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streptococcus agalactiae como causa de infecções em mulheres ...

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16<strong>de</strong> sete a 90 dias após o nascimento. As infecções precoces po<strong>de</strong>m ser adquiridasno útero <strong>em</strong> conseqüência da aspiração <strong>de</strong> líquido amniótico contaminado durante apassag<strong>em</strong> pelo canal do parto colonizado pelo GBS. A infecção tardia mais comumé a bacter<strong>em</strong>ia associada à meningite. As fontes <strong>de</strong> infecção mais provável são aprópria mãe da criança e outras crianças doentes. Aproximadamente 95% dasinfecções tardias são <strong>causa</strong>das pelo EGB do tipo III (TRABULSI, L. R; ALTERTHUM F. 4ºED – ATHENEU, 2005).O fato <strong>de</strong> afetar entre 2,7 e 17 % das gestações, com uma média <strong>de</strong> 10%, a rupturapr<strong>em</strong>atura <strong>de</strong> m<strong>em</strong>branas se faz presente especialmente na população <strong>de</strong> grávidasatendidas no serviço público do nosso país, <strong>de</strong>spertando, portanto, o interesse dospesquisadores sobre o assunto (ROCHA ET AL., 2002).De acordo com a literatura, as taxas <strong>de</strong> prevalência da colonização porStreptococcus do grupo B po<strong>de</strong>m variar <strong>de</strong> 4,6% a 41%, <strong>de</strong>vendo-se essa variaçãoaos seguintes fatores: o período <strong>de</strong> gestação no qual as culturas são realizadas, olocal <strong>de</strong> coleta, os métodos bacteriológicos utilizados para a <strong>de</strong>tecção do GBS e aorig<strong>em</strong> e características da população estudada (ROCHA ET AL., 2002). Nos estudosbrasileiros as taxas têm variado <strong>de</strong> 4 a 18,4% (BERALDO ET AL., 2004).A principal via para transmitir do microrganismo consiste na passag<strong>em</strong> pelo canalvaginal infectado durante o parto e também po<strong>de</strong> ocorre por infecção intrauterina eaquisição nosocomial pós-parto. Nos neonatos é um patógeno importante que <strong>causa</strong>pneunonia, septic<strong>em</strong>ia e meningite com uma alta mortalida<strong>de</strong>. Nas mães,encontram-se envolvidos nas infecções intrauterinas, endometrite, febre pós-parto,infecção urinária e bacter<strong>em</strong>ia. A transmissão mãe-filho ocorre <strong>de</strong> 29 a 70% doscasos, e n<strong>em</strong> todos os neonatos <strong>de</strong>senvolv<strong>em</strong> infecções (EVALDSON ET AL., 1982).Nos Estados Unidos, o GBS é a etiologia mais comum <strong>de</strong> sepse neonatal <strong>em</strong>eningite e se estima uma incidência <strong>de</strong> infecção neonatal invasiva <strong>de</strong> 1.7 nascidosvivos e uma taxa <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 5,8% (CDC,1998). As variações na incidência dosdiferentes sorotipos <strong>de</strong> GBS são também observadas. É possível que a distribuiçãogeográfica dos sorotipos se expliqu<strong>em</strong> <strong>em</strong> parte, <strong>de</strong>vido as relações estreitas entre osorotipo e a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> produzir infecção mais ou menos graves. De acordo comisto, se sabe que um dos principais fatores <strong>de</strong> virulência da bactéria é o ácidoSiálico, componente da cápsula, pois diminui a ativação da via alternativa docompl<strong>em</strong>ento. O sorotipo mais comum nos Estados Unidos é o III, que é encontrado

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