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streptococcus agalactiae como causa de infecções em mulheres ...

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24vivos (JORNAL DA NOVA ZELÂNDIA MEDICAL ASSOCIATION, 20 DE AGO DE 2004; VOL 117 Nº1200).Nos Estados Unidos a incidência da doença neonatal precoce caiu (70%) para 0,5 por1.000 nascidos vivos <strong>de</strong> 1996 a 1999 atribuída ao uso da quimioprofilaxia intraparto e seestimou que 4.500 casos <strong>de</strong> septic<strong>em</strong>ia neonatal precoce e 225 mortes por ano foramprevenidas.No Brasil, a <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong> amostras <strong>de</strong> GBS resistentes a esses antimicrobianos v<strong>em</strong><strong>de</strong>monstrando tendência <strong>de</strong> aumento. Neste estudo, as taxas <strong>de</strong> resistência aEritromicina (9,4%) e Clindamicina (6,2%) foram superiores às <strong>de</strong> 5,4 e 1,1%,respectivamente, <strong>de</strong>tectadas <strong>em</strong> amostras clínicas <strong>de</strong> GBS isoladas <strong>de</strong> pacientesinfectados no período <strong>de</strong> 1994 a 1999, no Rio <strong>de</strong> Janeiro (VER. BRÁS. DE GINECO OBSTVOL 27,. RJ, APR 2005).Um dos trabalhos clássico publicado <strong>em</strong> 1998 por Schimmel M.S., Samueloff A.,Ei<strong>de</strong>lman A.I. Um estudo multicêntrico, duplo-cego e randomizado, <strong>em</strong> que foi usadairrigação vaginal <strong>de</strong> Clorexidina <strong>em</strong> 2.238 gestantes na chegada a maternida<strong>de</strong>,repetida a cada 6 horas, até o nascimento e comparado com grupo placebo com2.245 gestantes. O número <strong>de</strong> admissões na UTI neonatal no grupo placebo <strong>de</strong>mães colonizadas pelo EGB foi 5,4%, comparado com apenas 2,8% no grupo comirrigação <strong>de</strong> Clorexidina na mesma situação <strong>de</strong> colonização, e a <strong>causa</strong> <strong>de</strong> admissãona UTI neonatal <strong>de</strong>vido à infecção foi estatisticamente maior no grupo placeboquando comparado ao grupo <strong>de</strong> irrigação com Clorexidina. Concluíram, os autores,que o uso <strong>de</strong> Clorexidina no inicio do trabalho <strong>de</strong> parto pareceu ser que o uso <strong>de</strong>Clorexidina no inicio do trabalho <strong>de</strong> parto pareceu ser benéfico na prevenção dadoença perinatal pelo EGB (DPEGB).Em nosso meio, Baltieri e cols, <strong>em</strong> 2005, mostraram queda na incidência <strong>de</strong> sepseneonatal precoce pelo EGB <strong>de</strong> 0,39/1000 para 0,29/1000 nascidos vivos, apóscampanha <strong>de</strong> educação com os obstetras e enfermeiras obstétricas, e comunicaçãoatravés <strong>de</strong> reuniões científicas e rotina escrita (facilmente disponível) <strong>de</strong> orientaçãosobre a quimioprofilaxia intraparto no centro obstétrico. A irrigação vaginal comsolução <strong>de</strong> Clorexidina aquosa a cada 6 horas nos partos normais também foiinstituída. A letalida<strong>de</strong> neonatal precoce apresentou queda <strong>de</strong> 66% para 23%(Baltieri S, Richtmann R., Arriero G. Avaliação da incidência do Estreptococo dogrupo B após realização <strong>de</strong> campanha educativa para obstetras (ABSTRAT 296 IX

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