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ais, para as quais não se consegue dar resposta semuma abordagem mais estruturada.A diferenciação está na capacidade das organizaçõesem estabelecer a correcta correlação entre investimentoe valor acrescentado, evitando assim a armadilha emque muitas delas caiem ao sincronizarem o budget disponívelpara investimentos, através de “benchmark”,com as receitas. Menos receitas, menos dinheiro disponívelpara investir em TIs. Ao centralizarem-se oseu esforço na redução de custos há empresas que, considerandoas TIs como um custo sem capacidade paracriar valor, optam por implementar cortes significativosnos orçamentos destinados à compra de hardware,software e desenvolvimento / implementação de soluçõesinformáticas.Consequência: TIs depauperadas e incapazes de responderaos novos desafios das áreas de negócio. AAccenture, no estudo anteriormente referido, verificouque as empresas com melhores resultados financeirosinvestiam cerca de 10% mais do seu budget destinadoàs TIs em inovação e renovação, que as empresas comdesempenho médio.A solução passa por estabelecer uma visão, realizar umdiagnóstico detalhado aos diferentes gastos em TIs eidentificar medidas concretas a implementar, comresultados claros e mensuráveis, de forma a assegurarque os investimentos em TIs estão alinhados com aestratégia de negócio. A clarificação do que são investimentosinfraestruturais (por vezes um pré-requisitodos segundos) de investimentos em projectos comvalor acrescentado para o negócio, ajuda a alinhar asexpectativas dos gestores, retirando assim pressõesprematuras e desnecessárias que, por vezes, conduzema constantes alterações de estratégia, com projectos aarrastarem-se ao longo do tempo sem nunca contribuíremsignificativamente para a melhoria do desempenhodas empresas.Não justificar projectos infraestruturais com pretensosganhos de produtividade, cuja obtenção tarde ou nuncase concretiza, contribuirá seguramente para aumentara credibilidade dos gestores das áreas de TIs. Deve-seevitar cair na tentação de justificar todos os investimentosem TIs pelo contributo que têm para o negócio.Um bom diagnóstico, objectivo e sem estar inquinadopor lutas de poder, pode revelar a necessidade derealização de investimentos que, embora sem grandesresultados no curto prazo, são vitais para a sustentabilidadedas próprias TIs, como agente activo de qualquerempresa moderna.Organizações que procuram elevados padrões dedesempenho conseguem identificar e parar investimentosem TIs que não produzem os resultados esperados.Um bom diagnóstico deverá permitir aos gestoresbalancear os gastos entre custos recorrentes eprojectos com potencial para criar valor. Reduzir osgastos, regra geral, através da redução do budget parainvestimento (“cortar” nos custos recorrentes é maiscomplexo e difícil de conseguir …), como forma derespeitar rácios de gastos em TIs, não é uma soluçãoestruturante. A chave do segredo não está em gastarmenos mas sim em gastar bem, o que dificilmente seconseguirá sem um bom diagnóstico.Os Recursos HumanosMas não basta ter uma visão clara de onde e comoinvestir em TIs. Reconhecer que a problemática dasTecnologias de Informação, mais do que um merotema de “bits” e “bytes”, é também uma questão de pessoas,é um passo importante para o sucesso das organizações.Substituir uns quantos servidores, instalar um novosoftware, desenvolver uma nova aplicação é difícil,demora tempo, mas pode ser feito com resultadosquase previsíveis. No entanto, enfrentar o desafio dereestruturar ou simplesmente motivar a direcção deSistemas de Informação pode revelar-se uma tarefaárdua, senão mesmo impossível.11

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