68indisponibilida<strong>de</strong> foi <strong>de</strong> 3,66%, resultado que superou as expectativas para o LaminadorContínuo e ainda <strong>de</strong>stacando-se o fato <strong>de</strong> que a indisponibilida<strong>de</strong> ficou abaixo dos valorespraticados pela si<strong>de</strong>rurgia no Brasil que no ano 2003 foi <strong>de</strong> 7,5%. A Figura 24, mostra aredução da indisponibilida<strong>de</strong> no período <strong>de</strong> 2000 a 2003 e especificamente <strong>em</strong> 2003, oresultado obtido po<strong>de</strong>rá servir <strong>de</strong> referência para outros <strong>equipamentos</strong> da área <strong>de</strong>Laminação. O <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho do equipamento produtivo melhorou <strong>de</strong>vido às mudançasintroduzidas nas rotinas <strong>de</strong> <strong>manutenção</strong>, na sist<strong>em</strong>ática <strong>de</strong> inspeção, na sist<strong>em</strong>ática <strong>de</strong><strong>manutenção</strong> preventiva e na <strong>manutenção</strong> planejada anual.A periodicida<strong>de</strong> das inspeções sist<strong>em</strong>áticas foi alterada, b<strong>em</strong> <strong>com</strong>o das manutençõespreventivas planejadas. Adotou-se a substituição <strong>de</strong> <strong>com</strong>ponentes por t<strong>em</strong>po <strong>de</strong> vida. Ações<strong>de</strong> melhoria, <strong>com</strong>o por ex<strong>em</strong>plo, substituição programada dos rolamentos dos redutores <strong>de</strong>velocida<strong>de</strong>s, além <strong>de</strong> modificações no controle eletrônico <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong> das gaiolas <strong>de</strong>laminação, entre outras ações, permitiram reduzir sensivelmente os níveis <strong>de</strong>indisponibilida<strong>de</strong> do Laminador Contínuo <strong>de</strong>vido a <strong>manutenção</strong>.A fim <strong>de</strong> consolidar os resultados <strong>de</strong> indisponibilida<strong>de</strong>, o gerenciamento das rotinas<strong>de</strong> <strong>manutenção</strong> preventiva mecânica e elétrica se fez necessário e foi melhor controlado apartir <strong>de</strong> 2002, cujos resultados são mostrados na Figura 25.C u m p rim e n to d o p la n o d e m a n u te n ç ã o p re v e n tiv a - L a m in a d o rC o n tín u o1 0 09 09 09 79 09 9 .39 09 7 .79 01 0 0(%)8 07 06 05 0O 2002 MecR 2002 MecO 2002 ElR 2002 ElO 2003 MecR 2003 MecO 2003 ElR 2003 ElA n oO = objetivoR = realFigura 25 – Gerenciamento das rotinas nos anos 2002 e 2003 (ARGLA, 2004)
69No que se refere à especialida<strong>de</strong> mecânica nota-se que <strong>em</strong> 2002 a média foi 97% e<strong>em</strong> 2003 foi <strong>de</strong> 97,7%, isto é, b<strong>em</strong> acima do previsto que foi <strong>de</strong> 90 %. Esse índice<strong>de</strong>monstra o <strong>com</strong>prometimento total da equipe mecânica para <strong>com</strong> o cumprimento da<strong>manutenção</strong> preventiva.No que se refere à especialida<strong>de</strong> elétrica nota-se que <strong>em</strong> 2002 a média foi 99,3% e<strong>em</strong> 2003 foi <strong>de</strong> 100%; isto é, também acima do previsto que era <strong>de</strong> 90%, o que <strong>de</strong>monstra o<strong>com</strong>prometimento total da equipe para <strong>com</strong> o cumprimento da <strong>manutenção</strong> preventiva.Outro <strong>de</strong>staque v<strong>em</strong> a ser os custos gerenciáveis <strong>de</strong> <strong>manutenção</strong>, on<strong>de</strong> por meio dafigura 23 (pag. 66) po<strong>de</strong>-se <strong>com</strong>parar os valores orçados e realizados.No ano 2000, o valor realizado ficou acima do valor orçado <strong>em</strong> 33%, pois nasque<strong>br</strong>as do equipamento as falhas levavam a intervenções <strong>de</strong> <strong>manutenção</strong> s<strong>em</strong>planejamento (corretivas), <strong>com</strong> <strong>com</strong>pras <strong>de</strong> materiais e contratação <strong>de</strong> serviços <strong>em</strong><strong>em</strong>ergência e elevado número <strong>de</strong> horas extras dos colaboradores.No ano 2001, o valor realizado ficou acima do valor orçado <strong>em</strong> 12,1%,representando uma melhora, porém ainda <strong>com</strong> ocorrência <strong>de</strong> que<strong>br</strong>as do equipamento etambém as falhas levavam a intervenções <strong>de</strong> <strong>manutenção</strong> s<strong>em</strong> planejamento (corretivas),<strong>com</strong> as conseqüências já citadas.No ano 2002, o valor realizado ficou acima do valor orçado <strong>em</strong> 12,5%,representando uma melhora, porém ainda <strong>com</strong> ocorrência <strong>de</strong> que<strong>br</strong>as do equipamento etambém as falhas levavam a intervenções <strong>de</strong> <strong>manutenção</strong> s<strong>em</strong> planejamento (corretivas).Nesse ano iniciou-se a prática <strong>de</strong> substituição programada <strong>de</strong> <strong>com</strong>ponentes e conjuntos port<strong>em</strong>po <strong>de</strong> vida.No ano 2003, o valor realizado ficou abaixo do valor orçado <strong>em</strong> 8,4%, significandouma mudança importante, ou seja, conseguiu-se <strong>de</strong> fato atuar <strong>de</strong> modo a obter uma redução<strong>de</strong> custo real, aten<strong>de</strong>ndo <strong>de</strong>sse modo um dos principais objetivos da função <strong>manutenção</strong>.No que refere-se aos custos gerenciáveis <strong>de</strong> <strong>manutenção</strong> e consi<strong>de</strong>rando a inflaçãono período (IGP-M 9,95%, 10,37%, 25,30%, 8,69% respectivamente), nota-se que <strong>de</strong> 2000a 2003 os resultados <strong>de</strong>monstram uma evolução positiva; houve um trabalho concentradono planejamento das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>manutenção</strong> culminando <strong>em</strong> 2003 <strong>em</strong> uma reversão <strong>de</strong>tendência, mostrando que é possível obter melhores custos <strong>com</strong> redução daindisponibilida<strong>de</strong>.