevenção ou retardo do início de <strong>diabete</strong> tipo 1 <strong>em</strong> camundongos NODforam identificados (Roep et al., 2004). No entanto, somente poucas abor<strong>da</strong>gens terapêuticas foramefetivas na reversão de <strong>diabete</strong> tipo 1 e LES já estabelecidos, sendo uma delas o TCTH alogênico(Ikehara et al., 1989; Yasumizu et al., 1987).Os estudos que revelaram o potencial <strong>da</strong> imunossupressão <strong>em</strong> altas doses e do TCTH para otratamento <strong>da</strong> auto-imuni<strong>da</strong>de foram realizados <strong>em</strong> vários modelos experimentais diferentes dedoenças auto-imunes (van Bekum, 2000a; van Bekum, 2000b; van Bekum, 2002), pois não existia umconsenso <strong>em</strong> relação a quais modelos seriam os mais representativos <strong>da</strong> doença auto-imune

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