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streptococcus agalactiae como causa de infecções em mulheres ...

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18h<strong>em</strong>ocultura (HMC) negativa, t<strong>em</strong> mínima incidência <strong>de</strong> infecção pelo GBS - 0,05%(1/2000).De acordo com Ingram et al. (1982) 77% dos RN com pneumonia pelo GBSapresentam cocos Gram positivos no aspirado gástrico. Fato verificado também porBecker et al. (1993) o qual verificou a associação entre bacterioscopia do aspiradogástrico obtido até uma hora após o nascimento e o diagnóstico <strong>de</strong> sepse precocepelo GBS. Weisman et al. (1992) relataram uma correlação entre o isolamento <strong>de</strong>microrganismos Gram positivos o aspirado gástrico e início <strong>de</strong> infecção precoce peloGBS nos RN sintomáticos admitidos <strong>em</strong> UTI.Estudos realizados por Ingram et al. (1982) <strong>de</strong>monstraram que 88% dos RN comdoença <strong>de</strong> início precoce pelo GBS, testados nas primeiras 48 horas <strong>de</strong> vida,apresentavam antigenúria. Porém, Greenberg et al. (1995) observaram que aabsorção do LA (líquido anminiótico) contaminado pelo GBS no trato gastrointestinalpo<strong>de</strong> produzir antigenúria falso positiva; e que o número <strong>de</strong> RN sadios colonizadospelo GBS foi <strong>de</strong> 2,3%. Conclui-se que não se <strong>de</strong>ve supervalorizar esse achado <strong>em</strong>RN assintomáticos.Segundo Bromberger et al. (1980) e Edwards et al. (1979) a sensibilida<strong>de</strong> da LPA(antígeno particulado <strong>em</strong> látex) foi inicialmente relatada <strong>como</strong> elevada – entre 85 e100%, <strong>em</strong> RN com cultura positiva para GBS <strong>em</strong> sangue ou LCR (líquido céfaloraquidiano), com especificida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 81 a 100% (GREENBERG DN ET AL 1995). Recentesrelatos têm indicado que estas avaliações eram otimistas. Becker et al. (1993) numgran<strong>de</strong> estudo multicêntrico, <strong>em</strong> RN com bacter<strong>em</strong>ia pelo GBS, <strong>de</strong>tectaramsensibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> apenas 54%. Concluíram que a sensibilida<strong>de</strong> está correlacionadacom a gravida<strong>de</strong> da doença. Em RN com meningite a sensibilida<strong>de</strong> da técnica é <strong>de</strong>72-89%. A sensibilida<strong>de</strong> da LPA aumenta <strong>de</strong> 38,9% <strong>em</strong> RN com doença leve para48,7% nos casos <strong>de</strong> doença mo<strong>de</strong>rada, e para 85,7% nos RN com doença grave(BECKER ET AL. 1993). Becker e colaboradores <strong>em</strong> 1993 realizaram um estudo com 88RN com sepse precoce que tinham HMC positiva para GBS e LPA positiva na urina.Os autores observaram que a LPA era positiva <strong>em</strong> apenas 53,5% (39/71) dos RN combacter<strong>em</strong>ia pelo GBS nos primeiros 7 dias <strong>de</strong> vida. Esse estudo mantém o conceito dacarga antigênica – quando o RN t<strong>em</strong> doença grave a probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ter LPA positivaé duas vezes maior do que nos casos com doença leve.

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