Tabela 12 – Valores médios para NKT, N-NH 3e N-org, para a ETE Franca, período considerado(valores em mg/L)Fonte: ETE Franca – Relatório Sabesp (2003)Tabela 13 – Valores para coliformes totais e Escherichia coli (10 7 NMP/100 mL) no afluente geralFonte: ETE Franca – Relatório Sabesp (2003)Tabela 14 – Valores para E. coli e coliformes no efluente final da ETE FrancaFonte: ETE Franca – Relatório Sabesp (2003)Tabela 15 – IVL, idade do lodo para a ETE de FrancaFonte: ETE Franca – Relatório Sabesp (2003)Tabela 16 – Comparação entre as ETEs Barueri e Franca** Valores calculados a partir dos dados fornecidos pela Sabesp, 2003Fonte: SABESP, 2003A Tabela12 mostra valores médiospara NKT, N-NH 3e N-org (valores emmg/L).A Tabela 13 mostra valores paracoliformes totais e Escherichia coli (10 7NMP/100 mL) no afluente geral.As concentrações para Escherichia colie coliformes totais, para os meses deagosto a dezembro de 20<strong>02</strong>,apresentaram como valores médios noafluente 2,25.10 7 NMP/100 mL e 14.10 7NMP/100 mL, respectivamente. A Tabela14 mostra a concentração de coliformesno efluente da ETE Franca.Os valores do IVL, idade do lodo ()e relação F/M no lodo no reator da ETEFranca são mostrados na Tabela 15.Análise comparativa entre as ETEs deBarueri e FrancaA comparação das vazões para asETEs de Barueri e Franca mostra que,em média, os valores para o períodocompreendido entre os meses deagosto e dezembro de 20<strong>02</strong> foram de6.1<strong>05</strong> L/s e 308 L/s, respectivamente. AETE de Franca possui uma vazão cercade 20 vezes menor que a de Barueri. Ovalor para o SST de Franca é de 1,6 vezmaior que o valor presente na ETEBarueri e o SSV de Franca é ao redor de1,74 vez maior que o valor encontradona ETE Barueri.A DQO afluem Franca é 1,5 vez maiorque a de Barueri. Para a DBO aflu, o valorde Franca é de 1,4 vez maior que a deBarueri. A relação DQO aflu/DBO aflupara oesgoto bruto de Franca foi 2,01 e deBarueri foi 1,9. Para ambas, os valorespermaneceram dentro da faixacaracterística para esgotos domésticos.No efluente, esses valores ficaram em1,67 para Barueri e 4,278 para Franca.As Tabelas 16 e 17 resumem os valoresapresentados pelas duas ETES.A Tabela 16 mostra os parâmetrosconsiderados para análise e osrespectivos valores.dezembro 20<strong>05</strong>55
Tabela 17 – Compara a composição das frações orgânicas e inorgânicas nas duas ETES** Valores calculados a partir dos dados fornecidos pela Sabesp, 2003cujo valor poderia estar comprometendoos processos de biodegradaçãocarbonácea e a nitrificação.De maneira geral, o desempenho daETE Barueri se mostrou bastantecomprometido. Os dados analisadospara essa ETE não são suficientes parauma avaliação conclusiva, contudo, asinferências possibilitadas pela análisepodem auxiliar na adoção de medidascorretivas que visem à melhora dascondições operacioanais dessa ETE.A ETE Barueri apresentou um valorDQO/DBO bastante anormal, já queindica um aumento de matéria orgânicabiodegradável no final do processo. Issopode ser um indício de problemasoperacionais, tais como ineficiência doprocesso bioquímico por causa deagentes contaminantes ou, muito maisprovável, perda de lodo no processo.Comparando os valores do SSV para oafluente e efluente da ETE Barueri,verificamos um aumento ao final doprocesso, quando o esperado seria adiminuição da fração biodegradável. Umaprovável solução seria aumentar arelação F/M, diminuindo a quantidadede lodo na linha de recirculação, deforma a garantir uma maior oferta dealimento a ser degradada pelosmicrorganismos. Contudo, devemosconsiderar que, nesse caso, sendo altasas concentrações de metais presentes nolodo do tanque de aeração, uma maioroferta de alimento significaria tambémuma maior atuação de compostostóxicos sobre a microfauna do lodo doreator, o que provocaria uma piora nascondições de funcionamento da ETE.O valor obtido para o SST do efluentede Barueri é em torno de 2,4 vezesmaior que o valor verificado em Franca,embora o valor inicial do SST deFranca fosse maior que o de Barueri.Para o SSV, Franca obteve um valor 2,3vezes menor que o de Barueri.Verificamos que, embora, o esgotobruto de Franca apresente umaquantidade de sólidos suspensos totaisbastante superior ao da ETE Barueri, osvalores apresentados no efluente deFranca são inferiores, sugerindo umamaior eficiência na remoção de sólidosna ETE Franca – devemos considerarque a relação entre os volumes deFranca e Barueri é cerca de 5%.Também para a DBO e DQO verificamosuma maior eficiência de remoção na ETEFranca.O IVL apresentado pela ETE Baruerimostra um lodo com baixa capacidadede compactação. Dados da literaturamostram como possíveis causas oseguinte (JORDÃO, 1998):(i) baixas concentrações de oxigêniodissolvido;(ii) baixa carga de floco na entradado reator;(iii) deficiência de nutrientes;(iv) óleos e graxas emulsionados.Para identificar a causa do IVLelevado, seria necessária a observaçãode certas características, tais como:presença ou não de grumos de lodo nodecantador secundário, presença ounão de bolhas de gás envolvidas nofloco, baixa concentração de bactériasfilamentosas ou grande concentração debactérias filamentosas.O afluente da ETE Barueriapresentou uma concentração de zinco,O MONITORAMENTO E AEFICIÊNCIA EM UMA ESTAÇÃODE TRATAMENTO DE ESGOTOSA função de uma ETE é tratar osesgotos que possam causar impactosambientais nos corpos d’água os quaisirão receber esses efluentes. Muitoembora os processos de tratamentoofereçam alternativas diversas, umaspecto bastante preocupante é adificuldade em determinar ascaracterísticas do esgoto que estáchegando na estação de tratamento.Alguns aspectos são previstos noprojeto, porém, o processo deurbanização e industrialização nemsempre seguem o que foi projetado. Apoluição ambiental é, hoje, um dosgrandes desafios que o homem doséculo 21 terá de enfrentar. Não bastatão-somente ter a noção do que sejagestão ambiental, mas é preciso criarmecanismos de ação que possibilitemnão só a tomada de medidaspreventivas, dentro de uma concepção apriori dos problemas ambientais, masgarantir que a legislação seja cumprida.O monitoramento de parâmetrosambientais é uma ferramenta poderosapara a gestão ambiental sob váriosaspectos:56Revista Brasileira de Ciências Ambientais – número 2
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