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Janelle Monáe vai parar o trânsito na Avenida - Fonoteca Municipal ...

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Flash“Complexo: UniversoParalelo” é umdocumentário sobrea vida numdos lugares maisperigosos da Américado SulDocumentárioportuguês sobre oComplexo do Alemãodistinguido nos EUA“Complexo: UniversoParalelo”, o documentárioportuguês filmado <strong>na</strong>s favelasdo Rio de Janeiro foidistinguido no Artivist FilmFestival. O documentário foifilmado no Complexo doAlemão, um conjunto defavelas que nos últimos dias foiocupado pelas forças militarese policiais brasileiras.“Complexo: UniversoParalelo” ganhou o prémioDireitos Humanos no ArtivistFilm Festival, festival norteamericanodedicado aosdireitos dos animais epreservação do ambiente,além dos direitos humanos.Que nesta edição mostra osfilmes em Hollywood, entre 1 e4 de Dezembro, em NovaIorque , de 9 a 12 deDezembro, e no Rio de Janeiro<strong>na</strong> Primavera de 2011.As filmagens de “Complexo:Universo Paralelo” não foram<strong>na</strong>da fáceis, conta HenriqueSalgado, produtor do filme.“Foi difícil, ganhar a confiançadas pessoas, pesquisar, lidarcom a diversidade desituações... <strong>na</strong>da disso foi fácil.Nem encontrar um ângulo deabordagem imparcial; masacho que conseguimos”,acrescentou.“Complexo: UniversoParalelo”, criado em conjuntopelos irmãos Patrocínio, Márioe Pedro, realizador e directorde fotografia, respectivamente,é um documentário sobre avida no Complexo do Alemão,um conjunto de favelasconsiderado um dos lugaresmais perigosos da América doSul. Mostra a convivência, ladoa lado, entre os traficantes e aspessoas que tentam sobreviverem condições difíceis. “Nãomostramos só violência esangue. Tentamos mostrarcomo é difícil viver lá”. Odocumentário, que <strong>vai</strong> estrearem Portugal no início de 2011mas ainda está em negociaçõespara estrear no Brasil, foifilmado sem apoios. “Nãotivemos ajudas, tivemos queentrar com o nosso dinheiro.No Brasil, diziam queestávamos malucos por pensarem filmar no Complexo; emPortugal ninguém sabia muitosobre o tema”. Os irmãosPatrocínio e o produtoracabaram por alugar material,formar uma equipa com umbrasileiro e um português eavançar com o projecto. Istoem Junho de 2007, uma alturaem que o Complexo estavacercado por 1500 polícias.Os irmãos Patrocíniodireccio<strong>na</strong>ram as câmaraspara três pessoas: Do<strong>na</strong> Célia,mulher que vive no limiar damiséria com o marido e oitofilhos numa casa com poucomais de 12 metros quadrados;Seu Zé, o presidente daAssociação de Moradores doComplexo Alemão há 30 anos– assistiu à chegada das drogas,das armas; e por fim MCPlayboy, um músico local quetenta mostrar que <strong>na</strong>s favelasnão existem só traficantes, querepresentam um dos poderesinstituídos no Complexo doAlemão. Vítor Bruno PereiraNão é aprimeiratentativado cineasta no mundo da música.Além de ter composto parte dabanda sonora de alguns dos seusfilmes, como “Um CoraçãoSelvagem” e “Mulholland Drive”,lançou em 2001 “Blue Bob”, emcolaboração com John Neff.Participava no disco com as letras eparte do instrumental, que dividiacom Neff. Já em 2010, foi um dosvocalistas convidados no álbum“Dark Night of the Soul”, de DangerMouse e Sparklehorse. Além da voz,trabalhou ainda num livro defotografias que acompanhava aedição limitada do disco. Ao jor<strong>na</strong>l“The Guardian”, o criador de“Veludo Azul” disse que não seconsidera músico, mas gosta deexperimentar com música. Aoponto de ter construído um estúdio.Falando sobre “Good Day Today”,um dos novos singles, admite quetem um “refrão orelhudo”.“Comecei a trabalhar com o meuengenheiro de som, em torno daideia ‘quero ter um bom dia, hoje’ ea faixa foi construída a partir dai.” Avoz, mascarada por efeitos,misturada com um instrumentalacelerado resulta num electro popacessível, não muito diferente doque fazem os duos Shy Child eCrystal Castles.Já “I Know”, mostra outra faceta,mais lenta, pausada. O cineasta dizque Angelo Badalamenti, com quemcolaborou <strong>na</strong>s bandas sonoras demuitos filmes, é o responsável pelasua incursão pela música. Quesempre foi uma “grandeinspiração”. Mas Lynch, 64 anos,recusa a ideia de que a música,apesar de ser o seu meio favoritoactualmente, substituiu as outrasformas de criação que usava para seexpressar, como a fotografia apintura, para além do cinema.Ambos os singles foram lançadospela independente britânica SundayBest. Que detém os direitos paradistribuição dos singles num futurolançamento em formato físico.Segundo a revista online “ClashMusic”, Lynch quer dar aoportunidade a novos realizadoresde trabalhar nos vídeos de ambos ossingles. Asim, juntou-se ao siteGenero.TV no projecto, que“convida realizadores a criar curtasmetragens paraacompanhar ‘Good odDay Today’ e ‘IKnow’”. As 10melhores curtas, paracada faixa, vão serseleccio<strong>na</strong>das eenviadas para Lynch,que escolherá a maisadequada. Segundo umcomunicado, acompetição está“abertaa todos através dapági<strong>na</strong> do Genero.TV”até 21 de Dezembro. Osdois vídeos vencedores edoresvão ser anunciados nodia 3 de Janeiro.A arteque tambémmoldou ouPanchoGuedes es numaexposiçãooem LisboaA primeiraretrospectiva emPortugal do arquitectoportuguês que foi“modernista antes dosmodernistas”, como éconhecido o PanchoGuedes, aconteceu euno ano passado, noMuseu Berardo, noCentro Cultural deBelém, em Lisboa, edava pelo título“Pancho Guedes –VitruviusMozambicanus”. Nelapodia ver-se a obra e aligação ao imagináriolocal africano, dotambém pintor e escultor,que viveu grande parte dasua vida entre Moçambiquee a África do Sul, e constatarsea influência que teve nele oarquitecto Le Corbusier mastambém objectos da arteafrica<strong>na</strong>, pela qual PanchoGuedes nutre especialfascínio, como as cruzesMbali, as portas Zambeze ouas máscaras Lomue.Essas e outras peças, que terãoinfluenciado o próprio artista– no total 500, que compõem avasta colecção de arteafrica<strong>na</strong> doarquitecto e da mulher Dori(Dorothy Ann Phillips), iniciada nosanos 50 e 60 – vão poder ser vistas<strong>na</strong> exposição “As Áfricas de PanchoGuedes – Colecção Dori e AmâncioGuedes” que abre aopúblico no dia17, no Mercado de Santa Clara, emLisboa.Organizada pela Câmara <strong>Municipal</strong>de Lisboa e comissariada ada porAlexandre Pomar e Rui MateusPereira, reúne artepopular, artesa<strong>na</strong>to,objectos tradicio<strong>na</strong>ise de uso quotidiano,e artes plásticas. Enesta última parte,terão especial relevo17 obras dosprimeiros anos dopintor moçambicanoMalangata<strong>na</strong>,descoberto por PanchoGuedes quandotrabalhava alha no bar doentão Clube deLourenço Marques(em Maputo) que oarquitectofrequentava. Esta éape<strong>na</strong>s as uma das muitashistórias de vida quedeverá conter estaexposição (até 11 deMarço de 2011) sobre oautor doemblemáticoedifício io de Maputo “OLeão que Ri”, que, alémde arquitecto e artistareconhecido alémfronteirasfoi, segundo ocomissário AlexandrePomar, importantedivulgador dor e patronoda Arte Moder<strong>na</strong>Africa<strong>na</strong>.No total, 500,que compõema vasta colecçãode arte africa<strong>na</strong>do arquitectoe da mulher Dori4 • Sexta-feira 3 Dezembro 2010 • Ípsilon

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