A ESTRATÉGIA NACIONAL DEEDUCAÇÃO FINANCEIRA12Com a finali<strong>da</strong>de de orientar e coordenar as diversasações de educação financeira, o Governo Federal estabeleceuuma Estratégia Nacional de Educação Financeira,que estabeleceu os seguintes objetivos aserem alcançados:Promover e fomentar a cultura de Educação Financeirano país;Ampliar o nível de compreensão do ci<strong>da</strong>dão para efetuarescolhas conscientes, relativas à administraçãode seus recursos;Contribuir para a eficiência e solidez dos mercadosfinanceiro, de capitais, de seguros, de previdência ede capitalização.O <strong>Ministério</strong> <strong>da</strong> <strong>Previdência</strong> <strong>Social</strong>, por meio <strong>da</strong> Secretariade Políticas de <strong>Previdência</strong> <strong>Social</strong>, vem desenvolvendoações com esse objetivo, desde 2000. Nessesentido, foi criado o Programa de Educação Previdenciária– PEP, com o objetivo de informar e conscientizara socie<strong>da</strong>de sobre seus direitos e deveres em relação àprevidência social.O Programa de Educação Previdenciária formulado pelaSecretaria de <strong>Previdência</strong> Complementar, além de estarem sintonia com o PEP, é parte integrante <strong>da</strong> EstratégiaNacional de Educação Financeira, que visa orientar ecoordenar a ação financeira dos indivíduos, de tal formaque as decisões individuais de poupar e gastar contribuam,não somente para a promoção do bem-estarparticular, mas também, e principalmente, para a elevaçãodo bem-estar geral.Em compasso com as diretrizes <strong>da</strong> Estratégia Nacional,o Conselho de Gestão <strong>da</strong> <strong>Previdência</strong> Complementareditou a Recomen<strong>da</strong>ção CGPC n° 1, de 28/04/2008,sugerindo que as ações de educação previdenciária, noâmbito do regime de previdência complementar, operadopelos órgãos fechados de previdência complementar,sejam desenvolvi<strong>da</strong>s em três níveis de atuação:Informação: diz respeito ao fornecimento de fatos,<strong>da</strong>dos e conhecimentos específicos;Instrução: corresponde ao desenvolvimento <strong>da</strong>s habili<strong>da</strong>desnecessárias para a compreensão de termose conceitos, mediante treinamentos; e
Orientação: trata do provimento de orientações geraise específicas para melhor uso <strong>da</strong>s informaçõese instruções recebi<strong>da</strong>s.Espera-se, com a implementação dessa ação no âmbito<strong>da</strong> previdência complementar, produzir um ciclo virtuoso,no qual a educação previdenciária estimule e incentiveuma maior participação na gestão dos órgãosfechados de previdência e esses, por sua vez, aumentemo nível de instrução financeira do participante. Estepoderá atuar, então, como multiplicador de conhecimentosfinanceiros, tanto no ambiente familiar, quantono seu círculo de amizade.Os integrantes do público objeto <strong>da</strong> educação previdenciária,muitos deles já beneficiários de ren<strong>da</strong> de aposentadoria,podem exercer um relevante papel na difusãodesses conhecimentos, devido à sua experiência devi<strong>da</strong>, e à sua disponibili<strong>da</strong>de de tempo para ativi<strong>da</strong>desvoluntárias de relevância social. Sentir-se útil é, certamente,um estímulo para aumentar e melhorar a quali<strong>da</strong>dede vi<strong>da</strong> dos idosos aposentados.13“Os integrantes do público objeto <strong>da</strong> educação previdenciária, muitos deles jábeneficiários de ren<strong>da</strong> de aposentadoria, podem exercer um relevante papel nadifusão desses conhecimentos”