12.07.2015 Views

streptococcus agalactiae como causa de infecções em mulheres ...

streptococcus agalactiae como causa de infecções em mulheres ...

streptococcus agalactiae como causa de infecções em mulheres ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

142 REVISÃO BIBLIOGRÁFICAOs dados sobre a colonização do Streptococcus <strong>agalactiae</strong> oscilam entre 4,6% e41%, variando <strong>de</strong> acordo com a região geográfica. Em certas potências industriais é<strong>de</strong> 5% a 35% enquanto que para nações <strong>em</strong> <strong>de</strong>senvolvimento situa-se entre 4% e20%. Em países da América Latina, <strong>como</strong> Brasil, México e Venezuela têm seobservadas prevalências <strong>de</strong> 18,4%, 10,3% e 32,7%, respectivamente (RIEIRAS ET AL.,1983; BENCHETRITI ET AL., 1982). Em outros países <strong>em</strong> <strong>de</strong>senvolvimento observam-sevalores menores, pe., Índia (5,8%), Líbia (5%) e Arábia Saudita (13,9%), enquantoque regiões <strong>como</strong> Nigria (19,5%), Costa <strong>de</strong> Marfim (19,3%) e Gâmbia (22%)apresentam prevalências mais altas (SUARA ET AL., 1994). Em 1998, outra revisãomostra que as taxas <strong>de</strong> colonização são <strong>de</strong> 12% (Índia/Paquistão), 19% (Ásia/pacífico), 19% (África ); 19% ( África do norte); 14% Américas.Nos Estados Unidos, nos anos 70, o GBS <strong>em</strong>ergiu <strong>como</strong> a principal <strong>causa</strong> infecciosa<strong>de</strong> morbida<strong>de</strong> e mortalida<strong>de</strong> <strong>em</strong> neonatos, com taxa <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong> <strong>em</strong> torno <strong>de</strong>55%. Em 1990, houve cerca <strong>de</strong> 7600 casos <strong>de</strong> septic<strong>em</strong>ia neonatal e 310 óbitos.Dados do Centro <strong>de</strong> Controle e Prevenção <strong>de</strong> Doenças (CDC), dos EUA, mostramque, <strong>em</strong> 1993, a incidência foi <strong>de</strong> 1,7 caso por 1.000 nascido vivo, com letalida<strong>de</strong> <strong>de</strong>6% a 20%. Em 1999, após a impl<strong>em</strong>entação da <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong> <strong>mulheres</strong> colonizadascom meios específicos <strong>de</strong> cultura, seguida pela profilaxia intraparto com penicilinaou ampicilina nas gestantes positivas, essa proporção caiu para 0,4 caso por 1.000nascidos vivos (FLEURY MÉD E SAÚDE, 2002).A doença precoce foi observada <strong>em</strong> 1,4 <strong>em</strong> cada 1000 nascimentos, enquantodoença tardia é observada <strong>em</strong> 0,3 <strong>em</strong> cada 1000 nascimentos. A incidência dadoença precoce t<strong>em</strong> diminuído ao longo dos últimos <strong>de</strong>z anos, possivelmente <strong>como</strong>resultado da CDC orientações para a prevenção da colonização neonatal com oEGB (JORNAL DA NOVA ZELÂNDIA MEDICAL ASSOCIATION, 20 DE AGOS DE 2004; VOL 117Nº 1200).A incidência <strong>de</strong> infecções estreptocócicas invasiva do grupo B <strong>em</strong> <strong>mulheres</strong> adultasprimíparas, <strong>em</strong> Atlanta, durante o período <strong>de</strong> 1982-1983 foi <strong>de</strong> 2,4 casos por100.000 habitantes. Um estudo realizado <strong>em</strong> Atlanta <strong>de</strong> 1989-1990 revelou uma

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!