13.07.2015 Views

relações mundo da vida e cultura no processo educativo

relações mundo da vida e cultura no processo educativo

relações mundo da vida e cultura no processo educativo

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

11582O <strong>mundo</strong> <strong>no</strong> qual se relacionam os sujeitos entre si é o <strong>mundo</strong> <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> e a linguagem éo que os une. O velho e o <strong>no</strong>vo se entrelaçam, resultando <strong>da</strong>í outro conhecimento, outroentendimento <strong>da</strong> própria vi<strong>da</strong> e dos sujeitos que se encontram. O saber que nasce do <strong>mundo</strong><strong>da</strong> vi<strong>da</strong> é diferente do saber teórico. Enquanto o saber teórico pode ser fun<strong>da</strong>mentado, o saberdo <strong>mundo</strong> <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> adquire <strong>no</strong>vo status a partir do momento em que é colocado em discussão.Os indivíduos, conforme esse modelo de educação, encontram-se em igual<strong>da</strong>de decondições e se colocam na posição de reciproci<strong>da</strong>de, procurando entender juntos a vi<strong>da</strong>. Nessaperspectiva, busca-se valorizar o homem com suas capaci<strong>da</strong>des e <strong>cultura</strong>, seus sentidos eemoções. A educação assume papel ativo de aprendizagem e vivência coletiva. A escola,portanto, promove um homem que se entende parte de um grupo social, capaz de analisar,criticar e propor transformações, a partir de suas próprias experiências e vivências.Na trajetória curricular, é preciso, portanto, mais e mais entender o alu<strong>no</strong> como umsujeito capaz de construir <strong>no</strong>vos conhecimentos na relação/interação com os outros e com omeio em que vive, considerando e socializando os <strong>mundo</strong>s que se encontram <strong>no</strong> interior <strong>da</strong>escola.Ao perceber-se sujeito, <strong>no</strong> sentido de ser dignificado e considerado <strong>no</strong>s seussentimentos e valorizado pelos seus significados, o alu<strong>no</strong> passa a ser sujeito <strong>da</strong> história, isto é,passa a construir <strong>no</strong>va reali<strong>da</strong>de, contribuindo com seu potencial, encontrando na escolasignificados, antes não vivenciados.O <strong>processo</strong> constitutivo <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> humana é <strong>processo</strong> interativo de encontro/ diálogo desujeitos que nele se constituem ao mesmo tempo em que o instauram e o realizam nadinâmica do encontro racional. Na intersubjetivi<strong>da</strong>de buscam os homens entender-se entre sisobre seus próprios objetivos ali onde estão. É ver<strong>da</strong>de que o entendimento sempre éprovisório, porque o amanhã poderá possibilitar um <strong>no</strong>vo entendimento sobre a mesmareali<strong>da</strong>de.A escola como agência de encontro e de realização do homem, se determina peloentendimento compartilhado e atuação solidária dos que dela fazem parte. Passa à condiçãode <strong>no</strong>rmali<strong>da</strong>de a discussão e a análise de argumentos e posicionamentos, visando umasolução que provenha do coletivo. Valoriza-se a fala dos sujeitos e considera-se essaferramenta como fun<strong>da</strong>mental <strong>no</strong> <strong>processo</strong> ensi<strong>no</strong>-aprendizagem.Esse paradigma, portanto, não concebe uma educação basea<strong>da</strong> em programapreestabelecido de disciplinas sujeitas a objetivos e métodos definidos por pessoas que nem

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!