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334 Appendice. — Transplantações de orr/ãos e membrosobteve pela primeira vez que a côxa de um cão amputadalogo em seguida á morte do animal e implantadana côxa de outro cão, começasse a cicatrisard'uma maneira normal.Um anno mais tarde, em Abril de 1908, foi feita atransplantação da perna amputada de um cão paraoutro cão, tendo sido obtida a cicatrisação completa.Os vasos foram dissecados e a perna amputada aonivel do terço superior. O membro foi lavado emliquido de Locke por meio de uma canula introduzidana artéria femoral (que tinha sido conservada), depoisenvolvido numa compressa impregnada de vaselina,e conservado na sala de operações a temperaturaordinaria. A seguir foi implantado na perna de umcão amputado á mesma altura, tendo as extremidadestibiaes sido unidas solidamente por meio de um tubode ELSEBEHG (1), o periosteo suturado e os toposperoneaes fixados por meio de pontos de seda. Osmusculos, nervos e vasos foram do mesmo modocuidadosamente reunidos, e a circulação restabelecida.Depois de suturada a pelle, para verificar se omembro era bem irrigado, fez-se uma pequena incisãoexploradora entre o segundo e o terceiro dedosdo pé, pela qual saiu sangue rutilante. O animalmelhorou rapidamente, e permaneceu em bom estado,ainda que a temperatura do novo membro fosse aprincipio mais elevada do que a do membro intacto,e que tivesse havido um ligeiro edema que em seguidadesapparcceu.(1) Tubo do alumínio, crivado de pequenos orifícios, que éintroduzido no canal medullar.