12.07.2015 Views

streptococcus agalactiae como causa de infecções em mulheres ...

streptococcus agalactiae como causa de infecções em mulheres ...

streptococcus agalactiae como causa de infecções em mulheres ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

101 INTRODUÇÃOO Stretococcus <strong>agalactiae</strong> é um beta h<strong>em</strong>olitico pertencente ao grupo B <strong>de</strong> Lancefield(freqüent<strong>em</strong>ente referido <strong>como</strong> GBS, do inglês “group B Streptococcus” ou EGB <strong>em</strong>português), estão presentes nas m<strong>em</strong>branas das mucosas <strong>de</strong> seres humanos e animais,colonizando principalmente o trato intestinal e genitourinário <strong>em</strong> humanos. É tido <strong>como</strong><strong>causa</strong> importante <strong>de</strong> septic<strong>em</strong>ia neonatal e <strong>de</strong> infecções <strong>em</strong> gestantes e <strong>em</strong> adultosimunocomprometidos. Os espécimes clínicos mais indicados para pesquisa <strong>de</strong>portadores são colhidos da vagina, cérvice uterina e região anal / retal. Para pesquisa <strong>em</strong>recém-nascidos (RN), o material <strong>de</strong>ve ser coletado logo após o nascimento, a partir docordão umbilical, canal auditivo externo, garganta e reto. Nas crianças comsintomatologia, <strong>de</strong>ve ser coletado sangue, liquor e urina (TRABULSI, L. R.; ALTERTHUM F.,2005).A imaturida<strong>de</strong> do sist<strong>em</strong>a imunológico da criança, também contribui para oaparecimento da infecção. Uma etapa crítica na doença invasiva do recém-nascido é acolonização retro / vaginal da mulher grávida. O EGB a<strong>de</strong>re <strong>de</strong> maneira altamenteeficiente ao epitélio vaginal, a placenta, as células da boca e da faringe, ao epitélio eendotélio alveolar. Cada uma <strong>de</strong>stas interações é potencialmente relevante paratransmissão vertical da bactéria para o início da infecção. A ruptura pr<strong>em</strong>atura dam<strong>em</strong>brana placentária favorece a colonização fetal. Estudos experimentais, in vitro,<strong>de</strong>monstram que o EGB penetra e sobrevive no interior <strong>de</strong> células humanas, o queajuda a bactéria a vencer as barreiras do organismo. Há evidências que a mesma po<strong>de</strong>penetrar na cavida<strong>de</strong> anminiótica através da placenta íntegra e <strong>causa</strong>r infecçõesfulminantes no feto. O EGB po<strong>de</strong> sobreviver até por 48 horas no interior dosmacrófagos e, além disso, a eficiência da fagocitose na ausência <strong>de</strong> anticorpos anticapsularese <strong>de</strong> compl<strong>em</strong>ento é muito reduzida. Foi <strong>de</strong>monstrado que a cápsula dosorotipo III inibe a <strong>de</strong>posição do compl<strong>em</strong>ento e a ativação da via alternativa. Orecrutamento <strong>de</strong> neutrófilos para o local da infecção é prejudicado pela inativação docompl<strong>em</strong>ento pela peptidase <strong>de</strong> C5a. A septic<strong>em</strong>ia se estabelece quando a bactéria,diss<strong>em</strong>inada pela corrente circulatória, alcança e prolifera <strong>em</strong> diferentes tecidos(meninges, ossos e articulações). A introdução das citocinas pro-inflamátórias pelabactéria é responsável pelo início do choque tóxico (TRABULSI, L. R.; ALTERTHUM F., 2005).

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!