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EDIÇÃO 02 - Dezembro/05 - RBCIAMB

A Revista Brasileira de Ciências Ambientais – RBCIAMB - publica artigos completos de trabalhos científicos originais ou trabalhos de revisão com relevância para a área de Ciências Ambientais. A RBCIAMB prioriza artigos com perspectiva interdisciplinar. O foco central da revista é a discussão de problemáticas que se inscrevam na relação sociedade e natureza em sentido amplo, envolvendo aspectos ambientais em processos de desenvolvimento, tecnologias e conservação. A submissão dos trabalhos é de fluxo contínuo.

A Revista Brasileira de Ciências Ambientais – RBCIAMB - publica artigos completos de trabalhos científicos originais ou trabalhos de revisão com relevância para a área de Ciências Ambientais. A RBCIAMB prioriza artigos com perspectiva interdisciplinar. O foco central da revista é a discussão de problemáticas que se inscrevam na relação sociedade e natureza em sentido amplo, envolvendo aspectos ambientais em processos de desenvolvimento, tecnologias e conservação. A submissão dos trabalhos é de fluxo contínuo.

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anos de 1995 (início da implantação datecnologia da adição de nitrato deamônio) e 2001 (seis anos após onitrato ser implantado) com o limitemáximo permissível de sulfeto.Observa-se, pela Figura 1, que noano de 1995 a região 1 se apresentoucrítica em termos de odor, pois a maioriados valores obtidos de sulfeto estáacima de 1.0 mg/L. Para o ano de2001, verifica-se que quase não seregistrou a presença de gás sulfídriconessa região.De acordo com os dadosapresentados, a aplicação de nitrato deamônio, na região 2, conseguiupraticamente inibir a formação desulfetos, pois a maior parte de suasconcentrações se encontram abaixo de1.0 mg/L.A dosagem de nitrato de amônio,supostamente suficiente para essetrecho, não conseguiu impedir aprodução de gás, tornando esta umaregião crítica em termos de odor.A Tabela 1 resume os resultadosobtidos no monitoramento da rede deesgotos de Pereira Barreto.Análise dos resultados obtidos napesquisa de campoO questionário foi aplicado noperíodo de 11 a 13 de julho de 2001.Na análise dos resultados, optou-sepor abordar as questões referentes aosefeitos do odor na saúde da populaçãoe a descrição do odor antes e depois daalternativa escolhida pela Cesp, parasolucionar o problema de geração deodor intenso em Pereira Barreto.É evidente que nessa abordagem nãoforam analisados todos os parâmetrosconsiderados no questionário, pois issocabe a trabalhos de pesquisa posteriorese complementares a este.As variáveis consideradas foram:Variável 1 – sexo dos entrevistados; eVariável 2 – idade dos entrevistados.Os indicadores são:1. Intensidade do odor (antes) – tempor objetivo analisar como osentrevistados classificaram o odor geradopela ETE antes de o problema sersolucionado;2. intensidade do odor (atual) – esteindicador analisa como os entrevistadosclassificam o odor hoje, apósimplantado o método de nitrato deamônio no sistema de esgotamento dacidade;3. efeitos do odor na saúde dosentrevistados após sua exposição aoodor ofensivo – dentre os sintomaspotenciais surgidos, quais os que apopulação manifestou com maiorintensidade.Os indicadores foram estudados uma um, e depois se buscou apresentar ocomportamento das variáveis (sexo eidade) em face de cada um deles.Indicadores estipuladosNo que se refere ao indicador 1, 11entrevistados (64,7% do total)classificaram o odor como forte, e seisentrevistados (35,0%) como muitoforte.Quanto ao indicador 2, dividiu-se daseguinte forma: a grande maioriacorrespondente a 47,0% dosentrevistados afirma que, hoje, o odor éfraco; 41,0% moderado; 6,0%muito fraco; e os outros 6,0% dosentrevistados disseram que o odor énão-perceptível.O indicador 3 mostrou que a maioriados entrevistados, correspondendo a76,5% do total, apresentou algumsintoma, enquanto os 23,5% dorestante afirmaram não sentiremabsolutamente nada diferente.Dos 76,5% dos entrevistados amanifestarem alguma anomalia, ossintomas mais comuns em ordemdecrescente foram: dor de cabeça,náusea e ardor nasal; outros sintomas(piora de rinite/sinusite; azia); tontura ealterações do estado de humor.Comportamento da variável 1 em relação aosindicadoresCom relação à variável 1, pode-seafirmar que a disposição feminina emresponder ao questionário foi bemmaior que a masculina. O número demulheres (10) correspondeu a 58,8%Tabela 1 – Resultadosdo monitoramentoFonte: Autores42Revista Brasileira de Ciências Ambientais – número 2

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