46<strong>de</strong> Ramires (1998) que analisa o espaço verticalizado na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Uberlândia, MG,através da relação com os aspectos do consumo; o <strong>de</strong> Sähr (2000) que examina averticalização <strong>de</strong> Ponta Grossa, PR, i<strong>de</strong>ntificando as dimensões histórica, espacial,social, simbólica, econômica e <strong>de</strong> planejamento, <strong>de</strong>sse processo; o <strong>de</strong> Men<strong>de</strong>s(2005) que analisa o papel e atuação dos promotores imobiliários no ComplexoUrbano Londrina-Maringá, PR; o <strong>de</strong> Barreto (2009) que aborda a participação doEstado e do capital, no processo <strong>de</strong> verticalização do Parque Campolin, na cida<strong>de</strong><strong>de</strong> Sorocaba, SP; o <strong>de</strong> Gimenez (2007) que explica a relação da urbanização e oprocesso <strong>de</strong> verticalização na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Maringá, PR; o <strong>de</strong> (Zemke, 2007); queexamina os reflexos sócio-espaciais do a<strong>de</strong>nsamento imobiliário e vertical <strong>de</strong>Itapema, SC: o <strong>de</strong> (Passos, 2007) que investiga como ocorreu a verticalização <strong>de</strong>Londrina, PR, a partir das diversas ações dos promotores imobiliários: o <strong>de</strong> (Casaril,2008; 2009) que versa sobre a distribuição espacial da verticalização e como elaocorreu, tão rapidamente, em Londrina, PR; o <strong>de</strong> Men<strong>de</strong>s (2009), que trata dosaspectos culturais do consumo e da mercantilização nas cida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Maringá,Londrina, Apucarana, e Arapongas, PR; o <strong>de</strong> (Töws, 2010) que visa apreen<strong>de</strong>r, vialegislação, o processo <strong>de</strong> verticalização das cida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Londrina e Maringá, PR,<strong>de</strong>stacando a participação do Estado nesse processo, <strong>de</strong>ntre outros. Destaca-se,também, a edição do livro A geografia da verticalização urbana em algumas cida<strong>de</strong>smédias no Brasil, organizado por Men<strong>de</strong>s e Töws (2009), resultado <strong>de</strong> pesquisassobre a ocorrência <strong>de</strong>sse processo em Londrina, Maringá, Arapongas, Apucarana eGuarapuava, PR, e Sorocaba, SP.No Paraná, por exemplo, Ramires (1998), ao analisar os estudos <strong>de</strong> Men<strong>de</strong>s(1992), i<strong>de</strong>ntificou que a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Maringá, PR, importante centro dinâmico daeconomia paranaense, teve como influência a acumulação da produção cafeeira nadécada <strong>de</strong> 1960 a 1969, na mo<strong>de</strong>rnização da agricultura no período <strong>de</strong> 1970 a 1979e na agroindústria <strong>de</strong> 1980 a 1990.Carvalho e Oliveira (2008) i<strong>de</strong>ntificaram, ao estudar a verticalização <strong>de</strong> Viçosa,MG, que a <strong>Universida<strong>de</strong></strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Viçosa (UFV) constitui-se no principal fatorindutor <strong>de</strong>sse processo. Assim, enten<strong>de</strong>m Carvalho e Oliveira (2008,) o processo <strong>de</strong> verticalização <strong>de</strong>Viçosa:
47A <strong>Universida<strong>de</strong></strong> aparece como motor transformador do espaço da cida<strong>de</strong>.Na década <strong>de</strong> 70 condiciona o surgimento dos primeiros edifíciosmultifamiliares e, a partir do final dos anos 90, acarreta uma acentuação doprocesso <strong>de</strong> verticalização, <strong>de</strong>corrente do aumento do número <strong>de</strong> vagas eda criação <strong>de</strong> novos cursos <strong>de</strong> graduação e <strong>de</strong> pós-graduação. Maisrecentemente, o aumento da <strong>de</strong>manda por moradia estudantil está tambémrelacionado com o surgimento <strong>de</strong> novas instituições <strong>de</strong> ensino superior nacida<strong>de</strong>, embora se possa afirmar que a ocupação da área central e da Av.P. H. Rolfs se <strong>de</strong>vam à atração exercida pela UFV.A cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Rio Gran<strong>de</strong>, RS, conforme Pinheiro e Soares (2003), temimportante etapa <strong>de</strong> sua verticalização ligada à indução dos recursos ligados aoBanco Nacional <strong>de</strong> Habitação. Sobre esse agente financeiro, Souza (1994, p. 129)expressa-se da seguinte maneira: “[...] o mais importante instrumento (agentefinanceiro) do processo <strong>de</strong> verticalização no Brasil.”Em estudo preliminar realizado por Oliveira e Silveira (2011), sobre averticalização <strong>de</strong> <strong>Santa</strong> Cruz do Sul, verifica-se uma primeira etapa na qual esseprocesso recebe a influência, a partir do final da década <strong>de</strong> 1960 até o início dosanos da década <strong>de</strong> 1990, da internacionalização da produção agrofumageira. Deacordo com Silveira (2003), é a partir da década <strong>de</strong> setenta que se incorporam árease aumenta o processo <strong>de</strong> fragmentação <strong>de</strong> áreas adjacentes à área urbana dacida<strong>de</strong>. É, também, a partir dos meados <strong>de</strong>ssa década que a região central dacida<strong>de</strong> passa apresentar um intenso processo <strong>de</strong> verticalização. O aumento daprodução fumageira, a partir dos anos setenta, proporcionou o aquecimento daeconomia local. Essa situação indica uma segunda etapa no processo <strong>de</strong>verticalização da cida<strong>de</strong>, a partir do início dos anos noventa, tendo como fatores <strong>de</strong>indução o comércio e os serviços, que se ampliam para aten<strong>de</strong>r as novas <strong>de</strong>mandasapresentadas.A análise mais aprofundada da verticalização da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Santa</strong> Cruz do Sulserá nosso objeto no capítulo quarto do presente trabalho, a seguir.
- Page 1 and 2: Gabriel Anibal Santos de OliveiraVE
- Page 3 and 4: Gabriel Anibal Santos de OliveiraVE
- Page 5 and 6: AGRADECIMENTOSA Deus, o Grande Arqu
- Page 7 and 8: RESUMONeste trabalho apresentam-se
- Page 9 and 10: LISTA DE ILUSTRAÇÕESFigurasFigura
- Page 11 and 12: Figura 45 Santa Cruz do Sul: vista
- Page 13 and 14: LISTA DE TABELASTabela 1Santa Cruz
- Page 15 and 16: SUMÁRIO1 INTRODUÇÃO ............
- Page 17 and 18: 171 INTRODUÇÃOA verticalização
- Page 19 and 20: 19A verticalização de Santa Cruz
- Page 21 and 22: 21Objetivo 2: identificar, no desen
- Page 23 and 24: 23[...] o espaço urbano deve ser c
- Page 25 and 26: 25A renda fundiária, também chama
- Page 27 and 28: 27monopólio. De acordo com Harvey
- Page 29 and 30: 29realizada pelos proprietários fu
- Page 31 and 32: 31reprodução da sociedade capital
- Page 33 and 34: 33consumo e, também, como símbolo
- Page 35 and 36: 35preços maiores, há uma ampla es
- Page 37 and 38: 37Objeto do processo de verticaliza
- Page 39 and 40: 39de consenso: a questão da modern
- Page 41 and 42: 41De acordo com Motta e Mata (2008,
- Page 43 and 44: 43década de 1950, em diversos docu
- Page 45: 45mudanças na estrutura das cidade
- Page 49 and 50: 49pessoas com quinze anos ou mais,
- Page 51 and 52: 51Tabela 1 - Principais produtos cu
- Page 53 and 54: 53O setor secundário encontra-se b
- Page 55 and 56: 55municípios: Porto Alegre, Santo
- Page 57 and 58: 57com o término da guerra. No ano
- Page 59 and 60: 59Figura 4 - Planta da Freguesia de
- Page 61 and 62: 61ruas, verificado no núcleo urban
- Page 63 and 64: 63Também, nesse período, a agricu
- Page 65: 65Quadro 2 - Santa Cruz do Sul - de
- Page 68 and 69: 681971 e 1973, respectivamente, lig
- Page 70 and 71: 70Os primeiros edifícios com quatr
- Page 72 and 73: 72período de 1980-1989 passou a oc
- Page 74 and 75: 744.3.1 - 1º Período de 1970 a 19
- Page 76 and 77: 76começavam a aparecer os resultad
- Page 78 and 79: 78Tabela 3 - Santa Cruz do Sul: dis
- Page 80 and 81: 80Figura 13 - Edifício Jardim Aste
- Page 82 and 83: 82Figura 17 - Santa Cruz do Sul: di
- Page 84 and 85: 84Figura 18 - Residencial Humaitá,
- Page 86 and 87: 86vigência até que o município t
- Page 88 and 89: 88Da mesma forma que o Arquiteto Ma
- Page 90 and 91: 90Tabela 4 - Santa Cruz do Sul: Dis
- Page 92 and 93: 92Conforme o Sr. Clóvis Sallaberry
- Page 94 and 95: 94A esse respeito o Sr. Carlos Augu
- Page 96 and 97:
96Quanto à área média das unidad
- Page 98 and 99:
98contadores, dentre outros), funci
- Page 100 and 101:
100financeiras. Essa situação, ta
- Page 102 and 103:
102Gráfico 4 - Brasil: Inflação
- Page 104 and 105:
104controle dos bancos estatais, me
- Page 106 and 107:
106Neste período, foram edificados
- Page 108 and 109:
108Figura 23 - Santa Cruz do Sul: d
- Page 110 and 111:
110CONSTRUTORA/Tabela 7 - Santa Cru
- Page 112 and 113:
112Figura 24 - Edifício Champs Ely
- Page 114 and 115:
114A área construída, neste perí
- Page 116 and 117:
116Outras empresas tiveram sua atua
- Page 118 and 119:
1181.000.000,00 não vai botar uma
- Page 120 and 121:
120Para minimizar essa situação a
- Page 122 and 123:
122Figura 29 - Santa Cruz do Sul: a
- Page 124 and 125:
124melhora do ambiente de investime
- Page 126 and 127:
126Figura 30 - Santa Cruz do Sul: d
- Page 128 and 129:
128quinze (11,11%) no bairro Univer
- Page 130 and 131:
130Tabela 10 - Santa Cruz do Sul: p
- Page 132 and 133:
132Figura 33 - Edifício Jardim do
- Page 134 and 135:
134No bairro Ana Nery, o Residencia
- Page 136 and 137:
136Os apartamentos têm área médi
- Page 138 and 139:
138Figura 41 - Condomínio Residenc
- Page 140 and 141:
140de conforto e qualidade e que se
- Page 142 and 143:
142Gráfico 8 - Verticalização de
- Page 144 and 145:
144Vila Nova, com 69,41; Independê
- Page 146 and 147:
1464.3.4 - Síntese dos períodosNe
- Page 148 and 149:
Quantidades148diminuição das unid
- Page 150 and 151:
150Quadro 4 - Santa Cruz do Sul: in
- Page 152 and 153:
152acrescentou-se a participação
- Page 154 and 155:
154O adensamento vertical que vem o
- Page 156 and 157:
156menor poder aquisitivo, onde ser
- Page 158 and 159:
158Na figura 47, tem-se o condomín
- Page 160 and 161:
160relação ao período anterior.
- Page 162 and 163:
162Minha Casa - Minha Vida. Também
- Page 164 and 165:
164REFERÊNCIASAMORIM FILHO, O.; SE
- Page 166 and 167:
166GAZETA DO SUL. Santa Cruz do Sul
- Page 168 and 169:
168SAHR, C. L. L. Dimensões de an
- Page 170 and 171:
170APÊNDICESPROGRAMA DE PÓS-GRADU
- Page 172 and 173:
17214.2 Esses adquirentes são de S
- Page 174 and 175:
17428. Como é o mercado imobiliár
- Page 176 and 177:
17613. No seguimento de atuação e
- Page 178 and 179:
17822. Em sua opinião, quais setor
- Page 180 and 181:
180PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM
- Page 182 and 183:
18217. Quanto ao poder público (Un
- Page 184 and 185:
184PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM
- Page 186 and 187:
186PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM