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292 Transplantações vasculares. — Cap. 1. — Historiavasos extraídos muito tempo antes. Com esse fimos vasos tirados dos animaes com as condições deasépsia as mais rigorosas, são collocados em tubosde vidro contendo sôro physiologico; estes tubos sãoconservados numa camara frigorifica (cold storage)mantida permanentemente á temperatura de 0 o a I o .Em vez de sôro physiologico pode empregar-se oliquido de Locke(l) ou outro de composição analoga,ou ainda sôro do animal de que foi tirado o vaso.Segundo a technica preconisada por CARREL (2) deveproceder-se da seguinte forma: o segmento de vasoé tirado d'um animal vivo ou que acaba de ser morto;lava-se em sôro physiologico, no liquido de Lockeou ainda 110 sôro do mesmo animal, de um animalda mesma especie ou de especie differente, e colloca-senum tubo aseptico contendo algumas gottasde um dos líquidos citados, de modo que a atmospherado tubo esteja saturada do liquido conservador;estes tubos são mantidos na camara frigorifica á temperaturade 0 o a I o .Depois de seis ou mesmo dez mezes o aspectomacroscopico dos vasos não está alterado, e ao microscópioenconlra-se, em regra, apenas uma ligeiramodificação dos núcleos das fibras musculares;mesmo num caso CARREL encontrou, ao fim de seismezes (Abril a Novembro de 1908), absolutamente(1) Liquido de Locke: chloreto de sodio, 9 gr. ; chloreto decálcio, 24 centigr.; chloreto de potássio, 42 centigr.; bicarbonatode sodio, 2 centigr.; glycose, 1 gr.; agua, 1.000 gr.(2) A. CARREL, Results of the Transplantation oj Blood Vesseis,Organs and Limbs. Journal of the Amer. Med. Assoe., 1908,U, pag. 1002.