12.07.2015 Views

Avaliação da reconstituição imunológica em pacientes com diabete ...

Avaliação da reconstituição imunológica em pacientes com diabete ...

Avaliação da reconstituição imunológica em pacientes com diabete ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Introdução 10<strong>da</strong> quebra de gordura e <strong>da</strong> oxi<strong>da</strong>ção de ácidos graxos, que resulta numa excessiva produção decetonas. Se não tratados, os distúrbios metabólicos levam progressivamente à depressão do sist<strong>em</strong>anervoso central, <strong>com</strong>a e morte. Assim, <strong>pacientes</strong> necessitam de tratamento permanente <strong>com</strong> insulinaexógena para sobrevivência. Algumas <strong>com</strong>plicações crônicas graves são os probl<strong>em</strong>as vascularesque levam à insuficiência renal, cegueira, doença cardíaca e úlceras crônicas. A taxa de destruição<strong>da</strong>s células β varia de paciente para paciente, mas tende a ser mais agressiva <strong>em</strong> crianças eadolescentes. O <strong>diabete</strong> melito do tipo 1 desenvolve-se mais freqüent<strong>em</strong>ente durante a infância eadolescência, mas pode aparecer na i<strong>da</strong>de adulta também (revisado por Notkins et al., 2002).O DM é tratado pela terapia convencional <strong>com</strong> insulina ou terapia intensiva <strong>com</strong> insulina(conheci<strong>da</strong> <strong>com</strong>o ITT). Ensaios clínicos de tratamentos <strong>com</strong> ciclosporina, azatioprina/corticóides, ouanticorpo monoclonal anti-CD3, visando à preservação funcional <strong>da</strong>s células β, vêm sendo realizados<strong>com</strong> resultados significativos, mas insuficientes para aplicação clínica rotineira (revisado por Palmeret al, 2004). Mais recent<strong>em</strong>ente, o transplante de ilhotas pancreáticas v<strong>em</strong> sendo proposto <strong>com</strong>oalternativa terapêutica para o DM.A suscetibili<strong>da</strong>de ao DM é determina<strong>da</strong> por fatores genéticos e ambientais. A importância <strong>da</strong>herança genética do DM foi determina<strong>da</strong> por estudos de incidência <strong>da</strong> doença <strong>em</strong> famíliasa<strong>com</strong>eti<strong>da</strong>s. O risco de desenvolvimento de DM <strong>em</strong> parentes de indivíduos diabéticos de primeirograu é de 5-6%, <strong>com</strong>parado <strong>com</strong> o risco de 0,4% na população geral. Além disso, a taxa deconcordância para a doença é muito maior <strong>em</strong> gêmeos monozigóticos (30-40%) do que <strong>em</strong> gêmeosdizigóticos (6%) (revisado por Notkins e Lernmark, 2001; Notkins, 2002; Kelly et al., 2003). Emboraesta observação seja indicativa <strong>da</strong> grande contribuição genética para o risco de desenvolvimento deDM, a relativa baixa taxa de concordância entre gêmeos idênticos sugere que os genes desuscetibili<strong>da</strong>de têm baixa penetrância, ou seja, n<strong>em</strong> todos os indivíduos de alto risco para DM irãodesenvolver a doença.Os primeiros genes de suscetibili<strong>da</strong>de para DM encontrados foram os genes que codificampara o sist<strong>em</strong>a HLA, localizados no cromossomo 6p21. Dentre os alelos de HLA que confer<strong>em</strong>suscetibili<strong>da</strong>de estão o DRB1 (que codificam as moléculas DR3 e DR4) e os alelos DQA1 e DQB1(que codificam as moléculas DQ2 e DQ8, respectivamente). Estudos subseqüentes d<strong>em</strong>onstraramuma associação entre o DM e a região do gene <strong>da</strong> insulina no cromossomo 11p. Embora outros lócusde suscetibili<strong>da</strong>de tenham sido descritos posteriormente, estudos d<strong>em</strong>onstraram que o lócus IDDM1

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!