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Modificações da resistência à insulina após septação ... - Nutritotal

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61RESUMOCOPPINI, L.Z. <strong>Modificações</strong> <strong>da</strong> <strong>resistência</strong> <strong>à</strong> <strong>insulina</strong> <strong>após</strong> <strong>septação</strong> gástrica ederivação gastrojejunal em Y-de-Roux com anel de contenção, em pacientesportadores de obesi<strong>da</strong>de mórbi<strong>da</strong>.Dissertação (Mestrado), São Paulo, 2004.A obesi<strong>da</strong>de mórbi<strong>da</strong> é uma doença crônica, associa<strong>da</strong> <strong>à</strong> co-morbi<strong>da</strong>des e derepercussão negativa sobre a quali<strong>da</strong>de de vi<strong>da</strong>. A obesi<strong>da</strong>de está associa<strong>da</strong> com asíndrome metabólica, caracteriza<strong>da</strong> por um conjunto de fatores de riscocardiovasculares associados <strong>à</strong> <strong>resistência</strong> <strong>à</strong> <strong>insulina</strong>. A intervenção cirúrgicabariátrica, promove per<strong>da</strong> de peso corpóreo. É de interesse conhecer o impacto <strong>da</strong>cirurgia bariátrica sobre as condições metabólicas de <strong>resistência</strong> <strong>à</strong> <strong>insulina</strong>,intolerância <strong>à</strong> glicose e hiperglicemia. Os objetivos do presente trabalho foram:estu<strong>da</strong>r as modificações <strong>da</strong> composição corpórea e a <strong>resistência</strong> <strong>à</strong> <strong>insulina</strong>, avaliar ocomportamento <strong>da</strong> glicemia, trigliceridemia, frações do colesterol e alterações <strong>da</strong>ingestão alimentar, em 40 pacientes, adultos de ambos os sexos, portadores deobesi<strong>da</strong>de mórbi<strong>da</strong> submetidos a gastroplastia do tipo Capella a curto e médio prazo.Provenientes do Hospital São Joaquim <strong>da</strong> Real e Benemérita Socie<strong>da</strong>de deBeneficência Portuguesa de São Paulo do Grupo Instituto de Cirurgia do aparelhodigestivo e Coloproctologia – ICAD e do Grupo de Estômago, Duodeno e IntestinoDelgado <strong>da</strong> Disciplina de Cirurgia do Aparelho Digestivo do Departamento deGastroenterologia do Hospital <strong>da</strong>s Clínicas <strong>da</strong> Facul<strong>da</strong>de de Medicina <strong>da</strong>Universi<strong>da</strong>de de São Paulo. Exames antropométricos, laboratoriais, impedânciabioelétrica, foram colhidos nos períodos pré-operatório, três e seis meses de pósoperatório.Os pacientes foram divididos em dois grupos: normotolerância <strong>à</strong> glicose(NG) e <strong>resistência</strong> <strong>à</strong> <strong>insulina</strong> (RI). No pré-operatório dez pacientes (25%)apresentaram <strong>resistência</strong> <strong>à</strong> <strong>insulina</strong>. Em média todos os pacientes apresentaramaumento <strong>da</strong> circunferência abdominal (CA) além do limite de risco (127±17,6cm). Aclassificação segundo o IMC apontou que a maioria dos doentes encontrou-se comobesi<strong>da</strong>de grau III (47,8±10,8kg/m 2 ). A comparação entre os grupos NG e RI no préoperatório,não encontrou diferenças em relação <strong>à</strong>s medi<strong>da</strong>s antropométricas e decomposição corpórea. A trigliceridemia, glicemia e insulinemia, foramsignificativamente maiores no grupo RI. No período pós-operatório, todos ospacientes reduziram o peso corpóreo, IMC, CA e os compartimentos de massa magrae massa gor<strong>da</strong> nos períodos três e seis meses de pós-operatório. A circunferênciaabdominal reduziu-se aos três meses no grupo NG e ao seis meses no grupo RI.Todos os pacientes tiveram redução significativa <strong>da</strong>s variáveis bioquímicas nosperíodos três e seis meses de pós-operatório. Para todos os doentes, as proteínasséricas totais tiveram que<strong>da</strong> significativa a partir do sexto mês de pós-operatório. OHDL-colesterol aumentou <strong>após</strong> três e seis meses de intervenção cirúrgica em relaçãoao período pré-operatório. O HOMA-IR reduziu-se para o grupo RI, no período detrês meses de pós-operatório. Todos os pacientes do grupo RI e 30% dos pacientes dogrupo NG, foram identificados portadores <strong>da</strong> síndrome metabólica no período préoperatório.No período de três meses de pós-operatório, a freqüência <strong>da</strong> síndromemetabólica reduziu para 40% e 6,6% nos grupos RI e NG, respectivamente. Após

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